segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Rana aurora draytonii, a Rã da coxa vermelha da Califórnia

A Rã da coxa vermelha da Califórnia foi, até as últimas décadas, abundante em grande parte do estado da Califórnia. É a maior rã nativa do oeste dos Estados Unidos, chegando de 2 a 5 polegadas (5 a 13 centímetros) de comprimento. A pele da rã é áspera e grossa e da cor marrom-avermelhada ou cinza. Ela tem manchas escuras com centros de luz em sua parte traseira. Sua parte superior do abdómen é amarela, e seu abdômen inferior e patas traseiras são vermelhos. A Rã da coxa vermelha da Califórnia come invertebrados e pequenos mamíferos, e outros anfíbios, ratos e insetos são itens de alimentos comuns. 
As rãs são noturnas (ativa à noite),e quando mais jovens são ativas tanto de dia como de noite. Entre os inimigos naturais destas rãs estão às aves pernaltas, cobras e guaxinins. Quando presentem um inimigo por perto, elas fogem para a água e se escondem em suas profundezas. A Rã da coxa vermelha da Califórnia acasala no final de dezembro e início de abril. O acasalamento é através de fecundação externa. A fêmea põe seus ovos em uma massa que variam de 2.000 a 5.000 ovos. Os ovos, que são marrons escuros e possuem cerca de 0,07-0,1 polegadas (2,0 a 2,8 milímetros) de largura, estão ligados a vegetação ,como taboas ou juncos, perto da superfície. 
A grande corrida do ouro na década de 1850 trouxe milhares de mineiros ao Vale Central da Califórnia. Os mineiros rasgaram os córregos das montanhas em sua busca por ouro, destruindo grandes porções do habitat das rãs. Mais tarde, no século seguinte, elas se tornaram um item de alimento muito popular em San Francisco e no Vale Central. Estima-se que 80.000 rãs foram mortas por ano neste período para serem servidas como alimento. Até o início dos anos 1900, eles tinha-se tornado cada vez mais difíceis de encontrar. Para satisfazer a demanda por pernas de rã, rã-touros foram levadas para Califórnia no final do século, e rapidamente se tornaram predadores da Rã da coxa vermelha da Califórnia reduzindo seriamente a população. Esta rã foi listada como uma espécie ameaçada nos EUA pelo Fish and Wildlife Service (USFWS) em 1996. Em março 2000, o USFWS designou 4.100.000 acres como habitat crítico para a Rã da coxa vermelha da Califórnia. O habitat crítico é uma área considerada necessária para a conservação das espécies.

Fonte:Endangered Species Volume 3 Amphibians, Fish, Plants, and Reptiles, 2nd edtion-Cengage Gale (2003)- Sonia Benson, Julie Carnagie, Rob Endangered Species Nagel-

domingo, 23 de novembro de 2014

AS 10 COBRAS MAIS VENENOSAS DO MUNDO

10-Cascavel


As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. 

9-Cobra-da-morte

uma espécie encontrada apenas na Austrália e também na Nova Guiné. Sua especialidade é a caça e também teria a capacidade de matar outras serpentes. Para identificá-la, é necessário que se conheça as víboras, visto que elas são bastante semelhantes, uma vez que tem a cabeça em formato triangular e um corpo pequeno e achatado.

8-Vibora

Ela pode ser encontrada em quase todo o mundo. Sua aparência não esconde sua agressividade, ela é um das mais perigosas em seu habitat, podendo encontrar dois tipos, a Víbora Serrilhada e também a Víbora de Russel. Se trata de uma cobra rápida e geralmente age noturnamente. Ela tem a cabeça triangular, e o corpo mais achatado. As suas cores são mais terrosas, ou seja, bege, marrom, entre outras de tonalidade semelhante, fazendo com que seja fácil se esconder.

7-Naja

Naja cuspideira proveniente das Filipinas do Norte, cujo veneno é o mais terrível de todas as Najas, ela ainda tem a capacidade de cuspi-lo cerca de 3 metros de distância. A Naja, para que você possa identificar, se trata de uma cobra de cabeça em formato de “vírgula”, e também possui cores terrosas.

6- Serpente-Tigre

Pode ser encontrada na Austrália, e possui um veneno bastante potente, podendo levar um adulto a morte em até 30 minutos. Apesar disso, ela é uma serpente que quando vista, tem o costume de fugir, porém, ao se sentir ameaçada, pode atacar com facilidade. Para identificá-la, esta é uma cobra de cabeça triangular, bastante grossa, e com a variação de cor preto e amarelo.

5- Mamba negra

Pode ser encontrada principalmente no continente Africano, onde são bastante agressivas com casos de ataques mortal. Elas são cobras terrestres que se movimentam rapidamente entre as vegetações. Ela se trata de uma cobra de cabeça grande e corpo pequeno e fino, sendo que a sua boca e língua são pretas, por isto recebe este nome.

4- Taipan

A Taipan é facilmente encontrada na Austrália. Ela possui um veneno hemotóxico potente (que faz o sangue se liquefazer, destruindo as células sanguíneas, podendo ocorrer hemorragias internas). Ela tem veneno suficiente para matar mais de 100 pessoas. A cabeça da cobra tem aparência achatada, e também bastante comprida, ela também possui os olhos bastante separados, e possui uma variação de cores, uma vez que a sua base é mais esverdeada.

3- Krait Malasiana

Ela pode ser encontrada em todo o sudeste da Ásia, e da Indonésia, mas ninguém gostaria de localiza-la, uma vez que 50% das mordidas desta cobra são fatais, mesmo com administração de soros antiveneno. Elas matam e também caçam outras serpentes até mesmo as de mesma espécie. Ela se trata de uma cobra de cabeça preta, e o corpo preto e branco.

