segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Descoberto fóssil de baleia que aspirava o fundo marinho para se alimentar


As baleias dividem-se em dois grupos, um com dentes, que inclui os golfinhos e a baleias-assassinas, e outro com placas que inclui as baleias-azuis, os maiores animais do mundo. As baleias com placas alimentam-se de pequenos animais que obtêm ao filtrar a água do mar através das suas “barbas”, um conjunto de placas paralelas que formam a mandíbula destes animais.
Recentemente, foi descrita na revista científica Zoological Journal of the Linnean Society uma nova espécie de baleia que teria vivido na Austrália há 25 milhões de anos e que é, possivelmente, um ancestral das baleias filtradoras.O Mammalodon era uma baleia pequena - com apenas 3 metros de comprimento que aspiraria os animais de que se alimentava diretamente do fundo marinho usando o seu focinho e a sua língua.
O método seria precursor da alimentação por filtração que caracteriza as baleias-de-barbas atuais, entre elas as baleias-azuis, e confirma o raciocínio feito por Darwin no seu livro “A origem das espécies” que previa que os ancestrais das baleias-de-barbas teriam sido animais que se alimentavam por sucção.
A nova espécie agora descrita faria parte de um grupo que divergiu dos ancestrais das baleias-azuis e que teria, no decurso da sua evolução, adquirido o seu tamanho diminuto. O animal pertenceria à mesma família que outra espécie fóssil – Janjucetus hunderi – encontrada na zona, um grupo que seria endémico do SE da Austrália.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Que animal vive há mais tempo na Terra?


São as esponjas, que apresentam registros fósseis de até 1,2 bilhão de anos. O sucesso evolutivo desse grupo pode ser explicado pela sua simplicidade, o que permitiu que seu organismo se adaptasse às mudanças severas ocorridas desde então. "Em uma esponja, tudo se resolve no nível celular. Elas não apresentam tecidos nem órgãos verdadeiros e até mesmo a digestão é intracelular", diz o biólogo Eduardo Leal Esteves, do Museu Nacional da UFRJ. Outro fator importante é a capacidade de uma célula assumir a função de outra, caso seja necessário.
Estes organismos têm uma organização simples, sésseis, sua grande maioria é marinha, alimentam-se por filtração bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais mais simples, não possuem tecidos verdadeiros pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal (parazoas), também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.
Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados, (o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria. Existem mais de 15 000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia. O registro fóssil data as esponjas desde a era pré-cambriana (ou Pré-Câmbrico), ou Neoproterozóico.

Aspectos particulares

1-São os únicos metazoários capazes de acumular sílica;
2-Suas células não formam tecidos, órgãos ou sistemas;
3-A diferenciação celular é altamente reversível na maioria das células;
4-A reprodução assexuada é acentuada;
5-Seus gametas são formados a partir de células somáticas;
6-Na fertilização interna os espermatozóides são capturados e transportados por "células transportadoras" (coanócitos dediferenciados).
7-Geralmente a diferenciação celular precede a morfogênese

sábado, 26 de dezembro de 2009

Top 10 animais estranhos e interessantes

A natureza no seu explendor evolutivo proporcionou o aparecimento de alguns animais que poderianos chamar de extranhos, no entanto,o que seria estranho?Podemos então denomina-los interessantes, foram enumerados nesta lista dez deles, vejam só:

1-star nosed mole

2-proboscis monkey
3-blobfish

4-aye


5-axolotl
6-Turu

7-Narval
8-Hedgehog

9-Echidna


10-Dendrobates azureus

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A zebra é um bicho preto com listras brancas ou branco com listras pretas?


Ainda não há uma resposta definitiva para esse que é um dos mais insondáveis mistérios da natureza. Nos debates científicos – por incrível que pareça, há especialistas para discutir esse assunto –, a idéia mais aceita é de que a zebra é um bicho negro com listras brancas. Essa é a teoria que os biólogos americanos Gilbert Scott e Susan Singer sustentam no livro Biologia do Desenvolvimento.
A dupla tem dois argumentos principais:

1. Argumento evolutivo

Havia uma espécie de zebra, que vivia na África e foi extinta no século 19, que só tinha listras na parte da frente do corpo – o resto era todo escuro.

2. Argumento geográfico

Como as zebras são originárias da África, região de calor intenso, o mais lógico é pensar que os ancestrais da zebra fossem mais pretos do que brancos. A cor negra, nesse caso, ajudaria a proteger o bicho dos fortes raios de sol. É a mesma função que a pigmentação exerce no caso dos seres humanos – é só lembrar que foram os homens negros que melhor se adaptaram ao calor de rachar coco no continente. Se a origem das listras é incerta, a função delas é bem conhecida: a seqüência alvinegra é uma excelente arma para camuflar o bicho.
Quando a zebra está correndo para fugir de um leão ou outro predador, as listras deformam a silhueta da zebra e fazem com que ela se confunda com a paisagem, ajudando o animal a escapar do inimigo. Uma última curiosidade é que essa peculiar pelagem funciona como uma impressão digital: não existem duas zebras com o mesmo padrão de cores! Cada animal tem um número de listras diferente, com espessuras diversas e desenho únicos. Uma roupa feita sob medida.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Presentes sustentáveis: uma lista para todos os gostos


Se ainda não fez todas as compras de Natal e deixou para a última hora as decisões mais difíceis, não desespere.Veja algumas ideias para prendas de Natal sustentáveis que poderá acrescentar ainda, e rapidamente, à sua lista.
Numa época em que a situação económica em geral pede alguma restrição financeira porque não opta, por exemplo, por oferecer serviços, ou melhor, os seus serviços. Além de inédita, quase na certa, esta oferta permite dedicar-se, de corpo e alma, à pessoa em questão, como sugere a época, e satisfazer uma necessidade real dessa mesma pessoa. Ofereça-se para tomar conta das crianças, passear os animais, cozinhar, fazer uma massagem... As opções podem ser inúmeras e vastas, basta dar asas à imaginação. Pode ainda «embrulhar» a ideia num «vale» feito por si.
Outra ideia sem impactes de maior passa por «confeccionar» o presente. Porque não reservar um pouco de um serão para fazer uns biscoitos, bolachas ou muffins, que podem ser simplesmente colocados numa caixa, cesto ou papel apropriado e fazer as delícias de qualquer um? Opte por uma receita simples, vai ver que precisa de menos tempo do que pensa e o resultado vai valer a pena.Oferecer tempo
Se não tem tempo para «dar» tempo ou prefere comprar algo, porque não opta por uma experiência? Desde bilhetes para concertos ou espectáculos, participação em eventos desportivos, experiências radicais, de aventura, de degustação, ou em workshops são possibilidades. Também pode considerar experiências em Spas, hoje com as mais variadas terapias disponíveis. Este tipo de presente tem a vantagem de, habitualmente, deixar sensações únicas que perduram para lá de um «presente» comum. Além disso, podem ser adquiridos facilmente via internet, existindo várias empresas que disponibilizam estes produtos.
Sustentável, sem dúvida, é o recurso a presentes já usados. Se algum dos seus amigos ou familiar é fã de objetos antigos ou colecciona algum tipo de objetos ou materiais, nada melhor do que optar por este tipo de soluções. O ambiente não se ressentirá se «reutilizar» um objeto já existente. Para os outros, e para não correr o risco de «ofender» ninguém, com a oferta de objetos de segunda mão, opte por roupa vintage, livros ou CD de segunda mão, equipamentos desportivos usados, brinquedos ou instrumentos musicais de segunda mão. Existem lojas especializadas com este tipo de produtos.
E se até aqui ainda não conseguiu preencher a lista de compras de Natal em falta, então não perca tempo. Na hora de comprar procure malas ou sacos que reutilizam vários materiais como telas de publicidade, têxteis, borracha, entre outros; uma jarra que armazena os raios de sol, durante o dia, e que é luz de presença, à noite; um saco para a roupa suja confeccionado a partir de t-shirts recicladas; um candeeiro LED, com entrada USB para computador portátil; um botão que “adormece” e “acorda” o computador sempre que necessário, com entrada USB; uma pen drive com 1G de memória, feita em plástico 100 por cento reciclado; agendas e blocos de notas feitos com polpa de bambu 100 por cento reciclado.
Para presentes surpreendentes pode compensar as emissões de carbono associadas ao dia-a-dia de um agregado familiar (habitação), durante um ano ou compensar as emissões de um automóvel, em determinado percurso, durante um ano. Procure as empresas que disponibilizam presentes de baixo carbono.Lembre-se que nesta altura do ano o ambiente não deve de ficar em segundo plano. Presentes verdes já não são «uma visão do futuro», são a consciência do que somos hoje.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

