sábado, 31 de dezembro de 2011

Você sabe quais os animais que mais botam ovos no planeta?

Não existe nenhum estudo conclusivo sobre qual espécie é a campeã de botar ovos, justamente porque não existem informações sobre a quantidade colocada por cada espécie e uma comparação válida sobre o assunto. No entanto, é possível saber quais são as espécies que em média mais colocam ovos, e uma das maneiras mais eficientes de saber se a espécie coloca muitos ovos é verificar como os “pais” cuidam da cria: se eles são extremamente cuidadosos provavelmente colocam poucos ovos, mas se eles não ficam muito preocupados provavelmente colocam vários ovos por vez e por isso não precisam ficar atentos, pois a taxa de sobrevivência dos filhotes será razoável. Por isso para estabelecer qual é o animal que mais coloca ovos é necessário comparar por grupo, entre as aves, répteis e mamíferos, por exemplo.

Peixe-Lua:

O grande campeão na arte de botar ovos é o peixe-lua, que consegue colocar milhares de ovos em uma única desova que ocorre apenas uma vez ao ano. Uma fêmea desta espécie é capaz de carregar muitos ovos, e biólogos já encontraram cerca de 300 milhões de ovos no ovário de uma fêmea de 1,4 metros. Os pesquisadores acreditam que mais ovos poderiam ser encontrados em fêmeas maiores. O peixe-lua é o peixe mais pesado do planeta, e pode chegar a ter uma tonelada quando chega à idade adulta!

Sapo-Cururu:

O sapo-cururu é o campeão entre os animais que possuem quatro membros. A espécie é nativa do continente americano, mas foi levada para outros lugares do mundo para auxiliar no controle de pragas. Embora desove duas vezes ao ano, consegue colocar cerca de 35 mil ovos a cada desova, atingindo uma média de 120 ovos por dia.

Tartaruga-Verde:

A simpática tartaruga-verde desova até 11 vezes ao ano, e em cada uma das vezes uma média de 100 até 200 ovos. Em geral a tartaruga é a espécie que mais coloca ovos entre os répteis. Cada vez que vão desovar as tartarugas viajam quilômetros até chegar à praia em que costumam colocar os seus ovos. A tartaruga-verde pode ser encontrada em todos os oceanos.

Galinha Australorp:
As galinhas em geral colocam muitos ovos, mas a galinha australorp é a campeã da média diária. Anualmente essa espécie consegue desovar cerca de 250 vezes ao ano, e a cada desova coloca um ovo. Esse tipo de galinha é bastante comum na Austrália, país que lhe deu o nome.


Fonte: http://animais.culturamix.com

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Você sabe por que o ano começa no dia 01 de janeiro?

O dia e o ano correspondem aos movimentos da Terra sobre si mesma e à volta do sol. O mês é uma unidade baseada no movimento da Lua e é à base do calendário lunar. A semana é uma unidade intermédia que corresponde aproximadamente a uma fase lunar. O nosso calendário atual tem origem no calendário romano. Na antiga Roma, o ano era constituído por dez meses: Martius (dedicado a Marte), Aprilis (do latim aperire, abrir), Maius (pela deusa Maia), Junius (por Juno), Quintilis (o mês quinto), Sextilis (sexto), September (sétimo), October (oitavo), November (nono) e December (décimo).O ano começava no primeiro dia de março sob os presságios do deus guerreiro. Esta data marcava o início das campanhas militares.
Como o ano civil tinha menos dias que o ano solar, os primeiros dias do ano coincidiam com estações diferentes o que causava grandes inconvenientes às campanhas. Para evitar este problema eram intercalados meses adicionais periodicamente. Contudo, esta situação provocou o caos nas organizações uma vez que os responsáveis do calendário alargavam e encurtavam os anos arbitrariamente para prolongar a magistratura dos seus amigos e reduzir a dos outros. Numa Pompilius adicionou dois meses no fim do ano, Ianarius (dedicado a Jano, mês 11) e Februarius (de februare, purificação, mês 12) e, desta forma, conseguiu colocar o calendário ao mesmo ritmo que as estações do ano.
Numa Pompilius
Em meados do século II a.C. o início do ano foi instaurado a 1 de janeiro em vez de 1 de março para ser realizada a nomeação dos cônsules dois meses antes do início das campanhas militares.Com estes meses adicionais o ano passou a ter 355 dias. Mesmo assim, ainda era muito curto relativamente ao ano solar. Ocasionalmente introduzia-se um décimo terceiro mês que também continuava sujeito a manipulações por interesses econômicos ou políticos. Foi Júlio César que em 45 a.C. decidiu realizar uma reforma definitiva do calendário. Sosígenes, um prestigiado astrônomo grego que vivia em Alexandria ficou encarregue deste trabalho.Sosígenes fixou a duração total do ano em 365.25 dias em média, valor que apresenta uma margem de erro de 11 minutos.
Marte
Como era conveniente que o calendário tivesse um número interior de dias estipulou que o ano tinha 365 dias e para que não se acumulasse um desvio com as estações do ano decidiu intercalar um dia extra de quatro em quatro anos. Posteriormente o mês Quintilus foi batizado por Julius (julho), em honra de Júlio César e o Sextius passou a chamar-se Augustus ( por Augusto). Setembro, outubro, novembro e dezembro mantiveram os seus nomes apesar de atualmente parecerem inadequados.Este calendário, denominado juliano em memória de Júlio César permaneceu válido durante mais de dezesseis séculos.
Concílio de Niceia
No entanto, durante muitos destes séculos os católicos resistiram a celebrar o princípio do ano em janeiro. Dependendo do estado europeu, o ano começava no Natal, Encarnação ou Páscoa. Em poucos estados o ano começava a 1 de janeiro. O início do ano neste dia só passou a ser obrigatório em vários estados europeus a partir do século XVI. Ao longo dos séculos, os 11 minutos não contabilizados por Sosígenes geraram um desvio muito significativo entre o ano civil e as estações do ano. No final do século XVI, apesar de uma correção introduzida a 325 d.C. no Concílio de Niceia, o equinócio da primavera (muito importante para a igreja porque define a data da Páscoa) caiu a 11 de Março, dez dias antes da data que a Igreja tinha imposto em Niceia.
Gregorio XIII
Esta situação levou a que o papa Gregorio XIII realizasse uma importante reforma em 1582, encurtando o ano em 10 dias, de 5 a 14 de Outubro de 1582. A medição do ano solar foi corrigida (365.2425 anos) e ficou estipulado que para um ano secular ser bissexto tem de ser múltiplo de 400. Deste modo, evita-se o atraso de três dias em cada quatrocentos anos que existia no calendário juliano. O calendário gregoriano está em vigor até hoje.


