quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O que aconteceu com as vítimas do acidente com césio-137 em Goiânia?


Oficialmente, quatro pessoas morreram por exposição excessiva à radiação, mas o número de vítimas contaminadas ainda gera discussão, mesmo 22 anos após a tragédia ter ocorrido. O governo federal reconhece 120 pessoas contaminadas. O governo de Goiás, porém, fala em um número quase dez vezes maior: 1 032 casos. O acidente começou no dia 13 de setembro de 1987, quando dois sucateiros encontraram nas ruínas do antigo Instituto Goiano de Radioterapia, em Goiânia, um equipamento contendo césio-137. Essa substância radioativa acabou ficando exposta quando os sucateiros decidiram abrir o equipamento abandonado. Na época, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) - órgão sediado no Rio de Janeiro, responsável pela fiscalização de fontes de radiação no país - examinou 112 800 pessoas, mais de 10% da população de Goiânia.
"Nesse trabalho, identificamos 120 pessoas que apresentaram contaminação no corpo por causa do contato com a fonte de césio", afirma o engenheiro Alfredo Tranjan Filho, da CNEN, que fornece os números reconhecidos pelo governo federal. Hoje, muitos dos sobreviventes sofrem de doenças que podem estar relacionadas à radiação, como câncer, hipertensão, gastrite e problemas psicológicos. "Verificamos que, entre as pessoas diretamente atingidas, a possibilidade de aparecimento de câncer é cinco vezes maior entre os homens e três vezes maior entre as mulheres, em comparação ao resto da população da cidade", diz a oncologista Maria Paula Curado, diretora da Superintendência Leide das Neves (Suleide), entidade que presta assistência às vítimas do acidente.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Você sabe o que é poluição luminosa?

Foto de satélite mostrando a poluição luminosa vista do espaço


Existem vários tipos de poluição que afetam o nosso ambiente, a menos conhecida é a poluição luminosa. A poluição luminosa é causada pelo mal uso da luz na iluminação de ruas, praças ou residências. As luminárias mais utilizadas em iluminação pública são ineficientes, mandando literalmente grande parte da luz para o espaço, ou seja, gasta-se energia para se iluminar mal a rua e ainda poluir o ambiente.
Apenas lançar luz para o espaço nao seria um problema se a luz não fosse espalhada pela atmosfera, quando vistas de longe, as grandes cidades parecem estar envoltas em uma grande bolha de luz que nao contribui em nada para a iluminação da cidade.
Podemos perceber a poluição luminosa de diversas maneiras. Olhando para o céu em uma noite com algumas nuvens, vemos as nuvens esbranquiçadas ou até amareladas. Esta luz é luz proveniente da iluminação que é perdida para na direção do céu, que refletida nas nuvens chega até nós novamente. Em uma região afastada de fontes intensas de luz, longe de grandes cidades, não podemos distinguir as nuvens do escuro do céu pela cor, vemos que estas apenas incobrem a luz das estrelas. Em uma noite de céu sem nuvens o efeito da poluição luminosa também é devastador, em uma grande cidade podemos ver estrelas de até terceira ou quarta magnitude a olho nú, enquanto em uma região menos iluminada podemos enxergar até sexta magnitude.
De uma grande cidade é impossivel enxergar a faixa da Via Láctea também devido a poluição luminosa. Em uma região de pouca iluminação também podemos ver os rastros dos diversos corpos que adentram nossa atmosfera, vários em uma noite, já numa cidade isto é impossível.Mas não é apenas a degradação do céu noturno que é relevante, temos também o desperdício de energia. O potencial de produção de energia de nosso país está chegando perto de seu limite, precisamos então utilizar a energia de forma racional. As luminarias frequentemente utilizadas na iluminação pública utilizam uma determinada quantidade de energia para uma iluminação ineficiente.
Se a luminaria for projetada adequadamente, teremos uma condição de iluminação do solo melhor com menos energia, pois de que adianta a luminaria de uma rua, por exemplo, iluminar para cima ou para os lados. O problema da poluição luminosa não é privilegio das grandes cidades do país, ela está também atingindo as localidades mais distantes dos grandes centros, um exemplo disso é o observatório Pico do Dias (LNA) localizado próximo a cidade de Itajubá (MG) que já é prejudicado pela poluição luminosa das cidades próximas.
Podemos ter idéia de como a poluição luminosa degrada o ambiente nestas imagens feitas a partir do observatório Mont Wilson em Washington,a primeira em 1908 e segunda em 1988:


Washington 1908

Washington 1988

O que podemos fazer contra a poluição luminosa? Podemos divulgar o problema, utilizar a energia de forma racional e cobrar soluções das autoridades competentes, principalmente no que se refere a iluminação pública.Se não fizermos nada aos poucos perderemos a beleza do céu noturno.

Fonte: www.geocities.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Você sabe o que é o Fenômeno El Niño e o que ele provoca?

Em março de 1997, Stephen Zebiak fitou a tela do seu computador, assombrado. O veterano pesquisador de Meteorologia viu indicações de um fenômeno mundial que, durante anos, tem sido responsabilizado por secas, inundações, fome, incêndios e milhares de mortes. Denominado El Niño, é a influência climática mais destruidora no planeta.
Zebiak e Mark Cane, cientistas e pesquisadores do Lamont-Doherty Earth Observatory da Universidade de Colúmbia, haviam criado modelo computadorizado de previsão de tempo que indicou corretamente as ocorrências do El Niño em 1982, 1986 e 1991, e havia previsto reaparecimento em 1998. Mas os dados na tela de Zebiak enviados por monitores de satélite e de superfície marinha espalhados pelo Pacífico eram inequívocos: o El Niño já se iniciava. Imensa lagoa de água morna - maior do que os Estados Unidos, com profundidade de cerca de 180 metros - arrastava-se para o leste, em direção à América do Sul.Em junho, a direção dos ventos alísios equatorias inverteu-se de oeste para leste. Segundo os Centros Nacionais de Prognósticos para o Meio Ambiente, a última vez ocorreu no inverno de 1982-1983. Foi o El Niño mais devastador dos últimos tempos.
Em setembro de 1996, as águas ao largo da costa da região norte da Califórnia estavam oito graus mais quentes, e ao largo da costa de Washington pescadores atônitos capturavam um marlim, alvo de pesca esportiva que raramente se desvia tanto para o norte. Tempestades inundavam a região do Chile, e nevascas de força incomum nos Andes isolaram centenas de pessoas em meio ao frio cortante.

