segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como seria se a gente vivesse em Marte?

O mundo seria um mundinho. Marte é bem menor do que a Terra. Para piorar, um oceano se estenderia por quase todo o hemisfério norte e um pedaço do sul - o planeta era assim há bilhões de anos, segundo um estudo da Universidade do Colorado. E só nessas condições poderíamos viver por lá, já que precisamos de água. No fim das contas, a área habitável equivaleria a 18% da superfície da Terra. Seria um sufoco dividir esse espaço. Para manter os padrões terráqueos - uma densidade de 13habitantes por quilômetro quadrado -, somaríamos apenas 2 bilhões em Marte (e não 6,8 bilhões, como hoje na Terra). 
Para a vida se desenvolver, é preciso água, carbono e nitrogênio. Somando um planeta estável e luz solar, apareceriam as primeiras formas de vida. Em Marte, elas seriam parecidas (senão idênticas) às que surgiram na Terra. Teríamos, no entanto, fauna e flora pouco diversificadas. Um dos principais incentivos para a evolução é o isolamento de grupos da mesma espécie, o que leva um dos grupos a se diferenciar do outro com o tempo. Em um mundo de um só continente, essa separação não aconteceria. E novas espécies não surgiriam com tanta freqüência. O resultado seria um planeta pobre em plantas e animais. Haveria algumas diferenças importantes no nosso modo de vida. 

Faz mais frio em Marte do que na Terra. E a gravidade lá é só 1/3 da terráquea. Voar seria mais fácil: muitos animais desenvolveriam asas ao longo da evolução, e viajar de avião seria mais barato e prático. Para completar, se todo mundo vivesse tanto quanto hoje, a expectativa média seria de 35 anos. Calma, a gente não morreria mais cedo. É que um ano lá tem 668 dias marcianos, ou 687 dias terrestres. 

 Fonte: http://super.abril.com.br

domingo, 29 de abril de 2012

Um cisne pode matar um homem?

O americano Anthony Hensley, de 37 anos, trabalhava em uma empresa que retirava gansos de propriedades particulares. Alguns dias atrás, pela manhã, ele remava em um caiaque em um lago de um condomínio privado, em Chicago, quando foi subitamente atacado por cisnes. Uma das aves subiu no caiaque, virou o barco e lançou o funcionário na água. Anthony tentou nadar até a margem, mas os cisnes bloquearam seus movimentos e impediram que saísse da água. O desfecho trágico: o pai de dois filhos acabou morrendo afogado no local. Os especialistas ainda estão intrigados sobre como isso pode ter acontecido. 
Como é que aves atacam uma pessoa dessa maneira? Uma das respostas está na espécie: o cisne-branco (Cygnus olor) já é notório pela reação violenta quando está protegendo o ninho. Como o período de construção dos ninhos para armazenar os ovos de cisnes é justamente na primavera (abril a junho, no hemisfério norte), o mais provável é que Hensley tenha avançado com seu caiaque perigosamente próximo de um ninho, e sofreu uma represália imediata. Não se trata de um animal pequeno. O cisne-branco pode pesar mais de 13 quilos e sua envergadura de asa pode ultrapassar os 2,4 metros. 
Já houve registros semelhantes de cisnes atacando seres humanos na história, mas não deixa de ser um acontecimento muito raro. Apesar disso, os cientistas desfazem alguns mitos. Um cisne não é forte o suficiente para quebrar uma perna ou um braço, por exemplo, e não pode matar uma pessoa simplesmente com os próprios golpes. O caso de Hensley foi uma infelicidade, já que ele se afogou. Se estivesse em terra, certamente não seria morto pelas aves. Mas fique esperto: jamais podemos esperar que os cisnes deixem de defender seus ninhos quando se sentem ameaçados.


Fonte:http://www.bbc.co.uk

sábado, 28 de abril de 2012

Yeti, o caranguejo que cria a própria comida

Uma espécie de caranguejo de águas profundas cria sua comida no próprio corpo. O animal cria bactérias extremófilas a partir de suas patas.O caranguejo Yeti, como é chamado, vive perto de depósitos de metano marinhos, na costa da Costa Rica, onde o composto e sulfureto de hidrogênio são formados a partir de rachaduras no piso oceânico. A bactéria se alimenta do metano, e o caranguejo da bactéria.
O caranguejo balança suas patas, movendo a água e alimentando as bactérias com oxigênio e sulfureto de hidrogênio. Ele então colhe a comida usando pinças da região bucal.A espécie foi identificada por Andrew Thurber, um ecologista marinho da Universidade Estadual de Oregon, em Corvallis. As primeiras amostras do Yeti foram descobertas em 2005, perto da Ilha de Páscoa. Mas ela foi identificada apenas um ano depois, recebendo o nome científico Kiwa puravida, que significa “pura vida”.
A maior parte da alimentação do caranguejo parece vir dessas bactérias, e não, como na maioria dos outros crustáceos marinhos, de plânctons fotossintetizantes. Isótopos de carbono e ácidos graxos dos caranguejos parecem bater com aqueles da bactéria conversora de carbono, mais do que com plâncton. “Nós mostramos que essa espécie não está usando energia do sol como fonte principal”, comenta Thurber. “Está usando energia química do assoalho oceânico”. 