É verdade que bebedouros caseiros matam beija-flores?


Não, isso não passa de mito. Desde que os bebedouros sejam limpos diariamente, não há qualquer problema em usá-los para atrair e alimentar beija-flores, afirma o médico sanitarista e estudioso de aves Luiz Fernando Figueiredo, do Centro de Estudos Ornitológicos (CEO), de São Paulo. "A água com açúcar nos bebedouros artificiais não traz nenhum problema ao beija-flor. Essa informação se propagou no passado, mas não é verídica", afirma. O problema pode ocorrer apenas se o beija-flor for criado em cativeiro e se alimentar exclusivamente de água açucarada. "Nesse caso, ele tem uma queda de imunidade por desnutrição e pode pegar infecções que podem levá-lo à morte", diz Figueiredo.
Seja como for, embora não seja um "crime" instalar um bebedouro no jardim, os especialistas recomendam não alimentar beija-flores e outros animais silvestres, como micos. Além de desmotivar os bichos a buscar a própria comida, alguns tipos de alimentos, como balas, chocolate ou pipoca, detonam a saúde dos animais. Isso sem falar que a alimentação inadequada pode elevar a taxa de reprodução de alguns animais que vivem em ambientes urbanos, como os pombos.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Você sabe o que é biomassa?


A biomassa é “todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia”, segundo definições da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).As formas vegetais de biomassa, como a lenha, o bagaço da cana-de-açúcar, casca de arroz, casca de coco e resíduos da indústria madeireira e de papel e celulose, são consideradas como nulas em emissões de gases do efeito estufa (GEE) , pois durante o processo de fotossíntese das plantas o dióxido de carbono (CO2) liberado durante o processo de queima para geração de energia é novamente absorvido. Graças a este processo, o balanço total de emissões é dito como sendo ‘neutro’.

Biomassa Animal

Já a biomassa animal, como os dejetos e as gorduras, pode ser aproveitada para a geração de energia e redução das emissões de GEE. Câmaras anaeróbicas, como biodigestores, podem ser utilizadas para o tratamento de dejetos de animais, principalmente criações confinadas de suínos que possuem alto teor de metano. Nestas câmaras fechadas, a decomposição dos dejetos gera metano, um gás com alto teor energético, que é canalizado para a posterior queima.A queima do metano o transforma em CO2 e gera energia. O CO2 possui um poder de aquecimento global 21 vezes menor do que o metano, resultando em uma redução das emissões de GEE. As gorduras animais podem ser utilizadas para a produção de biodiesel.

Biomassa Vegetal

Geralmente a biomassa vegetal é aproveitada através da queima direta em fornos e caldeiras, e para aumentar a sua eficiência alguns processos e tecnologias estão sendo aperfeiçoados, como a gaseificação e a pirólise.No Brasil, aproximadamente 30% do consumo doméstico bruto de energia é derivado de produtos da biomassa vegetal. Além disso, segundo a ANEEL, a biomassa representa 30% dos empreendimentos de co-geração em operação no país.Ainda conforme a ANEEL, na produção de etanol, cerca de 28% da cana é transformada em bagaço. Em termos energéticos, o bagaço equivale a 49,5%, o etanol a 43,2% e o vinhoto a 7,3%. Mesmo com esse alto valor energético, o bagaço é pobremente utilizado nas usinas, sendo praticamente incinerado na produção de vapor de baixa pressão (20 kgf/cm2).
Esse vapor é utilizado em turbinas de contrapressão nos equipamentos de extração (63%) e na geração de eletricidade (37%). A maior parte do vapor de baixa pressão (2,5 kgf/cm2) que deixa as turbinas é utilizada no aquecimento do caldo (24%) e nos aparelhos de destilação (61%); o restante (15%) não é aproveitado.O Proinfa estimulou desde 2004 até o final de 2008 o aproveitamento de cerca de 680 MW de energia gerada a partir da co-geração em usinas de cana-de-açúcar. Esta é uma fonte energética que normalmente seria desperdiçada e possivelmente depositada em locais abertos gerando degradação ambiental.A Coordenação-Geral de Mudanças Globais de Clima Ministério da Ciência e Tecnologia estima que o potencial de capacidade instalada do Brasil em biomassa como fonte renovável seja de:

-bagaço de cana-de-açúcar - 8.700 MW;
-casca de arroz e resíduos de madeira - 1.300 MW;

-resíduos sólidos urbanos - 600 MW.

Análises de sistemas convencionais (vapor) de geração de energia nas usinas e destilarias brasileiras indicam a possibilidade de aumentar os atuais níveis de conversão do bagaço para eletricidade de 4% para 16% ou mais, incluindo a possibilidade de co-geração durante todo o ano utilizando os resíduos. A tecnologia de gaseificação/turbina a gás (BIG/GT), ainda em desenvolvimento, poderia elevar os níveis de conversão para valores acima de 27%. Além do mais, o potencial de geração de energia poderia tornar-se uma fração substancial da produção total.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Por que o ovo é oval?


