terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O ataque do terrível Caracol Cone (vídeo)

Um dos animais mais mortais em todos os oceanos é um caracol pequeno chamado Caracol Cone. Embora pareça engraçado pensar que um caracol possa ser perigoso, e muito menos letal, caracóis cone tem algumas das neurotoxinas mais sofisticadas e mortíferas conhecidos pelo homem. Uma picada deste caramujo pode matar uma pessoa em poucos minutos após a injeção. Enquanto a maioria dos caramujos simplesmente pastam em algas, os caracóis cone são predadores ativos.
Eles são totalmente capazes de apanhar e comer peixes rápidos e ágeis. Estes moluscos se movem tão lentamente como os demais caracóis, mas possuem uma arma escondida. Eles têm um longo tubo que esconde um arpão mortal com seu próprio veneno poderoso. Eles podem disparar este arpão com uma precisão muito rápida. Sua presa é morta quase antes mesmo de saber que foi atingida. O caracol, em seguida, coloca os peixes mortos em sua boca e engole completamente.Veja abaixo um vídeo que mostra o ataque deste assassino dos oceanos.


Fonte: http://www.manandmollusc.net

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Curiosidades sobre as tarântulas que provavelmente você não sabia

Assustadora e peluda, a tarântula vagueia pela terra há mais de 350 milhões de anos. É uma das maiores aranhas, famosa pelos enormes aguilhões com os quais injeta veneno paralisante nas presas. Existe uma espécie conhecida por matar até pássaros e atacar ninhos. Mesmo a mais terrível víbora não está segura!Mas as tarântulas também têm inimigos. Embora se refugiem em tocas profundas, são às vezes descobertas e forçadas a sair. Não são perigosas para o homem, embora alguns dos seus parentes o sejam. É o caso da Aranha Caranguejeira do Brasil, também chamada Aranha da Banana, que tem as glândulas cheias com uma neurotoxina mortal e que morde primeiro e pergunta depois!Bem como a aranha fêmea Viúva Negra, que se distingue pela ampulheta vermelha que tem nas costas; ela só morderá se for acuada, mas o seu veneno é ainda pior que o da Cobra Cascavel. Talvez seja a forma como se movem, ou como se apropriam de um lugar dando-lhe um aspecto lúgrube. Todos têm um profundo horror por aranhas, mas a menos que subitamente nos transformemos numa mosca, muito pouco temos a temer. São, aliás, seres fascinantes!
Da forma como fiam à seda, por exemplo! Ela é extraída de órgãos que possuem nas costas, chamados fiandeiras, a seda líquida dentro das glândulas da aranha transforma-se fora do corpo em fios sólidos. Todas as aranhas fiam seda, mas nem todas tecem teias. Pertencem à família dos aracnídeos, que incluem escorpiões e ácaros. Existem cerca de 35.000 espécies conhecidas de aranhas, sendo a mais impressionante e a maior de todas a tarântula. Percorrem desertos e savanas, mas preferem as florestas chuvosas, quentes e úmidas, onde vivem debaixo da terra e nas árvores. Variando de cor e tamanho, têm em comum os pelos em profusão. Com os corpos divididos em duas partes, o abdômen atrás e o encefalotórax à frente, as suas cores abrangem o arco-íris. Têm em média cerca de 13 cm de envergadura de pernas, embora existam exceções que atingem o tamanho de um prato.
A visão delas é medíocre, embora tenha vários olhos, que vê tudo de uma forma embaciada, distinguindo apenas a luz da escuridão; depende assim do apurado sentido do taco. A espessa camada de pelos do corpo atua como um gigantesco órgão sensor, ajudando-a a captar sinais do mundo que a rodeia. Há umas mais peludas que outras. Para muitas espécies as cerdas do abdômen proporcionam uma defesa eficaz. Tal como o porco espinho, é dotada de pelos urticantes que não hesita em disparar. As cerdas farpadas inflamam os olhos, nariz e garganta dos seus inimigos.
As tarântulas estão armadas com 2 aguilhões ocos que agem como agulhas hipodérmicas extraindo veneno de glândulas próximas. O veneno paralisa antes de matar. Não se tem notícia que jamais um ser humano tenha morrido por causa da mordida de uma tarântula, embora ao longo dos séculos a sua reputação se tenha consolidado como assassina. Na realidade a mordida de uma tarântula é tão dolorosa e perigosa para o homem como a ferroada de uma abelha. Atualmente existem cerca de 800 espécies conhecidas de tarântulas, mas acredita-se que existam muitas mais; sendo criaturas tímidas, retraídas, elas tendem a evitar despertar a atenção. Nas florestas chuvosas elas são agrupadas em dois tipos: as terrícolas, que levam normalmente uma vida calma dentro de tocas, em fendas rochosas ou debaixo de troncos caídos, e as arborícolas, que vivem nas árvores.
Tão logo encontre um lar apropriado, reveste-o com seda. Os fios não servem para capturar presas, mas para vibrar. Capturam e amplificam o som de passos de insetos próximos e a vibração alerta a aranha para a refeição em potencial. As aranhas podem fiar diversos tipos de seda de acordo com os seus propósitos. Uma cerda com um certo tipo de constituição molecular pode ser mais resistente que fio de aço da mesma espessura, ou algumas leves alterações bio-químicas podem tornar a seda extremamente flexível, mais elástica que material sintético.350 milhões de anos de vida terrena criaram virtualmente intermináveis variedades. As tarântulas arborícolas são trepadoras exímias; centenas de cerdas encrespadas nas patas agarram-se às cascas das árvores como velcro. As que vivem nas copas da floresta chuvosa são em geral mais magras ágeis e de pele mais resistente que as terrícolas.


