terça-feira, 31 de maio de 2011

A Lua tem tanta água no seu interior como a Terra

O cientista argentino Alberto Saal, professor associado da Universidade de Brown (EUA) e a sua equipe anunciaram, em 2008 na revista científica Nature, que a Lua ocultava água no seu interior, mas como tinha sido detectada uma quantidade muito escassa de água, muitas vozes críticas se levantaram nessa altura. Agora, foram publicadas novas análises na “Science” que confirmam não só a presença de água, como também mostram que o magma lunar contém 100 vezes mais quantidade de água do que aquilo que eles pensavam.Saal, explica que tanta água poderá refutar de vez a chamada hipótese do grande impacto - de que o satélite natural teria surgido a partir de material ejectado da Terra depois de uma colisão com outro planeta.
"É difícil que a Lua tenha resultado de um grande impacto e ainda tenha tanta água", explica, adiantando que à medida que surgirem mais resultados poderá ser necessário reformular a teoria da formação do satélite.Saal diz que com o avanço da tecnologia as amostras trazidas para a Terra há 40 anos podem continuar a produzir descobertas, mas para já, a conclusão de que os magmas lunares contêm 100 a 150 partes por milhão de água é um avanço significativo. O investigador diz que esta água poderá ser recuperada para abastecer uma eventual base lunar. A descoberta reforça a ideia de que o gelo descoberto em 40 crateras lunares teve origem no interior do satélite e no impacto de um cometa, uma das hipóteses mais consensuais.



Fonte: www.elmundo.es

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Incrivel!! encontrado grupo de 420 tubarões baleia na costa mexicana

Em torno de 420 tubarões-baleia se reuniram ao largo da costa da península de Yucatán, no México, formando o maior conjunto do mundo conhecido desta espécie, de acordo com um comunicado de imprensa emitido pelo Smithsonian National Zoological Park.O mais interessante é que os tubarões-baleia, que podem pesar mais de 35 toneladas, são solitárias filtradores que preferem ficar sozinhos em mar aberto. O impressionante conjunto de tubarões prova que se pode reunir animais pelas razões certas.

"Os tubarões-baleia são as maiores espécies de peixes do mundo, mas eles alimentam-se principalmente de organismos pequenos, como o zooplâncton,” afirmou Mike Maslanka, biólogo do Laboratório de Biologia Analítica do Smithsonian’s National Museum of Natural History. "Nossa pesquisa revelou que, neste caso as centenas de tubarões-baleia se reuniram para se alimentar de manchas densas de ovos de peixes."Maslanka e sua equipe identificaram o conjunto de tubarão-baleia usando levantamentos aéreos. Considerando que esses tubarões podem crescer mais de 40 metros de comprimento, o levantamento de nível da superfície deve ter sido extraordinário.
Apesar de seu enorme tamanho, os tubarões-baleia não são agressivos e se movem muito lentamente. Normalmente, eles são vistos no oceano com as suas bocas de até 5 metros de largura abertas, à espera de alimentos flutuarem para dentro dela.Estes tubarões ocorrem em todas as regiões oceânicas tropicais e subtropicais de todo o mundo.Os pesquisadores estão chamando o conjunto enorme de tubarões, de agregação "Afuera". Como parte do estudo, os cientistas usaram redes finas para coletar amostras de alimentos dentro e ao redor do grupo de tubarões-baleia. Testes determinaram que os ovos dos peixes cobiçados eram de atum (Euthynnus alletteratus), um membro da família da cavala.

"Um recurso extremamente valioso para esta pesquisa foi nós termos o DNA do atum", diz Lee Weigt,chefe do Laboratório de Biologia Analítica do Smithsonian Museum of Natural History. "Ele não só nos permitiu saber o que exatamente esta agregação enorme de tubarões-baleia estava se alimentando, o que não é fácil ser feito a partir de apenas uma observação física de ovos, mas também revelou um terreno previamente desconhecida de desova para este tipo de atum."

Além do "Afuera", os cientistas encontraram ainda uma outra totalização, menos densa de tubarões-baleia ao largo da ponta norte da península de Yucatán. Esta segunda coleção foi nomeada de agregação Cabo Catoche. Nesta região, o alimento para os tubarões consistia principalmente de pequenos crustáceos e camarões. Ambos os grupos de tubarões tinha membros do mesmo sexo, indicando que as famílias inteiras de tubarão devem ter "ouvido" os sinos do jantar.
"Com duas importantes áreas de agregação de tubarões-baleia e pelo menos um terreno ativo de desova para atum, a região nordeste do Yucatán,que é um habitat crítico, merece o esforço de conservação mais concentrada", conclui Maslanka , observando que os tubarões-baleia são listadas como "vulneráveis"pela União Internacional para Conservação da Natureza, principalmente devido à pesca de arpão no Sudeste Asiático e captura incidental realizado em outros tipos de pescarias.