Fonte: http://www.elmundo.es

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Jeremy Wade captura peixe que mata pescadores mordendo seus testículos.

O destemido aventureiro Jeremy Wade, 53, passou semanas caçando um peixe nas remotas terras da Papua-Nova Guiné, após os locais relatarem a existência de uma besta misteriosa que castrava jovens pescadores. Ele finalmente encontrou o peixe Pacu — conhecido localmente como o "cortador de bolas" — e conseguiu apanhar um no seu pequeno barco de pesca de madeira. Jeremy lutou com o monstro de 18 kg no chão e abriu suas mandíbulas com suas mãos para descobrir os dentes parecidos com os dos humanos. Os peixes Pacus atacam os testículos de pescadores desavisados, deixando-os sangrando até a morte. Jeremy disse: "eu tinha ouvido falar de dois pescadores em Papua Nova Guiné que tinha sido castrado por algo na água".A hemorragia foi tão grave que morreram. Os habitantes locais me disseram que foi como um ser humano na água mordesse os testículos dos pescadores. Eles não sabiam o que era. "É uma área quente e suja que as pessoas muitas vezes iam para a água com seus filhos para lavar, mas, obviamente, eles estavam muito preocupados com esta ‘coisa’ ”.
"Esta ‘coisa’ é bastante evasivo então tivemos que ser paciente e capturar um, colocamos uma linha na água e esperamos ele morder. Quando eu o peguei fiquei surpreso, pois ele tinha uma boca semelhante a dos humanos, é quase como se eles tivessem dentes feitos especialmente para esmagar. Eles são como molares humanos e o peixe tem músculos na mandíbula que a torna poderosa". Pelo menos dois pescadores morreram depois de ser mordido pelo peixe, embora Jeremy acredite que eles foram "muito azarados" porque o animal é muito tímido. Os Pacus são normalmente encontrados na Amazônia, onde eles usam seus dentes fortes para quebrar nozes e sementes. O peixe anteriormente vegetariano foi introduzido na Papua Nova Guiné há 15 anos para aumentar o número de indivíduos. No entanto, eles usaram seus fortes dentes para comer carne devido à falta de vegetação adequada nas águas. Jeremy passou 14 semanas viajando ao redor do mundo, da Austrália ao Suriname na América do Sul, para filmar sua terceira série de aventura neste ano. Sua equipe é composta por apenas quatro componentes, além de um guia local que mostrar-lhes onde encontrar os ‘monstros’. A quarta série está atualmente em produção.