Fonte: http://www.tarantulas.com/

domingo, 29 de janeiro de 2012

A Terra poderia um dia ser dominada por um outro animal?

De acordo com William Harcourt-Smith, um paleoantropólogo do Museu Americano de História Natural, a longo prazo (milhões ou bilhões de anos),isso poderia acontecer. "Nós não sabemos qual será o futuro - como outras espécies de mamíferos podem evoluir", disse ele. Para que isso aconteça,algum evento cataclísmico teria de fazer com que a população humana quase desaparecesse, a fim de limpar o caminho para um concorrente.Alternativamente, ele disse, um grupo de humanos pioneiros poderia aventurar-se no espaço e migrar para outro lugar. O novo ambiente faria com que os concorrentes se submetessem a uma evolução rápida e, em seguida, cerca de 100.000 anos depois, eles teriam se tornado uma espécie distinta, que ainda poderiam interagir com os humanos restantes na Terra.
"A outra possibilidade é através de nossa própria engenharia genética, colocando genes humanos em animais, mas só Deus saberia o que iria acontecer. Mas, quais animais teriam condições de chegar a este estágio?, Harcourt-Smith afirma que poderiam ser qualquer um – poderiam evoluir dos macacos, elefantes, golfinhos e algumas outras criaturas - mas Harcourt-Smith acredita que há três características essenciais para que isso aconteça."Primeiro, o animal precisa de habilidades cognitivas que lhe permitem construir as coisas, para conceber idéias abstratas ou conceber um objeto com muitas partes móveis, cada uma delas tendo uma função. Você deve ter um planejamento e ser capaz de pensar fora do espaço e tempo em um sentido abstrato, a fim de criar esse objeto ", disse ele.
”Em segundo lugar, eles devem ter uma forma de manipular objetos, com grande força e com grande fineza. Nós administramos isso com nossas mãos – estruturas surpreendentes que podem segurar objetos , mas também podem executar tarefas que exigem grande delicadeza e destreza, como costurar com agulha e linha.Imagine que, em outra criatura, seus pés possa desenvolver essas habilidades incríveis, ou as suas línguas", afirmou Harcourt-Smith .
“Por último, a transmissão cultural é essencial. É extraordinariamente raro encontrar um ser humano que saiba como construir um computador a partir do zero, começando com a mineração de matérias-primas. Ou, alguém que sabe como construir um sistema de irrigação, ou uma arma. Ao invés de reinventar a roda mais e mais, os seres humanos passam para o conhecimento de uma geração para a seguinte. Temos também especialização do trabalho nas nossas sociedades para fazê-los funcionar mais eficientemente. Para uma sociedade de não-humanos alcançar o progresso tecnológico similar, eles também necessitam de alguma forma sofisticada de comunicação”finalizou Harcourt-Smith.


Fonte: http://www.msnbc.msn.com

sábado, 28 de janeiro de 2012

Você sabe como fazer fogo com gelo?

Inverno é cheio de oportunidades para se divertir ao ar livre de muitas formas: esqui, trenó, escaladas no gelo, campismo de Inverno e muito mais. Mas certas condições podem se tornar perigosas rapidamente quando você está exposto a quedas de temperaturas e ventos. Então, por que não aproveitar a oportunidade para afiar suas habilidades de sobrevivência do inverno antes de sua próxima aventura ao ar livre?
O vídeo abaixo oferece instruções para iniciar um fogo com gelo. O que você precisa é um lago congelado, uma faca afiada, mãos quentes e algumas folhas secas ou madeira. É necessário também um dia ensolarado. Encontre o gelo mais claro, que você possa encontrar. Em seguida, molde o gelo em um formato de disco com o calor de suas mãos formando uma lente redonda. Finalmente, faça o mesmo que você costumava fazer quando era criança, quando queimava formigas usando uma lupa.Ajuste o ângulo do disco de gelo até os raios de luz solar passar através dele. Centre o raio de sol em um ponto no terreno onde você colocou palha seca. E voila , fogo!



