quarta-feira, 4 de abril de 2012

A verdade sobre os mistérios que cercam a capacidade de sobrevivência das baratas


As baratas possuem um par de antenas que sente cheiros e gostos, enquanto os olhos enxergam bem à noite, já que esse é o momento em que a barata sai do esconderijo atrás de comida. Como são onívoras (comem de tudo, até carne putrefata), têm uma boca denteada e mandíbulas fortes. As pernas se dividem em três pares: os dois maiores impulsionam a barata para a frente, enquanto o menor, próximo à cabeça, cuida de frear altas velocidades. Baratas podem chegar a 3 km/h, o que equivale a percorrer quase 1 m em um segundo!
As cascudas puxam e eliminam o ar por pequenos furos espalhados pelo corpo, os espiráculos. Lá dentro, o oxigênio percorre os tubos até alcançar os tecidos. Diferentemente dos humanos, elas não usam o sangue para transportar O2. O primeiro par de asas, com textura de pergaminho, cobre outro, fino e flexível. Nos machos, as asas costumam ultrapassar o fim do abdômen e, nas fêmeas, têm o mesmo tamanho do corpo. Algumas espécies não apresentam asas - são ápteras. Baratas possuem pequenos pelos no abdômen chamados de cerci, que sentem o movimento do ar, informando quando um inimigo se aproxima. Em milésimos de segundo, eles acionam as pernas do bicho, que consegue fugir rapidamente. Pode parecer estranho, mas o exterior das baratas é extremamente limpo. A sujeira está em seu interior, mais exatamente no sistema digestivo. É lá onde ficam vírus e bactérias, que são expelidos no cocô e podem causar infecções, alergias, verminoses e micoses.
O rápido ciclo de vida da cascuda tem três níveis: dentro da ooteca, como ninfa e transformada em barata adulta. Em seus dois anos de vida, a Periplaneta americana gera até 20 ninhadas. Em cada uma, produz uma bolsa com até 20 ovos. Guardado em frestas ou atrás de móveis, cada ovo dará origem a uma ninfa. Esta barata jovem trocará de pele várias vezes até virar adulta. Os tamanhos variam: a Periplaneta americana, por exemplo, chega a 4 cm, enquanto a brasileira Megaloblatta regina tem até 10 cm

Mitos

Cabeça decepada
Sim, elas realmente conseguem viver sem cabeça por até um mês e só batem as patas devido à sede! Como as baratas não respiram pela boca, não morrem por falta de ar e, como têm pouca pressão sanguínea, não morrem de hemorragia.

De pernas para o ar
Alguns inseticidas atacam o sistema nervoso da cascuda e geram espasmos que fazem com que ela vire de barriga para cima. Tonta e sem ter onde agarrar, ela definha sem opções de salvamento.

Casca antiatômica
A história de que as baratas sobreviveriam a uma explosão nuclear tem um fundo de verdade: elas agüentam dez vezes mais radiação do que os humanos. Mas, próximas ao centro da explosão, elas morrem desintegradas de qualquer jeito.

Finalizando
• Cuidado com o copo de cerveja. Baratas são atraídas pelo cheiro da cevada, principalmente quando a bebida entra em processo de decomposição.
• Há 200 baratas para cada habitante da grande São Paulo, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

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