Fonte: http://www.popsci.com

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Será que viajar no tempo é possível?

Esqueça os filmes de ficção científica. De um ponto de vista puramente físico, a viagem para o futuro não somente é possível, como acontece sempre. Entretanto, viajar para o passado é um problema um pouco maior. “Nós podemos viajar em diferentes níveis para o futuro”, afirma Seth Lloyd, professor de engenharia mecânica quântica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Mas viajar para o passado, e mudar as coisas, é mais controverso”. 
Para um exemplo de viagem no tempo bem palpável, pense nos satélites de GPS. Se não fossem construídos para serem calibrados, eles revelariam o tempo com uma diferença de 38 microssegundos todos os dias. “Os relógios na Terra andam um pouco mais devagar do que os satélites no espaço”, afirma Lloyd.A justificativa é a relatividade, descrita por Einstein. Um objeto que se move mais rápido em relação a outro experimenta uma passagem de tempo mais lenta. Imagine satélites se movendo a 14 mil quilômetros por hora. A segunda justificativa tem a ver com a gravidade. Relógios mais próximos de uma massa gravitacional, como a Terra, se movem mais devagar do que os mais distantes. Os satélites orbitam 20.100 quilômetros da superfície da Terra. 
Ambos os casos de dilatação – espaço ou gravidade – permitem viajar para o futuro. Fazer tal feito é questão de investimento e tecnologia. “Fazer uma viagem via relatividade vai exigir soluções de engenharia para construir coisas como motores de foguete com combustível suficiente para viagens muito longas”, afirma o professor de física Jeff Tollaksen.Ir e vir até uma estrela distante nem seria necessário. O efeito seria atingido se simplesmente ficássemos em uma centrífuga gigante a quase a velocidade da luz (apesar da morte iminente). A segunda tentativa, da gravidade, também seria letal. Digamos que você possa ficar em uma estrela de nêutrons por alguns anos, e uma década teria passado na Terra. Mas, é claro, você não sobreviveria à super gravidade do corpo celeste. 
De acordo com a relatividade geral, um buraco negro rotatório pode modificar o espaço e tempo, formando caminhos para momentos antigos. Entretanto, a idéia comum de viajar no tempo parece um pouco “além” demais. Lloyd conduziu experimentos quânticos que sugerem que as linhas do tempo se mantém consistentes. “A idéia foi enviar um fóton alguns bilionésimos de segundo até o passado e tentar fazer com que ele destruísse seu antigo ser”, afirma.Mas conforme os fótons chegavam mais perto de interferir em si mesmos, a probabilidade do experimento dar certo ficava menor. “Nossa teoria tem uma censura automática de coisas que são completamente inconsistentes. Quando você volta no tempo, não importa o quanto tente, não consegue mudar o que quer mudar”. Existem outras formas de viajar ao passado, como viajar na velocidade da luz ou os teóricos “buracos de minhoca”, que conectam diferentes regiões do cosmos. Mas nenhuma dessas alternativas parece muito palpável. Temos simplesmente que admitir os erros do passado e conviver com eles. “Mesmo que as leis da física nos permitissem visitar o passado, não é claro ainda como isso aconteceria em nosso universo”, finaliza Lloyd. 


 Fonte: http://www.livescience.com

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Criada uma empresa que pretendem extrair minérios em asteróides

O Diretor James Cameron que recentemente mergulhou na Fossa das Marianas, Larry Page um dos fundadores do Google e o seu presidente executivo Eric Schmidt são alguns dos envolvidos neste projeto que pretende abrir a exploração espacial ao setor privado.Foi fundada a organização Planetary Resources que também conta com o apoio de Eric Anderson, pioneiro do turismo espacial, Ross Perot Jr e o astronauta Tom Jones. Dentro de 18 a 24 meses será lançado o primeiro de uma série de telescópios que irão procurar por asteróides ricos em recursos minerais. 
Nos próximos cinco a dez anos a companhia espera progredir na venda de plataformas de observação colocadas na órbita da Terra para serviços de prospecção. Além da extração de minerais raros, os bilionários planejam também extrair dos asteróides componentes que possam ser usados como combustíveis. Por exemplo, a água dos asteróides pode ser capturada e transportada para um local no espaço onde seja transformada em oxigênio e hidrogênio, usado como combustível de foguetes. O plano da Planetary Resources é de extrair os recursos dos milhares de asteróides que passam relativamente próximos da Terra. Também já foi pensada a criação de um depósito de combustível no espaço até 2020. 
"Temos uma visão de longo prazo. Não esperamos que esta companhia dê lucro do dia para noite. Levará tempo", afirmou Eric Anderson, um dos fundadores da Space Adventures.Nem a sobrevalorização da platina e do ouro devem pagar o projeto. Uma missão da NASA que pretende trazer para a Terra apenas 60 gramas de material de um asteróide vai custar cerca de um bilhão de dólares americanos. Estes projetos foram recebidos com ceticismo por parte de vários cientistas. Para o professor Jay Melosh, da Universidade Purdue, os custos de uma operação como esta seria demasiado elevado. Acrescentou ainda que a exploração espacial é algo que está apenas acessível às “nações ricas. ""Um depósito (de combustível) dentro de uma década parece pouco provável. Espero que já tenhamos alguém para usar isto", disse Andrew Cheng, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins. Eric Anderson respondeu a estas afirmações dizendo que está habituado ao ceticismo. “Antes de começarmos a levar pessoas para o espaço, como cidadãos privados, as pessoas pensaram que era uma idéia absurda", acrescentando ainda que o projeto deva "gerar dinheiro". 