Os ovos têm essa forma porque ela é, digamos, um sucesso de design na evolução das aves. Ovos ovais são vantajosos para as aves em diversos momentos de sua vida. Em primeiro lugar, na hora de pôr o ovo. "Se ele fosse quadrado, por exemplo, causaria o deslocamento do oviduto (o canal de cerca de 75 centímetros por onde os ovos saem) para fora do corpo da galinha", afirma o zoólogo José Humberto Vilar, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Se o ovo fosse perfeitamente redondo, melhoraria um pouco, mas ainda não seria o ideal: afinal, para guardar o mesmo conteúdo que um ovo oval, o ovo redondo teria de ter um diâmetro maior, novamente forçando o fiofó das pobres galinhas.
Sendo oval, ele sempre começa a sair pela parte mais fina, da mesma forma que no parto humano a criança sai primeiro pela cabeça. Existe ainda uma segunda vantagem do formato oval: ele ajuda no processo de desenvolvimento do embrião que vai nascer. Como o ovo tem dois pólos, e o bebê-pássaro sempre cresce apoiado na extremidade menor, seu bico fica voltado para a extremidade maior do ovo, onde fica uma espécie de câmara de ar. "O pintinho em desenvolvimento naturalmente dirige o bico para essa câmara para realizar a primeira respiração pulmonar. Se o ovo fosse redondo,o pinto não teria uma referência espacial e poderia morrer por apontar o bico na direção errada", diz José Humberto.
Vale lembrar que, em alguns casos, o ovo passou por uma especialização, ficando ainda mais oval. Isso acontece, por exemplo, com as aves que vivem na beira de penhascos e põem ovos mais afilados. Quando eles ficam no ninho, rolam menos que ovos mais redondos, o que ajuda a evitar acidentes fatais. "Essa característica dos ovos diminui o risco de eles caírem montanha abaixo, aumentando drasticamente o sucesso reprodutivo dessas aves", diz outro zoólogo, Wesley Rodrigues Silva, da Unicamp.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Lixo eletrônico é transformado em árvore de Natal e presépio

Lixo eletrônico é transformado em árvore de Natal e presépio na agência dos
Correios, que faz alerta para o descarte adequado de componentes eletrônicos
(foto: Maurilio Cheli/SMCS)

Monitores, teclados, mouses, CDs, DVDs, cartuchos, fitas, baterias e carcaças de aparelhos celulares e de computadores, chips, disquetes e ventiladores, entre outras sucatas eletrônicas, voltaram a ter utilidade em uma exposição aberta no hall de entrada da Agência dos Correios da Avenida Marechal Deodoro, 298, no centro de Curitiba. Nas mãos de dois artesãos e 40 alunos do Centro de Educação Integral Érico Veríssimo, o que era lixo eletrônico deu origem a uma grande árvore de Natal e um presépio, com robôs que representam reis magos, José, Maria e um menino Jesus eletrônico, na manjedoura, cercado por animais.
A exposição inusitada tem atraído a atenção de centenas de pessoas que passam pela agência dos Correios nesta época. A instalação artística é um dos resultados de uma parceria da Prefeitura de Curitiba com o Instituto Brasileiro de Eco-Tecnologia (Biet), dirigido pelo engenheiro Maurício Beltrão Fraletti.O objetivo é desenvolver um projeto educativo e dar destino final adequado ao lixo eletrônico - ou sucata da informática - das empresas participantes do programa Curitiba Tecnoparque, administrado pela Agência Curitiba de Desenvolvimento. O projeto conta com a participação das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Educação.
"Esta exposição é uma forma de tentar despertar na sociedade o questionamento sobre o que fazer com o lixo tecnológico e ajudar a criar uma nova cultura nas novas gerações", afirma o diretor-presidente da Agência Curitiba, Juraci Barbosa Sobrinho. Além de explicar às pessoas o significado e a representatividade da Árvore de Natal e dos robôs, funcionários da agência dos Correios estão arrecadando peças eletrônicas sucateadas para encaminhá-las ao instituto Biet, que está instalado em um barracão cedido pela Agência Curitiba, no Sítio Cercado.Maurício Fraletti faz um alerta importante sobre o chamado lixo eletrônico:
"Esses componentes viraram lixo, que contém diversos elementos químicos e substâncias podem causar sérios danos ambientais. Ao mesmo tempo, é fonte de metais preciosos, como o ouro, que pode ser reaproveitado, se desenvolvermos uma tecnologia nacional adequada", diz ele.A estudante Vanderleia Castro, de Araucária, passou um bom tempo observando e admirando os componentes eletrônicos rearranjados em forma de presépio, ao lado da Árvore de Natal. "Nunca tinha visto tanta criatividade com equipamentos descartáveis", disse ela. Para Marcos Antonio Silveira, de 12 anos, a exposição rendeu uma nova idéia. "Já sei o que fazer com teclados, celulares e CDs velhos que estão amontoados no meu quarto. Vou tentar fazer um robô", disse animado.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amigos Inseparáveis

Depois de perder os pais. esse orangotango de três anos de idade estava tão deprimido que se recusava a comer e não respondia muito bem aos tratamentos e remédios. Os veterinários achavam que ele iria se entregar à morte. O velho cão foi encontrado perdido nos arredores do zoológico, e quando levado para dentro da sala de tratamento, se encontrou com o orangotango, e os dois se tornaram amigos inseparáveis desde então.
O orangotango encontrou uma nova razão para viver e se esforça ao máximo para fazer seu novo amigo acompanhá-lo em suas atividades.
Eles vivem no norte da California e a natação é o esporte favorito de ambos, embora Roscoe (o orangotango) ainda tenha um pouco de medo da água e precise da ajuda do amigo para atravessar a nado.
Eles passam o tempo todo juntos e podemos ver, pelos sorrisos e risadas, o quanto são felizes.Juntos descobriram o lado engraçado da vida e o valor da amizade.
Encontraram mais do que um ombro amigo para debruçar... E viva a AMIZADE!!!

Fonte:Laboratório de Neurociências/Sinalização Celular/Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUCRS

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Você sabe o que é uma piscina ecológica?


Para que piscinas cloradas e cheias de substâncias químicas se podemos ter piscinas naturais, ecologicamente corretas e limpas!? A idéia, concebida em 1983 pelo austríaco Werner Gamerith, ganhou aceitação mundial e se espalhou por todos os continentes. No Brasil a moda está pegando e quem sabe poderemos ver mais destas incríveis piscinas em breve.
A construção se resume a um sistema com duas áreas de igual volume, uma para o desporto (a piscina propriamente dita) e outra de regeneração, (onde ficam as plantas, substrato, animais e microorganismos), além das bombas e outros equipamentos. A água a ser tratada é bombeada para a área de regeneração, onde é filtrada mecânica e biologicamente ao passar pelo substrato, microorganismos e raízes das plantas. A gravidade é responsável por devolver a água limpa à piscina.

Mas realmente o que é uma piscina biológica?

É um lago de banho artificial, impermeabilizado com uma tela plástica de alta qualidade. É composto por uma zona destinada ao banho e outro destinada à depuração da água por processos biológicos e mecânicos. Uma piscina biológica serve para natação e mesmo para fins ornamentais, mantendo um aspecto visual natural e sendo a depuração da água também executada graças às espécies aquáticas nela instaladas.
Considera-se o lago como um novo habitat para a flora e fauna indígena e protegida das zonas húmidas, em especial para os anfíbios. Assim a instalação do lago de banho desempenhará um papel importante para aumentar a biodiversidade na propriedade e oferecer possibilidades para a observação da natureza.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O que aconteceria se a Terra tivesse mais luas?