Fonte:http://www.thesun.co.uk/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cientistas irão vasculhar a Lua na busca por vestígios de alienígenas

Centenas de milhares de fotos da lua serão examinadas por cientistas e voluntários amadores na busca por sinais que aliens teriam deixado depois que nos visitaram. Ao passar pelo nosso sistema solar os extraterrestres poderiam ter deixado mensagens, instrumentos científicos, montes de lixo ou evidências de mineração na superfície lunar empoeirada que poderia ser captadas por naves espaciais em órbita ou telescópios humanos. Embora as chances de encontrar os trabalhos manuais de aliens sejam excepcionalmente remotas, cientistas argumentam que uma pesquisa informatizada de imagens lunares, ou um mutirão de análise por amadores entusiastas, seria barata o suficiente para justificar a importância de uma descoberta potencial.
O Prof Paul Davies e Robert Wagner da Arizona State University argumentam que imagens da Lua e outras informações recolhidas pelos cientistas para a sua investigação devem ser levadas para verificar sinais de intervenção alienígena. A proposta visa complementar outras caças pela vida alienígena, tais como a busca por inteligência extraterrestre (Seti), que coleta dados de radiotelescópios que vasculham os céus por mensagens irradiadas para o espaço por civilizações alienígenas. Os cientistas afirmam que embora haja apenas uma pequena probabilidade que a tecnologia alienígena teria deixado vestígios na Lua em forma de um artefato ou modificação da superfície lunar, este local tem a virtude de sua proximidade e dos vestígios conservados durante milhares de anos."Se custa pouco para analisar dados para detectar sinais de manipulação inteligente, pouco é perdido em fazê-lo, mesmo que a probabilidade de detecção de tecnologia alienígena no local de trabalho pode ser extremamente baixa," complementam os cientistas. Os cientistas centram a sua atenção sobre a base Lunar da Nasa Reconnaissance Orbiter (LRO), que mapeou um quarto da superfície da Lua em alta resolução desde meados de 2009. Entre essas imagens, os cientistas já têm visto os locais de pouso da Apollo e todas as sondas não tripuladas da Nasa e soviéticas, algumas das quais foram reveladas somente por suas sombras estranhas. A NASA fez mais de 340.000 imagens que o LRO tornou pública, mas esse número deverá chegar a um milhão."Partindo desses números, é óbvio que uma pesquisa manual por uma pequena equipe não possui esperança alguma," ponderam os cientistas.
Uma maneira de examinar todas as imagens envolve a criação de softwares para procurar recursos de aparência estranha, como as linhas de painéis solares, ou os contornos cobertos de poeira de pedreiras ou edifícios com cúpulas. Estes podem ser visíveis milhões de anos depois que eles foram construídos, porque a superfície da Lua é geologicamente inativa e muda muito lentamente. O sismógrafo na missão Apollo 12 da Nasa detectou apenas um impacto por mês de meteoritos mais ou menos do tamanho de toranja num raio de 350 km. De acordo com Davies e Wagner, poderia levar centenas de milhões de anos para um objeto de dezenas de metros ser enterrado pelo solo lunar e poeira decorrente desses impactos.
Uma abordagem alternativa seria enviar dezenas de milhares de imagens para amadores entusiastas através da internet para exame, embora isso pudesse levar a divergências sobre o que constitui uma característica incomum e potencialmente alienígena. O artefato mais fácil de encontrar provavelmente seria uma mensagem deixada para trás intencionalmente. Isso pode ser realizado em uma cápsula e deixado em uma grande cratera como Tycho nas terras altas do Sul da Lua. Algumas mensagens mais longas poderiam ser enterradas a uma profundidade, mas equipadas com transmissores que penetrariam à superfície lunar, acrescentam. A vida alienígena pode ter definido uma base lunar em redes subterrâneas de tubos de lava debaixo de planícies basálticas escuras da Lua e talvez tenha deixado vestígios de lixo quando eles partiram. "Os mesmos fatores que tornam os tubos de lava atraente como um habitat implica que quaisquer artefatos deixados para trás duraria quase indefinidamente, sem danos e sepultados", concluem os cientistas.


Fonte: http://www.guardian.co.uk/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O incrivel ataque de uma água-viva a um peixe (video)

Não tem ossos. Não tem cérebro. E nem precisa. Tudo o que essa água-viva (Olindias formosa) necessita para conseguir prender sua presa é um tentáculo venenoso. Medusas como a deste vídeo estão entre os mais simples animais multicelulares que têm músculos e nervos. Ainda assim, consegue capturar um peixe ao injetar veneno de células urticantes de seus tentáculos na presa. Como todas as águas-vivas, ela aumenta ou diminui de tamanho dependendo de sua ingestão de alimentos.




Fonte:http://www.youtube.com

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Você sabia que os ratos odeiam queijo?