 Fonte: http://www.bbc.co.uk

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Incrível, vídeo mostra ‘Dedo da morte’ matando animais marinhos na Antártica

Repórteres da BBC registraram um interessante fenômeno natural na Antártica. Em um vídeo, o que se observa é uma monstruosa coluna de gelo afundando lentamente no mar. Quando a ponta dessa coluna toca o chão do oceano, o gelo se alastra lentamente pelo solo, como um líquido derramado, e mata todos os animais que habitam o fundo. O que acontece é o seguinte: na superfície da Antártica, a água salgada que entra em contato com o gelo tende a passar para o estado sólido. O problema é que esse gelo formado se condensa em uma única “estalactite”, gigantesca. A estrutura avança oceano abaixo, onde a temperatura é mais amena conforme a profundidade aumenta. 
 No ar, um fenômeno equivalente acontece quando a neblina em regiões frias é capaz de congelar qualquer gotícula de água que esteja no ambiente, formando algo semelhante à geada. Essa ocorrência leva o nome de sincelo. No caso do sincelo marítimo, ao tocar o chão de um mar quente, o feixe de gelo tem um poder de Midas: tudo o que entra em contato com a estrutura também é imediatamente congelado. Quem se dá mal com isso são estrelas do mar, esponjas e outros pequenos habitantes do solo do oceano, que morrem instantaneamente. Não devido ao choque térmico em si, mas porque são soterrados por um gelo em expansão do qual não conseguem fugir. Para fazer uma filmagem tão reveladora, os pesquisadores da BCC instalaram um complexo aparato de câmeras no fundo do mar antártico, em um local de difícil acesso. E todo o processo foi muito rápido: em menos de seis horas, a “estalactite” se formou, afundou e congelou o chão abaixo de si. 

Clique aqui para ver o vídeo:


 Fonte:BBC

terça-feira, 24 de abril de 2012

Os 5 animais mais inteligentes do planeta

Dizem que, nós, seres humanos, somos os mais inteligentes do reino animal – se bem que, levando em consideração as intermináveis guerras, os danos causados ao planeta e a violência de modo geral, essa afirmação possa ser bastante questionada. Mas, além de nós, os chimpanzés, gorilas, orangotangos e outros primatas têm também cérebros já bastante sofisticados e praticam ações que demonstram um grau de inteligência bastante elevado. E fora os primatas, outras espécies parecem ser também bastante desenvolvidas. A lista é surpreendente: 

1. O porco 
Provavelmente você está surpreso, mas é isto mesmo: entre os animais domesticados pelo Homem, o porco é o mais inteligente do planeta. Por incrível que pareça, as pesquisas comprovam que as habilidades do porco chegam a superar as dos cachorros e gatos. Eles entendem como funciona um espelho, por exemplo. Numa experiência realizada há alguns anos, alguns porcos foram treinados para movimentar um cursor com os focinhos, numa tela de vídeo, e a diferençar imagens que já tinham visto, de outras que estavam vendo pela primeira vez. Eles foram mais bem sucedidos do que chimpanzés. 

2. O polvo 
Você se lembra daquele polvo, o “Paul”, do Aquário Marinho (Sea Life Centre) de Oberhausen, na Alemanha? Aquele que fez sucesso durante a Copa do Mundo, na África do Sul, acertando muitos resultados de jogos? Pois bem, está provado que, da mesma forma que os porcos são os animais mais espertos entre as espécies domesticadas, os polvos são os mais inteligentes entre os invertebrados. Testes com labirintos e resolução de problemas provaram que esses octópodes possuem memórias de fatos recentes e remotos. Eles conseguem abrir frascos, apertar parafusos e até pegar um sanduíche dentro de uma cesta. São os únicos invertebrados que são capazes de usar ferramentas. Alguns foram vistos pegando cascas de coco e transformando-as em abrigos. 

3. O corvo 
“Nevermore!” (“Nunca mais!”) dizia essa ave, no poema “The Raven” (“O Corvo”), de Edgar Allan Pöe. Sim, o corvo é capaz de imitar o som de algumas palavras, como o papagaio. Em diversas lendas, o corvo aparece como um trapaceiro ou portador de maus presságios, mas, na realidade, eles são bastante inteligentes. Como os polvos, eles são capazes de usar ferramentas simples, armazenar alimentos para o inverno e memorizar experiências para uso em circunstâncias futuras. Um deles foi observado usando a folha dura de uma árvore, como se fosse uma faca, para fazer nozes caírem numa rua movimentada e serem esmagadas pelas rodas dos automóveis, para que eles pudessem comer as sementes. Notável, não? Eles também podem reconhecer pessoas e lembrar-se dos seus rostos durante anos. 