Fonte: http://news.discovery.com/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Descoberto fóssil de 500 milhões de anos atrás com sistema de alimentação bizarro

Pesquisadores descobriram recentemente uma estranha criatura em forma de tulipa eternizada em fósseis de 500 milhões de anos. O animal se alimentava atrás de um “filtro”, tinha um corpo em forma de tulipa e uma haste que o “ancorava” no fundo do mar. Os fósseis que continham esses animais foram descobertos em uma camada rochosa nas Montanhas Rochosas canadenses.Chamado de Siphusauctum gregarium, a criatura tinha o comprimento de 20 centímetros e uma estrutura bulbosa que continha seu sistema de alimentação e intestino.
Segundo os cientistas, esse animal tinha um sistema de alimentação como nenhum outro animal conhecido. “O mais interessante é que este sistema de alimentação parece ser único entre os animais”, disse a pesquisadora Lorna O’Brien. “Os avanços recentes têm ligado muitos animais bizarros a membros de grupos primitivos de animais encontrados hoje, mas Siphusauctum desafia esta tendência. Não sabemos onde ele se encaixa em relação a outros organismos”, explica.
O Siphusauctum vivia em aglomerados no fundo do mar, com algumas placas de fósseis contendo restos mortais de mais de 65 indivíduos. Os pesquisadores descobriram mais de 1.100 espécimes individuais, dando a área o apelido de “canteiros de tulipas”.


Fonte: http://www.livescience.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tasmanipatus anophthalmus, verme que lança um poderoso jato de saliva

O verme de veludo cego (Tasmanipatus anophthalmus) é um invertebrado achatado e de corpo cilíndrico coberto de minúsculas papilas , que lhes dá uma aparência aveludada.Ele tem 15 pares de pernas articuladas pernas com pés bem desenvolvidos e antenas que se estende desde a cabeça. Quando em repouso mede 25-35 mm, embora ao andar se estende a aproximadamente 50 mm de comprimento. Não possui olhos e, com exceção das pontas marrom escuras de suas garras e mandíbulas, é completamente branco.Ele é endêmica da Tasmânia. Seu alcance é restrito à área de St Marys no nordeste do estado.
O verme de veludo cego é terrestre e habita principalmente as florestas de eucalipto seco. Como sua pele é permeável ele está propenso à perda de água e por isso está restrita a habitats úmidos, ocorrendo predominantemente nas profundezas do centro mole de toras de eucalipto em decomposição. O habitat principal da espécie é a floresta contendo numerosos registros de eucalipto em decomposição, onde os incêndios não de são alta intensidade ou freqüência ocorrendo dentro de pelo menos 20 anos A espécie é encontrada na maioria das vezes ao longo de riachos e barrancos sombreados. O verme de veludo cego vive vários anos e atinge a maturidade sexual em aproximadamente um ano de idade. A espécie dá à luz filhotes vivos 16-18 de cada vez, no entanto, existem poucos dados sobre o sistema de reprodução da espécie.
Carnívoro e de hábitos noturnos, ele caça expelindo um tipo de saliva viscosa, que pode alcançar até 30 cm de distância e que seca rapidamente em contato com o ar, transformando-se numa espécie de teia que segura sua presa, impossibilitando qualquer tentativa de fuga.Esta mesma saliva também pode ser usada para fugir de seus predadores.


