Família: Anacardiaceae.
Nome científico: Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Nomes populares: Falsa-aroeira brava
(RNC), aroeira-branca, aroeira-de-fruto branco, aroeirinha e bugreiro.
Nomes populares em outros países: na Argentina molle de beber, na Bolívia, iloke.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Planta
perenifòlia. heliòfita. pioneira, característica da floresta situada em regiões
de altitude, tanto em terrenos secos quanto úmidos. Apresenta dispersão ampla
porém irregular, ocorrendo principalmente nas formações secundárias. Sua produção
de sementes no é abundante todos os anos.
Folhas: Alternadas, compostas, imparipinadas, subcoriáceas, com 3 a 7
folíolos, com raque alada, folíolos opostos, oblongo-elípticos e inteiros. Com
ápice agudo-mucronado, sésseis e glabros. Suas folhas podem causar graves
irritações na pele a pessoas alérgicas.
Fruto: drupa globosa ou ovóide,
simples semicarnosa e indeiscente que mede 06 cm de diâmetro com uma semente.
Flores: Pequena, glabras, amareladas, ou cremes.
Floração: Junho/Setembro.
Frutificação: Outubro/Dezembro.
Polinização: abelha-européia,
ou africanizada,irapuá, jataí, jatai-da-terra,, iraí,, mirim ( PIRANI;
CORTOPASSI-LAURINO,1993)
Dispersão: zoocórica por animais. O
quati é muito visto na espécie.
Ocorrência: Floresta Ombrófila
Mista, Minas Gerais. São
Paulo e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul. Em várias formações
vegetais.
Paisagístico: Árvore ornamental
usada na arborização de cidades e jardins, mas deve-se tomar cuidado que é uma
espécie que causa sérias reações alérgicas.
Apícola: As flores da aroeira-branca são melíferas.
Utilização: A
madeira é útil para a construção civil, marcenaria, obras de torno, esteios,
lenha e carvão. Os frutos encerram um óleo essencial, a casca é tanifera e
tintonal. as sementes são suscetíveis das mesmas aplicações da terebintina e as folhas são aromáticas e medicinais. Esta espécie é considerada entre todas
as aroeiras, como a que causa as maiores reações alérgicas à pessoas sensíveis.
A árvore é bastante ornamental, podendo ser usada com sucesso em parques e
jardins, tendo como único inconveniente seu principio alérgico. As flores são melíferas.
Fonte:
CARVALHO, P.E.R. Espécies
arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras,
vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR:
Embrapa Florestas, 2006. 627 p.
CARVALHO,
P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre
espécies arbóreas nativas (arboreto linear), em Foz do Iguaçu, PR. Colombo:
EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento,
22). Biblioteca(s):AI-SEDE (FL 08523-CNPF EMB).
LORENZI,
H. 2002. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas do Brasil. Vol. 1, 2ª ed., Editora Instituo Plantarum, Nova Odessa,
São Paulo.
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