A teoria de longa data de que os ratos são atraídos pelo odor do queijo foi desmascarado por um novo estudo que revela que os roedores realmente gostam é de doce. De acordo com pesquisadores da Manchester Metropolitan University os camundongos preferem alimentos com elevado teor de açúcar. Durante anos a crença popular considerou que a melhor maneira de pegar um rato é seduzir-lo em uma armadilha com um pedaço de queijo saboroso. Milhões de crianças têm dado muitas gargalhadas enquanto assistem desenhos animados do gato Tom ao tentar enganar seu arquirival Jerry com um pedaço de queijo cheddar.Mas como parte de um estudo mais amplo sobre que alimentos atraem e repelem os animais, os pesquisadores descobriram que a dieta de um rato é essencialmente constituída por grãos e frutas - alimentos ricos em açúcar – e que eles torceriam o nariz para algo tão forte como o cheiro e o gosto do queijo.
O Dr. David Holmes, um estudioso do comportamento animal da Manchester Metropolitan University, disse: "Ficou evidente de que a suposição de que camundongos gostam de queijo é uma premissa exclusivamente popular.Os camundongos evoluíram quase inteiramente sem queijo ou coisa parecida.
Eles respondem ao cheiro, textura e sabor da comida e o queijo é algo que não estaria disponível para eles em seu ambiente natural e, portanto, não é algo que eles possam ter uma boa resposta.Para corroborar com o resultado encontrado na nova pesquisa,Nigel White, da Stilton Cheese Makers Association afirmou: "O queijo Blue Stilton tem um aroma muito distinto e tem uma enorme base de fãs em todo o mundo, mas os ratos não estão dentro desse fã clube."


Fonte: http://www.dailymail.co.uk

domingo, 25 de dezembro de 2011

Curiosidades sobre os ornitorrincos que você provavelmente não sabia

O ornitorrinco é uma verdadeira charada ambulante. Tem quatro patas, um bico e dentes quando é pequeno. É peludo, mas as patas dianteiras são como asas. As traseiras têm esporões venenosos. Bota ovos, choca-os e depois amamenta os filhotes. Durante um século após sua descoberta, os cientistas quebraram a cabeça pensando em um modo de classificá-lo como um mamífero numa ordem especial, a dos Monotremados. O ornitorrinco vive na Austrália e na Tasmâmia, às margens dos rios e banhados.Tem patas palmadas e por isso é um bom nadador, capaz de ficar debaixo da água por cinco minutos.
Dentro da água seus olhos e ouvidos fecham. Ele escava a lama com seu bico, à procura de comida. O bico não é ósseo, mas coberto por uma membrana sensível. Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e peixinhos. Embora passe a maior do tempo na água, o ornitorrinco cava sua toca na margem. A fêmea cava uma toca de até 1,80 m de comprimento, onde choca seus ovos. Ela amamenta os filhotes durante quatro meses. Os filhotes têm menos de 2,5 cm ao nascer, e chegam a 30 cm de comprimento antes de serem desmamados.Conhece-se apenas um, pertencendo à ordem dos Monotrematos, é o Ornithorhynchus paradoxus,os machos possuem nas patas posteriores um esporão com um orifício na sua extremidade. O esporão liberta, quando o animal deseja, um líquido venenoso secretado por uma glândula situada ao longo da coxa e com a qual o esporão comunica por um longo conduto subcutâneo.
O veneno do Ornitorrinco é bastante fraco e no Homem causa dores, mas nunca a morte. O animal crava os seus esporões por meio de uma forte pancada dada com as patas, para trás, sendo a sua função possivelmente defensiva e não representando uma adaptação predatória, pois, tanto pela posição como pelo tipo de presas de que se alimenta o Ornitorrinco não é adequado para a caça.
Para um observador pouco versado em zoologia, a presença do esporão e da glândula venenosa pareceria implicar uma semelhança com os répteis; contudo, a semelhança não é mais do que superficial, pois se tratam de estruturas distintas num e noutro caso. É interessante referir que o esporão está presente em ambos os sexos quando são jovens, mas, mais tarde, degenera na fêmea.A toxicidade é muito fraca, menos cerca de 5.000 vezes menor que a do veneno das serpentes australianas.


Fonte: http://www.blueplanetbiomes.org

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Incrível,os pombos também compreendem matemática simples

Uma equipe de psicólogos neo-zelandeses levou a cabo uma investigação que, pela primeira vez, prova que o raciocínio matemático simples não é exclusivo da ordem dos primatas.Os investigadores da Universidade de Otago, em Dunedin, submeteram 3 pombos a um treino que envolvia a ordenação por ordem crescente de 3 conjuntos constituídos 1, 2 e 3 peças de diferentes formas e cores de forma a obter uma recompensa alimentar.Após terem aprendido a bicar por ordem os conjuntos num ecrã, foram-lhes apresentados 2 grupos de itens mais completos envolvendo diferente número de peças variando de 1 a 9.
Para surpresa dos cientistas, os pombos conseguiram, mais frequentemente do que seria de esperar se o estivessem a fazer aleatoriamente, ordenar de forma correta os conjuntos, o que significa que apreenderam as regras numéricas abstratas.Estes resultados levam cientistas que não estiveram envolvidos na pesquisa a concluir que, apesar da evolução independente de milhões de anos, os pombos e primatas usam os mesmos mecanismos para resolver problemas matemáticos, o que sugere que estas capacidades matemáticas podem ser partilhadas com outros animais.


Fonte: http://www.news.sciencemag.org

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Você sabe o que há debaixo do gelo na Antártida ?