Fonte: http://news.discovery.com

domingo, 29 de maio de 2011

O peixe panqueca (Halieutichthys aculeatus)

O peixe morcego panqueca, Halieutichthys aculeatus, pertence à família Ogcocephalidae dos peixe morcegos. Sua distribuição inclui o Atlântico Ocidental, Carolina do Norte, norte do Golfo do México e norte da América do Sul.Eles habitam recifes associados a areia com 45 a 820 m de profundidade.

Eles vivem no fundo, cobertos de areia. Os peixes são planos, assemelhando-se a panquecas.Duas novas espécies de Halieutichthys foram descobertas no Golfo do México em 2010, na região diretamente afetada pelo derramamento de petróleo em águas profundas. As duas espécies foram nomeadas Halieutichthys intermedius e Halieutichthys bispinosus.


Fonte: http://news.discovery.com

sábado, 28 de maio de 2011

O perfumado gato-almiscarado (Civettictis civetta)

O Civet Africano (Civetta Civettictis) é o maior representante da familia Viverridae Africana. É o único membro de seu gênero.O Civets Africano pode ser encontrado de costa a costa em toda a África sub-saariana. Eles são principalmente noturnos e passam o dia dormindo na vegetação densa. Durante a noite, quando eles são os mais ativos, eles podem ser encontrados em uma ampla variedade de habitat composto por floresta densa.O Civet Africano é um mamífero solitário que é facilmente reconhecível pela sua coloração original.A cor negra e listras brancas e manchas cobrindo a pelagem grossa do animal são muito variáveis ​​e permitem que ele tenha uma forma enigmática. As faixas pretas ao redor dos olhos do Civet Africano de perto se assemelham aos do guaxinim.

Outras características distintivas do Civet Africano são o seu traseiro desproporcionalmente grande e sua crista eréctil dorsal.O Civet Africano é um onívoro generalista, tendo pequenos vertebrados, invertebrados, ovos, carcaças de animais, e matéria vegetal como alimento. É capaz de comer invertebrados peçonhentos (como a maioria das outras espécies diplópodes) e cobras.Como todos os civets tem glândulas perineais que produzem um líquido conhecido como almíscar, que ele espalha para marcar o seu território. Usado na indústria de perfumes, "algália" era originalmente o nome do perfume obtido a partir desta espécie. Também é conhecido pelos nomes de algália, civeta-africana, gato-almiscarado,nandínia, gato-de-algália e gato-lagária.


Fonte: http://www.arkive.org

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Você sabe o que é uma dimensão espacial, e quantas existem?

Como você já deve ter notado, nós vivemos em um mundo definido por três dimensões espaciais e uma dimensão de tempo. Em outras palavras, você só tem três números para identificar a sua localização física num determinado momento. Na Terra, essas coordenadas são a latitude, longitude e altitude representativas das dimensões do comprimento, largura e altura (ou profundidade).Um carimbo do tempo sobre as coordenadas, e você está assinalado no tempo também.Para compreender um pouco mais, um mundo unidimensional seria como uma esfera em um segmento de medida (régua). Você pode deslizar a esfera para frente e você pode deslizar para trás, você só precisa de um número para descobrir sua localização exata na seqüência: o comprimento. Onde está a esfera? Ela está na marca de 6 polegadas (15 centímetros),por exemplo.

Agora vamos atualizar para um mundo bidimensional. Este é essencialmente um mapa plano, como o campo de jogo em jogos como Batalha Naval ou xadrez. Você só precisa de comprimento e largura para determinar a localização. Na batalha naval, tudo que você tem a fazer é dizer: "E5" e você sabe que o local é uma convergência da linha "E" horizontal e "5" linha vertical.Agora vamos adicionar mais uma dimensão. No nosso mundo há a necessidade de colocarmos mais um fator nesta equação, a altura (profundidade). Embora a localização exata de um submarino na batalha requer apenas dois números, um submarino da vida real exigiria uma terceira coordenada de profundidade. Claro, ele poderia estar junto à superfície, mas também poderia estar se escondendo a 800 pés (244 metros) sob as ondas. Qual vai ser?