Mas o que é o El niño?

O Fenômeno El Niño é uma mudança no sistema oceano-atemosfera do Pacífico-Leste provocada pelo aumento anormal da temperatura da superfície da água do mar nessa região, seguindo mais ou menos a linha do Equador(área central do oceano Pacífico). O nome El Niño (significa "menino" em espanhol) foi dado séculos atrás por pescadores peruanos que observavam, em alguns anos, considerável diminuição da quantidade de peixes na costa peruana e morte de pássaros que se alimentavam dos mesmos. A diminuição da quantidade de peixes é devida ao aumento da temperatura da água, dificultando sua sobrevivência. Como tal fato sempre ocorria próximo ao Natal foi denominada "El Niño" em homenagem ao nascimento do menino Jesus.
O que ocorre normalmente sobre as águas da faixa tropical do Pacífico é o vento soprando de leste para oeste(em direção à Ásia) acumulando a água mais quentes(água de toda a superfíce da faixa tropical que foi aquecidas pelo Sol) no setor oeste do mesmo, deixando o nível do oceano na Indonésia meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul. Assim, na costa sul-americana a temperatura da água é cerca de 8°C mais fria e rica em nutrientes para o ecossistema marinho.


Em anos de El Niño, os ventos leste-oeste enfraquecem chegando, em algumas áreas na faixa tropical, a inverterem o sentido soprando de oeste para leste. Logo, a água mais quente do oeste é "empurrada" para o leste, deixando a água da costa oeste da América do Sul com temperaturas acima da média, e abaixo da média a água da região da Indonésia e norte/nordeste da Austrália.

A anomalia da temperatura dessa parte do oceano provoca mudanças climáticas regionais e globais. Na própria faixa tropical há um deslocamento do ar deixando as áreas menos chuvosas com índices de chuva mais elevado(Indonésia e Austrália) e as áreas mais chuvosas com índices de chuva menos elevados(oeste da América do Sul). Como na atmosfera não há barreiras, tais mudanças na faixa tropical passam a afetar todo o globo terrestre. A figura abaixo mostra os efeitos do El Niño para diversas partes do globo no período de dezembro/97 e fevereiro/98.

Quais impactos ele provoca no planeta?

No verão do Hemisfério Sul sãoregistrados índices de chuva acima da média no nordeste africano, sudeste americano e região costeira do Peru, e abaixo no sudeste africano, norte da Austrália, Filipinas e Indonésia. Já no inverno do Hemisfério Norte são registrado clima mais seco no Paquistão e nordeste da Índia(com as monções iregulares em partes do território indiano), mais frio e úmido no sudeste dos Estados Unidos e mais quente no nordeste.

E no Brasil o que ele provoca?

Região Norte: diminução das chuvas no nordeste e leste da Amazônia.

Região Nordeste: intensificação na seca nordestina

Região Cento-Oeste: temperaturas mais altas e menos chuvas.

Região Sudeste: na maior parte da região há elevação da temperatura e secura do ar, e em algumas área aumento de chuvas.

Região Sul: aumento de chuvas principalmente na faixa do Rio Grande do Sul ao Paraná.

Fonte: www.geocities.com

domingo, 27 de setembro de 2009

13 anuncios criativos sobre meio ambiente

Essa campanha foi feita para a World Wildlife Fund. À medida que o papel acaba, o verde da América do Sul também vai embora, simbolizando o impacto ambiental que o uso de simples toalhas de papel é capaz de provocar, além de alertar para outros desperdícios que podem levar às mesmas consequências.

Esse anúncio utiliza o movimento da sombra no cartaz para demonstrar como o aquecimento global levará ao aumento do nível dos oceanos.

A Prolam Y&R, de Santiago, criou um enorme outdoor mostrando refugiados fugindo de uma enchente na Ásia, com dúzias de ar condicionados sobre a superfície do cartaz, que diz a seguinte frase: "O ar que esfria sua casa aquece o mundo".
O Greenpeace utilizou a canção You Are My Sunshine, de Charles Mitchell e Jimmy Davis, para fazer esse divertido comercial, que diz algo como: "Até que a luz saia da sua bunda, use lâmpadas fluorescentes".

"Veja quanto monóxido de carbono você deixará de emitir se não dirigir por um dia". Essa é a mensagem que aparece na gigantesca nuvem preta presa ao cano de escape de um carro depois de passar o dia sendo inflada pela fumaça expelida pelo automóvel.

Nesse anúncio, as árvores foram posicionadas para parecer pulmões. A área desmatada é um alerta, e a frase no canto diz: "Antes que seja tarde demais".

Essa campanha traz um slogan que gerou muita controvérsia: "O tsunami matou cem vezes mais que o 11 de Setembro. O planeta é brutalmente poderoso. Respeito-o. Preserve-o". O anúncio foi feito pela DDB Brasil e atribuído ao WWF, que negou qualquer tipo de participação na campanha, chamando-a de "ofensiva e de mau gosto".

A mensagem desse anúncio diz: "Você não pode ser lento em uma emergência. Aja agora pelo planeta".

