domingo, 30 de novembro de 2008

Eco Charges


Vale um comentário!!!ou não???

Garrafas gigantes viram mochilas

Excelente iniciativa que mostra o ciclo completo de um projeto. Crítica sobre a degradação ambiental, as garrafas gigantes foram transformadas em mochilas, não gerando resíduos e impondo respeito pela atitude correta As 20 garrafas pet gigantes que decoraram as margens da Marginal Tietê entre março e maio deste ano se transformaram em 2.500 mochilas confeccionadas pela Associação Comunitária Despertar. As garrafas faziam parte da exposição “Quase Líquido”, do Itaú Cultural, e foram criadas pelo artista Eduardo Srur. As mochilas foram desenhadas pelo estilista Jun Nakao e começaram a ser distribuídas no início desta semana. Ganharam o brinde as crianças de 20 escolas públicas e ONGs que visitaram a exposição de barco, navegando pelo Rio Tietê.
“A idéia é mostrar às crianças que a instalação foi reaproveitada, assim como podemos reaproveitar outras coisas do nosso dia-a-dia. Foi mochila, mas podia ser qualquer outra coisa”, afirma Mayra Koketsu, assessora cultural do núcleo de artes visuais do Itaú Cultural. Medindo 10 metros de comprimento por três metros de diâmetro, as garrafas gigantes podiam ser vistas por quem circulava pela marginal de carro, de ônibus e caminhão e até por quem passava de helicóptero ou olhava pela janela dos aviões. Antes de virar mochila, as garrafas foram lavadas e passaram por um processo de higienização. Todo o material foi reaproveitado, inclusive as tampas. As mochilas foram confeccionadas nas cores verde, vermelho, azul, laranja e branco.
fonte: www.g1.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Biotecnologia tira tinta de papéis velhos para reciclagem

Reciclar papéis em escala industrial não é uma tarefa tão simples quanto alguns programas educativos ingenuamente deixam transparecer. Para que os papéis reciclados possam competir de igual para igual com o material novo há um grande desafio a ser vencido: retirar a tinta de impressão dos papéis velhos.O processo atualmente disponível para retirar essa tinta envolve o uso de grandes quantidades de produtos químicos que, além de serem caros, são altamente danosos ao meio ambiente, um fator que pode simplesmente anular os ganhos com a própria reciclagem.

Tratamento enzimático

Mas os dois problemas podem estar com seus dias contados. Cientistas da Universidade da Malásia descobriram que um processo biológico poderá baratear o processo de retirada da tinta dos papéis velhos, incentivando a reciclagem, e minimizar o impacto ambiental dessa reciclagem.
A tecnologia ambientalmente correta se baseia no uso de enzimas, que são moléculas biológicas. O tratamento enzimático é mais eficiente do que o processo químico, retirando uma maior quantidade de tinta do papel usado, e não afeta as propriedades físicas do papel.As enzimas foram preparadas com a produção do Bacillus licheniformis BL- P7 em um meio de cultura líquido contendo palha de arroz e restos de fécula.O processo de retirada da tinta das fibras do papel é facilitado pela modificação enzimática das superfícies das fibras. Isso permite também a retirada de grandes partículas de tinta, que normalmente não são atingidas pelo tratamento químico.

Fonte:Redação do Site Inovação Tecnológica

Bioplástico – produto que pretende substituir as resinas plásticas produzidas a partir do petróleo

