Nome científico: Myrciaria delicatula
Nomes populares: cambul, cambo , camboim, camboinzinho,
cambuim, araçazeiro
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Arvore de médio atingindo 3
a 10
metros de
altura, com copa arredondada e densa com 2
a 3
metros de
diâmetro. O tronco é tortuoso com casca que se descama em placas estreitas e
compridas; com coloração castanho clara com manchas ora amareladas, ora
esbranquiçadas. Essa espécie é facilmente identificada por se observar pelos
inclinados na ramagem e folhas
novas.
Folhas: As folhas são simples, glabras (sem
pelos), opostas, com pecíolo ou haste de 2
a 4
mm de
comprimento, e a textura é cartácea (semelhante a cartolina). A lamina foliar
mede 2
a 3,5
cm de
comprimento por 0,5
a 1,1
cm de
largura, com base cuneada (em forma de cunha) e ápice agudo (termina em ponta
curta).
Fruto: Os frutos são bagas de 1,5
a 2
cm de
diâmetro de cor amarelo claro quando madura contendo 1
a 4
sementes meio quadriláteras com bordas arredondadas.
Flores: As flores são hermafroditas,
actinomorfas (com vários planos passando pelo mesmo eixo), bíparas (nascem
organizadas a base de 2), são subsésseis (com cabinho muito curto), tem
brácteas (tipo de folha modificada) concrescidas na base e contem pétalas e
estames (pequenos tubos masculinos) brancos, que medem 4
a 5
mm de
comprimento.
Floração: Agosto-setembro.
Frutificação: Outubro/Novembro.
Polinização: abelhas e insetos.
Dispersão: zoocórica por animais.
Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. na ftoresta
orrorófiIa mista (mata de pinhais) e em campos e capões do Planalto Meridional. Ocorre com certa raridade desde Minas
Gerais até o Rio Grande do Sul, Brasil.
Paisagístico: Arvore
ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana. Essa
espécie também não deve faltar em projetos de reflorestamentos para preservação
permanente.
Apícola: As flores do Cambuim são melíferas.
Utilização: A madeira é empregada para cabos de ferramentas
agrícolas, bem como para lenha e carvão. Os frutos são comestíveis, arvore de pequeno
porte, é recomendada para a arborização urbana. Os frutos podem ser usados para fazer
sucos, sorvetes e geléias.
Fonte:
CARVALHO, P.E.R. Levantamento
florístico da região de Irati-Pr (Primeira aproximação).
Curitiba, PR. EMBRAPA/ Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul, 1980
44p. (Circular Técnica, 3)
.
LORENZI, H. Árvores
Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do
Brasil. Vol. 3,1. Ed. Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum, 2009. 384 p.
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