Diesel, a fabricante italiana de roupas, colocou, no fim de janeiro, propagandas em jornais, revistas e outdoors que traziam modelos posando com roupas da marca em um mundo afetado pelo aquecimento global. Nas fotos acima, você vê o Cristo Redentor coberto de água até os pés e Nova York praticamente submersa.
SAFE é uma instituição de proteção aos animais que faz várias campanhas para expor e questionar a utilização desnecessária deles em experimentos e explorações comerciais. O anúncio acima tem como alvo o uso dos bichos como cachecóis, botas e outros produtos de couro e assim por diante.

"Use a eletricidade com sabedoria". Esse anúncio é da companhia de energia Eskom, da África do Sul
A campanha feita pela Sukle Advertising & Design, de Denver, tem como objetivo diminuir o desperdício de água. O slogan é: "A grama é burra. Regue dois minutos a menos. Seu gramado não vai notar".

"Pense em quanto isso consome antes comprar". Imagens engraçadas de coisas "gordas" fazem propaganda de um site que permite calcular o consumo de energia desses aparelhos.

"A moda faz mais vítimas do que você pensa". Da Agência O&M, da Índia


sábado, 26 de setembro de 2009

Você sabia que 97% da água doce disponível do planeta é subterrânea?

Origens da água

As águas subterrâneas correspondem a 97% de toda a água doce encontrada no planeta (excetuando-se as geleiras e calotas polares). As reservas subterrâneas geralmente são formadas e realimentadas pelas águas de chuvas, neblinas, neves e geadas, que fluem lentamente pelos poros das rochas. Normalmente esses reservatórios possuem água de boa qualidade para o uso humano (água potável), devido ao processo de filtragem pelas rochas e por reações biológicas e químicas naturais.
Por não ficarem na superfície, ficam mais protegidas de diversos agentes poluentes do que as águas de rios e lagos. A formação desses aqüíferos subterrâneos pode ocorrer de formas variadas: com centenas de metros de espessura, quilômetros de extensão, poucos ou centenas de metros de profundidade e até mesmo entre camadas de rochas pouco permeáveis - os aqüíferos confinados.
A utilização das águas subterrâneas para abastecimento público é muito mais prática, rápida e barata que o uso de águas superficiais. Modernas tecnologias e equipamentos ajudam os técnicos a encontrar os reservatórios naturais com mais facilidade, e os poços podem retirar água de qualquer profundidade.
Um quinto de toda água doce existente no planeta Terra encontra-se no Brasil. O Brasil possui uma reserva subterrânea com mais de 111 trilhões de metros cúbicos de água. Apenas um dos reservatórios subterrâneos encontrados na região Nordeste do país possui um volume de 18 trilhões de metros cúbicos de água para o abastecimento humano. Isso é suficiente para abastecer a população brasileira atual por, no mínimo, 60 anos.
A cidade de Ribeirão Preto, localizada no interior do Estado de São Paulo, é totalmente abastecida por reservas subterrâneas. Considerando apenas a região metropolitana de São Paulo, por volta de 3 milhões de habitantes recebem água proveniente de poços profundos.
De acordo com dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), sob oito estados brasileiros e três países vizinhos - Uruguai, Paraguai e Argentina - encontra-se a maior reserva de água pura do planeta. Atualmente denominado "Guarani", este aqüífero encontra-se a uma distância de até 200 metros da superfície, na região de Araraquara e Ribeirão Preto, localizada no interior do Estado de São Paulo.
O Estado de São Paulo é atualmente o maior usuário das reservas subterrâneas do país. Cerca de 65% da zona urbana e aproximadamente 90% das suas indústrias são abastecidas, de forma parcial ou total, pelos poços.
Em São Paulo a licença para perfuração e utilização de poço é concedida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, que estabelece as normas que regem o projeto de construção de poços tubulares profundos e controlam sua utilização.
A Sabesp é responsável pelo tratamento da água de poços principalmente no Interior do Estado de São Paulo. A água é tratada e controlada rigorosamente para atender as condições de potabilidade exigidas pela Organização Mundial da Saúde. A Empresa não recomenda a utilização de fontes alternativas pelos riscos que o produto pode implicar à saúde caso não exista tratamento e controle adequados
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Fonte: www.agua.bio.br

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dá para transformar lixo em energia?


Sim é possivel.O lixo das 300 maiores cidades brasileiras poderia produzir 15% da energia elétrica total consumida no país. A estimativa consta no Plano Decenal de Produção de Energia 2008/2017 e considera todo o lixo recolhido nestes municípios.Apesar dessa previsão, o Ministério de Minas e Energia - que encomenda o relatório desde 2006, para balizar suas ações- não tem planos de realizar leilões com a energia do lixo nos próximos anos. Segundo o governo, as prioridades em fontes renováveis são eólica, solar e hidrelétrica.A falta de perspectivas aumenta a defasagem do Brasil na tecnologia de eletricidade produzida por meio do lixo, na avaliação do professor Luciano Bastos, responsável pelo capítulo que avalia esse potencial no plano decenal a ser lançado.
Bastos, que é pesquisador do Ivig (Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais), diz que a única usina construída especialmente para aproveitar o potencial energético dos dejetos é a termelétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com capacidade de 200 kW por mês, suficiente para abastecer 2.300 casas.Além dessa usina, há os aterros sanitários Novagerar, em Nova Iguaçu (zona metropolitana do Rio), Bandeirantes e São João, em São Paulo, que utilizam o gás metano resultante da decomposição natural da matéria orgânica.A transformação de lixo em energia teria ainda duas conseqüências benéficas, na opinião de pesquisadores. A primeira é incentivar a armazenagem correta dos resíduos, que passam a ser matéria-prima.
Dados do IBGE de 2000 indicam que 63,3% dos municípios brasileiros tratam o lixo de forma errada - em geral apenas determinam o terreno em que os detritos devem ser jogados.Outro benefício seria econômico: assim como outras fontes de energia renovável, o lixo pode gerar créditos de carbono e favorecer o Brasil nas negociações sobre mudanças climáticas. A geração de créditos se deve à queima do metano, produto natural da decomposição orgânica. Este gás é mais danoso ao aquecimento global do que o gás carbônico CO2 -mas é eliminado com a combustão.
Para Sabetai Calderoni, doutor em ciências pela USP e especialista em reciclagem, há três razões para o atraso brasileiro na produção:

1) as parcerias público-privadas, maiores facilitadoras dos processos de reciclagem no seu entender, são recentes;

2) o interesse na manutenção dos investimentos em aterros;

3) só recentemente os preços de disposição ficaram mais caros.