O continente da Antártida, que se expande por 14 milhões de quilômetros quadrados cobertos de gelo no Pólo Sul, ainda esconde mistérios fascinantes. Na história, poucos achados intrigaram tanto os geógrafos quanto a Cordilheira subglacial de Gamburtsev, situada abaixo da superfície de gelo. Descoberta por exploradores soviéticos nos anos 1950, a Cordilheira de Gamburtsev é exatamente isso: uma cadeia de gigantescas montanhas que se estende por um comprimento de 800 quilômetros, o que a torna comparável aos Alpes, na Europa. Não se pode vê-la, na Antártida, porque está soterrada por uma camada de 4 mil metros de neve

Ao observar todo o gelo que há na superfície, nem todo mundo lembra-se disso, mas a Antártida é uma área primariamente feita de terra firme. E a riqueza geológica desse continente chamou a atenção de um grupo internacional de pesquisadores, que decidiram mapear exatamente o relevo que há por baixo de tanta neve. Munidos de potentes radares cujo sinal penetra no gelo, os cientistas puderam mapear exatamente qual o desenho geográfico do chamado “continente branco”. E o resultado, que aparece ilustrado por computação gráfica, é uma maciça seqüência de montanhas, lagos e geleiras, muito mais complexas do que se imaginava.

Essa complexidade, segundo os cientistas, tem muito a contar sobre a história geológica da Terra. Essa narrativa começa há cerca de 1,1 bilhão de anos, quando grandes porções de terra do planeta se uniram para formar um ex-supercontinente, chamado Rodínia. O que aconteceu a seguir foi uma série de dobramentos geológicos, nos quais o pico das montanhas erodia, mas a base das cordilheiras permanecia firme. Esse processo se repetiu ainda algumas vezes. A cada novo dobramento, o ponto mais alto da Antártida (que hoje é a Cordilheira de Gamburtsev) ia ficando um pouco mais elevado. A configuração atual, que teria sido originada há cerca de apenas 35 milhões de anos, surgiu com a criação de geleiras, que soterraram paulatinamente a cadeia de montanhas nascida ali.
Esse foi o grande mistério solucionado: até antes dessa pesquisa, não se sabia o motivo de haver montanhas “jovens” instaladas no coração da Antártida. Isso ainda está apenas no campo da teoria, mas as providências para comprová-la já foram tomadas: os cientistas planejam um projeto para retirar amostras de rocha de Gamburtsev.Um mapeamento mais detalhado da região, conforme explicam os pesquisadores, pode fornecer respostas geológicas que a ciência ainda desconhece. Para obter essas informações, um batalhão de cientistas está instalado em Gamburtsev, equipado com o melhor que a tecnologia tem a oferecer.


Fonte: BBC

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aurelia aurita, a fascinante água-viva da Lua

A água-viva da Lua, Aurelia aurita ,também conhecido como geléia do mar comum, possui entre 5-40 cm de diâmetro. Elas podem ser reconhecidas por sua coloração delicada e requintadas, muitas vezes com padrões de manchas e faixas. Seu comportamento depende de um número de condições externas, em especial, fornecimento de alimentos. A Aurelia nada por pulsações da parte superior em forma de sino. A natação é a principal função para manter o animal perto da superfície da água ao invés de fazer progressos através da água.
Elas nadam horizontalmente, mantendo o sino perto da superfície em todos os momentos. Isso permite que os tentáculos propaguem-se sobre a maior área possível, para melhor pegar o alimento. A Aurelia aurita é carnívora e alimenta-se de zooplâncton. Seus principais alimentos incluem organismos pequenos e jovens de moluscos, crustáceos, larvas tunicate, nematóides, jovens poliquetas, protozoários, diatomáceas e ovos. Elas também foram observados comendo ctenóforos e pequenas hydro medusas.
A Aurelia aurita é encontrada perto da Costa dos oceanos índico e pacífico, em águas principalmente quentes e tropicais (mas eles podem suportar temperaturas baixas de 6 ° C e altas como 31 ° C).Elas são conhecidas por viver em águas salobras com baixo teor de sal (0,6%).A diminuição de salinidade na água diminui a curvatura do sino e vice-versa. Uma temperatura ótima para os animais está entre 9° e 19 °.


Fonte: http://marinebio.org

domingo, 18 de dezembro de 2011

Deinacrida heteracantha,o incrível "grilo gigante".