Seria uma revolução natural. Pelo menos quatro fenômenos sofreriam grandes alterações: o ciclo das marés, a duração dos dias, a iluminação noturna e a quantidade de eclipses lunares. Isso porque nosso satélite exerce grande influência no sobe-e-desce dos oceanos, na velocidade de rotação da Terra (que determina a duração dos dias) e na quantidade de luz refletida do Sol para cá.
A gente está viajando nessa suposição, mas a idéia não é tão absurda assim: alguns pesquisadores juram que a Terra já tem mais de uma lua! Essa tese é superpolêmica, mas uma coisa é certa: nunca chegaremos nem perto do número de luas dos planetas mais distantes do Sol. Astros como Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão estão localizados numa região do sistema solar de baixa temperatura, mais propícia à formação de luas. "O frio impediu que os blocos de gelo resultantes do Big Bang - a megaexplosão que teria criado o universo - se descongelassem. Ao longo de milhões de anos, eles se juntaram a pedaços de pedra e metal, formando satélites atraídos pela gravidade de planetas maiores", afirma a astrônoma Amelie Saintonge, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Entre os planetas distantes do Sol, Júpiter tem 16 luas conhecidas, Saturno tem 18, Netuno tem oito e Urano bate o recorde, com 21. A única exceção é último planeta do sistema solar, Plutão, que tem apenas uma lua solitária - o planeta é pequeno e não conseguiu atrair outros astros. A comparação com os planetas próximos ao Sol, onde havia menos matéria-prima para formar luas, revela uma diferença astronômica no número de satélites. Mercúrio e Vênus não têm luas, a Terra só tem uma e Marte, duas.

Mudanças

A Lua também influi na duração dos dias. Com três luas do mesmo tamanho que a atual, a atração gravitacional do trio triplicaria o tempo que a Terra demora para dar a volta em torno de seu eixo. Os dias durariam 72 horas. Daria para curtir um fim de tarde na praia às 45h30!Mesmo com manhãs e noites de 36 horas, a alteração na velocidade de rotação não seria suficiente para mexer nos termômetros do planeta. Isso porque a temperatura da Terra é mais afetada pela órbita da Terra em torno do Sol, que permaneceria inalterada.
Para alguns animais, a vida com três luas sofreria grandes mudanças. As borboletas, que têm o metabolismo ativado com o nascer do Sol, poderiam demorar mais para deixarem de ser larvas por causa dos dias mais longos. E os camarões, que usam as marés para se deslocar pelos oceanos, poderiam se movimentar mais rapidamente.Por influência da Lua, os oceanos alternam marés altas e baixas a cada seis horas. Se tivéssemos três luas, é provável que esse intervalo fosse mais curto. E a amplitude da maré (o ponto mais distante que ela pode atingir) seria bem maior. Com isso, teríamos praias maiores - e espaço de sobra para o futebol de areia
Quando cheia, a Lua reflete 9% da luminosidade do Sol. Com três luas, a reflexão noturna poderia chegar a 27%. As noites de tripla lua cheia teriam céu arroxeado, parecido com o do fim de tarde. Pior para os astrônomos, já que a luminosidade dificulta a visualização das estrelasUma constatação óbvia: com mais luas, a quantidade de eclipses lunares seria maior - seria comum que uma entrasse atrás da sombra da Terra e desaparecesse. O grande fenômeno seria o "eclipse triplo", quando os três astros ficassem na zona de sombra projetada pelo planeta

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Haviam flores no jardim dos dinossauros?

Cyca
Um estegossauro que fosse transportado por uma máquina do tempo até os dias atuais estranharia principalmente a existência de grama e de flores, já que não havia nada parecido na paisagem jurássica, entre 208 e 144 milhões de anos atrás. Mas também encontraria coisas familiares. "Pelos fósseis encontrados não dá para saber se havia plantas exatamente iguais às atuais, mas certamente existiam algumas dos mesmos grupos", explica o botânico José Rubens Pirani, da Universidade de São Paulo.
As mais comuns naquele período eram as cicadáceas (como a Cyca, por exemplo), arbustos e árvores parecidos com palmeiras, que se espalhavam por praticamente todas as regiões. Por serem bem adaptadas, deixaram descendentes na Índia, na África e na Austrália.
E por que as cicadáceas eram bem adaptadas? Primeiro porque suas folhas não serviam de comida: duras e espinhentas, as folhas não eram apreciadas nem pelos animais nem pelos insetos - e isso garantia que a planta conseguisse crescer e produzir sementes. Depois, porque a resistência e dureza das folhas e tronco permitiam que a planta suportasse bem as grandes variações climáticas, especialmente a intensidade dos raios solares.
Além disso, como produziam muitas sementes, mesmo que alguns besouros devorassem um bocado delas, ainda sobrava muito para garantir a sua reprodução.Junto com as cicadáceas havia ainda outras plantas semelhantes às de hoje. É o caso das ancestrais da Gingko biloba, árvore cujas folhas são medicinais, e vários tipos de samambaias.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Peugeot lança bicicleta elétrica


Em parceria com a Ultra Motor, uma das principais fabricantes de veículos elétricos leves do mundo, a Peugeot acaba de lançar um modelo de bicicleta elétrica. Uma opção de transporte sustentável que funciona com uma bateria removível de 36 V e um motor de 250 W que permite até 70 km autonomia.
A bicicleta híbrida pode ser carregada em tomadas comuns e reabastecida com as pedaladas do ciclista. Devido aos três níveis de assistência e ao sensor de torque que a bicicleta dispõe, o ciclista pode percorrer até os terrenos mais íngremes com facilidade, garante o fabricante.A bike também possui freios de disco dianteiros e traseiros, luzes automáticas e independentes e suspensão, que garantem maior segurança ao ciclista. Por enquanto, ela será comercializada apenas na Europa por 2.290 euros, o que equivale aproximadamente R$ 7.725.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Humanos X Animais


Os seres humanos viajam como um verdadeiro exército de caminhantes, trazendo plantas e animais marinhos que flutuam na água de lastro de um navio, ratos, insetos, trepadeiras e outros animais em aviões de carga. Quando algumas dessas criaturas alienígenas desembarcam em terra estrangeira, o ecossistema não é mais o mesmo. Às vezes as pessoas deliberadamente introduzem espécies exóticas, só para ver a multidão de estrangeiros junto dos nativos.
No sul da Flórida, pítons birmaneses lançadas nos pântanos por donos de animais que já não tinham como cuidar de seus 20 metros de cobras estabeleceram uma colônia no Everglades National Park. É tão ruim, que os funcionários que cuidam dos animais selvagens estão ponderando se colocam um prêmio para caçar as cobras. Enquanto isso, quatro pítons Africanas foram encontrados na região, e os biólogos dizem que se essas cobras cruzarem com a outra espécie birmanesa, poderiam criar um terror híbrido.

Com suas mandíbulas, a lampreia do mar vem sugando o sangue do que encontra no seu caminho nos Grandes Lagos,ela chegou neste local no início do século 20 através de canais artificiais, e vem perturbando a paz desde então. As lampreias matam peixes nativos altamente valorizados como a truta do lago e peixes brancos.
Os pesquisadores têm tentado venenos específicos para controlar os seus números, idéias que incluem o uso de feromônios de lampreia artificial para atrai-las e injetar uma droga para controlar a natalidade que só iria afetar as lampreias fêmeas. Existe uma maneira mais fácil de lidar com a infestação dos Grandes Lagos, Se pudessem convencer os habitantes para ver lampreias como uma iguaria, como fazem em muitas partes da Europa, o problema poderia ser resolvido.

