Uma pesquisa feita por uma equipe sob comando de Ian Crawford e Emily Baldwin da Faculdade de Ciências da Terra da Universidade de Londres, em 2008, usou uma tecnologia sofisticada para simular a pressão dos tais meteoritos terrestres possam ter tido durante a sua chegada na superfície lunar. Em muitos casos, as pressões podem ser suficientemente baixas para permitir a sobrevivência de marcadores biológicos, tornando a superfície lunar um lugar produtivo para procurar evidências de vida terrestre.
Tais marcadores não são susceptíveis de permanecer na Terra, onde teriam sido apagados há muito tempo devido a mais de três bilhões de anos de atividade vulcânica, impactos de meteoros, ou simples erosão do vento e da chuva. No entanto, os meteoritos que chegam à Terra desaceleraram, passando por nossa atmosfera. Como resultado, enquanto a superfície do meteorito derreteu, o interior foi preservado.
Poderia um meteorito da Terra sobreviver a um impacto de alta velocidade na superfície lunar? Crawford e Baldwin usaram a análise de elementos finitos para simular o comportamento de dois tipos diferentes de impactos de meteoros na superfície lunar. Crawford concluiu que os biomarcadores que vão desde a presença de carbono orgânico a "microfósseis reais" poderiam ter sobrevivido às pressões relativamente baixas experimentada pelos impactos de grandes meteoritos na lua.
Crawford sugere que a chave para encontrar o material terrestre é observar a água contida no interior dos meteoritos, esses hidratos, podem ser detectados através de infravermelhos (IR) e espectroscopia. Muitos minerais na Terra são formados em processos envolvendo a água, atividade vulcânica, ou ambos. Em contrapartida, na lua falta a água e os vulcões. O cientista e seus co-autores acreditam que um sensor infravermelho de alta resolução em órbita lunar poderia ser usado para detectar grandes (com mais de um metro) meteoritos na superfície lunar, enquanto um rover lunar com tal sensor "pode procurar meteoritos menores expostos na superfície.”
Ele sugere ainda que possa ser necessário escavar abaixo da superfície lunar para localizar meteoritos. Ele acrescenta que a recolha de amostras, observando-as na superfície lunar, e escolhendo aqueles que merecem um retorno à Terra para uma análise detalhada "seria muito facilitada pela presença humana na Lua".O último astronauta dos EUA a pisar na lua, o Dr. Harrison Schmitt, foi um geólogo. Como os planos da NASA para o regresso à Lua, ainda neste século foram arquivados, parece que vai ser à China que irá pesquisar rochas hidratadas, e resolver o mistério de como a vida começou na Terra.
Um comentário:
Essa busca pela origem da vida é algo que não tem fim...imagina se a ciencia comprovasse, ai ter guerra ente igureja e ciencia...
Visite meu site também www.yny.com.br tem tv online, games, piadas, curiosidades e muito mais...
Postar um comentário