Fonte:André Lobato - Colaboração para a Folha de São Paulo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O planeta Terra é um ser vivo?

Sim, pelo menos segundo a Teoria de Gaia. Em 1969, a Nasa pediu ao químico inglês James Lovelock que investigasse Vênus e Marte para saber se eles possuíam alguma forma de vida. Analisando nossos vizinhos do sistema solar, Lovelock disse que não existia nada que pudesse ser considerado vivo por lá. Mas, ao olhar para a própria Terra, ele concluiu que, além de ser residência de diversas formas de vida, ela mesma se comporta como um grande ser vivo, com mecanismos que ajudam a preservar os outros seres vivos que abriga. E batizou esse ser de Gaia, em homenagem à deusa grega da Terra. No começo, a teoria foi rejeitada pela comunidade científica, que achou a idéia meio hippie e pouco baseada em experiências que a comprovassem. Mas o lançamento de satélites a partir dos anos 70 trouxe dados sobre o planeta que ajudaram a reforçar a tese central da Teoria de Gaia: o planeta tem uma capacidade de controlar sua temperatura, atmosfera, salinidade e outras características que mantêm o nosso lar, doce lar confortável, com condições ideais para a existência da vida.
A conclusão mais óbvia que Lovelock poderia chegar era a de que todos os seres vivos têm de extrair matéria e energia de seu meio e descartar produtos residuais em troca. Assim, pensando no meio terrestre, Lovelock supôs que a vida em qualquer planeta utilizaria a atmosfera ou, no caso de os haver, os oceanos como o meio fluido para a movimentação de matérias-primas e produtos residuais. Portanto, poder-se-ia ser capaz de, em linhas gerais, detectar-se a possibilidade da existência de vida analisando-se a composição química da atmosfera de um planeta. Assim, se houvesse realmente vida em Marte (por menor que fosse sua chance) a atmosfera marciana teria de revelar algumas combinações de gases características e propícias à vida que poderiam ser detectadas, em princípio, a partir da Terra. Ou, em outras palavras, qualquer planeta, para possibilitar a vida, necessita de um veículo fluido - líquido ou gasoso - para o transporte ou movimentação de componentes orgânicos e inorgânicos necessários à troca de materiais e resíduos resultantes da vida, pelo menos no nível e na dimensão do que se reconhece por vida dentro de nosso atual grau de conhecimento. Este meio fluido deve, portanto, apresentar uma somatória de características básicas.
Estas hipóteses foram confirmadas quando Lovelock e Dian Hitchcock começaram a realizar uma série de análises da atmosfera marciana, utilizando-se de observações feitas na Terra, comparando os resultados com estudos semelhantes feitos na nossa atmosfera. Eles descobriram algumas semelhanças e uma série de diferenças capitais entre as duas atmosferas: Há muito pouco oxigênio em Marte, uma boa parcela é constituída de Dióxido de Carbono e praticamente não há metano na atmosfera do planeta vermelho, ao contrário do que ocorre aqui. Lovelock postulou que a razão para tal retrato da atmosfera de Marte é que, em um planeta sem vida, todas as reações químicas possíveis já ocorreram há muito tempo, seguindo a segunda lei da termodinâmica - a da entropia que já foi exposta acima - e que estabelece que todos os sistemas físico-químicos fechados tendem ao equilíbrio termo-químico, ou de parada total de reações. Ou seja, ao contrário do que ocorre na Terra, há um total equilíbrio químico na atmosfera marciana, não ocorrendo reações químicas consideráveis hoje em dia.
Eis as palavras de Lovelock do exato momento de sua descoberta:
"Para mim, a revelação pessoal de Gaia veio subitamente - como um flash ou lampejo de iluminação. Eu estava numa pequena sala do pavimento superior do edifício do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, na Califórnia. Era outono de 1965, e estava conversando com Dian Hitchcock sobre um artigo que estávamos preparando... Foi nesse momento que, num lampejo, vislumbrei Gaia. Um pensamento assustador veio a mim. A atmosfera da Terra era uma mistura extraordinária e instável de gases, e, não obstante, eu sabia que sua composição se mantinha constante ao longo de períodos de tempo muito longos. Será que a Terra não somente criou a atmosfera, mas também a regula mantendo-a com uma composição constante, num nível que é favorável aos organismos vivos?"

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ecotecnologia:sistema hidropônico conserva energia e a água.

Para quem quer ter uma horta em casa (mesmo de forma comercial) e mora em um local que não possua terra para tanto, a omega garden sistem inventou um sistema que possibilita isto.

O sistema interno de jardim Omega é um sistema hidropônico que conserve a energia e a água. Um sistema de carrossel gira as plantas em torno de uma lâmpada e os fabricantes afirmam que rende três a cinco vezes o peso da planta por watt de eletricidade usado, comparado a um sistema convencional sem carrossel.

A versão comercial do sistema produz tanto quanto uma estufa de 450metros quadrados em somente 45 metros quadrados, e quando usada com um bulbo diodo emissor de luz, o sistema consome apenas 0.84KWh da eletricidade para uma quilo de manjericão. Além da economia da eletricidade, o sistema igualmente reduz o consumo de água perto de 99%.


Fonte:http://www.ecofriend.org

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Você conhece o Lagarto Aranha?