O Weta, Deinacrida heteracantha é um inseto natural da Nova Zelândia, aparentando ser um "grilo gigante". São classificados no gênero Deinacrida, que é uma palavra grega para gafanhoto. São insetos pesados, com um corpo de até 10 centímetros de comprimento, contando com suas pernas e antenas, e pesando cerca de 20 a 30 g. O nome vem da palavra da língua Maori 'wētā'.
São conhecidas aproximadamente 70 espécies endêmicas deste inseto na Nova Zelândia. Algumas destas espécies são incluídas entre os maiores e mais insetos pesados do mundo. A fêmea possui um aguilhão, mas é realmente um ovipositor que permite a ela colocar os ovos dentro de madeira em apodrecimento. A maior espécie de weta é o Little Barrier Island, também conhecido como wetapunga. Os wetas gigantes tendem a ser menos sociais e menos agressivos do que os outros.
Dada sua capacidade em suportar variações na temperatura, os weta podem ser encontrados em uma grande variedade de ambientes, tanto montanhas, florestas, pastagens, grutas, arbustivas, terrenos urbanos e jardins. Possuem hábitos noturnos. Durante o dia se escondem em buracos no terreno. Durante a noite os weta saem de seus esconderijos para caçar suas presas e comer frutas. Considera-se que os weta podem ter sobrevivido praticamente inalterados morfologicamente desde o período Mesozóico, embora não existam evidências fósseis na atualidade.
Um weta gigante em cativeiro com seus ovos alcançaram peso recorde de 70 g, tornando-se um dos mais pesados insetos registrados, sendo mais pesado que um pardal. O Weta pode se congelar no inverno e se descongelar na primavera. Considera-se que os weta tenham um significativo papel na dispersão de sementes. Entretanto, não são conhecidos por consumirem frutos carnosos e dispersarem as sementes após a sua passagem pelo seu aparelho digestivo. Os weta são entretanto eficientes na dispersão de sementes, fornecendo um exemplo de convergência ecológica entre organismos não relacionados.


Fonte: http://www.itsnature.org/

sábado, 17 de dezembro de 2011

A espetacular transformação de uma lagarta em uma borboleta (Vídeo)

A metamorfose da borboleta é um fato biológico que ocorre durante o crescimento das espécies da ordem Lepidóptera, que inclui também as mariposas. Durante a forma imatura, se apresentam como lagartas, na maioria filófagas, que posteriormente viram lindas borboletas. Veja abaixo um vídeo onde mostra o grande espetáculo da natureza.



Fonte: http://www.youtube.com

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Metasepia pfefferi, o molusco que dá um show de cores brilhantes

O Metasepia pfefferi é um molusco surpreendente encontrado nas águas tropicais do norte da Austrália, sul da Nova Guiné e de inúmeras ilhas das Filipinas, Malásia e Indonésia. Eles são animais tidos como mestres da camuflagem, ainda mais especializados do que os camaleões.O tímido Pfeffer's Flamboyant Cuttlefish,vive em planícies de lodo e lama, que à primeira vista podem parecer pouco habitadas, mas que na verdade são o lar de estranhos animais marinhos, dos quais ele prefere passar despercebido, valendo-se de suas habilidades e camuflando-se ao fundo cinza.
Além de ser dono de uma potente toxina, o que o torna especial é o show de cores brilhantes que ele exibe quando assustado. O padrão de roxos, vermelhos, amarelos e brancos, é um claro e derradeiro aviso para os que pretendem transformá-lo em refeição.Veja o vídeo abaixo:



Fonte: http://marinebio.org

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Anomalocaris,o aterrorizante camarão predador

A 500 milhões de anos, criaturas marítimas fugiam de uma criatura aterrorizante: um gigantesco camarão primitivo, com visão super desenvolvida. É um dos animais conhecidos mais antigos a ter olhos compostos, a marca registrada dos insetos modernos e crustáceos. Seu nome era Anomalocaris – que significa “estranho camarão” – é o exemplo mais antigo de um bom predador. Com 90 a 200 centímetros, era o maior animal dos mares Cambriano (fim da era geológica paleozóica). Ele possuía patas ágeis, que o permitiam agarrar sua presa e coloca - lá na boca. Sem pernas, ele devia nadar em alto mar.
Isso levanta uma questão: como ele encontrava suas presas? Ele tinha olhos, mas todos os fósseis descobertos até agora estão em péssimas condições, dificultando saber se eram bons ou não. Mas John Paterson e seus colegas encontraram um par de olhos bem conservados, de 515 milhões de anos, na Ilha Kangaroo, fora da costa sul do país. “Anomalocaris tinha ótima visão, rivalizando ou superando a de muitos insetos e crustáceos vivos”, comenta Paterson.Os olhos estavam em hastes que saíam da cabeça do camarão, cada um com dois a três centímetros de diâmetro – o tamanho de uma azeitona. Eles eram cobertos com lentes, com 70 a 110 micrometros cada. Isso significa que cada olho tinha pelo menos 16 mil lentes.
“Pouquíssimos animais modernos, particularmente os artrópodes, têm olhos tão sofisticados”, afirma Paterson. Moscas comuns, por exemplo, têm apenas 3 mil lentes. As únicas comparáveis são algumas moscas predadoras que possuem até 28 mil lentes em cada olho.A visão aguçada do Anomalocaris provavelmente o permitia procurar sua presa nas camadas superiores do oceano, bem iluminadas.Os primeiros artrópodes – o grupo que abriga os insetos, aranhas e o Anomalocaris – provavelmente tinham olhos compostos. Para utilizar esses olhos, o Anomalocaris tinha que ter um cérebro razoável. E, de fato, evidências moleculares sugerem que estruturas chave do cérebro humano vêm desde os primeiros animais complexos, a pelo menos 600 milhões de anos – muito antes do estranho camarão.
Ainda não é claro o que o Anomalocaris comia. Paterson aponta para marcas de mordida e outros ferimentos encontrados em trilobitas (artrópodes) do período, o que pode indicar ataques do predador. Mas também existem sugestões de que sua boca era fraca demais para quebrar conchas, e, nesse caso, ele devia procurar por animais moles.Peterson afirma que a ameaça do camarão deve ter forçado outras espécies, presas e outros predadores a evoluir rapidamente. Conchas duras eram um caminho óbvio, e surgiram logo depois. Estranhamente, o Anomalocaris não era muito protegido: ele tinha, provavelmente, apenas um exoesqueleto mole. Mas, independente disso, ele foi um sucesso. Animais como eles sobreviveram até 480 milhões de anos atrás.