Fonte:http://discovermagazine.com/

Tradução e Pesquisa: Dom Escobar

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ave voou 29.000 Km em sete meses

Uma ave da espécie Limosa laponnica voou 29.000 Km, em sete meses, voando da Nova Zelândia para a China, depois para o Alasca, para se reproduzir, e voltar à Nova Zelândia.
O fuselo ou chalreta (Limosa lapponica), é uma ave limícola da família Scolopacidae, que se reproduz na tundra e costas do Ártico sobretudo no Velho Mundo e que passa os invernos nas costas das regiões temperadas e tropicais do Velho Mundo.Trata-se da ave recordista para o voo mais longo sem paragens bem como da viagem mais longa sem qualquer pausa para alimentação entre todos os animais, 11 570 km ao longo de uma rota do Alasca até à Nova Zelândia.O fuselo é uma espécie de pernas relativamente curtas do género Limosa.
O seu comprimento total varia entre os 37 a 41 cm, com uma envergadura de asa entre 70 e 80 cm. Os machos são em média mais pequenos que as fêmeas; os machos pesam entre 190 a 400 g e as fêmeas entre 360 e 630 g; ocorre também alguma variação regional do tamanho (ver subespécies abaixo). As aves adultas têm pernas com coloração azul-cinza e um bico escuro muito comprido , com uma ligeira curvatura para cima e cor rosa na extremidade. O pescoço, peito e barriga apresentam-se com aparência vermelho tijolo durante a época de acasalamento e brancos no inverno.
O dorso é pardo.Distingue-se do maçarico-de-bico-direito pela sua cauda listada em comparação com a cauda totalmente negra deste e pelas listas brancas que apresenta nas asas.O fuselo migra em bandos para as costas ocidentais da Europa, África e Ásia meridional, Austrália e Nova Zelândia.No seu voo de oito dias sobre o Pacífico cobriu uma distância de 11.600 Km!

Usando um satélite, os cientistas puderam seguir a ave marcada, conhecida como E7.Isto mostra como as aves migradoras passam e param em muitos países diferentes e necessitam que sejam mantidos os habitats onde descansam e se alimentam antes de iniciarem as grandes migrações.

Fonte: http://www.confagri.pt

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ecotecnologia:Mouse conceito movido a corda

Um mouse conceito sustentável sem fio idealizado pelo designer industrial Ahmet Bektes não precisa de uma conexão à tomada de energia o dispositivo obtém energia movido por um mecanismo.
O mouse conceito sustentável possui uma chave de ignição em sua base, que é usado para girar uma manivela para produzir eletricidade.


O dispositivo dá ao seu usuário um feedback de áudio, que alerta quando a bateria do dispositivo está totalmente carregada. O designer não indica o tempo estimado que uma bateria totalmente carregada dura, mas considerando que não dependem da rede, até mesmo um par de horas seria ótimo.

Fonte:http://www.ecofriend.org
Pesquisa e Tradução:Dom Escobar

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mais de 100 milhões de árvores são plantadas no Paraná


Há exatos seis anos muitos agricultores paranaenses viam o artigo 2º do Código Florestal Brasileiro (Lei n° 4.771/1965) como uma ameaça à economia da sua propriedade. Em um estado agrícola, perder áreas destinadas à produção para plantar árvores era algo incompreensível, tanto para pequenos, como para os grandes agricultores.Com isso, orientações sobre a importância da recomposição ou manutenção das matas ciliares – vegetação presente ao longo das margens dos rios e ao redor de nascentes e considerada Área de Preservação Permanente – como benefício para produção ou apenas em cumprimento a Lei eram desconsideradas pelos agricultores.Foram plantadas 100 milhões de árvores, recuperadas 4 mil nascentes apenas na região Oeste do Paraná e 132 mil agricultores beneficiados.
Estes são alguns resultados obtidos pelo Programa Mata Ciliar, lançado em 2004 pelo Governo do estado e que hoje, já é considerado um dos maiores Programas de recuperação de cobertura florestal do planeta.O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, afirma que uma das maiores preocupações do governador Requião ao assumir o Governo era reverter o processo histórico de degradação da cobertura florestal. “O reflexo da perda de florestas era constatado na queda da qualidade da água dos rios, sumiço de nascentes, extinção de espécies nativas e pequenas propriedades produzindo menos, em função da erosão do solo”, disse.Em 2004 o Governo lançou um desafio ao Paraná: a recomposição das matas ciliares.
O Programa Mata Ciliar surgiu com a meta de plantar 90 milhões de árvores às margens dos principais rios, Unidades de Conservação, reservatórios de usinas hidrelétricas e mananciais de abastecimento. Foram investidos cerca de R$ 20 milhões na reestruturação dos 20 viveiros do IAP que até o ano de 2004, produziam 3 milhões de mudas de espécies exóticas, anualmente.“Hoje produzimos 20 milhões de mudas de 85 espécies nativas em um ano. Todas elas recomendadas pela Embrapa nas sete regiões bioclimáticas do Paraná”, afirma Rasca Rodrigues. Para descentralizar a produção foram adquiridos outros 422 viveiros, doados a prefeituras, Copel, Sanepar, APAES, Colégios Agrícolas, Clubes de Serviço, penitenciárias e Cooperativas.
O Programa recompõe a mata ciliar plantando mudas de espécies nativas em áreas desmatadas ou isolando áreas parcialmente degradadas, para que a vegetação se recomponha naturalmente. O Programa também fornece cercas de arame para que pequenos agricultores isolem as matas ciliares em áreas de criação de gado. “Outro fator importante para o sucesso do Mata Ciliar está no processo contínuo de educação ambiental, controle e fiscalização”, afirma o coordenador estadual do Programa Mata Ciliar, Paulo Roberto Caçola.Em campo, 1,8 mil técnicos do Governo ou cedidos por prefeituras, Organizações Não-Governamentais, Cooperativas e entidades parceiras fazem o trabalho de convencimento e cadastro dos agricultores inseridos no maior programa de recomposição de mata ciliar do mundo.
Um dos grandes parceiros do Programa Mata Ciliar é a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, relata que ao longo dos anos as Cooperativas têm promovido cada vez mais ações voltadas a melhoria da qualidade ambiental.“A água é um insumo básico para a produção de alimentos e a mata ciliar desempenha papel fundamental na conservação deste precioso recurso natural. Por isso, os mais de mil profissionais que atuam na área técnica das cooperativas paranaenses estão comprometidos em orientar e assessorar os agricultores para que tenhamos, o mais rápido possível, 100% das matas ciliares preservando nossos rios”, afirma João Paulo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Qual é a maior árvore do mundo?