Uma espécie de lagarto nativo do Quênia que possui uma coloração vermelha e azul semelhante à roupa do Homem-Aranha, heroi da Marvel conhecido dos quadrinhos e cinema, tem infelizmente atraído diversos compradores às lojas de animais exóticos britânicas, segundo informações divulgadas pelo diário Telegraph nesta segunda-feira.Digo infelizmente, porque acredito que o lugar dos animais selvagens é na natureza,livre e feliz e não servindo de brinquedo para os seres humanos.
O Telegraph afirma que o "Lagarto-Aranha", da espécie agama (Agama mwanzae), se torna manso e dócil com o trato diário, mas necessita de equipamentos especializados para manter a temperatura corporal.A espécie pode crescer até 30 cm de comprimento e possui uma alimentação que inclui gafanhotos, grilos, larvas e outros insetos.
Apesar da semelhança com o Homem-Aranha,obviamente o "Lagarto-Aranha" é incapaz de lançar teias, mas em compensação pode mudar de cor - os machos ficam marrons à noite ou quando estão assustados. Além disso, ele pode correr somente nas patas traseiras e, como o xará da Marvel, consegue escalar paredes verticais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Você sabia que os vegetais também têm câncer?

Pitangueira com Galhas
Mas a doença não leva as plantas à morte, embora possa prejudicar seu desenvolvimento. Os tumores vegetais costumam ser chamados de galhas e podem ser causados por organismos como líquens, bactérias, vírus e insetos. Um dos tipos mais comuns é induzido pela bactéria Agrobacterium tumefaciens, que vive no solo e atinge plantas comuns, em nossa alimentação, como o tomate, o feijão e a batata. A bactéria entra em contato com a planta através de ferimentos na região do colo: entre a raiz e o caule.
Depois, induz as células a aumentarem a produção de hormônios que estimulem a proliferação celular. "Esse desequilíbrio hormonal faz com que as células se multipliquem desordenadamente, dando origem a tumores em diferentes partes da planta", afirma a bióloga Sônia Perez, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Esses tumores podem fazer com que o vegetal infectado seja menor ou menos produtivo - fora isso, não há nenhum risco. "Não existe a possibilidade de a doença passar para animais ou para o homem se eles consumirem a planta como alimento", diz o engenheiro agrônomo Jorge Vega, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

domingo, 20 de setembro de 2009

21 de setembro, dia da árvore


'Quando a última árvore...
...tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come'.
"Martin Luther king"

A Natureza clama sua ajuda.

Neste último século, o meio ambiente vêm sofrendo uma grande e acelerada transformação. E muitas destas alterações na natureza são praticamente irreversíveis a curto ou médio prazo. Se continuarmos com o mesmo ritmo de desenvolvimento, sem procurarmos estabelecer limites ao manejo e preservação dos recursos ambientais, a qualidade de vida no planeta diminuirá drasticamente.

Alguns dados alarmantes sobre o meio ambiente:

Entre dois e sete milhões de pessoas sofrerão anualmente com inundações, principalmente nas áreas costeiras onde a pressão demográfica aumenta e nos grandes deltas da África ocidental, da Ásia e do Mississippi. As populações pobres, incluindo as dos países desenvolvidos, serão as mais vulneráveis à mudança climática.
Antes do ano 2080, estimam os especialistas no documento de 1400 páginas, até 3,2 mil milhões de pessoas estarão expostos a uma severa escassez de água e 600 milhões à fome por causa das secas e da degradação e salinização do solo.
Os cientistas advertiram que o aquecimento afetará todas as formas de vida na Terra. "Entre 20 e 30 por cento das espécies vegetais e animais terão um risco crescente de extinção se o aumento da temperatura mundial se situar entre 1,5 e 2,5 graus centígrados por comparação a 1990", advertiu o IPCC.
A incidência de furacões nível 5 está aumentando consideravelmente. Em 2005, somente em torno do Oceano Atlântico, foram registrados 15 do tipo;
Nas últimas décadas, a média da temperatura mundial foi elevada em 0,7°C. No sul do Brasil, o aumento foi de 1,4°C ;
Em 2005, aconteceram 360 desastres naturais, um aumento de 18% em relação a 2004; Em 25 anos, 620 mil mortes foram registradas em virtudes de desastres naturais;
Desmatamentos e queimadas lançam, anualmente, mais de 200 milhões de toneladas de carbono na atmosfera;
Entre 2002 e 2005, a Amazônia perdeu 70.000km² de seu território em virtude de desmatamentos e queimadas indiscriminadas;
Até o final do século, prevê-se um aumento de até 7°C na temperatura da região semi-árida do nordeste brasileiro;
Atualmente, cerca de 1,2 bilhões de pessoas se encontram no estado de alta pobreza devido às condições climáticas de suas regiões;
Nos próximos 50 anos, o nível do mar deve subir entre 30 e 80cm, devido ao derretimento das calotas polares;
O aumento de temperatura registrados nos últimos 50 anos foi de 3°C ;
O Brasil é quarto maior poluidor do planeta;
Nos últimos 12 anos, na Antártica já foram perdidos 14km² de gelo;
O prejuízo estimado com os desastres ambientais dos últimos 10 anos é de 570 bilhões de dólares;

Denuncie:

Denúncias relacionadas a agressões ambientais podem ser tratadas diretamente com o IBAMA, através da Linha Verde. A Linha Verde é um canal do Ministério do Meio Ambiente que, por meio da Ouvidoria do IBAMA, acolhe denúncias, sugestões e reclamações ligadas a temas ambientais.
Sua denúncia pode ser feita gratuitamente pelo telefone 0800-61-8080 ou pelo e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br
É necessário informar os dados mais precisos, para que a apuração da denúncia seja acelerada.
Seja voluntário da natureza.
Faça desse dia 21, um dia Especial para você, PLANTE UMA ARVORE.
Salvar a natureza,é salvar a própria vida.