4. Os golfinhos 
Estes, com toda certeza, são um dos animais mais inteligentes de toda a espécie animal. Parece até que eles têm uma linguagem própria e, através dela, se comunicam entre si. Cientistas fizeram diversas tentativas para decifrar essa linguagem, mas, até agora, não obtiveram sucesso. Quem já viu esses cetáceos se exibindo em aquários, sabe que eles são capazes de obedecer a inúmeros comandos dos seus treinadores. Há alguns anos, pescadores viram golfinhos arrancando pedaços de esponjas do mar e envolvendo seus narizes com eles, para evitar escoriações. 

 5. Os elefantes 
Esses paquidermes extremamente inteligentes vivem em sociedades complexas, nas quais prevalece uma hierarquia e demonstram solidariedade com outros animais. As fêmeas, quando grávidas, reconhecem e comem certo tipo de erva que induz o parto. Usam ferramentas para diversas finalidades. Certa vez, um grupo de elefantes foi visto atirando pedras com as trombas em cercas eletrificadas para cortar a corrente. Por ocasião da morte de um membro do grupo, seguem rigorosos e complicados rituais fúnebres e costumam visitar os túmulos dos falecidos. 


 Fonte: http://www.vocesabia.net

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Duelo Animal sensacional, Crocodilo X Tubarão branco

Sensacional luta do ano, de um lado o Tubarão Branco, com dentes  e  força suficiente para partir qualquer animal ao meio. Do outro o temido Crocodilo de água salgada.Numa briga entre essas 2 feras quem levaria a melhor?

 Bom... para manter o suspense clique aqui e veja o vídeo:


domingo, 22 de abril de 2012

7 curiosidades incríveis sobre as cobras que você provavelmente não sabia!!

As serpentes não têm orelhas, mas a maioria tem uma visão melhor do que a do Super Homem. Elas não têm narizes, mas podem sentir cheiros com muita habilidade. As presas das serpentes venenosas, que evoluíram a partir dos dentes, estão entre os mais avançados sistemas de armas biológicas do mundo. Não existe uma estrutura comparativamente tão avançada nem tão sofisticada, como a presa e a glândula venenosa de uma cobra cascavel. Abaixo estão mais 7 curiosidades sobre esses animais que provavelmente você não sabia: 

 1 – AS COBRAS COMEM SEUS FILHOTES 
Cientistas descobriram que muitas mães cascavéis comem alguns de seus filhotes não sobreviventes; é o chamado “canibalismo pós-parto”. As mães do estudo comeram até 11% de seus ovos e filhotes mortos. Assim ela pode recuperar boa parte da energia perdida na reprodução, sem ter que caçar para se alimentar, uma atividade perigosa que requer tempo e muito trabalho. 

 2 – UMA SERPENTE PODE COMER OUTRA, MAIOR DO QUE ELA
Para resolver um mistério de longa data sobre como uma “King Snake” consegue comer outra cobra ainda maior do que ela, pesquisadores gravaram e assistiram a coisa toda acontecer. A King desliza suas mandíbulas sobre a presa como uma esteira, depois comprime sua própria coluna vertebral como uma sanfona para fazer a cobra descer pelo seu interior. Só então, quando tudo está dito e feito, a King vomita um pouco de volta. 

 3 – COBRAS PODEM “VOAR” MAIS DE 15 METROS 
Se as cobras do gênero Chrysopelea – o gênero das “cobras voadoras” – quiserem passar de uma árvore para a outra sem descer, elas voam. Bem, na verdade elas planam. Para decolar, elas caem ou ativamente saltam de um galho para chegar mais alto e planar mais longe. Em seguida, elas achatam o corpo e fazem ondas em formato de S para terem estabilidade no “voo”. 

 4 – PÍTONS COMEM PRESAS INTEIRAS, COM OSSOS E TUDO 
Cobras como as sucuris podem passar meses sem uma refeição. Porém, quando elas comem, não desperdiçam nada. Essas serpentes desenvolveram um sistema para extrair o cálcio do esqueleto de suas presas, contribuindo para uma refeição mais nutritiva. Elas são, portanto, fisicamente adaptadas para lidar com jejuns prolongados, realimentando-se com grandes refeições e intensa digestão e absorção de nutrientes. 

 5 – AS COBRAS MIRAM OS SEUS OLHOS 
As “cobras cuspidoras” (Najas) na verdade não cospem. Em vez disso, contrações musculares espremem a glândula de veneno da cobra, forçando o veneno a sair das presas da serpente alcançando até quase 2 metros de distância. Se elas acertarem os olhos da presa, a neurotoxina pode cegá-la. E, em 2005, os cientistas descobriram que elas realmente apontam para os olhos. E tem mais: o veneno não é lançado num fluxo, mas num borrifo com um padrão geométrico que é bastante adequado para atingir os olhos. 

 6 – A MENOR SERPENTE DO MUNDO PODERIA SE ENRROLAR EM UMA MOEDA 
A menor serpente conhecida é pouco menor do que 10 centímetros de comprimento e tão fina quanto um espaguete. A Leptotyphlops carlae provavelmente manterá tal título para sempre. Serpentes devem ser prevenidas pela seleção natural de se tornarem tão pequenas porque, abaixo de um certo tamanho, pode não haver nada para seus filhotes comerem. 

