domingo, 25 de janeiro de 2015

Você sabe por que cães enterram os ossos?

Por herança genética. Os lobos, seus ancestrais, enterravam restos de presas para sobreviverem quando a caça era escassa. Hoje, embora isso não beneficie cães domésticos, que comem ração, é difícil que desapareça. É preciso muito tempo para o comportamento sumir. Os genes transmitem informações que se tornam naturais aos descendentes. Além de enterrarem ossos, os cães também dão voltas e afofam lugares antes de se deitarem, como os lobos checavam o solo e se preveniam de algo que pudesse machucá-los. Esse é outro hábito herdado que perdeu a função para cães domésticos. Lamber a cara do dono também pode ser herança genética. Filhotes lambem a boca da mãe para pedir comida; é por ali que, nos primeiros meses de vida, recebem o alimento regurgitado. Os cães também lambem a boca do líder para exprimir submissão - no caso, o dono seria tratado como dominante pelo animal de estimação.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/

sábado, 24 de janeiro de 2015

Conheça 10 mitos sobre animais que são completamente falsos

Os 10 mitos sobre animais que são completamente falsos

1-Avestruzes enterram suas cabeças na areia
Você já viu essa cena: quando irritado ou apavorado, o avestruz enfia a cabeça num buraco no chão. Mas a verdade é que tal mito surgiu puramente por causa da ilusão de ótica. Apesar de serem pássaros enormes, os avestruzes têm uma cabeça bem pequena. Se você observá-los abaixando o pescoço de longe, pode parecer que eles cavaram um buraco e enterraram suas cabeças. Acontece que isso seria impossível, simplesmente porque os bichos não seriam capazes de respirar embaixo da terra.O que eles de fato fazem é cavar buracos para colocar seus ninhos. Quando a mãe, várias vezes ao dia, coloca a cabeça no buraco, é para checar os ovos. Não para se esconder. Até por que nenhum animal ameaçado seria tão ingênuo a ponto de esconder só uma partezinha bem pequena do corpo.

2. Abelhas sempre morrem depois da ferroada
Essa é parcialmente verdade. Algumas abelhas de fato morrem ao picar alguém ou alguma coisa. Isso ocorre porque seu ferrão está acoplado ao resto do corpo. Então, ao usá-lo, a pobre abelhinha se rompe por dentro e junto com o ferrão e o veneno, sai parte do sistema digestivo, músculos e nervos. Mas isso só acontece com as operárias. Zangões, por exemplo, têm uma forma mais suave de liberar seu veneno, de forma que é possível soltar o ferrão mais de uma vez, sem morrer no processo. A mesma regra vale para a toda poderosa abelha rainha, afinal, qual a vantagem em governar a colmeia se sua vida for tão frágil?

3. Baratas seriam as únicas sobreviventes num ataque nuclear
Não é só a aparência repugnante ou a associação imediata com a sujeira que faz alguém sentir pânico ao ver uma barata. O fato de elas não morrerem facilmente também é de embrulhar o estômago. Uma barata pode ficar dentro d’água por cerca de um dia, ou viver sem sua cabeça por uma semana. Mas o grande mito que as envolve é que tais insetos seriam os únicos sobreviventes de um ataque nuclear. Só que não. Apesar da sua capacidade de sobrevivência, as baratas são bem menos resistentes que outros insetos.Veja bem, um ser humano pode morrer com exposição a cerca de 1000 rads (unidade que mede a absorção de radiação). Já as baratas, suportam até 20.000 rads. Mas isso é nada comparado a algumas vespas, por exemplo, entre outros insetos, que conseguem viver com até 180.000 rads. A bomba de Hiroshima irradiou 34 mil rads em seu epicentro. Ou seja, baratas não sobreviveriam. Já as vespas…

4. O grande vilão da poluição do ar é o pum da vaca
As vacas e bois são responsáveis por 4% da emissão mundial de gás metano. A criação de gado no mundo contribui mais com o efeito estufa do que carros ou outras formas de transporte que se acumulam nas nossas ruas. Mas esse não é o mito, é o fato conhecido. Acontece que a forma como o gás metano é expelido pelas vaquinhas não é a flatulência, como a maioria das pessoas pensa, e, sim, o arroto. Existem pesquisas para a criação de uma pílula a ser ingerida pelo gado, a fim de reduzir a produção de metano por esses animais.