Poderia haver uma quarta dimensão espacial? Bem, isso é uma questão complicada, porque atualmente não se consegue perceber qualquer medida além das dimensões de comprimento, largura e altura. Assim como são necessários três números para localizar um local em um mundo tridimensional, um mundo de quatro dimensões necessita de quatro.Neste exato momento, você provavelmente está posicionado em uma determinada latitude, longitude e altitude. Caminhe um pouco para a esquerda, e você vai alterar a sua longitude e latitude, ou ambos. Fique em uma cadeira no ponto exato, e você vai alterar sua altitude. Aqui é onde fica difícil: você pode se mover de sua posição atual, sem alterar a sua latitude, longitude e altitude? Você não pode, porque não há uma quarta dimensão espacial para que possamos percorrer.

Mas o fato de que não podemos passar por uma quarta dimensão espacial ou perceber uma não exclui necessariamente a sua existência. Em 1919, o matemático Theodor Kaluza propôs a teoria de que uma quarta dimensão espacial. Mas para onde iria? O físico teórico Oskar Klein posteriormente revisando a teoria, propôs que a quarta dimensão era simplesmente enrolada para cima, enquanto as outras três dimensões espaciais são estendidas. Em outras palavras, a quarta dimensão está lá, só que é enrolada e invisível, como uma fita métrica totalmente retraída. Além disso, isso significaria que cada ponto no nosso mundo tridimensional teria uma quarta dimensão espacial adicional revolvida dentro dela. Os teóricos das cordas, porém, com uma visão um pouco mais complicada criaram a teoria das supercordas sobre o cosmos. Na verdade, eles propõem a existência de 10 ou 11 dimensões, incluindo o tempo.

Espere, não deixe que funda a sua mente ainda. Uma forma de visualizar isso é imaginar que cada ponto do nosso mundo 3-D não contém somente uma fita métrica retraída, mas um enrolado para cima, na forma de seis dimensões geométricas. Pense nisso desta maneira: Um muro de concreto parece sólido e firme à distância. Aproxime-se mais, porém, e você verá as ondulações e buracos que marcam sua superfície. Mover-se ainda mais perto, e você vê que ele é feito de moléculas e átomos. Ou considere um cabo: De uma distância ele parece ter uma única vertente de espessura,ser único. Vá mais perto dele, e você verá que ele é tecido a partir de inúmeras vertentes, ele é formado de inúmeros fios. Há uma complexidade sempre maior do que aparenta, e essa complexidade oculta pode muito bem esconder todas aquelas minúsculas, dimensões enroladas. No entanto, só podemos ficar certos de nossas três dimensões espaciais e uma de tempo. Se outras dimensões nos aguardam, elas estão além de nossa percepção limitada - por enquanto.


Fonte: http://science.howstuffworks.com

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O incrivel dia da caça, inseto come répteis, peixes e rãs

Um cientista japonês relata no mais recente número da revista Entomological Science uma observação fora do comum se tratando de um inseto, em vez de ser presa de um réptil,ele é seu predador.Com efeito, Shin-ya Ohba assistiu a episódio em que um percevejo aquático gigante denominado Kirkaldyia deyrolli se alimentava de uma tartaruga-de-charco de Reeve numa vala anexa a um arrozal, no Centro do Japão.

O inseto, com 5,8cm de comprimento pertence à subfamília Lethocerinae da Ordem Heteroptera, que pode ser encontrada em lagos e ribeiros de águas lentas na América e na Ásia Oriental, onde se alimenta de pequenos vertebrados como peixes e rãs.Trata-se de um animal predador que ataca as presas em movimento e que também já foi observado pelo mesmo investigador ingerindo cobras. Apesar de raros os cientistas defende que estes casos fazem questionar a tradicional dinâmica predador-presa de répteis e insetos aquáticos nos meios dulçaquícolas.


Fonte:http://www.bbc.co.uk

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lixo espacial,o perigo ronda a Terra

Lixo espacial, escombros espaciais, rejeitos espaciais, detritos em órbita, chame como você quiser… Não é só na Terra que lixo e escombros causam problemas. “Porcas e parafusos” da construção da Estação Espacial Internacional (ISS), vários rejeitos acidentais tais como luvas de traje espacial, câmeras, bem como fragmentos de espaçonaves que explodiram podem tornar-se gravíssimos problemas para o futuro da navegação espacial se ações preventivas para mitigar as ameaças não forem tomadas desde agora.