Produtos feitos com Bioplástico

Cana-de-açúcar, milho, arroz, batata: essas são as matérias-primas do bioplástico – produto que pretende substituir as resinas plásticas produzidas a partir do petróleo. A busca por novas alternativas ao plástico comum tem feito o setor crescer de forma acelerada – a Associação Européia de Bioplástico estima que a capacidade global de produção seja quadruplicada até 2011 – atingindo 1 milhão de toneladas. O termo bioplástico é aplicado a compostos derivados de fontes renováveis (como os produzidos a partir de cereais e outros vegetais ou óleos) ou que sejam biodegradáveis (nesse caso, precisam atender a padrões rígidos relacionados com a capacidade de biodegradação e de compostagem).
Por custar entre 20% e 100% a mais do que o plástico convencional, o bioplástico não era adotado como uma alternativa viável pelas indústrias. Mas a competitividade do produto tem aumentado à medida que uma combinação de fatores vem estreitando significativamente a diferença de custo entre os dois tipos de produto: a crise do petróleo, os altos impostos aplicados às embalagens e a elevação no preço das resinas como o polipropileno em até 45% impulsionam a demanda por alternativas renováveis.

Fonte:Margha Nostra

O chocolate é venenoso para os cães?


Você talvez já tenha ouvido falar que o chocolate mata cachorros. Isso faz sentido? Se eu posso comer chocolate, por que meu cachorro não pode?
Os cachorros e as pessoas são diferentes em várias coisas. Por exemplo, os cachorros podem correr na neve o dia inteiro descalços e isso não lhes traz nenhum problema. As pessoas, por outro lado, podem correr descalças na neve por 30 segundos antes de o pé começar a doer. E há várias outras diferenças.
Acontece que um composto químico chamado teobromina, existente no chocolate, é um problema para os cachorros. A teobromina é semelhante à cafeína, a teobromina é tóxica para um cachorro quando ele ingere de 100 a 150 mg por quilograma de seu peso corporal.
Tipos diferentes de chocolate contêm quantidades diferentes de teobromina: embora fossem necessários 600 ml de leite achocolatado para matar um cachorro de nove quilos, uma quantidade de apenas 56 gramas de chocolate Baker's ou 170 gramas de chocolate amargo já seriam suficientes para levar esse mesmo cachorro desta para melhor. Não é difícil para um cachorro achar uma cesta cheia de ovos de Páscoa ou docinhos de chocolate e devorar meio quilo ou um quilo de uma vez só. Se estivermos falando de um cachorro pequeno, isso será letal.
O fato é que envenenamento por chocolate não é tão incomum quanto parece. Para um ser humano, a cafeína é tóxica em níveis de 150 miligramas por quilograma de peso corporal. O mesmo vale para cachorros! Nós geralmente pesamos muito mais do que cachorros, mas não é tão difícil crianças pequenas terem problemas com cafeína ou chocolate se exagerarem na dose. Os bebês são especialmente vulneráveis porque não eliminam a cafeína da corrente sangüínea tão rapidamente quanto os adultos. Assim, se você suspeitar que seu cão comeu uma quantidade excessiva de chocolate, é melhor procurar um veterinário.

Reciclagem de vidro automotivo é lei no estado do Espirito Santo

O governador do estado do Espírito Santo, Paulo Hartung, sancionou o Projeto de Lei nº 9.013/08, que obriga as empresas que trabalham com a venda e instalação de vidros automotivos, localizadas no Estado, a destinar estes produtos à reciclagem. A iniciativa, inédita no País, é encabeçada pelo presidente do Instituto Autoglass Socioambiental de Educação - Iase -, Fernando Carreira, e pelo Deputado Estadual, Luciano Pereira, que têm como intuito transformar o projeto em lei de âmbito federal. Segundo Carreira, "no Brasil são substituídos 1,5 milhão de pára-brisas por ano, o que equivale 22.500 toneladas. Destes, apenas 5% são reciclados. Se estes pára-brisas fossem alinhados lado a lado formariam tapete que se estenderia por distância de 1.500 km". E completa, "não podemos esquecer que não há estimativa de tempo para a decomposição do vidro se jogado na natureza".