A Sequóia gigante é a maior árvore do mundo em termos de volume. Ela cresce em média 50-85 m e 5-7 m em diâmetro. A Sequóia gigante mais velha conhecida possui 4.650 anos de idade e se encontra no Parque Nacional da Sequóia, na Califórnia, ela se chama General Sherman, possui 1.487 metros cúbicos, altura aproximada de 84 metros e o tronco, na base, um diâmetro máximo de 11 metros. Não é fácil nem imaginar , quantas pessoas seriam necessárias, para abraçar esta beleza da natureza.
Medidas recordes de sequóias como 115 metros de altura e 8 metros de diâmetro já foram reportadas. A casca da sequóia é fibrosa, com sulcos, podendo chegar a 60 cm de grossura na base do tronco. Uma casca assim fornece uma excelente proteção contra fogo. As folhas são como as folhas dos pinheiros, com 3-6 mm, fazendo uma espiral nos brotos. As sementes vêm em cones, e cada cone têm em média 230 sementes de cor marrom-escura, cada uma com 4-5 mm de altura e 1 mm de espessura, possuindo umas "asinhas" marrom-amarelas de 1 mm. As sementes são carregadas pelo vento quando se desprendem do cone. É considerada um fóssi vivo. Tem sido plantada no Brasil para fins ornamentais e de adaptação da espécie, já que em seu lugar de origem vem sendo destruída.

Fonte:www.biologie.uni-hamburg.de

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

De acordo com registros, milhões ingerem água contaminada nos EUA

Portão de entrada do Departamento de Água de Ramsey, em Nova Jersey

Mais de 20% dos sistemas de tratamento de água dos EUA violam o Safe Drinking Water Act (Ato da Água Segura para a Ingestão, em tradução literal) nos últimos cinco anos, de acordo com a análise dos dados federais feita pelo “The New York Times”.A lei exige que as comunidades forneçam água da tornei segura para os moradores locais. Mas desde 2004, a água fornecida para mais de 49 milhões de pessoas contém concentrações químicas ilegais como o arsênico ou substâncias radioativas como urânio, tão perigosos quanto bactérias frequentemente encontradas em esgotos.
Os reguladores foram informados de cada uma dessas violações enquanto elas ocorriam. Mas os registros regulatórios mostram que menos de 6% dos sistemas de água que violam a lei foram multados ou punidos por autoridades federais ou estaduais, incluindo aqueles da Agência de Proteção Ambiental (EPA), que tem responsabilidade irrevogável sobre os padrões de aplicação da lei.Os estudos indicam que a contaminação da água ingerida está ligada a milhões de casos de doenças nos EUA a cada ano. Em alguns deles, as violações foram eventos isolados, e provavelmente apresentaram pouco risco. Mas em centenas de outros sistemas, a contaminação ilegal persiste por anos, segundo os registros.
Nesta terça-feira, o conselho do Senado para Meio Ambiente e Serviços Públicos questionarão autoridades elevadas da EPA sobre a execução das leis de segurança da água ingerida sob responsabilidade da agência. Espera-se que a EPA anuncie uma nova política para a regulamentação dos 54.700 sistemas de água do país.“Essa administração deixou claro que a água limpa é uma prioridade máxima”, disse a porta-voz da EPA, Adora Andy, referindo-se às questões relacionadas à aplicação da lei de água limpa da agência. A coordenadora do órgão, Lisa P. Jackson, anunciou neste ano uma ampla inspeção do Ato de Água Limpa, o qual regula a poluição nos canais.
Não se sabe o número preciso de quantas doenças nos EUA são ligadas à contaminação pela ingestão de água. Muitas das mais perigosas, controladas pelo Ato de Água, são ligadas a doenças como o câncer que pode levar anos para se desenvolver.
Mas pesquisas científicas indicam que cerca de 19 milhões de americanos devem ficar doentes a cada ano por causa de parasitas, vírus e bactérias pela ingestão de água. Certos tipos de câncer – como o câncer mama e o de próstata – aumentaram nos últimos 30 anos, e a pesquisa indica que eles possivelmente são ligados a poluentes encontrados na água usada para a ingestão.
As violações encontradas pelo “Times” na análise incluem apenas situação nas quais moradores são expostos a contaminações perigosas, e excluem violações que envolvem papeladas e outros problemas menores.
Em resposta aos inquéritos submetidos pela Boxer, a EPA relatou que mais de três milhões de americanos estiveram expostos à água com concentrações ilegais de arsênico e elementos radioativos, desde 2005, ambos os quais já foram conectados ao câncer em pequenas doses.
Em algumas áreas, a quantidade de rádio detectada na água para ingestão foi 2.000% maior do que o limite legal, de acordo com o dado da EPA.
Mas os reguladores federais multaram ou puniram menos de 8% dos sistemas hídricos que violaram os padrões de arsênico e radioatividade. Em um comunicado, a EPA disse que na maioria das situações, os reguladores estaduais usam métodos informais – como fornecer assistência técnica – para ajudar os sistemas que violaram as regras.
Mas muitos sistemas continuaram não obedecendo, mesmo após a assistência oferecida, de acordo com o dado da EPA. E em relação a um quarto dos sistemas que violaram os padrões de arsênico e radioatividade, não registros de que alguma vez foram contatados por um regulador, mesmo após o envio de documentos revelando as violações.
Pesquisadores afirmam que esses números são particularmente alarmantes porque o limite descrito no Ato para o nível de arsênico já é alto. Um sistema pode fornecer a água de torneira que exporia um a cada 600 moradores ao risco de desenvolver câncer de vesícula por causa da substância, e ainda assim estar dentro da lei.Apesar dos esperados anúncios de reforma, alguns reguladores da EPA dizem que estão céticos de que haja alguma mudança.
“As mesmas pessoas que nos disseram para ignorar as violações do Ato de Água Segura ainda estão na direção das divisões”, disse uma autoridade. “Não há prestação de contas então nada irá mudar”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Por que chove tão pouco no Nordeste?


As dramáticas secas da região acontecem por duas razões principais. Primeiro, os ventos que refrescam o sertão não conseguem trazer a umidade que causa chuvas nas áreas vizinhas, seja o litoral do Nordeste, o Sudeste do país ou a região amazônica. Segundo, o semi-árido quase não tem lagos e rios volumosos, que poderiam induzir a formação de aguaceiros locais. Alguns estudiosos ainda relacionam os períodos de estiagem com a ocorrência do El Niño, o fenômeno de aquecimento das águas do oceano Pacífico que bagunça todo o clima global.
Por aqui, a hipótese é que o efeito enfraqueceria a brisa do Atlântico Sul, fazendo com que ainda menos umidade chegasse ao sertão nordestino. "Mas não parece haver relação direta entre as duas coisas. Um levantamento feito entre 1849 e 1985 mostra que, para 29 anos de El Niño, só 12 foram associados com secas na região", diz o pesquisador de clima José Antonio Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de Cachoeira Paulista (SP).
O sertão nordestino realmente recebe pouca chuva, concentrada principalmente nos meses de abril e maio. O índice médio fica entre 500 e 800 milímetros por ano - só para comparar, uma cidade como Brasília costuma ter 1 500 milímetros de chuva anualmente. As secas mais graves, que acontecem quando o índice médio cai pela metade, aparecem em registros históricos desde o século 16 e são comuns. Calcula-se que a cada 100 anos há entre 18 e 20 anos de falta de chuvas. Até agora, o século 20 foi um dos mais áridos, registrando nada menos que 27 anos de estiagem. A seca mais longa começou em 1979.
Na "terra ardendo qual fogueira de São João", 50% do gado morreu por falta d’água, a desnutrição explodiu e milhares de pessoas morreram de sede e fome. O verde da plantação só começou a brotar novamente com o retorno das chuvas cinco anos depois, em 1983.