 7 - SERPENTES PASSAM MESES SEM SE ALIMENTAR. E “CRESCEM” 
Imagine se você pudesse parar de comer por meses, queimar gordura, ficar mais alto, e ainda ficar bem! Pesquisadores retiveram a comida de 62 cobras – cascavéis, jibóias e pítons – por cerca de seis meses, o período típico que serpentes ficam sem comer na natureza. Elas reduziram suas taxas de metabolismo para sobreviver, algumas em mais de 72%. Surpreendentemente, elas também levaram mais tempo para queimar suas reservas de gordura. 


 Fonte: http://www.vocesabia.net

sábado, 21 de abril de 2012

Vespa transforma barata em zumbi

Também conhecida como vespa-jóia a Ampulex compressa é uma espécie de vespa de coloração verde esmeralda e de hábitos solitários. O inseto é conhecido por utilizar baratas como hospedeiras de sua prole, atacando com ferroadas certeiras o cérebro da barata que fica imobilizada, então arranca as antenas e suga parte de sua hemolinfa tornando-a uma espécie de "morto-vivo", a vespa então deposita seus ovos no interior do abdômem da barata.Os larvas vão alimentando-se dos orgãos e da hemolinfa da barata até que sobre apenas o exoesqueleto.A espécie já foi utilizada por cientistas no Hawai, no início do século XX, como forma de controle biológico de baratas. 

 Clique aqui para ver este impressionante vídeo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Será que as cobras podem realmente ser encantadas por música?

Não. Segundo especialistas, o “encanto” não tem nada a ver com a música, e tudo a ver com o encantador agitando uma pungi, um instrumento de sopro, na cara da cobra.Serpentes não têm orelhas externas, e percebem apenas um pouco mais que burburinhos de baixa frequência.Mas, quando elas vêem algo ameaçador, se levantam em uma pose defensiva. “O movimento da cobra é completamente influenciado pelo instrumento em sua cara”, diz Robert Drewes, presidente do departamento de herpetologia (estudo de anfíbios e répteis) da Academia de Ciências da Califórnia, em San Francisco. “Ele balança, a cobra balança”.
Drewes estuda como os animais respondem às suas próprias chamadas; sua especialidade são as rãs.Rãs têm ouvidos muito bons, o que faz sentido, já que o som é vital para a sua procriação: o coaxo de um macho chama por uma fêmea. Cada chamada de cada espécie de rã é diferente. Rãs do sexo feminino têm ouvidos internos que estão sintonizados apenas para a chamada de sua espécie. Bernie Krause, músico e “ecologista sonoro”, diz que, embora alguns animais pareçam responder ao que chamamos de música, não há como sabermos o que eles pensam. Sim, às vezes aves “chacoalham” ao som de música, macacos tocam teclado, mas estamos “atribuindo” isso aos animais. 
Segundo ele, para dizer que animais gostam de música, temos que ver um animal que não seja cativo desfrutando de música; um que não esteja procurando nada para aliviar o tédio. Krause comenta que nós aprendemos a nossa música (música moderna “artificial” de hoje) a partir do mundo natural, e em alguns lugares do mundo, ainda existem grupos de seres humanos que “cantam com a natureza”, ao invés de para ela. O Kaluli em Papua Nova Guiné, diz ele, “mistura suas vozes com os sons da floresta, que é como nós aprendemos polifonia” – cantar com mais de uma voz. Encantadores de cobras também podem ter começado desta forma: cantando e dançando com cobras. Mas isso foi há milhares de anos, antes de sabermos que as serpentes sequer podiam ouvir aquele som.


 Fonte: http://www.popsci.com

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Será que os robôs dominarão a raça humana no futuro?

Existe realmente uma série de condições que podem criar uma situação na qual esses seres mecânicos poderiam nos exterminar. Primeiramente, consideremos a visão otimista que as máquinas sempre atuarão como nossas serviçais. Para que isso aconteça, a solução, evidentemente, seria não inventar sistemas que possam ser tão perigosos a ponto de poder ficar fora do controle humano. Algo parecido com a Skynet (aquele sistema de defesa computadorizado de “O Exterminador do Futuro”, que resolve destruir a humanidade), já é possível. Mas aí vem a pergunta: por que ainda não foi criado? A resposta é: porque nações com armas nucleares, como os Estados Unidos, não querem transferir para computadores a responsabilidade de disparar mísseis nucleares. 
Mas, numa escala mais reduzida, um alto grau de autonomia foi dado a algumas máquinas. O número de sistemas robóticos que podem, de fato, “puxar o gatilho” está aumentando a cada dia. Mesmo assim, os humanos ainda controlam os sistemas e têm a palavra final sobre se um ataque de mísseis deve continuar ou não. Michael Dyer, engenheiro de computação da Universidade da Califórnia, não é tão otimista. 
Ele diz que “os seres humanos acabarão sendo substituídos por máquinas” e que isso pode não acontecer de modo pacífico. O progresso incessante da pesquisa de inteligência artificial conduzirá, fatalmente, a máquinas tão inteligentes quanto nós, no próximo século, Dyer prevê que civilizações avançadas chegarão a um ponto de inteligência suficiente para compreender como seu cérebro é feito, e então construirão versões sintéticas de si mesmas. Isso poderia se originar de tentativas de estabelecer nossa imortalidade. Dyer imagina que outra corrida armamentista do sistema robótico poderia resultar numa das partes ficando fora de controle. “No caso de uma guerra, por definição, o lado inimigo não teria controle sobre os robôs que estariam tentando matá-lo”, ele declarou. Como Skynet, os fabricados podem se revoltar contra os fabricantes. 
Uma condição de dependência dos robôs também pode fugir do controle. Imaginemos que uma usina que fabrica robôs, e não segue comandos humanos, recebe uma ordem para desligar a fábrica. Mas os robôs se recusam. Então, um comando é emitido pelos seres humanos para paralisar os caminhões de entrega de materiais necessários para a fábrica, mas os motoristas são robôs, e também se recusam. E assim sucessivamente. Um pouco de inteligência impediria que a humanidade caísse nas armadilhas imaginadas pelos roteiristas de Hollywood. Mas a ambição de lucro das empresas certamente gerará mais automação, e a inteligência quase sempre perde. “Cenários apocalípticos são fáceis de criar e eu não descartaria essa possibilidade”, diz o pesquisador Shlomo Zilberstein. “Mas eu não estou preocupado”, ele completa. E você, caro leitor, está? 