Na imagem acima temos uma plotagem dos objetos rastreáveis em órbita da Terra em baixa altitude (chamada de LEO – “Low Earth Orbit”), como se pode ver na nuvem de objetos em volta da Terra. Vemos aqui também, na órbita geoestacionária, os satélites GEO, bem distantes, cerca de 35.786 km sobre a Terra, formando um grande anel, bem como os diversos satélites entre esses dois níveis.O recente choque entre o satélite russo Cosmos 2251 e o americano Iridium 33 trouxe-nos um forte aviso de que se nenhuma ação for tomada em breve teremos graves problemas na utilização do espaço orbital terrestre.

Contando desde o lançamento do Sputnik em 4 de outubro de 1957 até 1º de janeiro de 2008, aproximadamente 4.600 lançamentos colocaram 6.000 satélites em órbita. Desses, cerca de 400 estão viajando em trajetórias interplanetárias e dos 5.600 remanescentes apenas 800 estão em operação – 45% destes estão nos níveis LEO e GEO. Assim, o lixo espacial compreende o aumento sempre crescente de equipamento inativo em órbita em volta da Terra assim como fragmentos de espaçonaves que se quebraram, explodiram ou tornaram-se abandonadas. Cerca de 50% dos objetos rastreáveis foram originados por explosões em órbita (cerca de 200) ou colisões (menos de 10).

Impacto na janela do ônibus espacial

Oficiais do programa space shuttle (ônibus espacial) disseram que a espaçonave normalmente recebe choques de detritos espaciais e mais de 80 janelas já foram substituídas pelo programa. A ISS (Estação Espacial Internacional) freqüentemente toma medidas evasivas para evitar colisões com escombros espaciais. É claro que esses resíduos não ficam simplesmente estacionados: eles permanecem em movimento veloz. As velocidades relativas entre objetos em órbita podem ser muito grandes, na faixa de dezenas de milhares de quilômetros por hora.Para o satélite Envisat, por exemplo, a ESA disse que a velocidade relativa entre o satélite e os resíduos espaciais está na faixa de 52.000 km/h. Se um pedaço de detrito atinge um satélite, a ISS ou o ônibus espacial, em tal velocidade o impacto pode resultar em danos severos ou até mesmo catástrofes.

Acima temos a plotagem dos resíduos na órbita polar em volta da Terra. A partir da imagem abaixo fica evidente como as explosões em espaçonaves causam o espalhamento dos objetos. Depois do fim da missão as baterias e sistemas pressurizados assim cmo os tanques de combustível podem explodir. Isso gera objetos residuais, que contribuem para a crescente população de materiais na órbita terrestre, com tamanhos que variam de 1 micrômetro até 10 cm de diâmetro.

Cerca de 40% dos detritos espaciais rastreáveis são originados em explosões, na freqüência de 4 a 5 por ano. Em 1961, a primeira explosão registrada triplicou a quantidade de detritos espaciais rastreáveis. Na década passada a maioria das agências espaciais começaram a empregar medidas passivas à bordo dos satélites para eliminar fontes latentes de energia relacionada as baterias, tanques de combustível, sistemas de propulsão e de ignição. Mas isso é ainda insuficiente! Nas taxas atuais, em 20 a 30 anos, as colisões orbitais irão exceder as explosões como fonte de novos detritos espaciais.

A Agência Espacial Européia (ESA) afirma que é crucial iniciar imediatamente a implantação de medidas de mitigação. A imagem acima mostra uma simulação do ambiente geostacionário (GEO) em 2012 comparando os possíveis cenários. Na ilustração superior, com as medidas preventivas, um ambiente muito mais limpo pode ser observado se o número de explosões for reduzido drasticamente e se não ocorrer ejeção de detritos por novas missões a partir de agora. Entretanto, para parar o contínuo aumento da quantidade de lixo, medidas mais ambiciosas devem ser executadas. A mais importante é garantir o retorno, retirando de órbita, das espaçonaves e seus estágios de foguetes de volta para a Terra após cumprir suas etapas na missão.


Fonte: http://eternosaprendizes.com/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Você sabia que existem sapos alucinógenos?

A Austrália está desesperadamente tentando resolver o problema dos sapos cururu .Nativo dos climas mais quentes dos Estados Unidos e nas regiões tropicais da América do Sul - entre o Havaí e a Austrália oriental,eles foram introduzidos para realizar o controle de pragas que estavam devastando plantações de cana de açucar . Inicialmente parecia uma boa idéia, uma vez que os besouros são um petisco preferido do sapo-cururu. No entanto,além de comer os besouros, os sapos-cururus comeram também abelhas, formigas, cupins e até pequenos mamíferos. Quando ameaçados, eles também excretam veneno, que é forte o suficiente para matar cães e até seres humanos. Como resultado, o Global Invasive Species colocou o sapo-cururu na listas das 100 piores espécies invasoras em todo o mundo.