Fonte: NewScientist

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Peixe sargaço, o rei da camuflagem.

O peixe sargaço é um peixe sapo da família Antennariidae, a única espécie do gênero. Ele vive entre os sargaços que flutuam nos oceanos subtropicais. Seu comprimento pode chegar a 20 centímetros. É encontrado em mares tropicais e subtropicais do mundo todo. No Oceano Índico, eles vão desde a ponta da África do Sul Norte à Índia e Sri Lanka.
Algas sargaço
Os peixes Sargaço são encontrados em habitats marinhos com uma profundidade de 11 m. Ele passa a vida inteira flutuando em camas de vegetação marinha - principalmente algas sargaço. Seu corpo se parece com erva daninha carnuda tendo apêndices que se misturam com as algas sargaço. Sua pele é lisa, sem espinhos cutâneos que o distinguem dos outros peixes da família. Os principais predadores para os peixes sargaço são aves marinhas e peixes maiores. Eles podem escapar dos predadores subaquáticos, saltando fora de água sobre as algas flutuantes, podendo sobreviver fora da água por longos períodos de tempo. Tem havido relatos de envenenamento com esses peixes. Os seres humanos são envenenados principalmente ao comerem este peixe que contêm ciguatoxin uma toxina que é encontrada na sua carne.


Fonte:http://www.flmnh.ufl.edu

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O peixe que anda, um elo fundamental na evolução da vida

Os peixes pulmonados africanos ou “lungfish”, da espécie Protopterus annectens, são capazes de levantar o seu corpo do fundo dos lagos ou pântanos com os seus dois finos membros pélvicos e caminharem. É o que acredita uma equipe de investigadores da Universidade de Chicago, que estudou profundamente a fisionomia e o comportamento deste "lungfish" e descobriram que os seus finos membros não só ajudam a levantar o corpo, mas também o impulsionam para frente.
Estas características eram atribuídas até agora aos tetrápodes mais primitivos, os primeiros a terem patas para andar e adaptarem-se à vida terrestre. Além disso, alguns rastros fossilizados atribuídos a estes animais foram na verdade de antepassados dos atuais “lungfish”. “ Em alguns destes rastros, os animais alternaram os seus membros, o que sugeria que os tetrápodes andassem sobre um solo firme, mas agora vemos animais aquáticos com morfologias muito diferentes que podem ser muito semelhantes", aponta Melinda Hale, autora do trabalho, publicado na revista “Proceedings of National Academy of Sciences” (PNAS).
Desde sempre que o 'lungfish' tem sido popular entre os paleontólogos pela sua peculiar história evolutiva, estar associada a animais que poderiam ter-se desenvolvido e saírem da água. No entanto, embora houvesse rumores entre os cientistas de que era um peixe que andava, ninguém o tinha provado numa investigação exaustiva. O “lugnfish” da experiência estava no laboratório de Michael Coates. Um dos membros da equipe desenhou um tanque especial em que se podia gravar todos os movimentos dos peixes. Descobriram assim que dois membros serviam para avançar uma vez que se levantavam para apoiar o corpo sem os quadris. "É algo que só pode ser observado num animal vivo, porque olhando para os ossos fossilizados seria impossível adivinhar que se movia deste modo”, diz Heather King, outro dos autores.
No seu caminhar, o peixe alternava os movimentos dos seus dois membros para frente num movimento semelhante ao dos tetrápodes. O fato de que bastaram dois membros tão finos para se moverem tão bem, aponta que pode dever-se a que a gravidade é menor debaixo de água.Além disso, ao encher os seus pulmões de ar, o “lunfish” aumenta a sua flutuabilidade, o que facilita o levantamento do corpo.Esta descoberta sugere que antes dos tetrápodes primitivos, como o Tiktaalik, foi desenvolvida na terra a transição da água para a terra. Os antepassados destes peixes foram capazes de desenvolver a propulsão com os seus apêndices milhões de anos antes nas profundidades dos lagos ou de pântanos.