 Fonte: http://www.vocesabia.net

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vida em Marte pode ter sido detectada 40 anos atrás

Na década de 1970, as sondas Viking viajaram até Marte para estudar a geologia do planeta vermelho e, de quebra, buscar sinais de vida por lá. Mas, na época, cientistas não encontraram nada de surpreendente na coleta. Agora, uma análise atual dos dados das missões mostra que elas enviaram, sim, sinais da presença de micróbios.A ideia era que as sondas fossem capazes de misturar amostras do solo marciano com água e carbono radioativo. Se houvesse algum tipo de vida por ali, ela metabolizaria a água, liberando metano, acusando a descoberta. E foi exatamente isso o que aconteceu em um dos experimentos.
Mas, como o evento aconteceu apenas uma vez e não conseguiu ser replicado, os pesquisadores responsáveis acreditaram que se tratava de uma anomalia, e não uma prova da existência de micróbios marcianos.Agora, uma análise da Universidade do Sul da Califórnia revisou os dados coletados, comparando-os com experimentos similares feitos na Terra e mostrou que é possível, sim, que o antigo teste estivesse correto em apontar a presença de micróbios – mesmo que outras experiências de controle não acusassem a mesma coisa. Afinal, mesmo por aqui, alguns experimentos não indicaram a presença de micróbios em solo terrestre.Isso não quer dizer que temos certeza que existam micróbios marcianos, mas que existe uma possibilidade de que os experimentos refutados das sondas Vikings estivessem corretos. Fica a dúvida: será que descobrimos vida extraterrestre há 40 anos e não nos demos conta disso? 

 Fonte: http://revistagalileu.globo.com

terça-feira, 17 de abril de 2012

Rato do tamanho de gato assusta população nos Estados Unidos

Uma espécie de rato africano que há dez anos tem sido combatido no sul da Flórida, nos Estados Unidos, voltou a incomodar a população depois de ter sido dado como erradicada.Pesando em média 4 kg e com comprimento de até 90 cm da cabeça a ponta do rabo, os ratos têm o tamanho de gatos domésticos.Os roedores teriam chegado ao país trazidos por um colecionador de animais exóticos e se alastrado pela região depois da fuga de oito deles.A região foi considerada livre dos animais em 2009 pela Comissão de Conservação da Vida Selvagem da Flórida, mas foram encontrados sinais do retorno dos ratos vindos da Gâmbia dois anos depois.O rato gigante é considerado um problema pelo desequilíbrio ambiental que eles podem causar e pelas doenças transmitidas pelo animal, como a "varíola dos macacos", que atingiu alguns lugares dos EUA em 2003. 

 Fonte: FOLHA.COM

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Absurdo,rato vira churrasco na Tailândia

Ratos se transformaram em um dos pratos favoritos na Tailândia. Os roedores assados são agora uma iguaria tão popular que a procura já está maior do que a oferta. A Tailândia é o terceiro maior consumidor de carne de rato na Ásia e já existe até a profissão de caçador de ratos. Os fazendeiros dizem que os ratos capturados em arrozais são limpos. Mas, eles usam pesticidas nestes campos, o que pode contaminar os animais, por isso, é preciso cuidado.

Clique aqui para ver o vídeo, ele tem imagens que podem ser perturbadoras



Fonte:BBC

domingo, 15 de abril de 2012

Veja um vídeo onde uma Lacraia ataca e come um rato (Cenas fortes)

As centopéias ou lacraias (Scolopendra spp.) são animais peçonhentos cujo veneno não é muito perigoso para o homem. Pertencem à classe Chilopoda. Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas, no entanto não é na cauda que encontram-se os ferrões e sim nos maxilípedes. Algumas espécies de centopéias são inclusive capazes de comer pequenos roedores, anfibios e até mesmo serpentes. São extremamente ágeis e vivem em ambientes úmidos sob folhas e troncos podres, à procura das presas com que se alimentam. Possuem hábitos noturnos e alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo e troncos em decomposição, ou constroem um sistema de galerias, contendo uma câmara onde o animal se esconde. 
Podem também ser encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos, enfim, em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja úmida. As lacraias ou centopéias são animais peçonhentos, uma vez que possuem glândula inoculadora de veneno e podem produzir acidentes dolorosos. Na maioria dos acidentes, em geral ocorridos na manipulação de objetos onde este animal estava escondido, o quadro não é grave, variando de acordo com o número de picadas, e da hipersensibilidade ao veneno por parte da vítima.