Sapo Cururu

Mas nem todo mundo quer ver o sapo-cururu desaparecer. Ele ocupa um lugar central em certos rituais psicodélicos que algumas pessoas praticam na Austrália. Mas será que o sapo-cururu realmente tem propriedades alucinógenas? Na década de 1980, o governo australiano proibiu o consumo de excreções do sapo de acordo com a Lei de abuso de drogas. Isso porque alguns caçadores utilizavam como drogas. Este problema não é exclusivo da Austrália. Nos Estados Unidos, uma outra espécie de sapo, o Bufo alvarius, conhecido como o sapo do rio Colorado ou sapo do deserto de Sonora, provoca efeitos semelhantes. Embora não seja ilegal ter um sapo do rio Colorado, nos Estados Unidos, o produto químico ativo no veneno do sapo, a bufotenina, é uma substância controlada. Esta é a mesma substância química contida no veneno do sapo-cururu. Detenções relacionadas com o uso de Bufotenina reapareceram nos estados do sudoeste dos EUA, como Arizona em meados dos anos 1980 e 90, após seu apogeu inicial na década de 1960.

Bufo alvarius

Pessoas que procuram obter o veneno aplicam uma pressão sobre as glândulas do sapo, localizada por trás de seus tímpanos. Isso faz com que o sapo libere uma substância leitosa, que alguém pode, então, lamber diretamente do anfíbio ou recolher e secar e, eventualmente fumar o produto.Ao tomar a droga desta forma é como jogar a roleta russa uma vez que as pessoas não vão saber o quanto da toxina concentrada eles estão ingerindo até que seja tarde demais. Isso significa que eles podem sofrer alucinações que alteram a mente ou uma parada cardíaca e a morte. A natureza psicadélica da bufotenina vem de uma substância química chamada 5-MeO-DMT. Ela é da família dimethylethanamine e está intimamente relacionada com o DMT, uma droga alucinógena que ocorre naturalmente e é semelhantes ao efeito do LSD sintético.Para se ter uma idéia de como o 5-MeO-DMT afeta o corpo, alguém que toma o DMT pode experimentar inicialmente um aumento da freqüência cardíaca e dilatação pupilar. Suas alucinações visuais podem incluir vibração de luz e imagens em movimento rápido. Em suma, este é um resultado da interação de drogas com os neurotransmissores, ou mensageiros químicos, dentro do cérebro.

Phyllomedusa bicolor

Usuários da droga na década de 1960 não foram os primeiros a descobrir as propriedades do extrato do sapo. Evidências Arqueológicas apontam que tribos indígenas sul-americanas usavam o veneno do sapo do rio Colorado em cerimônias religiosas que remontam a 1150 aC. Os índios Matses no norte do Peru e os Matis do Brasil também são conhecidos por usar os fluidos do corpo do sapo macaco gigante (Phyllomedusa bicolor), pois eles acreditam que esta substância da força e valentia na caça. Embora não seja exatamente alucinógeno, os índios usam o veneno supostamente para elevar a percepção sensorial, aumentar a força e resistência para caçar de forma mais eficaz. Obviamente, fumar, lamber ou injetar os extratos do corpo dos sapos não é uma boa idéia. Ela pode ser muito perigosa, pois, afinal, este extrato é uma toxina natural contra os predadores.


Fonte: http://animals.howstuffworks.com

domingo, 22 de maio de 2011

A exuberante cobra-papagaio

A cobra-papagaio, também conhecida pelos nomes de arabóia, ararambóia, arauembóia, boa-arborícola-esmeralda, jibóia-verde , periquitambóia e píton verde da árvore(Corallus caninus) é uma serpente amazônica de habitos noturnos, considerada um dos mais exuberantes ofídios. Pertence a família dos boídeos, não peçonhenta com dentição áglifa e sua medida pode ultrapassar mais de 1,50m de comprimento.A espécie possui ainda dorso verde com barras transversais branco-amarelada e região ventral amarela, mas podem ser encontrada na coloração verde ou também com pigmentações pretas.