Principais motivos para a seca

Umidade Localizada

O clima quente e a umidade abundante fazem da Amazônia a região mais úmida do país. A área de clima equatorial é cortada por rios volumosos que facilitam as constantes tempestades. Esse tipo de aguaceiro, porém, não tem força para chegar ao sertão nordestino. No máximo, os ventos úmidos alcançam o oeste do Maranhão. No resto do estado, o clima e a vegetação refletem a transição entre a floresta equatorial e a caatinga do semi-árido.

Brisa marítima fraca

No litoral nordestino, o índice de chuvas é maior por causa da umidade que vem do oceano Atlântico. O mesmo vento poderia levar água para o sertão, já que o semi-árido nordestino não é cercado por cadeias de montanhas que barrem os ventos úmidos. Entretanto, a brisa marítima não é forte o suficiente para provocar chuvas numa região maior que os 100 quilômetros da faixa costeira.

Frio bloqueado

Nas regiões Sul e Sudeste, as frentes frias que nascem no sul da América abaixam a temperatura rapidamente no inverno e causam torós poderosos na primavera e no verão. Entretanto, por causas de mudanças na circulação atmosférica, essas massas de ar ficam "presas" no Sul, descarregando toda a chuva nessa área. As frentes frias quase nunca chegam ao Nordeste - as mais intensas atingem o sul da Bahia, mas são pouco freqüentes.

Falta de Rios

A parte mais afetada pela falta de chuvas é o chamado Polígono das Secas, uma área de mais de 1 milhão de km2, espalhados por oito estados nordestinos (só o Maranhão fica fora) e pelo norte de Minas Gerais. Nessa região, onde vivem 27 milhões de pessoas, não há rios cauladosos ou grandes lagoas capazes de fornecer umidade para provocar chuvas locais.

domingo, 6 de dezembro de 2009

O que realmente está em jogo na conferência do clima em Copenhague?


Se levarmos em conta que os líderes políticos já assimilaram o perigo do aquecimento global, a resposta é simples: o desenvolvimento econômico.
É aí que as tentativas de consenso acerca de uma meta única emperram. Historicamente, os países abastados são aqueles que mais emitem gases na atmosfera (e fazem isso há mais tempo). Essa visão faz com que países pobres ou em desenvolvimento torçam o nariz quando seus colegas do primeiro mundo queiram que todas as nações tenham metas compulsórias.
No discurso, isso foi o motivo dos Estados Unidos recusarem a assinatura do Protocolo de Kyoto, ratificado em 1997: os países desenvolvidos manterem reduções absolutas de carbono enquanto meta, e países em desenvolvimento terem objetivo de crescimento com baixo carbono, em caráter não-compulsório.
Sergio Serra, embaixador extraordinário para a Mudança do Clima do Ministério das Relações Exteriores, afirma que a ideia é transplantar os artigos mais relevantes de Kyoto para Copenhague. "Mas os EUA são contra a substância do documento", observou, em evento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no final de novembro, em Brasília. No mesmo evento, José Miguez, coordenador-geral de Mudança Global do Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, comentou que a meta do Protocolo de Kyoto era a redução em 6% das emissões, com base no ano de 1990. "Mas [os EUA] não cumpriram, ao contrário: as emissões aumentaram em 17%. Ao contrário do necessário, houve um aumento de dez em dez anos", observou.
O Brasil e outros 36 países em desenvolvimento vão a Copenhague dispostos a exigir que, até 2020, as nações desenvolvidas cortem ao menos 40% das emissões em relação a 1990. No entanto, EUA e China sinalizaram que vão reduzir 17% e até 45%, respectivamente, mas com uma base muito menor (2005). O governo brasileiro já anunciou, em caráter não-compulsório, a redução entre 36,1% e 38,9% até 2020, em uma medida tomada a partir de que se nada fosse feito.

Financiamento
Em março, Yvo de Boer, secretário-executivo da convenção do clima, apontou os quatro eixos cuja resposta deve ser dada em Copenhague.
São eles:

a) a quantidade de gases que os países industrializados devem reduzir;

b) quanto os maiores países em desenvolvimento, como China e Índia, devem reduzir;

c) como será a ajuda financeira aos países em desenvolvimento quanto às reduções;

d) como esse dinheiro será angariado.
Na visão do coordenador-geral José Miguez, os dois últimos pontos não devem ser respondidos. "Não há desejo dos países desenvolvidos quanto à contribuição no financiamento aos países em desenvolvimento, para aqueles que não podem investir", declarou.
"A grande discussão é o financiamento. A visão dos países ricos é que a adaptação [ao tratado] é um problema local, que deve ser conduzido por conta própria."

sábado, 5 de dezembro de 2009

Video - Prof° Molion e a Histeria do Aquecimento Global

O meteorologista Luiz Carlos Molion afirma que há uma histeria sobre o aquecimento global, e garante que o planeta já iniciou uma nova fase de esfriamento global.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Brasil o Reino das Florestas

Forêt Vierge pres Manqueritipa : dans la province de Rio de Janeiro,
1835. Direitos: Biblioteca Nacional (Brasil)

Há 8 mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, o país detém 28,3%. Dos 64 milhões de km2 de florestas existentes antes da expansão demográfica dos humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%,segundo estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das florestas mundiais.
Dos 100% das florestas originais, a África mantém hoje 7,8%, a Ásia 5,6%, a América Central 9,7% e a Europa – o pior caso – apenas 0,3%. O Brasil ainda detém 69,4% de suas florestas originais. O paradoxo é que, em vez de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal, o país é severamente criticado pelos campeões do desmatamento e alijado da própria memória.
Na maioria dos países, a defesa da natureza é fenômeno recente. No Brasil, vem de longa data. Desde o século XVI, as Ordenações Manuelinas e Filipinas estabeleceram regras e limites para exploração das terras. Havia listas de árvores protegidas por lei, o que deu origem à expressão madeira-de-lei. O Regimento do Pau Brasil, de 1600, estabeleceu o direito de uso sobre as árvores e não sobre as terras. Consideradas reservas florestais da Coroa, não podiam ser destinadas à agricultura. Essa legislação garantiu a manutenção sustentável das florestas de pau-brasil até 1875, quando entrou no mercado a anilina. Ao contrário do que muitos pensam, a exploração racional do pau-brasil manteve boa parte da Mata Atlântica até o final do século XIX e não foi a causa do seu desmatamento, fato bem posterior.
Em 1760, um alvará de dom José I protegeu os manguezais. Em 1797, uma série de cartas régias consolidou as leis ambientais: pertencia à Coroa toda mata à borda da costa, de rio que desembocasse no mar ou que permitisse a passagem de jangadas transportadoras de madeiras. A criação dos Juízes Conservadores, aos quais coube aplicar as penas previstas na lei, foi outro marco em favor das florestas. E surgiu o Regimento de Cortes de Madeiras com regras rigorosas.
Em 1808, d. João VI criou o Real Horto Botânico do Rio de Janeiro, com mais de 2.500 ha, hoje republicanamente reduzido a 137 ha. Em 1809, ele deu liberdade aos escravos que denunciassem contrabandistas de pau-brasil. Em 1830, o total desmatado no Brasil era inferior a 30 mil km2. Hoje corta-se mais do que isso a cada dois anos. Em 1844, o ministro Almeida Torres propôs desapropriações e plantios de árvores para salvar os mananciais do Rio de Janeiro. Em 1861, por decreto de d. Pedro II, foi criada (e plantada) a Floresta da Tijuca. A política florestal da Coroa portuguesa e brasileira logrou manter as florestas preservadas até o final do século XIX. O desmatamento brasileiro é fenômeno do século XX. Em São Paulo, Santa Catarina e Paraná, a marcha para o Oeste trouxe grandes desmatamentos. As matas de araucárias foram entregues pela República aos construtores anglo-americanos de ferrovias, com as terras adjacentes.