Fonte: http://www.environment.gov.au

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O terrível bunyip

O bunyip é uma classe de monstros das lendas e tradições dos aborígines australianos, conhecido também por vários nomes regionais. É descrito como uma criatura grande, escura e peluda com braços longos e enormes garras nas mãos. Habita águas interiores, pântanos e billabongs (poças de água estagnada formadas no leito de rios que só enchem em períodos de chuva) e devora qualquer criatura que entre em seu domínio, inclusive humanos.
Mesmo os filhotes são perigosos: se um deles for capturado por qualquer razão, sua mãe emitirá o mais terrível dos uivos, fará as águas subirem e inundarem as habitações dos humanos para encontrar seu filho. Nenhum lugar é seguro ante tal inundação; mesmo que se suba a uma colina, as águas subirão até ultrapassá-la. Quaisquer humanos atingidos pela água transformam-se em cisnes negros. A aparência exata do bunyip nunca foi estabelecida pela tradição e suas representações por artistas australianos, aborígenes ou não, são extremamente variadas. Entre os traços mais freqüentes estão caudas de cavalo, barbatanas e presas como as de uma morsa.
No século XIX, era comum entre os colonos da Austrália a idéia de que o bunyip era um animal real, ainda não descoberto. A falta de familiaridade dos europeus com a fauna exótica do continente e com os sons que produz ajudaram a alimentar a lenda. Em 1846, a descoberta de um crânio estranho (depois considerado como de um cavalo ou bezerro deformado) convenceu a muitos da realidade do bunyip e multiplicou os relatos de pessoas que diziam ter ouvido uivos perto de alguma lagoa ou visto formas escuras sob as águas e os esforços de exploradores que procuravam provas da existência do monstro, até que todo o continente foi detalhadamente explorado. Hoje, "Why search for the bunyip?" ("Por que procurar o bunyip?") é uma expressão idiomática australiana para se referir a um empreendimento impossível.
Especulações de criptozoologistas sugerem que o bunyip é a recordação transformada em mito de um animal grande e real que foi encontrado pelos primeiros aborígines a habitar o continente, por volta de 50.000 a.C., e depois se extinguiu, possivelmente o Diprotodon optatum, cujos fósseis são às vezes considerados pelos aborígines como "ossos de bunyip". Outros animais extintos que possivelmente coexistiram com os aborígines e poderiam ter inspirado o mito são o Procoptodon, animal semelhante ao canguru, mas de rosto redondo e com braços grandes, que podiam ser levantados acima da cabeça, e o crocodilo terrestre Quinkana.
Os gritos e uivos atribuídos ao bunyip por colonos ocidentais podem ser produzidos por vários mamíferos e aves, incluindo o gambá, o koala, o socó australiano (Botaurus poiciloptilus) e o alcaravão ou téu-téu australiano (Burhinus grallarius), que podem ser encontrados perto de lagos e pântanos, emitem sons assustadores e surpreendentes para seu tamanho. A coruja-ladradora (Ninox connivens), que também vive nesse ambiente faz sons que lembram uma mulher ou criança chorando, também foi responsabilizada por muitos desses sons. Em regiões como a da bacia do rio Murray-Darling, a explicação mais provável para o bunyip é o leão-marinho australiano (Arctocephalus pusillus), que freqüentemente nadam rio acima durante as cheias e ficam presos nos billabongs quando as águas baixam. Muitos desses animais foram encontrados e capturados no interior, tão ao norte e longe do mar quanto em Canberra, perto de áreas onde se disse ter sido visto ou ouvido um bunyip.


Fonte: http://pt.fantasia.wikia.com

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ninox connivens, a coruja que grita como uma mulher ou criança com dor

A coruja ladradora (Ninox connivens) é uma espécie de ave noturna nativa da Austrália continental e partes da Papua-Nova Guiné. Elas são corujas de tamanho médio e emitem sons extremamente característicos que podem variar de um ruído de cachorro latindo a um grito estridente de grande intensidade de uma mulher. É dito que estes Latidos são muitas vezes a fonte para os mitos e lendas que cercam o Bunyip.
A maioria das pessoas ouve a coruja ladradora em vez de vê-la, pois ela tem uma voz explosiva ao contrário de muitas outras espécies de coruja australiana. Ela tem um latido duplo e um rosnar igual ao de um cão sendo às vezes quase impossível dizer a diferença. Ela então foi nomeada por causa destes ruídos. Latir e rosnar são mais comum que os gritos da Ninox connivens.Os gritos da Ninox connivens soam como uma mulher ou criança gritando de dor. Audições da 'Senhora gritando', como ela é apelidada, são muito raras e muitos só ouvem o som uma vez na vida, mesmo se eles viverem ao lado de um ninho da coruja ladradora. O significado real do som é desconhecido. Embora muitos mitos cerquem os eventos que causaram a coruja "imitar" originalmente os sons.
Na isolada Austrália o ruído da coruja ladradora foi creditado pelos colonos e aborígines australianos como sendo do Bunyip, uma temível criatura que habitava os billabongs, rios e pântanos.Os Bunyips tinha muitas descrições diferentes, mas a sua comida favorita era a de mulheres. Os gritos e ruídos provenientes de pântanos e riachos durante a noite eram de vítimas do Bunyip. Acredita-se que o som na verdade é da coruja. Ainda não está provado, no entanto que a coruja, começou realmente a história do Bunyip que pode ser causado por outras fontes. Mas parece que ela permanecerá como a explicação mais provável.
A coruja ladradora vive na Austrália continental ao largo da costa leste e do Norte do continente, incluindo áreas em torno de Perth. Elas também vivem na Papua-Nova Guiné e nas Ilhas Molucas. Elas optam por viver em florestas ou zonas florestais que têm grandes árvores para aninhamento e para empoleirar-se. Elas escolhem viver perto de leitos de rios e pântanos. Embora essas corujas sejam incomuns e às vezes até mesmo raras em muitas áreas suburbanas não é inédito que elas se habituam aos seres humanos e até mesmo se aninhem nas ruas ou perto de casas de fazendas.Clique aqui para ouvir o som da coruja ladradora