5. Morcegos são cegos
Existe uma expressão em inglês que diz que uma pessoa é “blind as a bat”, ou, em português, cega como um morcego. Tal sentença pode ser aplicada literalmente, tipo: “sem meus óculos fico cega como um morcego” ou figurativamente: “fulana é cega como um morcego quando se trata do namorado”. O problema todo, minha gente, é que morcegos não são cegos. Apesar de ter olhos pequenos e pouco desenvolvidos, os olhos dos mamíferos que voam funciona. Algumas espécies, aliás, enxergam bem melhor que você.
Além dos olhos, o sistema de locomoção de um morcego é tão preciso que ele usa uma espécie de radar, além de ter sistemas de audição e olfato super aguçados. Sua agilidade é tão impressionante que o bicho é capaz de chegar do lado da sua cara, comer aquele pernilongo que tanto te atazana, e ir embora sem encostar em você. Agora, o susto que você vai levar, isso é outra história.

6. Camelos armazenam água na corcova
Camelos são uns bichos bastante fedorentos e extremamente resistentes: são capazes de sobreviver até 7 dias sem beber água. Como eles também têm aquele formato esquisito, com corcova nas costas, a conclusão que muita gente chegou é que aquilo ali deveria servir para guardar água. Mas não é. Para sobreviver à desidratação, os camelos têm glóbulos vermelhos num formato diferenciado e rins e intestinos muito eficientes. Então para que servem aquelas pequenas montanhas nas costas do bicho? Não, não é para que os humanos possam passear de camelo no deserto. A corcova é um depositário de gordura, que fornece energia para o animal, que podem sobreviver semanas sem comida.

7. A memória do peixe dourado só dura alguns segundos
Dizem por aí que o pobre do peixinho dourado, aquele que habita a maioria dos aquários, dura poucos segundos, tipo a Dory, de Procurando Nemo, versão hardcore. Mas é só refletir um pouquinho para perceber como esse mito é uma furada. Como teriam os peixes dourados sobrevivido a predadores se eles esquecessem, em 5 segundos, que estavam sendo ameaçados? Mas fora esse raciocínio, do programa Caçadores de Mitos a pesquisadores de um instituto de tecnologia israelense, estudos comprovaram que o peixe dourado é capaz de ser treinado para associar sons e objetos a comida, ultrapassar obstáculos e várias outras habilidades. Tais “ensinamentos” duraram até 5 meses depois. Ou seja, a memória do peixinho dourado ainda é ruim, mas não absurdamente inexistente.

8. A cenoura é o alimento certo para coelhos
Imagine a imagem do Pernalonga, um dos coelhos mais famosos de Hollywood. Grandes são as chances de a figura estar comendo uma cenoura, certo? A primeira vez que o coelho do desenho apareceu comendo o legume foi em 1934, numa paródia à uma cena do famoso filme da época “Aconteceu naquela noite” com o ator Clark Gable. Mas do Pernalonga à associação de coelhos a cenouras se passou muito tempo. Acontece que se você der cenouras diariamente para um coelho, as chances de ele morrer são grandes, devido à quantidade de açúcar que o legume carrega. A dieta correta para um coelho é feita de folhas.

9. Ratos são atraídos por queijo
Lembra daquela cena de desenho animado que o rato era magicamente atraído por um pedaço de queijo suíço? Mito. Os ratos tem narizes muito sensíveis. Isso que dizer que o cheiro de um queijo muito forte vai é afastá-los, ao invés de atrair. Alguns estudos também mostram que ratos evitam alimentos de cheiro e sabor acentuados, como o queijo.  Na verdade, se você quiser colocar um rato na ratoeira, o melhor jeito é colocar ali alimentos com alto teor de açúcar, como biscoitos, cereais ou chocolate.

10. Camaleões mudam de cor para se disfarçar no ambiente
De fato, os camaleões mudam de cor. Mas os motivos pelos quais eles fazem isso não tem nada a ver com que a maioria das pessoas pensam. Não, os camaleões não são os mestres do disfarce da natureza, tal como a Mística está para o universo de X-Men. Na verdade, as variações de cores desse bicho tem a ver com seu estado de espírito, ou seja, são as emoções do camaleão que definem a cor que ele vai assumir. Para atrair fêmeas, afastar um inimigo, lutar contra outro colega de espécie. Tudo isso justifica a mudança de cor, assim como a temperatura e a luz também podem influenciar tais variações. Ou seja, o camaleão é tipo aquele amigo que fica tão vermelho de vergonha que não consegue disfarçar.