Fonte:PorMarcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
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A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

sábado, 19 de setembro de 2009

Você sabia que a desertificação no Brasil atinge 20 milhões de pessoas?


O primeiro levantamento sobre a desertificação no Brasil foi feito, ainda na década de 70, como parte do relatório brasileiro para a Conferência de Nairobi. Apesar da importância desse levantamento, muitas lacunas foram identificadas, particularmente aquelas relativas à falta de dados primários sobre a qualidade dos recursos naturais, bem como a ausência de metodologia para um abrangente diagnóstico da desertificação.
No início de 1992 o Instituto Desert desenvolveu metodologia para a identificação dos processos de desertificação com enfoque sobre aspectos sociais e de uso da terra, trabalho realizado para a Conferência Internacional sobre os Impactos das Variações Climáticas sobre o Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido - ICID. Essa metodologia trabalha com 19 variáveis e mais detalhes podem pode ser encontrados em Rodrigues, V. et alli. A Desertificação no Nordeste do Brasil: diagnóstico e perspectivas, 1992, FGEB, Brasília ou através do Instituto Desert.
Em 1994 o Cpatsa desenvolveu estudos sobre as áreas em processo de degradação do trópico semi-árido e o IBGE aplicou a metodologia de capacidade de uso solo do RADAM-Brasil para todas as micro-regiões do Nordeste, como parte do Projeto Áridas.Esses trabalhos foram, então, sintetizados por Matallo, H. Recursos Naturais e Meio Ambiente, Relatório Consolidado, Projeto Áridas, Brasília, 1995 para o projeto Áridas. Essa síntese fez surgir um novo diagnóstico, que serviu de base para todas as formulações posteriores realizadas pelo MMA no âmbito do Plano Nacional de Combate à Desertificação.
Conforme os dados então adotados pelo Ministério do Meio Ambiente, o processo da desertificação na região semi-árida vem comprometendo de forma "muito grave" uma área de 98.595 km2 e de forma "grave" área equivalente a 81.870 km2, totalizando 181.000 km2, com a geração de impactos difusos e concentrados sobre o território.
Os núcleos de desertificação foram selecionados pelo MMA como áreas onde os efeitos do processo estão concentrados em pequena e delimitada parte do território, porém com danos de profunda gravidade.
A desertificação brasileira,atinge mais de 20 milhões de pessoas em uma área de 18 mil quilometros quadrados na região de Gilbués, no Piauí, do Seridó, entre o Rio grande do Norte e a Paraiba; de Irauçuba no Ceará, e de cabrobó, em Pernambuco.Enquanto o Rio Grande do Norte é o estado brasileiro mais afetado, 40% do seu território é desertificado (158 dos 167 municípios potiguares são atingindos) Gilbués é o maior núcleo de desertificação da américa latina.
A desertificação gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas áridas, a temperatura aumenta e o nível de umidade do ar diminui, dificultando a vida do ser humano nestas regiões. Com o solo infértil, o desenvolvimento da agricultura também é prejudicado, diminuindo a produção de alimentos e aumentando a fome e a pobreza.
O meio ambiente também é prejudicado com este processo. A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada. A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para "segurar" o solo.

Fonte: www.desertdesmat.hpg.ig.com.br

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Amazônia pode virar um deserto?

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A possibilidade é remota, mas alguns especialistas não descartam essa hipótese. Existem várias teorias sobre o futuro da Amazônia caso os desmatamentos não diminuam. Uma das principais teses aponta para a savanização, ou seja, a transformação da densa floresta em uma vegetação “rala”, parecida com a do cerrado brasileiro. “O solo amazônico usado em exagero para a agricultura pode dar início a esse processo”, diz Francisco Mendonça, professor de geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Uma sucessão de eventos trágicos – após alguns milhares de anos – poderia piorar ainda mais as coisas, levando à formação de um deserto. Veja como seriam estes dois processos, o da savanização (mais possível) e o da desertificação (mais remoto).

Da Selva à Savana

Desmatamento pode deixar a Amazônia parecida com o cerrado brasileiro:

1-Nas últimas décadas a região amazônica tem sofrido muito com o aumento dos desmatamentos. Num primeiro momento, as árvores são derrubadas para a comercialização de madeira mesmo. Depois, essas áreas dão lugar à agricultura, principalmente para lavouras de soja.

2-Sem as grandes árvores para protegêlo, o solo fica mais exposto às fortes chuvas, freqüentes na região. A água carrega os materiais orgânicos e os nutrientes ao escorrer pela terra, deixando o solo pobre – num processo conhecido como lixiviação.

3-Depois do material orgânico, a chuva passa a carregar também pedras e detritos, que acabam se acumulando nos rios da região. Isso provoca o assoreamento e a formação de bancos de areia, que diminuem a vazão de água dos rios amazônicos.

4-O solo empobrecido e o menor fluxo dos rios dificultam o nascimento de grandes árvores nas áreas de agricultura que possam ser abandonadas. No lugar, surgem arbustos e vegetação de pequeno porte, como a do cerrado, no Centro-Oeste brasileiro.

5-A vegetação menos densa faz com que animais morram ou deixem a região. Muitos desses bichos, como os pássaros, ajudam na conservação da floresta ao transportar nutrientes e sementes. A redução da fauna é mais um fator que impede a recuperação da mata.

Da Savana ao Deserto

Num cenário mais trágico, “cerrado amazônico” ficaria sem chuvas:

1-É uma situação mais remota, mas, após milhares de anos, a savana formada poderia ter cada vez menos chuvas. Na região haveria uma queda na evaporação (causada pelo menor volume dos rios) e na evapotranspiração (evaporação da água presente no solo, na fauna e na flora).

2-Com menos chuvas caindo na Amazônia já meio detonada, a vegetação mais rala da savana começaria a morrer. Aos poucos iriam sumindo da paisagem até mesmo as pequenas árvores e os arbustos, levando ao surgimento de um cenário semidesértico.

