domingo, 18 de outubro de 2009

Como escolher um modelo de carro que tenha o menor impacto ao ambiente e à saúde?


Até poucos meses atrás, o consumidor brasileiro não tinha como escolher um carro mais ecológico. Os índices de emissões eram secretos aqui,ao contrário do que ocorria nos Estados Unidos, Japão e Europa. Mas tão importante quanto a disponibilidade desses dados é fazer a leitura correta dos índices. As duas classificações mais recentes divulgadas pelo governo lançaram luz sobre os gases que saem dos escapamentos, mas também trouxeram dúvidas sobre os motores bicombustíveis.
A Nota Verde criada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) leva em conta as emissões de gases nocivos à saúde, enquanto o índice de dióxido de carbono (CO2) avalia o impacto em relação ao aquecimento global. Se neste último índice o álcool vai bem – pela absorção de CO2 pela cana-de-açúcar –, nos demais gases esse combustível depende do acerto de fábrica que cada montadora faz. É por isso que um modelo como o Fiat Mille é bem avaliado com álcool, enquanto o VW Gol recebe melhor nota com gasolina.
“Na hora de calibrar o motor, é possível melhorar seu desempenho com um ou outro combustível”, diz José Roberto Machado, da fabricante de motores FPT. Sendo assim, a escolha de um modelo não deve levar em conta só um desses dois novos índices, ou a nota do programa de etiquetagem veicular. Um carro com boa Nota Verde lança menos gases nocivos à saúde, mas pode ter alto consumo de combustível, emitir mais CO2 e ser mais prejudicial ao planeta. “Em uma cidade como São Paulo, a preocupação com os gases da Nota Verde é maior que em regiões menos densas”, afirma a química Leila Martins, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Acesse o site do Ibama e faça a melhor escolha. Para você e para o ambiente. leva em conta três gases nocivos e causadores de poluição:

Monóxido de carbono (CO): resultado da queima incompleta de combustível, provoca dor de cabeça e redução da capacidade respiratória;

Hidrocarbonetos (HC): podem provocar câncer e formam ozônio (O3), nocivo quando respirado pelo homem;

Óxidos de nitrogênio (NOX): formam ozônio e névoa, irritando os olhos e o sistema respiratório;


2 comentários:

claudine ribeiro disse...

Ótimo tema, mas eu acho que qualquer um é prejudicial ao meio ambiente e á saúde, olha o meu carro é bicombustível e não tem ar, quando fecho os vidros fico um pouco sufocada e com a vista ardendo.
Um abraço.

Júlio [Ebrael] disse...

Isso tudo é útil e muito. Mas, para reduzir a emissão de gases, há que se melhorar o planejamento urbano, com mais freeways para ônibus e carros, reduzindo o tempo de emissão de gases e expondo menos as pessoas antes trancadas no trânsito a esses gases. É mais uma dica para os administradores públicos.

Abçs!!

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