sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Encatador, Rhynchocyon petersi

Olhos redondos adoráveis com perninhas pequeninas. Tromba esquisita e pelo colorido. Sim, essa coisa fofa parece um bicho encantado de uma floresta mística, mas não é.É um simples musaranho-elefante, conhecido como Rhynchocyon petersi, da família Macroscelididae.O elefante musaranho preto , também conhecido como sengi preto e rufous, é uma das 16 espécies de musaranho-elefante encontrados apenas na África. Como outros membros do gênero Rhynchocyon, é uma espécie relativamente grande , com uma média de cerca de 28 cm de comprimento(adultos) e 450-700 g de peso. 
É endêmico do Quênia e Tanzânia. Ele come insetos e pequenos mamíferos (especialmente o rato preto), bem como vegetação.por eles serem classificados como vulneráveis, vários zoológicos começaram a reproduzir estes musaranhos elefantes, incluindo o Jardim Zoológico de Filadélfia, que tem um programa de reprodução bem sucedida. Dois elefantes musaranhos irmãos nasceram em 4 de fevereiro de 2007, no Zoológico Nacional Smithsonian, em Washington, DC. Eles residem agora, por enquanto, no Peabody Museum, em Yale em New Haven. 


 Fonte: http://www.theanimalfiles.com

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O terrivel Eunice aphroditois

Muitas das criaturas mais assustadoras do mundo vivem no fundo do mar, das mais famosas como baleias e tubarões até as menos conhecidas, mas igualmente terríveis, como o verme Bobbit.Cientificamente nomeado Eunice aphroditois, e também chamado de verme gigante de corais, passa a maior parte do tempo enterrada sob a areia do fundo do mar, com apenas uma parte de seu corpo para fora, onde ele tem cinco antenas para detectar suas presas, geralmente vermes menores e peixes.Para pegar o alimento escolhido, ele usa um aparelho digestivo complexo, que pode girar de dentro para fora como os dedos de uma luva, com mandíbulas afiadas na extremidade, que se fecham rapidamente como uma tesoura.

Presas infelizes são por vezes cortadas em duas por causa da velocidade e força dos ataques do verme Bobbit. Humanos podem levar picadas desagradáveis se estiverem por perto.Quando uma presa é capturada, o verme volta para a sua toca para se alimentar. Na falta de seus alimentos preferidos, ele também come algas e outras plantas marinhas ao redor da superfície de sua toca.Desde o século 19, biólogos marinhos consideram o E. aphroditois um dos maiores poliquetas – uma classe de vermes segmentados, principalmente marinhos.
O Bobbit tem em média um metro de comprimento, mas exemplares de três metros já foram descobertos.Hiro’omi Uchida, diretor-assistente do Parque Marinho Kushimoto no Japão, descreveu um verme desses encontrado escondido em uma embarcação em 2009. “Não se sabe quando o espécime entrou pela primeira vez no barco, parado naquele porto há 13 anos”, disse.Com 2,77 metros, cerca de 450 gramas e com 673 segmentos, o verme foi um dos maiores exemplares de E. aphroditois já encontrados. 


 Fonte: http://www.dailymail.co.uk/

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O bizarro Peixe-Pênis

Popularmente conhecido como “penis-fish” (ou peixe-pênis), esses animais de peixe não tem nada! Trata-se de vermes marinhos do filo Echiura que são animais parecidos com minhocas, porém não apresentam o corpo dividido em anéis. São organismos bentônicos, ou seja, vivem no fundo do mar, enterrados no substrato. Especialmente o peixe-pênis de que falamos, são pertencentes ao gênero Urechis possui o corpo cilíndrico, vermiforme e a probóscide (uma espécie de “tromba” usada na alimentação) muito curta. 
Por não apresentar uma estrutura bem desenvolvida como os demais Equiúros, o corpo dos Urechis, que geralmente é rosado, nos faz mesmo lembrar um pênis. Mesmo com essa “carinha de pênis” macho e fêmea não copulam, quando os gametas são produzidos, são liberados na água e a fecundação é externa. E tem mais: o bichinho possui notáveis capacidades de se curar e podem atingir até 40 cm de comprimento. 


 Fonte: http://diariodebiologia.com

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Acanthaspis petax, o inseto que constróia armaduras com a carcaça de suas presas

Existe um inseto que depois de devorar o conteúdo corporal de suas vítimas, usa a carcaça (o exoesqueleto) para construir uma armadura que faz com que ele pareça maior e mais forte para seus predadores. O nome dele é Acanthaspis petax, da ordem Hemiptera e da família Reduviidae, a mesma família do barbeiro.O processo seria assustador se o bicho não fosse tão pequeno. Para se alimentar esses insetos capturam suas presas e injetam uma substância enzimática capaz de dissolver todos os órgãos da presa. Os órgãos ficam tão liquefeitos que podem ser sugados com “canudinho” e é isso mesmo que ele faz. 
Estes insetos possuem o aparelho bucal sugador parecido mesmo com um canudinho e assim que termina a seu almoço, o que resta de sua presa é somente a carcaça oca quitinosa.Ele poderia deixar aquela carcaça ali mesmo e sair em busca de outra vítima, mas não é isso que ele faz. Usando uma secreção pegajosa que ele mesmo produz, o Acanthaspis vai acumulando as carcaças dos insetos que ele devora, sobre seu corpo construindo uma espécie de armadura. O “enfeite” pode ficar enorme, muito maior que seu próprio corpo, chegando a conter 20 carcaças ocas, geralmente de formigas. Os especialistas garantem que esse comportamento é como um disfarce que serve para que o inseto pareça maior e mais forte e também para mascarar seu cheiro. Isso mantém com certeza os predadores bem longe durante semanas! 


Fonte: The Ark In Space