Fonte: http://www.owlpages.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Matamatá, a estranha e carnívora tartaruga de água doce

Mata-mata (ou matamatá) (Chelus fimbriatus) é uma espécie de cágado de água doce pertencente à família Chelidae. É a única espécie do gênero Chelus. Encontrada predominantemente nas águas doces da América do Sul, é um animal carnívoro, se alimentando de invertebrados aquáticos e peixes. A mata-mata tem uma aparência bem diferente das demais tartarugas. Tem uma carapaça marrom ou preta de até 44.9 cm. A couraça é reduzida, estreita, sem articulações, encurtada na frente e reta atrás.
A cabeça também é bastante distinta, triangular, grande, extremamente achatada. Tem numerosas abas de pele. Tem dois barbilhos no queixo e dois adicionais barbilhos filamentosos na mandíbula. O focinho é longo e tubiforme. A mandíbula superior não é nem curva nem chanfrada. Cabeça, pescoço, rabo e membros são marrons acinzentados nos adultos. O pescoço é bastante longo, maior que a vértebra dentro da carapaça, e é franjado com pequenas abas de pele ao longo dos dois lados, assemelhando-se a um galho de árvore.Cada pata dianteira tem cinco garras com membranas nadatórias. Machos têm couraças côncavas e rabos compridos e longos.
Prefere águas rasas onde possa alcançar a superfície para respirar. Pode segurar a respiração por muito tempo, ficando imóvel no fundo. Prefere rastejar no fundo do que nadar, sempre que possível evitando expor-se à luz do sol. Caso perceba um predador à espreita, ela fica submersa e imóvel, com suas abas esquisitas ajudando-a a se camuflar na vegetação cercante, até que um peixe chegue perto. Então a mata-mata impulsiona sua cabeça para fora e abre sua enorme boca o máximo que puder, criando uma pressão que suga a presa para dentro da boca. Ao fechar a boca, a água é expelida lentamente, e o peixe é engolido inteiro. A presa precisa ser do tamanho apropriado para a tartaruga; mata-matas não conseguem mastigar muito bem devido à anatomia de sua boca.


Fonte: http://nas.er.usgs.gov/

sábado, 21 de janeiro de 2012

Mycobacterium vaccae,a bactéria que aumenta a inteligência

A Mycobacterium vaccae uma espécie de bactéria que os cientistas já acreditavam ter capacidades antidepressivas pode também deixar pessoas mais inteligentes. A descoberta foi apresentada no 110º Encontro Geral da Sociedade Americana de Microbiologia (ASM, na sigla em inglês), realizado em San Diego, nos Estados Unidos."A Mycobacterium vaccae é uma bactéria de solo natural, que as pessoas geralmente ingerem ou respiram quando passam algum tempo na natureza", disse Dorothy Matthews, que conduziu a pesquisa junto com Susan Jenks. Espécie não-patogênica, a M. vaccae tem esse nome por ter sido encontrada pela primeira vez em fezes de vaca.De acordo com a ASM, estudos anteriores já haviam mostrado que bactérias da espécie mortas injetadas em ratos estimulam o crescimento de alguns neurônios que resultam no aumento de níveis de
serotonina e reduzem a ansiedade.Como a serotonina, tipo de neurotransmissor desempenha um papel importante no aprendizado, Dorothy e Susan imaginaram que a M. vaccae vivas poderiam aumentar a capacidade de aprendizado do rato. Elas então alimentaram as cobaias com bactérias vivas e testaram a habilidade dos roedores para percorrer um labirinto. Conforme as pesquisadoras, os ratos que se alimentaram da bactéria atravessaram o labirinto duas vezes mais rápido e com menor índice de ansiedade que ratos que não haviam recebido o tratamento.
Em um segundo experimento, as bactérias foram removidas da dieta dos animais e eles foram testados novamente. Embora os ratos percorressem o labirinto mais lentamente do que haviam feito quando ingeriram a bactéria, eles ainda eram mais rápidos que os ratos que não haviam ingerido M. vaccae em nenhum momento. Após três semanas de descanso, os ratos ainda percorriam o labirinto mais rapidamente que os demais, mas os resultados já não eram mais estatisticamente significantes, o que sugere que o efeito foi temporário."Esta pesquisa mostra que M. vaccae pode ter uma função na ansiedade e aprendizado de mamíferos", disse Dorothy. "É interessante imaginarmos que criar ambientes de aprendizado nas escolas que incluam momentos ao ar livre, onde M. vaccae esteja presente, pode baixar a ansiedade e aumentar a capacidade de aprender novas tarefas", complementou.