Fonte: http://super.abril.com.br/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O menor mamífero do mundo

Entre as cerca de 1000 espécies de morcegos conhecidas no mundo, há uma que, quando adulta, pesa entre 1,5 e 2 gramas (o peso aproximado de uma moeda de 1 centavo de real). A cabeça e o corpo desse bicho medem em torno de 3 centímetros. É o menor mamífero do mundo, o Craseonycteris thonglongyai. É conhecido popularmente como morcego-nariz-de-porco, por causa do focinho que lembra um suíno. Suas asas são proporcionalmente largas: abertas, o morcego mede 7,5 centímetros. Encontrado na Tailândia, o morcego-nariz-de-porco, também chamado de kitti, foi descoberto nas cavernas do vale do Rio Kwaim, em 1974. Tem vida relativamente longa, em torno de 15 anos, e vive em grupos de até 20 indivíduos. Está ameaçado de extinção.


Fonte: http://super.abril.com.br/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Qual é o menor pássaro do mundo?

É o beija-flor-abelha, que, em média, mede apenas 5 centímetros de comprimento e pesa ínfimos 2 gramas. A ave, menor do que seu dedo indicador, tem outra curiosidade: em comparação com outras aves, é a que fica, proporcionalmente, o maior tempo da vida voando. O pequeno pássaro vive principalmente na ilha de Cuba, no Caribe, e seu habitat preferido são florestas, jardins, pântanos e vales. O bichinho se alimenta de insetos, pequenas aranhas e do néctar das flores. Além de compacto, o beija-flor- abelha (Mellisuga helenae) é um pássaro muito ágil e veloz. Para escapar de seus inimigos, como os falcões, as águias e algumas espécies de sapos, ele é capaz de fazer manobras acrobáticas e arriscadas no ar, como realizar bruscas paradas e voar para trás. Isso só é possível porque os beija-flores, também conhecidos como colibris, são dotados de músculos especialmente adaptados para o vôo e asas capazes de bater na estonteante velocidade de 80 vezes por segundo.

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/ 

domingo, 18 de janeiro de 2015

O terrificante e sinistro Hypsugo dolichodon


Pesquisadores descobriram uma nova espécie de morcego nas florestas tropicais do Vietnã e Laos, chamado de Hypsugo dolichodon. Traduzido, esse nome significa “morcego-anão de dentes longos”, o que, a julgar pela foto acima, parece um apelido apropriado.O morcego foi na verdade descoberto em 1997 por Charles M. Francis e Antonio Guillén. Porém, como é muito semelhante a um morcego ao qual é intimamente relacionado, o morcego-anão chinês (Hypsugo pulveratus), levou 17 anos para os cientistas provarem que ele era, de fato, de uma espécie distinta.O que o diferencia? Suas presas. Elas são maiores e mais longas. Esses caninos assustadores fazem o morcego parecer um devorador de sangue vampiresco, mas, enquanto as presas de fato servem para os animais apanharem comida, sua alimentação é composta de insetos, como besouros com exoesqueleto duro.
Esses dentes maiores podem ser o resultado da evolução. Ela pode ter permitido essa adaptação para que a espécie fosse atrás de vítimas diferentes de seus outros colegas, garantindo assim oferta de comida suficiente e por consequência sua sobrevivência.Ainda, pode ter permitido que esses morcegos vivessem em habitats diferentes dos seus parentes próximos, essencialmente esculpindo o seu próprio nicho ecológico.Embora o Hypsugo dolichodon possa ser encontrado em dois países, incluindo a Área de Biodiversidade Nacional Dong Amphan em Laos e o Parque Nacional Cat Tien no Vietnã, poderia estar em perigo de extinção.
Uma das áreas onde o espécime foi encontrado está sendo destruída pela construção de uma barragem no rio Xe Kaman, em Laos. A barragem assola completamente a vegetação em torno da água, o que ameaça a nova espécie. Além de parar o desmatamento das paisagens tropicais, os cientistas acham que é preciso preservar as cavernas locais, uma vez que o animal pode ser um morador desses abrigos.


Fonte: http://io9.com/