2- Cobra marrom

Encontrada principalmente na Austrália. Ela é tão perigosa que até mesmo seus filhotes podem matar um ser humano, bastando apenas uma gota de seu veneno. Ela se move rapidamente, e é bastante agressiva.

1-Cobra de Barriga Amarela


Também chamada de Taipan do interior (Oxyuranus microlepidotu). Ela é a cobra terrestre de veneno mais tóxico do mundo, ela seria 100 vezes mais venenosa que a cascavel. Sua picada pode causar paralisia respiratória, levando a vítima à morte em poucos minutos

Fonte: http://top10mais.org

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Descoberto duas novas espécies de animais marinhos em forma de cogumelo


Cientistas descobriram duas novas espécies de organismos marinhos em forma de cogumelo, para as quais criaram uma nova família, a Dendrogrammatidae. Jean Just, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e seus colegas são os responsáveis pela descoberta.No geral, cientistas rotulam os organismos com base em características que eles compartilham com outros usando uma classificação taxonômica que inclui reino, filo e espécies. Em 1986, os pesquisadores dinamarqueses coletaram diversos organismos a 400 e 1.000 metros de profundidade no Mar da Tasmânia, entre a Austrália e Nova Zelândia. Apenas recentemente, isolaram dois tipos em forma de cogumelo que não conseguiram classificar em nenhum filo existente. Os novos organismos são multicelulares e em sua maioria não simétricos, com uma camada densa de material gelatinoso entre as células da “pele” exteriores e as camadas de células interiores do estômago.O s organismos foram classificados como duas novas espécies de um gênero novo, Dendrogramma enigmatica e Dendrogramma discoides, da família Dendrogrammatidae.

Os cientistas descobriram semelhanças entre os organismos e membros dos filos Ctenophora e Cnidaria, o que sugere que eles podem ser relacionados. Também encontraram semelhanças entre as novas espécies e formas de vida extintas há 600 milhões de anos, do período Pré-Cambriano .“Os novos organismos não puderam ser colocados em qualquer grupo reconhecido de animais. Evidências atuais sugerem que representam um ramo inicial da árvore da vida, com semelhanças com a espécie extinta há 600 milhões de anos Ediacara fauna”, explica Jørgen Olesen, um dos pesquisadores do estudo. Os animais recém-descobertos podem ser “fósseis vivos” desse período, porém mais estudos são necessários para confirmar isso. Os cientistas originalmente preservaram as amostras em formol e as armazenaram em 80% de etanol, o que as torna inadequadas para análise molecular – tal análise poderia dizer se as espécies são descendentes da vida pré-cambriana com mais segurança, por exemplo. No entanto, eles pretendem assegurar novas amostras para um estudo mais aprofundado, que pode fornecer uma visão mais detalhada da sua relação com outros organismos.

Fonte:http://www.sciencedaily.com/ 

domingo, 10 de agosto de 2014

Será que existem mais cães ou gatos no planeta?

Cachorro ou gato? Essa é uma das perguntas que gera muitas controvérsias. Mas, afinal, quando se trata do mundo inteiro, qual é o bichinho de estimação preferido? No geral, a maioria dos estados dos EUA tem uma relação de equilíbrio entre cachorro ou gato. Mas a história não segue esse padrão quando olhamos para o resto do mundo, onde a lealdade de alguns países favorece claramente um tipo de companheiro peludo sobre o outro. 
Quanto mais verde, mais gatos existem em um país. 
Quanto mais roxo, mais cães são preferidos. Cinza representa os países nos quais não há dados para a população de cães e gatos de estimação

Para esclarecer essa preferência de uma vez por todas, a empresa de marketing Euromonitor forneceu estimativas para o jornal estadunidense Washington Post, que leva em consideração a populações de cachorros e gatos de estimação em 54 países. O resultado, é que alguns países tem uma forte preferência por um ou outro. Na Índia, por exemplo, os cachorros de estimação superam os gatos em uma proporção de 10 para 1. Cães também desfrutam de uma boa vantagem de 2,5 para 1 na China. Por outro lado, os gatos são mais numerosos que os cachorros em uma proporção de 3 para 1 na Suíça, na Áustria e na Turquia.De uma maneira geral, os gatos são o animal de estimação preferido na maior parte da Europa Ocidental, com exceção da Espanha, de Portugal e da Irlanda. Na América do Sul, os cachorros ganham de lavada na maioria dos países, assim como em grande parte da Ásia. “Algumas regiões, como o Oriente Médio e parte da África, tem um apreço especial de longa data por gatos”, disse Jared Koerten, analista da indústria animal de estimação na empresa Euromonitor, a responsável pelo levantamento e criação desse mapa. “Na América Latina, é o completamente o oposto. Cachorros são parte da vida familiar lá”. Você concorda? As populações de animais ao redor do mundo também parecem seguir algumas tendências interessantes e igualmente inexplicáveis. Por um lado, os países altamente desenvolvidos, por razões ainda pouco claras, tendem a ter populações de cachorros e gatos mais equilibradas, de forma que, segundo Koerten, parece haver uma correlação entre as economias desenvolvidas e um equilíbrio entre a preferência por cachorro ou gato.No Brasil, segundo ele, há uma estranha afinidade por cachorros pequenos – de forma que há mais cachorros pequenos per capita do que em qualquer outro país.
E você, o que prefere: cachorro ou gato?

Fonte: http://io9.com
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