Fonte: http://www.elmundo.es

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Petromyzon marinus,a vampira dos mares

Os ciclóstomos (peixes com boca circular) têm esqueleto cartilaginoso, que forma uma coluna vertebral incompleta, em que o encéfalo e o crânio são rudimentares. Não possuem barbatanas pares nem escamas (têm a pele lisa). São animais marinhos quando adultos, mas na época da reprodução voltam às águas continentais com correntes (água doce). A larva permanece em águas continentais e as lampreias adultas vivem próximo da costa onde nasceram e em pequenas profundidades (regiões costeiras temperadas). Os ovos são depositados em águas de salinidade menor que a água do mar, e o período larval dura de 3 a 7 anos. As adultas morrem após a desova.
As lampreias marinhas (Petromyzon marinus) são ectoparasitas pouco seletivos, alimentando-se de sangue e de fluídos corporais de outros peixes e até de mamíferos marinhos. Têm uma boca em forma de ventosa, com dentes e língua cartilaginosa com cerca de 100 dentículos de queratina que são utilizados para raspar a pele do hospedeiro, para a perfurarem e lhe sugarem o sangue. Nesta fase uma glândula salivar produz uma substância anticoagulante que é aplicada na ferida, mantendo-a aberta.
A boca e os dentes formam um funil, o tubo digestivo é linear sem formação de estômago, e apresenta uma glândula digestiva (pré-fígado) não existindo pâncreas. Devido ao fato de ser fraca nadadora, utiliza a boca para se fixar às rochas, quando a correntes é demasiado forte, o que também faz quando tem necessidade de transpor obstáculos durante as migrações.Possui no topo da cabeça um "olho pineal" translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre os vertebrados atuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta "narina" é também chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que liga ao órgão do olfato e a um tubo cego que inclui a glândula pituitária ou hipófise. Os olhos são relativamente grandes e estão equipados com cristalino, mas não possuem músculos oculares intrínsecos, como os restantes vertebrados. Atrás, abrem-se sete fendas branquiais.

Fonte: http://www.fishbase.org

domingo, 11 de dezembro de 2011

Curiosidades sobre as sanguessugas que você provavelmente não sabia

As sanguessugas são anelídeos que sugam o sangue de mamíferos. Podem ingerir uma quantidade de sangue 10 vezes superior ao seu próprio volume. Até ao século XIX por produzirem uma substância chamada hirudina, que impede a coagulação do sangue, as sanguessugas Hirudo medicinalis eram utilizadas na medicina oriental e mesmo na medicina ocidental (nas sangrias).Os Egípcios, os Gregos e os romanos praticaram as sangrias com sanguessugas. Recentemente, voltaram a ser utilizadas em medicina, em casos de grandes dificuldades circulatórias em membros, com possibilidade de gangrena, visto que a sua ação sugadora e o anticoagulante que injetam, forçam o sangue a circular, ajudando a manter vivas as células.
As sanguessugas são animais invertebrados e hermafroditas que têm uma enorme diversidade morfológica. Existem mais de 600 espécies diferentes, entre elas há as terrestres, marinhas e de água doce. São parasitos temporários que se alimentam de sangue. Seu corpo, ligeiramente achatado, é constituído de cabeça, tronco e cauda, e está formado por diversos anéis. A sanguessuga tem uma mucosa bucal, equipada com dentes que usa para cortar a pele de suas vítimas. Um fato bastante curioso é que as Sanguessugas só se alimentam de sangue 1 única vez por ano.
A Tyrannobdella rex - nome que recebeu pelos seus 44,5 milímetros de comprimento e por ter uma única mandíbula com grandes dentes e órgãos genitais muito pequenos.É o mais antigo exemplar desta espécie."Não há dúvida de que a mais antiga espécie da família desta sanguessuga partilhou o mesmo meio dos dinossauros, há 200 milhões de anos. Os antepassados deste T. rex podem ter andado no nariz do outro T. rex", disse Mark Siddall, curador da Divisão de Zoologia de Invertebrados do Museu Americano de História Natural, ao jornal britânico Telegraph.
Até agora, os cientistas desconhecem qual é a sua fonte de alimento, apesar de considerarem que os locais favoritos deste invertebrado são o nariz e a boca dos mamíferos aquáticos, locais que "habitam" durante semanas. A sua morfologia e o seu ADN levaram os investigadores a relacionarem a Tyrannobdella rex com outra sanguessuga que tem uma preferência pela boca das cabeças de gado mexicanas. Os antepassados desta família de sanguessugas compartilharam o meio ambiente com os dinossauros há 200 milhões de anos.


Fonte: http://www.plosone.org