Uma constritora (mata por sufocamento) que passa um grande período de tempo enrolada em troncos de árvores, assim alimenta-se basicamente de roedores, pequenas aves e répteis. A cobra-papagaio consegue elevar sua temperatura e incubar os ovos, fazendo seu corpo tremer. Os filhotes da cobra-papagaio apresentam uma coloração avermelhada e podem caçar e comer sapos de árvores quase que imediatamente.


Fonte: http://www.coralluscaninus.info/

sábado, 21 de maio de 2011

Top 10 das mais interessantes previsões do fim do mundo

Atualmente, o Dia do Julgamento final não vem mais a cada década ou século como no passado. Na verdade, agora é muito mais freqüente do que isso,ás vezes é até anual. Mas isso não significa que todos os apocalipses são iguais. Enquanto aguardamos o fim do mundo, por que não darmos uma olhada em algumas das previsões catastróficas mais famosas da história?

Pastor Harold Camping:

Vamos começar com a previsão do juízo final mais recente: 21 de maio. O pastor Harold Camping, estava convencido de que, após a decodificação de passagens da Bíblia, o arrebatamento teria lugar no dia 21 maio de 2011, o evento iniciaria com um terremoto sem precedentes a nível mundial. O mundo iria deixar de existir em cinco meses depois, em 21 de outubro de 2011. Camping afirma que sente que é seu dever de alertar os crentes de um apocalipse iminente. Então, eles viajaram por todos os EUA, divulgando o final dos tempos.

Large Hadron Collider (LHC):

O Large Hadron Collider (LHC) está na vanguarda da física, e pode ajudar a desvendar os mistérios do nosso universo. Ela já bateu recordes de colisões de partículas. Ele, no entanto, ainda não causou o fim do mundo, como muitos temiam quando do final de sua construção em setembro de 2009. Os pessimistas alegavam que o LHC poderia criar um pequeno buraco negro que se tornaria em um enorme buraco negro que iria engolir o planeta.

Bug do milênio:

Acreditava-se que quando o relógio chegasse a 11:59 de 31 de dezembro de 1999 e posteriormente batesse meia-noite,e iniciasse o ano de 2000 todos os computadores no mundo enlouqueceria pois os relógios retrocederiam ao ano de 1900. O mercado acionário cairiano caos, aviões caíram do céu, e os silos nucleares lançariam seus mísseis. Ou pelo menos essa é a maneira que supostamente ira acontecer, segundo alguns pessimistas. No final,o primeiro ano do novo milênio chegou sem problemas - assim como os 1.000 anos que o precederam.

Nostradamus:

Em 1555, Nostradamus previu que o mundo possivelmente chegaria ao fim 444 anos depois. Dada à natureza enigmática de seus escritos, é difícil determinar exatamente que ele imaginava que ia acontecer em 1999.

Heaven's Gate:

Nem todas as previsões religiosas do fim do mundo está enraizada na Bíblia.A Heaven's Gate, um culto que surgiu na década de 1970 era baseado em San Diego, Califórnia, acreditava que o fim do mundo estava se aproximando. Além disso, eles estavam convencidos de que o cometa Hale-Bopp estava realmente sendo seguido por um OVNI sobre o qual eles poderiam escapar do apocalipse iminente. Para embarcar na nave, um grupo de 39 membros do Heaven's Gate se suicidaram em março de 1997. O cometa continuou sua jornada através do cosmos e a Terra foi deixada para trás da mesma forma como sempre.

Edgar Whisenant:

O que aconteceria se um engenheiro da NASA fizesse profecias do juízo final? A mesma coisa que acontece quando alguém brinca com profecias do juízo final.Edgar Whisenant, um funcionário da NASA, publicou um livro chamado "88 Razões Pelas Quais o arrebatamento será em 1988", que foi um best-seller. Nele, Whisenant olhou para os mesmos tipos de pistas numéricas existentes na Bíblia que Camping usou para prever o seu 21 de maio como dia do juízo final.Whisenant concluiu, no entanto, era que o mundo foi criado para acabar em setembro de 1988. Os dias iam e vinham, e Whisenant tentou rever várias vezes a sua previsão.Mas ao contrário do Campismo, Whisenant parece ter perdido a credibilidade após seu primeiro dia do juízo final ter chegado e passado.