Fonte: http://exame.abril.com.br

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sons estranhos vindos do céu assustam pessoas de todo o mundo

Sons muito peculiares e de procedência desconhecida estão sendo ouvidos em várias partes do mundo nos últimos dias. Vídeos hospedados no YouTube mostram diversas versões desse som (inclusive aqui no Brasil, em Curitiba) e que, se forem reais, são mesmo assustadores.Uma das primeiras ocorrência desses sons ocorreu na Ucrânia, em meados de 2011. Durante a tarde, um barulho muito estranho poderia ser ouvido de diversos pontos de Kiev, sem ninguém saber confirmar qual a procedência. Outras demonstrações do fenômeno podem ser ouvidas em vídeos gravados na Bielorrússia, nos Estados Unidos, na Malásia, Dinamarca, entre outros.
Os sons normalmente são metálicos e trazem a sensação de serem provenientes de alguma grande máquina. Testemunhas afirmam que o som é tão alto que inclusive as janelas passam a vibrar com a frequência das ondas sonoras.Grandes indústrias e trânsito? Experimentos militares como o famoso HAARP? Prenúncios de 2012 ou de uma grande invasão alienígena? Um viral para o filme “Cloverfield 2” ou simplesmente uma grande farsa? Muito está sendo discutido a respeito, mas ninguém chegou a uma conclusão definitiva ainda.
Caso queira saber mais, a página StrangeSoundinTheSky.com traz uma grande coletânea de tudo o que já foi encontrado a respeito do estranho fenômeno.



Fonte:http://strangesoundsinthesky.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As belas ascídias compostas

As ascídias, também chamadas de seringas-do-mar, podem ser encontradas em águas rasas, presas às rochas, conchas ou fundos de navios (são animais sésseis), e podem também se fixar na areia. As características de cordados são encontradas nas fases larvais desses animais. Uma ascídia adulta tem o corpo globoso ou cilíndrico, fixo a um substrato pelo pedúnculo. Possui duas aberturas: o sifão bucal e o sifão atrial. Pelo sifão bucal entra água e pelo sifão atrial, sai. São filtradores, a água que entra carrega inúmeras partículas de alimento.
A água e o alimento entram pelo sifão bucal. Na cavidade atrial existe uma enorme cesta branquial que contém cílios, que provocam a corrente hídrica. O endóstilo, sulco coberto por glândulas, envia muco que forma uma malha na qual o alimento fica aderido. O muco é esparramado na parede da faringe e vai descendo a partir da parte superior. O muco vai se espalhando e descendo, até que os cílios o capture na parte interna da faringe. Os cílios continuam batendo até levar o alimento da faringe ao esôfago, depois ao estômago onde começa digestão, e o alimento vai para o intestino, que se abre próximo ao sifão atrial.
As ascídias são hermafroditas, fazem fecundação externa e possuem fase larval. Além da reprodução sexuada, as ascídias se reproduzem assexuadamente, por brotamento. Pelo processo de mitose, as células vão se diferenciando até a formação de um novo indivíduo, formando uma colônia de aspecto arborescente.

curiosidades:

- As ascídias podem filtrar 200 litros de água em 24 horas;

- Em algumas colônias, os indivíduos compartilham o mesmo sifão atrial.