3-Para piorar, a Amazônia é cercada por áreas semiáridas ou que já foram desertos – como a caatinga, o cerrado, a cordilheira dos Andes e a região Llanos do Orinoco, na Venezuela. Com a ajuda dessa vizinhança seca, um deserto se formaria mais facilmente.

Fonte:Luís Joly

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Você sabia que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética e que isto afetaria a vida no planeta?


O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas.
Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas."Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador.O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido.
Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última."

E qual seria o impacto para o meio ambiente?

A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.
A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação.

O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia

Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.
Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.Greg Baden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta.
Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Fonte:JONATHAN LEAKE
The Sunday Times

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?


O fim do movimento de rotação da Terra já foi tema de vários filmes e história de ficção científica. De fato, nem mesmo os cientistas sabem exatamente quais seriam as verdadeiras conseqüências disto para os seres vivos, no entanto, uma coisa é fato: seria uma catástrofe inimaginável. Para a maioria dos cientistas, o mais provável é que a vida na Terra seria extinta. Para o professor Marcelo Knobel, do Instituto de Física da Unicamp, se a Terra parasse de girar, o planeta sofreria os efeitos da inércia, uma vez que sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h (em uma latitude de 45°) para zero.
Desta forma, todas as construções sobre a superfície terrestre desabariam, além disso, fortíssimos terremotos sem igual assolariam a face da Terra. Em médio e longo prazo, praticamente todos os ecossistemas seriam destruídos; provavelmente algumas espécies de regiões abissais poderiam sobreviver, já que têm a vida baseada na quimiossíntese. Essa destruição se daria pelo fato de que, nestas condições, o dia terreno passaria a durar um ano, metade dele com luz solar e a outra metade nas trevas, o que destruiria todos os seres vivos por calor ou frio extremo.
Por calor, pelo fato de que haveria uma evaporação intensa de água dos oceanos do lado dia, aumentando o efeito estufa, e, consequentemente, as temperaturas, que poderiam chegar a níveis exorbitantes. Por frio, pelo fato de que as correntes oceânicas do lado noite formariam camadas de gelo muito espessas, que não derreteriam nem se estivessem no lado dia, desencadeando uma eterna era glacial.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Dez Carros conceito amigos do meio ambiente

Peugeot’s BB1 scooter

O carro conceito com teto solar para a mostra da feira do motor de Frankfurt-Alemanha

Audi’s R8 e-Tron electric

Carro elétrico a ser lançado pela Audi na mostra de motor de Frankfurt-Alemanha

Volkswagen’s L1 hybrid

Carro conceito de Baixo emissão que funciona com motor híbrido diesel/elétrico

Lexus stylish LF-Ch hybrid

Veículo híbrido conceito de baixa emissão.
HSV Encore
Carro conceito híbrido movido a hidrogênio e álcool etílico

Citroen Eco-Luxury Sedan


O veículo conceito elétrico com zero de emissão aproveitará a energia solar.

Peugeot

Carro totalmente elétrico que será lançado pelo Peugeot na Europa.

Veiculo Postal Canadense

Veículo conceito postal projetado com motor elétrico.

TVR Sonitus electric


Carro conceito projetado para funcionar com um motor híbrido.


REVA

Carro com zero de emissão movido a eletricidade.

Fonte:http://www.ecofriend.org

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Qual é a cor da água?


Uma das idéias mais populares sobre a cor da água é que esta é devida à reflexão da cor do céu. Mas esta explicação não justifica a imagem da Terra vista do espaço e o fato de continuarmos a ver azul a água numa piscina interior ou o mar em dias nublados em que o céu está branco ou acinzentado. Por outro lado, debaixo do mesmo céu azul, a cor da água tem tons diferentes consoante a profundidade, o que não pode ser explicado por reflexão.Outras explicações dizem que as cores da água são devidas ao mesmo fenômeno de dispersão que nos faz ver o céu azul ou devido a impurezas dissolvidas, por exemplo íons Cu2+. Embora quer a dispersão quer a presença de impurezas sejam importantes, o fator determinante da cor da água tem a ver com mais uma anomalia desta.
A superfície da água reflete muito pouca luz (cerca de 7%) o que ajuda a contribuir para o azul da água mas o mais relevante é o que acontece aos restantes 93% de luz incidente. Se existirem muitas partículas em suspensão ou bolhas de ar (como numa queda de água), a luz é dispersa em todas as direções por partículas que não absorvam no visível ou pelas bolhas e nós vemos a água branca. Se as partículas absorverem radiação visível, nós vemos a cor dessas partículas (como acontece, por exemplo, no rio Colorado no fundo do Grand Canyon que lembra café com leite). Nalguns casos, podem existir de fato «corantes» na água, como fito plâncton, que podem conferir em alguns casos colorações esverdeadas ou avermelhadas.
Mas o azul é intrínseco à água que é o único composto corado (com a exceção possível da amônia) devido a transições vibracionais que se deslocam para os limites do visível. Já vimos que uma espécie absorve radiação quando esta está em ressonância com essa espécie, isto é, a energia da radiação é igual à diferença de energia entre dois estados possíveis dessa espécie química. Mas estes estados não se restringem a estados eletrônicos porque não é apenas a energia eletrônica que está quantificada.
As moléculas vibram, isto é, os átomos não estão quietinhos nas posições de equilíbrio em que normalmente os representamos em figuras estáticas. Podemos decompor a vibração das moléculas como um todo nos chamados modos normais de vibração e essas vibrações (tal como as rotações, mas essa é outra história) estão quantificadas e podemos excitá-las fazendo incidir sobre as moléculas luz que esteja em ressonância com essas vibrações.Para todas as moléculas, com exceção da água, essa radiação cai exclusivamente na gama dos infra-vermelhos. As características únicas da água fazem com que esta exiba igualmente transições vibracionais no visível.
Se substituirmos o hidrogênio por deutério (um isótopo do hidrogênio, isto é, um hidrogênio com o dobro da massa) o espectro vibracional é deslocado para maiores comprimentos de onda e a água deuterada é incolor.Assim, a água absorve radiação no vermelho embora absorva pouco e seja necessário uma grande quantidade de água para lhe vermos a cor (um pouco como um vidro que parece incolor se tiver uma espessura pequena mas é corado quando numa placa de espessura maior). A uma profundidade de cerca de 8 metros já praticamente toda a luz vermelha foi absorvida.
Nós olhamos para e não através da água do mar e vêmo-la azul e por isso a dispersão da luz nas moléculas de água e em partículas em suspensão tem de fato um papel importante.Mas se a água é azul, porque razão é branca a neve? Bem a neve é branca pela mesma razão que a água que cai nas cataratas do Niagara é branca, devido à dispersão da luz, no caso da neve devido não só a dispersão no ar retido no interior mas igualmente nas miríades de cristais com diferentes orientações que a constituem.