O Efeito Júpiter:

No bestselller de 1974, “O Efeito Júpiter”, os autores John Gribbin e Stephen Plagemann previram que um alinhamento dos planetas em 10 de março de 1982, lançaria o nosso clima global no caos. Embora as tempestades enormes e grandes mudanças na velocidade de rotação da Terra nunca chegaram a acontecer naquele dia, a mudança global que poderia estar associado com o evento: as marés alta no mesmo dia foram 0,04 milímetros superior.teorias similares de alinhamentos planetários apocalípticos surgiram desde então, o mais famoso dos quais ocorreria quando Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno alinhados com o Sol e a Lua em 05 de maio de 2000.

Joseph Smith:

Joseph Smith fundou o Mormonismo em 1820,em 1835 ele previu que o mundo foi criado para acabar dentro de 56 anos.Os mórmons, porém, alegam que o sermão de Smith em 1835 foi mal interpretado e não era de fato uma predição do fim dos tempos, afirmando que Smith havia afirmado anteriormente que não sabia a data da Segunda Vinda de Cristo.

Os Maias:

Se você acha que a festa acabou depois de 21 de maio, você esta errado. Nós temos muito mais apocalipses chegando. 2012 é, de fato cheio de teorias do juízo final, o mais famoso dos quais sendo atribuída a previsão para os maias, que prenuncia o fim do mundo a 21 de dezembro de 2012. O apocalipse Maia é muito debatido entre os crentes do Juízo Final. Tudo aconteceria a partir de uma explosão solar e uma colisão com um misterioso planeta, este seria um cenário do fim dos tempos possíveis.

Sir Isaac Newton:

Se você conseguir ficar por aqui até 2060, então você terá a oportunidade de ver finalmente um cenário apocalíptico. Um manuscrito deixado por Sir Isaac Newton, prevê o final dos tempos em 2060.


Fonte:http://news.discovery.com

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Perigo: Os celulares podem estar matando as abelhas

Uma equipe de pesquidsadores, liderada pelo cientista Daniel Favre, investigador no Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, colocou celulares em várias colmeias sob condições controladas e registou a reação das abelhas quando o aparelho estava desligado, em stand by ou realizando uma chamada, em 83 experiências. De acordo com este estudo, o zumbido produzido pelos insetos aumentou mais de dez vezes quando se recebia uma chamada, voltando depois ao normal quando o aparelho era desligado ou colocado em stand by.
Favre concluiu que este estudo permitiu esclarecer que as ondas produzidas pelos celulares “irritam” as abelhas que entram literalmente em pânico. As obreiras emitem sinais de alarme e avisam todo o enxame de que deve abandonar a colmeia imediatamente. Após isso, as abelhas voam sem destino e acabam por morrer. Nos últimos anos, um estranho fenômeno tem ocorrido entre as abelhas: elas simplesmente desaparecem sem deixar rasto. Este trabalho não é o primeiro a relacionar celulares e a morte de abelhas. Em 2008, um investigador alemão descobriu que os insetos recusavam-se a voltar à colmeia quando estes aparelhos eram colocados à volta da sua estrutura e acabavam por se desorientar e morrerem.
Em Março de 2010 um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou para a queda repentina na população de abelhas que está sendo provocada por uma “tempestade de perigos e ameaças”.Os cientistas já identificaram mais de dez fatores de risco para estes insecos que vão desde a utilização de agro-químicos à perda de flores endémicas, mas a utilização massiva de telemóveis pode ser a maior responsável pela desertificação de milhões de colmeias por todo o mundo.


Fonte: http://www.springerlink.com

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Desvendado o mistério da lua

A lua é a luz mais brilhante no céu noturno. Enviamos missões espaciais para lá, as pessoas têm escrito inúmeras canções e poemas sobre o assunto e agora, os astrofísicos estão proporcionando uma nova visão sobre como a lua foi criada e o que a torna especial para a Terra. "A lua é certamente a coisa mais dramática no céu, por isso estou certo que os povos tiveram muitas idéias sobre de onde ela veio, e como nasceu," afirmou o Dr.George Rieke, um astrofísico da Universidade do Arizona.

O Dr. Rieke disse que a nossa Lua é única - formada por uma enorme colisão no espaço. "Havia um outro planeta do tamanho de Marte, que estava em uma órbita de colisão com a Terra e em um determinado momento a Terra e este outro planeta se chocaram", disse ele. Isto aconteceu há 30 ou 50 milhões de anos após a formação do sol. "Foi uma enorme colisão que lançou poeira e detritos para o espaço, alguns materiais, no entanto, de alguma forma foram remontados e orbitaram ao redor da Terra e, eventualmente, formaram a lua," explicou o Dr. Rieke .