Clique aqui e veja o vídeo onde uma lacraia come um rato, são cenas fortes:


 Fonte: http://www.youtube.com

sábado, 14 de abril de 2012

Yutyrannus huali, uma mega galinha

A imagem de um tiranossauro de uma tonelada e meia recoberto por penugem semelhante à de um pintinho parece até campanha para desmoralizar o mais temível dos dinossauros. Mas é a mais pura verdade, dizem cientistas da China e do Canadá. Na edição da revista científica “Nature”, os paleontólogos descrevem o maior dino penoso já descoberto, um membro do grupo dos tiranossauros que eles batizaram de Yutyrannus huali. É um bicho menor e mais primitivo que o célebre Tyrannosaurus rex, o tiranossauro por excelência. Media uns oito metros da ponta do focinho à ponta da cauda, contra quase 13 m do T. rex.A equipe liderada por Xing Xu, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados da Academia Chinesa de Ciências, achou três esqueletos quase completos do bicho (um deles sem a cauda) na região de Liaoning, nordeste da China. Liaoning é o paraíso dos dinossauros emplumados. 
Graças a cinzas vulcânicas de 125 milhões de anos que “mumificaram” os animais do passado, a preservação de tecidos moles, como as penas, é comum nos fósseis de lá. No tiranossauro chinês, as longas penas filamentosas, de um tipo já visto em outros dinos, aparecem com destaque na cauda, no pescoço e nas patas da frente. Como a preservação das penas nos fósseis é aleatória, a distribuição delas por várias partes do corpo indica uma presença “extensa” das estruturas no bicho vivo, argumentam os pesquisadores. 

Grande demais 

 O surpreendente, no entanto, é achar um dinossauro gigante como o Yutyrannus com essa cobertura de penas. Embora os cientistas já tenham descoberto dezenas de dinos emplumados, são todos bichos pequenos.Isso não tem a ver apenas com o fato de que os dinossauros que sobrevivem até hoje, as aves, precisam ser pequenas e leves para poder voar. Mas a maioria dos dinossauros com penas não era capaz de voar. Isso indica que a função original das estruturas era mantê-los quentinhos. E, como bichos pequenos perdem calor com muito mais facilidade do que bichos grandes, fazia sentido que só os dinos da categoria peso-pluma fossem penosos. “Animais grandes correm o risco de superaquecer (é por isso que elefantes e hipopótamos quase não têm pelos)“, diz Corwin Sullivan, pesquisador da Universidade de Alberta (Canadá) e co-autor do estudo. “Isso faz com que o Yutyrannus, que é grande e penoso, seja uma surpresa.
”Uma explicação para essa esquisitice pode ser o frio que, segundo estimativas, fazia em Liaoning há 125 milhões de anos. A temperatura média giraria em torno dos 10º C. Também não se pode descartar a possibilidade de que as penas do bicho não tivessem recoberto todo o seu corpo, mas ficassem estrategicamente posicionadas para impressionar parceiros, por exemplo, como a cauda de um pavão.O fato é que cada vez mais aumenta a lista dos grupos de dinossauros com aparência galinácea. Até 2009, por exemplo, achava-se que as penas eram exclusividade dos terópodes, o grupo dos dinos carnívoros. Nesse ano, porém, outro fóssil chinês mostrou a presença das estruturas em ornitísquios, dinos herbívoros com “bico”. Pode até ser, por essas e outras, que as penas sejam a “condição ancestral” dos dinossauros, algo presente desde a origem do grupo. 

Fonte:Revista Nature

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Você sabe como a ostra produz a pérola?

A pérola é o resultado de uma reação natural da ostra contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se hospedados nela. Para isso, se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra. Ao defender-se do intruso, a ostra ataca-o com uma substância segregada no manto, chamada nácar ou madrepérola., composta de 90 por cento de um material calcário chamado aragonita (CaCO3), 6 por cento de material orgânico (conqueolina, o principal componente da concha externa) e 4 por cento de água. O nácar é depositado sobre o invasor em camadas concêntricas, cristalizando-se rapidamente. O tempo médio de maturação de uma pérola é de três anos. O processo pode ser induzido artificialmente – introduzindo-se um grão de areia, por exemplo. 

Fonte: http://megaarquivo.com

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Você sabe que monstro é este?