Fonte: http://www.educa.aragob.es

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Curiosidades sobre o dromedário que você provavelmente não sabia

O dromedário (Camelus dromedarius) ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, gordura esta que lhe permite sobreviver em condições de escassez.
O dromedário,é um dos maiores mamíferos terrestres cuja altura, medida no alto de sua giba, pode atingir 3m. Nos dromedários bem nutridos a giba revela-se piramidal, ao passo que nos animais magros ela é quase inexistente. Seu peso varia entre uma máximo de 21 Kg e um mínimo de 2 a 3 Kg. Acredita-se que o dromedário seja originário da Arábia e que o homem provavelmente o teria introduzido na África do Norte. Os monumentos do antigo Egito não mencionam e os autores gregos e latinos também não o consideram como animal típico daquela região. De qualquer modo, é certo que sua domesticação remonta aos tempos pré-históricos.
A coloração da pelagem, muito variável, apresenta em geral uma tonalidade arenosa, mas há dromedários cinzentos, brunos e negros, de pés claros. Os árabes acham que os negros são de qualidade inferior aos de pelagem clara. Com efeito, é possível que os animais escuros suportem menos o sol. O dromedário só existe em estado doméstico e acha-se muito difundido na África do Norte, no Oeste da Ásia e na Índia. Ocorre igualmente nas ilhas Canárias, tendo sido também levado para a Austrália, América do Norte, Itália e sul da Espanha.
A cabeça do dromedário é relativamente curta, com um focinho alongado e proeminente. Os olhos são grandes e dotados de pupila oval, fendida horizontalmente. As orelhas mostram-se pequenas e móveis. O lábio superior fendido e pendente, excede o lábio inferior. Na parte posterior do crânio encontram-se glândulas, particularmente desenvolvidas no macho, as quais segregam um líquido negro e fétido que se torna mais abundante na época de reprodução. O pescoço é longo e curto e pançudo. A curva do dorso, que se eleva desde o pescoço até o alto da giba, cai daí para a parte traseira do animal. Sob a pele, logo adiante da giba, há um sulco profundo que constitui um vestígio do que outrora separava as duas gibas dos antepassados longíquos do dromedário.
Numa corrida entre um cavalo e um dromedário o cavalo leva a princípio vantagem, mas não tardará a perder terreno por não resistir à constância de velocidade do dromedário que, em caso de necessidade, pode trotar durante 16 horas a fio, percorrendo assim, até 140 Km por dia. Quando convenientemente alimentado e dessedentado, o animal suporta muito bem a fadiga e pode manter essa cadência durante 3 ou 4 dias consecutivos percorrendo assim, mais de 500 Km. com os dromedários de sela ou de carga medíocre tudo é diferente. Na melhor das hipóteses, não vão além de 50 Km por dia. Com 150 Kg de carga, avançam em média 4 Km por hora, marcha que podem manter durante 12 horas a fio. em boas pistas e se o traseiro não é demasiado chegam a percorrer uns 40 Km por dia. Mas pode-se considerar como comum a média de 25 a 30 KM por dia.
Os camelos do Saara constituem notável exemplo de adaptação à seca. Entretanto não são capazes como quer a lenda, de ficar uma semana ou mais sem beber, exceto no inverno. Nessa época do ano a temperatura do deserto é mais suportável, e uma flora típica surge então. Os dromedários que comem estas plantas muito suculentas não tem necessidade de água comum a não ser que se exija deles trabalho muito intenso. Além disso, são capazes de beber água salobra que outros mamíferos, como por exemplo o homem, não poderiam engolir sem sofrer uma desidratação.


Fonte: http://bioweb.uwlax.edu/

domingo, 15 de janeiro de 2012

Descoberta a menor rã do mundo

Na Papua Nova Guiné foram descobertas duas novas espécies de rãs. A menor rã do mundo (Paedophryne amaunensis) que mede cerca de 7.7 mm e um familiar ligeiramente maior, a Paedophryne swiftorum. As duas novas espécies foram apresentadas num artigo publicado na revista PLoS One journal.Segundo os autores do estudo, encontrar as rãs não foi uma tarefa fácil. Estas espécies vivem nas folhas caídas no chão da floresta e emitem sons semelhantes aos dos insetos.
“As florestas da Nova Guiné são incrivelmente barulhentas à noite. Tentamos gravar os chamamentos das rãs na floresta e ficamos curiosos sobre o que seriam os outros sons”, afirmou o líder do estudo Chris Austin da Louisiana State University, nos Estados Unidos. “Detectamos o local de onde estes sons vinham e olhamos por baixo das folhas caídas no chão. Era de noite e elas são incrivelmente pequenas pelo que, após várias tentativas frustradas, agarramos numa mão cheia de folhas e colocamos dentro de um saco de plástico. Quando o fizemos, vimos estas incríveis pequenas rãs aos pulos.”
Photocorynus spiniceps
O gênero Paedophryne foi identificado recentemente e inclui pequenas espécies descobertas em vários pontos das florestas orientais da Papua Nova Guiné.Segundo Austin, estes anfíbios “alimentam-se de insetos minúsculos, muito mais pequenos do que as rãs normalmente se alimentam. E, possivelmente serão presas para um grande número de pequenos invertebrados que normalmente não se alimentam de rãs.” Curiosamente, outros locais do mundo onde também existe uma grande concentração de folhas úmidas no solo tendem a abrigar estas pequenas espécies de rãs.Para os exploradores esta rã poderá ser também o invertebrado mais pequeno do mundo. Os peixes macho da espécie Photocorynus spiniceps medem apenas 6 mm de comprimento contudo, passam a maior parte da sua vida fundidos nas fêmeas que medem cerca de 50 mm, pelo que o título deverá ser disputado.


