segunda-feira, 1 de julho de 2024

Termômetro quântico da China medirá temperaturas próximas de 6 mili-Kelvin

 

Pesquisadores chineses alcançaram um avanço na computação quântica com um termômetro de óxido de rutênio de alto desempenho e resistente a interferências. O avanço foi feito por cientistas chineses no Anhui Quantum Computing Engineering Research Center. O termômetro desenvolvido pela QuantumCTek atinge uma temperatura inicial próxima a 6 milikelvin (mK), estabelecendo um novo recorde na China e avançando a tecnologia de medição de temperatura ultrabaixa do país para computação quântica supercondutora para a vanguarda global.  De acordo com o especialista chinês Li Xu da QuantumCTek, “zero absoluto”, aproximadamente 273,15 graus Celsius negativos (0 Kelvin), é comumente conhecido como a “temperatura mais baixa do universo”. Representa o limite teórico para temperaturas termodinâmicas alcançáveis. Usar termômetros de óxido de rutênio para monitorar a temperatura de um chip quântico é essencial para garantir a operação estável do computador quântico e melhorar a precisão e a confiabilidade de seus cálculos.

Os chips quânticos exigem quase 'zero absoluto' para evitar perda de informações

Li também acrescentou que os chips quânticos requerem operação próxima do “zero absoluto” porque os estados quânticos são extremamente delicados. Mesmo a menor variação de temperatura pode causar perda de informação quântica.  Portanto, o monitoramento preciso da temperatura de um chip quântico usando termômetros de óxido de rutênio é crucial para garantir a operação estável dos computadores quânticos.  Segundo Li, isso aumenta a precisão e a confiabilidade dos cálculos realizados por essas poderosas máquinas. Wang Zhehui, vice-diretor do Centro de Pesquisa de Tecnologia de Engenharia de Informação Quântica de Anhui, disse que o novo termômetro é um avanço significativo para as capacidades da China na cadeia da indústria de computação quântica supercondutora.

Outro marco na série de avanços dos cientistas chineses

Recentemente, os cientistas chineses alcançaram outro avanço na infraestrutura de computação quântica. O Centro de Pesquisa de Engenharia de Computação Quântica de Anhui, na cidade de Hefei, província de Anhui, produziu com sucesso o refrigerador de diluição Origin SL1000, que posiciona a China na vanguarda da tecnologia de refrigeração por diluição e marca um avanço significativo no cenário global de computação quântica. O refrigerador de diluição, essencial para computadores quânticos supercondutores, cria um ambiente ultrafrio próximo ao zero absoluto para operar chips quânticos. O novo modelo Origin SL1000 oferece melhorias significativas em espaço e eficiência de resfriamento em comparação com versões anteriores. O Origin SL400 acomoda 336 cabos coaxiais especiais de alta frequência e temperaturas extremamente baixas, enquanto o Origin SL1000 pode acomodar 840 cabos, atendendo aos exigentes critérios para estabelecer ambientes operacionais para chips quânticos supercondutores de mais de 100 bits”, explicou Zhang Junfeng, representante do Centro Provincial de Pesquisa em Engenharia de Computação Quântica de Anhui. Zhang comparou a atualização do Benyuan SL400 para o Benyuan SL1000 ao aumento da potência de um ar-condicionado de 1,5 para 3, destacando uma melhoria significativa no desempenho. Os refrigeradores de diluição são avaliados com base em sua capacidade de resfriamento, que é crucial para manter as temperaturas ultrabaixas necessárias para operações de computação quântica.

Fonte: https://interestingengineering.com/

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