Isto não é um monstro de filme de terror, é uma larva de mosca varejeira. A varejeira faz parte de uma família de moscas de cor azul ou verde-metálico, as califorídeas, cuja espécie principal é a Cochliomyia hominivorax. Ela utiliza a vítima – qualquer animal de sangue quente, incluindo o ser humano – como hospedeira de sua prole, depositando ovos onde houver alguma ferida aberta. Ao nascerem, as larvas invadem a pele e se alimentam corroendo os tecidos vivos que encontrarem pela frente, devorando até ossos e cartilagens.
Esse tipo de infecção, chamada miase, é que leva à morte se não for combatida a tempo. Existem dois tipos de miase provocados por essas moscas: a cutâneo-traumática (que ataca a pele) e a nasofaringeana (que ocorre em casos de secreção nasal, principalmente rinite).A segunda tem maior probabilidade de ser fatal. O animal mais atingido pela varejeira costuma ser o gado, especialmente bezerros, em feridas no local onde foi cortado o cordão umbilical.

Fonte: http://megaarquivo.com

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Curiosidades sobre as moscas que você provavelmente não sabia

Nos seus 30 dias de vida, as moscas passam por uma grande metamorfose, do ovo à forma adulta, quando voam por aí, parando para comer fezes ou lixo de vez em quando. Elas integram a ordem Díptera (que quer dizer "duas asas"), como seus colegas mosquitos, e estão divididas em cerca de 150 mil espécies, entre elas a mutuca, a mosca-varejeira, a mosca-das-frutas e a mosca-doméstica (Musca domestica), uma das mais comuns no mundo. E bota comum nisso: as moscas estão onde o povo está. Elas marcam presença tanto em áreas urbanas quanto rurais. São ativas durante o dia e dormem à noite e adoram ambientes sujos, onde exista matéria orgânica em decomposição (lixo, esgoto, aterros sanitários etc.). 
 Mosca da Fruta
Como vivem na imundície, as moscas levam sujeira para todo lugar - quando pousam nos alimentos, podem contaminá-los com bactérias e outros microorganismos patogênicos, propagando doenças como diarréia, cólera ou febre tifóide. Mas nem todas são prejudiciais ao homem. "Algumas são empregadas como agentes de controle biológico de pragas. Outras, como a Drosophila (mosca-das-frutas), são utilizadas como animais experimentais em estudos genéticos, e há ainda as que atuam como polinizadoras", afirma Cláudio José Von Zuben, entomologista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro (SP). 

Fases das moscas 

1. As fêmeas colocam por volta de 120 ovos (brancos e alongados, com menos de 1 milímetro) sobre matéria orgânica fermentável, como fezes ou lixo;

2. Depois de 8 a 24 horas, a larva, um bichinho sem pernas com uns 3 milímetros, quebra a casa do ovo e nasce. Em seguida, ela começa a comer o que vê pela frente; 

3. No terceiro dia de vida, a camada externa da larva endurece e forma uma espécie de casulo. Daí, ela se enterra no solo de três a seis dias, período em que fica imóvel e sem se alimentar. É a fase pupa das moscas;

4. A metamorfose está completa e o inseto vira adulto, com 5 a 8 milímetros de tamanho e 30 gramas de peso. Ganha asas e está pronto para atazanar nossa vida por mais uns 25 dias, até morrer. 

As moscas têm olhos grandes e multifacetados, formados por centenas ou até milhares de lentes, que lhes permitem ver praticamente em 360 graus. Entendeu agora por que é tão difícil capturar uma mosca? Mas a visão não tem foco nem muitos detalhes.Que as moscas estão sempre esfregando as patas todo mundo sabe. Mas o incrível é que elas fazem isso por uma questão de higiene! Os pêlos das patas têm receptores de aroma e sabor e, por isso, precisam ficar limpos para que elas possam farejar seus alimentos prediletos,há evidências de que as moscas surgiram há cerca de 65 milhões de anos, no tempo dos dinossauros. Alguns cientistas dizem que, no começo, elas viviam no Oriente Médio, mas, companheiras que só elas, seguiram os homens nas suas viagens pelo mundo.
Mosca Varejeira
As moscas atingem a maturidade sexual assim que viram adultas. Normalmente, as fêmeas - que são montadas por trás pelos machos - só acasalam uma vez, mas armazenam os espermatozóides para botar ovos várias vezes. Ao longo da vida, uma única mosca pode colocar até 900 ovos.Durante o vôo, as moscas batem suas asas 330 vezes por segundo - quatro vezes mais do que o beija-flor, o pássaro campeão nesse quesito. Elas têm ainda um segundo par de asas, menos desenvolvido, usado para as manobras aéreas e para estabilizar o vôo Para completar a seleção de nojeiras, algumas moscas, como as mutucas, as moscas-de-estábulo ou as moscas- de-chifre, ingerem sangue humano ou de animais. O aparelho bucal desses insetos possui modificações pontiagudas que picam e perfuram a pele de suas vítimas.
Mutuca
O cardápio das moscas é de embrulhar o estômago: elas são chegadas a fezes, pus, escarro, cadáveres de animais e vegetais em decomposição. Elas se sentem atraídas por esse menu por dois motivos: pelo forte odor e porque são eles que permitem o pleno desenvolvimento das larvinhas. Como não têm dentes, as moscas não conseguem ingerir nada sólido, mas têm algumas estratégias para traçar o almoço: 

1. O inseto primeiro lança uma saliva sobre o alimento para decompô-lo, formando uma papa;  

2. Em seguida, usa seu aparelho bucal, chamado probóscide, para lamber a gororoba; 

3. Outro truque é vomitar o alimento e voltar a ingeri-lo, mais amolecido. 


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/