Fonte: http://www.bbc.co.uk

sábado, 14 de janeiro de 2012

Philcoxia, bonitinha, mas assassina

Cientistas brasileiros publicaram recentemente na versão on-line da revista Proceedings of the National Academy of Sciences um estudo que desvenda o mistério da Philcoxia, uma planta da savana de montanha do Brasil, que tem a particularidade de enterrar as suas folhas. A equipe de investigadores da Universidade de Campinas, em São Paulo sabia que as diminutas folhas desta planta, que não superam 1 mm de largura, se assemelhavam às glândulas peguentas das plantas carnívoras e agora descobriu porquê.
Aparentemente, esta planta utiliza as folhas como armadilha para capturar nematoides que são a sua fonte de nutrientes, o que explica também a razão desta espécie não possuir um sistema radicular desenvolvido, necessário para a obtenção do alimento a partir do solo nas plantas vulgares, mas apenas uma raiz raquítica que apenas lhe permite obter deste a água que necessita. Os autores do estudo chegaram a esta conclusão em um conjunto de experiências em laboratório idealizadas depois de, ao microscópio, terem constatado que era freqüente encontrar nematoides sobre as folhas de Philcoxia enterradas.
Os investigadores produziram uma colônia de bactérias utilizando um isótopo de azoto mais pesado, tendo com ela alimentado uma quantidade de nematoides que colocaram nas imediações das folhas da Philcoxia. No dia seguinte, verificaram que os nematóides tinham se deslocado até às folhas da planta que já tinha nos seus tecidos, uma quantidade detectável do isótopo de azoto mais pesado, que aumentou até 15% no espaço de 48 horas.Os autores concluem portanto, que se trata de uma espécie carnívora, sendo o próximo passo determinar se, além dos nematoides,ela se alimenta de outro tipo de pequenos seres vivos como fungos e insetos e de que maneira os atrai para as suas folhas-armadilha.


Fonte: http://www.news.sciencemag.org

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mosca transforma abelhas em zumbis.

A figura A mostra uma fêmea da mosca 'Apocephalus borealis';
na figura B, ela deposita seus ovos no abdome de uma abelha
doméstica; na figura C, a larva da mosca sai pela junção entre
tórax e abdome da abelha.
Como se não bastassem vírus mortais e fungos, as abelhas da América do Norte têm agora que lidar com outro vilão: moscas parasitas que fazem com que elas deixem suas colmeias e morram depois de vagar desorientadas como zumbis. Cientistas já sabiam que o parasita, denominado Apocephalus borealis, infecta e mata abelhas e vespas. A mosca pousa nas costas de uma abelha e deposita seus ovos no abdômen do inseto. Quando ela vai embora, a colmeia já está completamente diferente, com abelhas desorientadas que morrem pouco tempo depois.Até agora, cientistas descobriram abelhas parasitadas apenas em San Francisco, Califórnia e Dakota do Sul, nos Estados Unidos.
Pesquisadores observaram em laboratório que cerca de sete dias depois que os ovos são implantados em uma abelha, até 25 larvas de moscas emergem nas áreas da cabeça e tórax do inseto. Em estado selvagem, 13 larvas já foram observadas desabrochando em uma única abelha. As abelhas parasitadas abandonam suas colmeias e começam a procurar fontes de luz, e rondam enquanto se comportam de maneira estranha.
Elas parecem desorientas, andam em círculos, e quando perdem o equilíbrio, muitas vezes não são capazes de se levantar novamente. Ainda não está claro como as moscas mudam o comportamento das abelhas, embora os pesquisadores acreditem que os parasitas afetem o ciclo natural de dia e noite dos insetos. Os pesquisadores também não sabem se as abelhas infectadas estão abandonando a colmeia para proteger as outras. Esse fenômeno foi responsável pelo extermínio de 90% das abelhas de algumas colmeias. Em 2006, casos do tipo já haviam sido relatados, mas em menor escala.


Fonte: LiveScience