Fonte:
http://dererummundi.blogspot.com

domingo, 13 de setembro de 2009

O Amianto usado em caixas d’água é cancerígeno?


O Amianto pertence a uma família de minerais fibrosos que são encontrados em depósitos subterrâneos, essa fibra mineral é usada no isolamento das casas, na proteção ao fogo (em roupas de segurança), caixas d’água, pisos, telhas, componentes de freios de automóveis, revestimentos de máquinas e alguns tipos de material plástico. A vasta utilização do amianto é explicada por suas propriedades: resistência ao fogo e à corrosão, pouco peso e baixo custo de produção. A inalação do amianto é considerada extremamente nociva à saúde, causando diversos tipos de doenças pulmonares.
Acredita-se que as fibras de amianto são responsáveis pelo aumento do risco de câncer de pulmão em trabalhadores que são expostos diariamente a essa substância, como: mineiros, trabalhadores da construção civil, profissionais que precisam manipular o amianto e mecânicos que trabalham com freios. O pior é que o câncer só ocorre após longos períodos de exposição, ou seja, os sintomas podem levar até 50 anos para aparecer. A periculosidade do amianto é explicada pela sua ação no organismo, uma vez dentro do corpo humano, as fibras microscópicas do pó de amianto nunca mais são eliminadas.
Essas fibras estimulam as mutações celulares que são a origem dos tumores. Alguns médicos afirmam que o risco surge apenas quando o material é partido, rachado ou danificado, e seu pó liberado no ambiente. Portanto, beber água de uma caixa d’água de amianto não é perigoso. Porém, o amianto já foi banido dos Estados Unidos e de quase toda a União Européia. No Brasil, sua utilização ainda é permitida, mas o Congresso Nacional tem um projeto para que ela diminua progressivamente e seja totalmente abolida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Pode ocorrer chuva de animais?


A chuva de animais é um fenômeno natural que é considerado comum e que já aconteceu em muitas regiões/cidades ao longo da história.
Segundo alguns relatos históricos, em 1568 na cidade noruguesa de Bargen ocorreu uma chuva de ratos, já na cidade inglesa de Essex, ocorreu uma chuva de peixes, como: salmão, arranque e merluza, estes peixes foram vendidos pelos comerciantes locais.
Além disso, na cidade norte-americana de Marphis em Janeiro de 1877 houve uma chuva de inúmeras cobras que mediam entre 30 e 50 centímetros. Em Julho de 2006 em Schenectady, uma cidade do estado de Nova York, aconteceu uma chuva de pássaros de frente a um hospital da cidade, o local teve que ser interditado por causa da grande quantidade de animais.
Os animais que costumam cair do céu são principalmente os peixes, rãs e às vezes alguns pássaros.Em alguns casos, estes animais conseguem sobreviver à queda, mas em outros, morrem congelados e chegam encerrados em blocos de gelos, devido às altitudes de onde vêm, nestes ambientas a temperatura pode marcar abaixo de 0º C.
Uma das explicações mais aceitas é a dos ventos violentos dos tornados que trazem os animais menores (de menor peso) para a atmosfera e após o enfraquecimento destes ventos ou a o carregamento destes animais a um outro ponto da atmosfera, os animais caem, ocorrendo assim a "chuva dos animais".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Você sabia que o planeta está esfriando?Será?


Ninguém pode descordar sobre as alterações climáticas que andam ocorrendo, mas segundo o colunista do Telegraph, Christopher Booker, elas não tem nada haver com o aquecimento global. Pois a terra está esfriando, segundo sua opinião.Christopher citou as seguintes justificativas para comprovar sua teoria.
- 2008 a temperatura caiu de maneira totalmente imprevisível ao longo do ano. Canadá e EUA tiveram a maior nevasca desde 1996.
Segundo sua análise.
- Pesquisas mostram que as temperaturas mais quentes ocorreram a 1.000 anos atrás, no período medieval.
- De acordo com a NASA, dezembro de 2007 a novembro de 2008 foi a melhor ano desde de 2000. E que a década mais quente do século 20 não foi a década de 90, mas sim a década de 30.
-O site da Crysophere Today, relata que o gelo Ártico está superior ao mesmo período no ano passado. E além disso, o gelo antártico está aumentado desde 1979 e que o número de Urso Polar também está em nível recorde.
- Relatório do Programa das Nações Unidas alegou que a causa do derretimento do gelo nos Himalaias não foi o aquecimento global, mas sim, o efeito do aquecimento local que ocorreu através de uma “nuvem marrom atmosférica”. Causada pela queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.
- A NASA mostra que agosto foi o quarto mês do ano de 2008 que as temperaturas caíram abaixo da sua média de 30 anos. E que novembro de 2008 nos EUA foi o 39o mais quente desde que há registros 113 anos atrás.
Será que a terra está mesmo esfriando?Só tempo irá dizer.