Na Amazônia, a maior ocupação ocorreu na segunda metade do século XX. Há 30 anos, o desmatamento anual varia de 15 a 20 mil km2, com picos de 29 mil e 26 mil km2 em 1995 e 2003. Nos últimos dois anos, passou a 11 mil km2, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O desmatamento brasileiro não produziu desertos. Como na Europa, as florestas cederam lugar à agricultura moderna e competitiva, à pecuária, às florestas plantadas e às cidades. O Brasil é um líder agrícola mundial e não precisa derrubar uma árvore para dobrar sua produção. O Brasil é um dos países que mais mantém sua cobertura florestal. Com invejáveis 69,4% de suas florestas primitivas, o Brasil – verdadeiro reino das florestas – tem grande autoridade para tratar desse tema face às críticas dos campeões do desmatamento mundial.


Evaristo Eduardo de Miranda: doutor em ecologia, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, autor do livro “Quando o Amazonas corria para o Pacífico” (Ed. Vozes) e diretor de Instituto Ciência e Fé

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Protesto marca 25 anos de desastre com gás na Índia


Ativistas na Índia marcaram nesta quinta-feira (3) os 25 anos do desastre de vazamento de gás em Bhopal. Os manifestantes pediam que os responsáveis pelas milhares de mortes fossem responsabilizados e punidos. Além de ativistas, sobreviventes da tragédia também participaram da semana de eventos para marcar o fato, incluindo uma marcha até a planta de produção de pesticidas da Union Carbide. Em 3 de dezembro de 1984, uma nuvem de gás isocianato metílico matou aproximadamente dez mil pessoas em três dias - e outras milhares nos anos seguintes.
Estudos divulgados nesta semana mostraram que as favelas localizadas perto do local ainda estão contaminadas com produtos químicos letais na água e no solo, causando problemas de nascença e uma série de doenças crônicas. "Os sobreviventes da tragédia, através desses protestos, estão mostrando sua ira contra o governo estadual, por sua inação em limpar o lixo tóxico", afirmou Satinath Sarangi, do Grupo Bhopal de Informação e Ação.
Pesquisa do Conselho Indiano para Pesquisa Médica mostrou que já morreram pela exposição aos resíduos 25 mil pessoas desde 1984. Estatísticas do governo registram 100 mil pessoas com doenças crônicas, com mais de 30 mil vivendo em áreas com água contaminada, perto da fábrica.
O governo estadual de Madhya Pradesh, cuja capital é Bhopal, assumiu a responsabilidade pela área em 1998. Apesar disso, só limpou parcialmente as centenas de toneladas de materiais tóxicos jogados na região. Milhares de toneladas ainda estão a alguns metros de distância da planta, onde a Union Carbide jogava seu lixo durante anos, antes do acidentes. Autoridades estatais dizem que esse material não é prejudicial
Em comunicado divulgado para coincidir com a data, a Dow Chemical, que comprou a Union Carbide em 1999, lembrou que houve em 1989 um acordo de US$ 470 milhões com o governo indiano para resolver quaisquer ações existentes e futuras no caso. A Union Carbide "fez tudo que podia para ajudar as vítimas e suas famílias", diz o texto. A empresa alegou na época, e continua a alegar, que uma sabotagem provocou o vazamento
Indenizações
A maior parte do dinheiro do acordo foi para pagar indenizações que variavam entre US$ 1 mil e US$ 2 mil para as vítimas que não conseguiam mais trabalhar, ou que tiveram problemas duradouros. Muitos, porém, não receberam nada
Há vários processos criminais contra executivos da Union Carbide em cortes indianas e dos Estados Unidos, que buscam responsabilizar essas pessoas e também a Dow pela catástrofe. A Anistia Internacional (AI) pediu que a companhia coopere com as investigações para garantir que os envolvidos sejam responsabilizados.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Curiosidades sobre a Água


- Cerca de 70% da superfície da Terra encontra-se coberta por água, num volume de quase 1.4 bilhões de quilômetros cúbicos. Deste total, 97,5% constitui-se de água salgada (1,35 bilhões de quilômetros cúbicos) e apenas 2,5% em água doce (34,6 milhões quilômetros cúbicos).

- Do volume total de água doce do planeta, cerca de 30,2% (10,5 milhões de quilômetros cúbicos) podem ser utilizadas para a vida vegetal e animal nas terras emersas, enquanto 69,8% encontram-se pólos, geleiras e solos gelados.

- Desses 10,5 milhões de quilômetros cúbicos de água doce, cerca de 98,7% (10,34 milhões de quilômetros cúbicos), corresponde à parcela de água subterrânea, e apenas 92,2 mil quilômetros cúbicos (0,9%) corresponde ao volume de água doce superficial (rios e lagos) diretamente disponível para as demandas humanas que corresponde a 0, 008% do total de água no mundo.

-A maior parte das reservas de água subterrâneas (aquíferos) atravessam a froteira de vários países, sendo compartilhadas por duas ou mais nações. Segundo inventário da Unesco, dos 273 aqüíferos transfronteiriços estudados, 155 são localizados na Europa, 68 nas Américas, 38 na África, e 12 na Ásia. O volume de água doce nestes aqüíferos é 100 vezes superior ao existente na superfície da terra e 65% desta água são utilizados para irrigação, 25% para o consumo humano e 10% para a indústria.

- Os maiores volumes de recursos hídricos renováveis do mundo estão concentrados em seis países do mundo: Brasil, Rússia, USA, Canadá, China e Indonésia.

- As perdas no abastecimento das grandes cidades chegam a 45%. Só no município de São Paulo, no trajeto entre os mananciais e as residências, são perdidos 1 bilhão de litros por dia, o equivalente a 1 milhão de caixas-d’água, conforme revela pesquisa do Fundo de Populações das Nações Unidas, disponível em http://www.unfpa.org/swp/swpmain.htm.

- De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia.

- Dos cerca de 200 litros diários consumidos nos domicílios: 27% vão para cozinhar e beber, 25% para tomar banho e escovar os dentes, 12% para lavagem de roupa; 3% para outras tarefas (como lavagem de carro, por exemplo) e finalmente 33% são utilizados em descarga de banheiro.

-São necessários, por exemplo (Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades (ano base: 2004):
- 1.900 litros de água para produzir 1 Kg de arroz

- 3.500 litros de água para produzir 1 Kg de carne de frango

- 10.000 litros de água para produzir 1 Kg de carne de boi

- 150.000 litros de água para produzir 1 automóvel de passeio

- 280.000 litros de água para produzir 1 tonelada de aço