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Eco tecnologia:Relógio digital que utiliza limão como bateria

Florian Dussopt e Julie Girard usaram limões não para fazer limonada, mas para colocar em funcionamento um relógio digital, substituíndo sua bateria por limões. O relógio digital vem com uma prancha de madeira com dois pontos de cobre e de zinco construídos nele. Simplesmente deve-se cortar um limão ao meio e os colocar em cada ponto. Os pontos do cobre e do zinco começam uma reação da electrólise na presença de ácido cítrico que vem dos limões e começa gerar a eletricidade, que é usada para funcionar o relógio. Um único limão pode pôr em funcionamento o relógio por uma semana.

Incovenientes: Após uma semana o relógio não fica tão limpo como mostrou a imagem acima. Além disso, o suco de limão pôde atrair todas as sortes de insetos para ele.

Presentes verdes: Árvore de Natal feita de cartão reciclado

Voltando as dicas ecológicas para este natal, Presentei seus amigos e familiares com uma árvore de Natal feita de cartão reciclável. As árvores abaixo podem ser compradas,mas você pode perfeitamente fazer a sua e presentear.



Cientistas precisam decidir se energia líquida é ou não uma boa métrica

"O conceito de energia líquida é uma métrica altamente irrelevante, enganadora e perigosa," afirma o professor Bruce Dale, em editorial da revista Biofuels, Bioresources and Biorefining.

Energia líquida

Energia líquida é uma métrica utilizada por alguns cientistas para tentar estimar a sustentabilidade e a capacidade dos combustíveis alternativos em substituir o petróleo.Mas diversos artigos recentes publicados em periódicos científicos demonstram que a comunidade científica como um todo está indecisa sobre os méritos do conceito de energia líquida como uma ferramenta para avaliar os biocombustíveis.

Enfoque holístico

Para acabar definitivamente com a guerra de artigos contra e a favor da energia líquida como uma ferramenta válida de análise, o professor Dale afirma ser necessário adotar um enfoque mais holístico que leve em consideração questões como a emissão de gases causadores do efeito estufa, a substituição do petróleo e o crescimento econômico, principalmente quando as discussões envolverem os países em desenvolvimento.

Cálculo da eficiência dos combustíveis

Segundo Dale, é necessário que a comunidade científica estabeleça parâmetros claros por meio dos quais se possa calcular a eficiência dos combustíveis, usando não apenas uma, mas várias métricas que possam ser usadas de forma conjunta para traçar um quadro mais amplo da situação."A eleição do novo presidente do Estados Unidos, que apóia abertamente os biocombustíveis, irá colocá-los fortemente na agenda. Nós precisamos resolver esta questão de uma métrica apropriada de uma vez por todas para que possamos nos concentrar no problema concreto - criar alternativas viáveis de combustíveis e reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis," afirma Dale.


Fonte:Redação do Site Inovação Tecnológica

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mudanças Climáticas podem aumentar gelo no hemisfério norte

Nos últimos milhões de anos, o clima da Terra tem passado por um estado transitório, variando entre um regime estável e outro, com extremos nos intervalos, aponta estudo publicado na revista Nature.
Desaquecimento global
Segundo a pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e da Universidade de Toronto, no Canadá, atualmente o planeta está se aproximando de um estado de glaciação em latitudes médias no hemisfério Norte que poderá ocorrer no futuro geológico próximo.Os autores destacam que há cerca de 3 milhões de anos têm havido flutuações climáticas intensas, alternando entre frios glaciais e extremos de calor interglacial.

Mudanças climáticas naturais

Tais alterações têm sido interpretadas como sendo principalmente respostas não-lineares do sistema climático a mudanças súbitas e cíclicas na órbita terrestre, combinadas com variações nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera.Mas o escocês Thomas Crowley e o canadense William Hyde apontam que essas flutuações cada vez mais pronunciadas, apesar de terem sido dirigidas por variações orbitais, seriam indicativas principalmente da "natureza transitória" própria ao sistema climático terrestre.Um sistema que de tempos em tempos passaria por uma transição para um novo e estável estado climático. "O aumento na variabilidade no último milhão de anos indica que o sistema climático [terrestre] está se aproximando de um segundo ponto de bifurcação climático [no período], depois do qual entraria em transição novamente para um novo estado estável", descreveram.