Agora, um detector de infravermelho, instalado no telescópio Spitzer da NASA está dando aos astrofísicos da Universidade do Arizona uma quantidade enorme de novas informações a partir do espaço. Os pesquisadores procuram por evidências de detritos de poeira em torno das estrelas de 430 milhões de anos. Surpreendentemente, apenas uma estrela foi cercada por poeira, revelando que nenhuma outra lua foi formada como a nossa. "Não aconteceu nada parecido em torno de qualquer um dos outros planetas do nosso sistema solar," disse o Dr. Rieke .Os cientistas acreditam que nossa lua definiu o cenário para a vida na Terra como a conhecemos. Mas poderia ter sido muito diferente. "Poderíamos não existir, se o outro planeta fosse um pouco maior ele teria destruído a Terra", afirmou o Dr. Rieke.

Agora você não pode olhar para a lua do mesmo jeito novamente. "Nós devemos ser muito mais agradecidos quando saímos à noite e encontrarmos no nosso caminho de volta a luz da lua cheia”, concluiu o Dr. Rieke. Os astrofísicos acreditam que luas como a da Terra são criadas em apenas cinco a dez por cento dos sistemas planetários em nosso universo.

Sobre o Telescópio Spitzer:

O Telescópio Espacial Spitzer foi lançado no dia 25 de agosto de 2003. O Spitzer detecta a energia infravermelha irradiada por objetos no espaço. A maior parte dessa radiação infravermelha é bloqueada pela atmosfera da Terra e não podem ser observados a partir do solo. O Spitzer nos permite perscrutar regiões do espaço que estão escondidas de telescópios ópticos. Muitas áreas do espaço estão cheias de densas nuvens de gás e poeira que bloqueiam a nossa visão. A luz infravermelha, porém, pode penetrar nestas nuvens, permitindo-nos perscrutar regiões de formação estelar, os centros de galáxias, e em recém-formados sistemas planetários. A luz Infravermelha também traz informações sobre os objetos mais frios do espaço, como pequenas estrelas que estão muito fracas para ser detectada por sua luz visível, os planetas extra-solares, e nuvens moleculares gigantes.


Fonte: American Astronomical Society e American Geophysical Union

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Perigo:paises ricos estão depositando seu lixo eletrônico nos paises pobres da África

Numa investigação ao longo de 18 meses levada a cabo pela EIA (Environmental Investigation Agency) concluiu-se que os resíduos eletrônicos europeus estão sendo levados ilegalmente à Nigéria e a Gana. Por exemplo, uma das mais importantes empresas de resíduos e reciclagem do Reino Unido tem ligações com empresas diretamente responsáveis por este caso. O mercado paralelo e ilícito de resíduos eletrônicos é crescente e a falta de transparência da cadeia de transporte e aproveitamento dos resíduos facilita a contaminação por práticas ilícitas.Em larga escala estes resíduos são tóxicos e são depositados ou processados em condições primitivas, com graves riscos ambientais e para a saúde. Esta investigação será brevemente publicada num relatório detalhado e desvendada num programa da BBC Panorama.


Fonte: Guardian

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cavalo marinho pigmeu, um dos menores cavalos marinhos do mundo.

O cavalo-marinho pigmeu, também conhecido como cavalo-marinho bargibanti (Hippocampus bargibanti) é um cavalo-marinho da família Syngnathidae,encontrado no oeste do Pacífico central. Ele é muito pequeno, não maior que cerca de 2,4 cm. Existem duas variações de cores conhecidas: cinza com tubérculos vermelho (como o coral gorgonian Muricella plectana), e amarelo com tubérculos cor de laranja (como o coral gorgonian Muricella paraplectana).

Esta espécie é conhecida por ocorrer apenas em corais do gênero gorgonian Muricella, e tem evoluído para se assemelhar a seu hospedeiro. Os tubérculos e o focinho truncado desta espécie na mesma cor e forma dos pólipos do coral gorgonian, e seu corpo semelhante ao tronco gorgonian dão uma camuflagem tão eficaz,que as primeiras amostras foram descobertos somente após a coleta de coral e colocados em um aquário.

O cavalo-marinho pigmeu é encontrado em áreas costeiras no sul do Japão desde a Indonésia e norte da Austrália e da Nova Calcedônia em recifes e encostas, a uma profundidade de 10 à 40 m. Na parte inferior do abdômen, os machos têm uma bolsa incubadora em que a fêmea deposita seus ovos. Eles são fertilizados pelo macho, e incubados até o nascimento.


Fonte: http://pygmyseahorses.com/