Como resultado dos esforços de mais de uma dezena de unidades de investigação em todo o mundo há mais uma espécie cujo genoma já foi sequenciado – a Xenopus tropicalis.A X. tropicalis é congénere da rã-de-unhas-negras, Xenopus laevis, espécie frequentemente usada como modelo em estudos de biologia do desenvolvimento e celular, mas o seu genoma tem uma estrutura mais simples.
Com efeito, ao contrário dos 18 pares de cromossomas que integram quatro cópias de cada gene que a rã de unhas negras africana possui, a X. tropicalis apenas apresenta 10 pares de cromossomas com 2 cópias de cada gene, pelo que o seu estudo é menos complexo.Dada a sua origem evolutiva comum há cerca de 360 milhões de anos os genomas da rã e do Homem apresentam semelhanças importantes. Com efeito, para além da forma como os cromossomas se agrupam ser idêntica em 90% os humanos os humanos e esta rã partilham 1700 dos genes envolvidos em doenças genéticas como o cancro, a doença de Alzheimer, a esclerose múltipla, a artrite reumatóide, a asma e várias doenças cardíacas.Deste modo, a sequenciação do genoma da X. tropicalis pode ser muito útil para a investigação científica sobre estas doenças genéticas – a identificação das situações em que os genes comuns às rãs e aos humanos são ativados seria um passo importante na luta contra estas doenças.
Por outro lado, a decodificação do genoma deste anfíbio pode ser importante para compreender o que está por detrás do declínio dos anfíbios, segundo explica Uffe Helsten que participou no estudo. Com efeito, os anfíbios são muito sensíveis à presença de produtos químicos que interferem com o seu sistema hormonal e o conhecimento do genoma desta espécie permitirá estudar como atuam essas substâncias.Os resultados da sequenciação do genoma da X. tropicalis foram publicados num número recente da revista Science.
Com efeito, ao contrário dos 18 pares de cromossomas que integram quatro cópias de cada gene que a rã de unhas negras africana possui, a X. tropicalis apenas apresenta 10 pares de cromossomas com 2 cópias de cada gene, pelo que o seu estudo é menos complexo.Dada a sua origem evolutiva comum há cerca de 360 milhões de anos os genomas da rã e do Homem apresentam semelhanças importantes. Com efeito, para além da forma como os cromossomas se agrupam ser idêntica em 90% os humanos os humanos e esta rã partilham 1700 dos genes envolvidos em doenças genéticas como o cancro, a doença de Alzheimer, a esclerose múltipla, a artrite reumatóide, a asma e várias doenças cardíacas.Deste modo, a sequenciação do genoma da X. tropicalis pode ser muito útil para a investigação científica sobre estas doenças genéticas – a identificação das situações em que os genes comuns às rãs e aos humanos são ativados seria um passo importante na luta contra estas doenças.
Por outro lado, a decodificação do genoma deste anfíbio pode ser importante para compreender o que está por detrás do declínio dos anfíbios, segundo explica Uffe Helsten que participou no estudo. Com efeito, os anfíbios são muito sensíveis à presença de produtos químicos que interferem com o seu sistema hormonal e o conhecimento do genoma desta espécie permitirá estudar como atuam essas substâncias.Os resultados da sequenciação do genoma da X. tropicalis foram publicados num número recente da revista Science.
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