Recaída

Segundo modelos computacionais usados na pesquisa, o próximo ponto de bifurcação climático ocorreria nos próximos 10 mil a 100 mil anos e envolveria uma grande expansão da camada de gelo no hemisfério Norte. Mas os autores destacam que as variações nos níveis de dióxido de carbono promovidas pela ação humana poderiam interromper essa transição natural de modo irreversível.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Como funciona a recuperação de água cinzenta?

iStockphoto.com/Ruta Saulyte-Laurinaviciene
Já parou para pensar na quantidade de água que desce pelo ralo cada vez que você toma um banho, lava roupas ou apenas lava as mãos rapidamente? Para o lar americano médio, a resposta é bem surpreendente: cerca de 1.060 litros por dia.Mais da metade disso pode potencialmente ser reutilizada para irrigação em vez da água fresca de torneira. No Brasil, cada pessoa consome cerca de 200 litros de água por dia Afinal, por que desperdiçar toda essa água em seu quintal quando a água utilizada para lavar a louça é o suficiente? Por que eliminar a água da banheira diretamente no sistema de esgoto quando se pode utilizá-la nas plantas fora de casa?Essa é a idéia por trás da recuperação de água cinzenta: aproveitar o máximo de água através de sua reutilização.Há muito tempo, a utilização da água na maioria das casas é pensada em termos de água limpa, água branca, entrando e a água de esgoto, ou água negra, saindo. A água cinzenta, como o próprio nome indica, é o meio termo essas duas. Ela é resultante da água utilizada em máquinas de lavar, banheiras, chuveiros e pias de banheiro. Pode não ser higiênica, mas também não é tóxica e geralmente está livre de doenças. A recuperação da água cinzenta é o processo em que os lares utilizam o potencial da água cinzenta em vez de simplesmente despejá-la nos sistemas de esgoto sobrecarregados com a água negra.As vantagens da recuperação da água cinzenta incluem contas de água e de esgoto mais baixas. Além disso, reutilizar os nutrientes outrora desperdiçados da água cinzenta do sabão (nitrogênio e fósforo) e da comida (potássio) pode manter a vida das plantas e recarregar o solo arável. Entretanto, a reciclagem da água cinzenta requer mais esforço, oferece risco de contaminação e poluição quando mal gerenciada e acrescenta custos de instalação e manutenção dos sistemas envolvidos. A água cinzenta também não deve ser utilizada onde crianças ou animais podem ter contato com ela.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eco Charges


Serial Killer Ambiental!!

Natal Ecológico

Chega o fim de ano, vem o natal e fica aquela sensação de consumo desenfreado. Como vivemos em uma sociedade capitalista baseada no consumo, nada mais lógico então tal atitude, mas é neste momento que devemos observar as regras básicas do consumo responsável, reutilizando e consumindo produtos reciclados, comprando brinquedos para crianças que possam desenvolver o seu raciocínio lógico e se possível feitos de material reciclável ou outro material ecologicamente correto. Na ceia de natal evite os desperdícios de comida, lembrem-se, muitas pessoas não tem o que comer neste natal e o meio ambiente também é afetado pelo desperdício de alimentos. Outra atitude que podemos tomar é a compra de enfeites de natal feitos de material reciclado, além de ajudar muitas entidades, estaremos fazendo nossa parte na preservação do meio ambiente. Enfim algumas atitudes pequenas que podemos fazer e que pode ajudar na conservação do nosso meio ambiente.Veja alguma dicas:
COMPRANDO PRESENTES

* A primeira dica é analisar suas compras. Assim você evita desperdício. Há quem chame este método de preciclagem.
* Faça uma lista antes de sair de casa. Coloque os nomes de quem você vai presentear e, ao lado, o tipo de presente que a pessoa gostaria de ganhar. Depois, analise cada opção e escolha o que for ambientalmente correto.
* Para selecionar um presente ambientalmente amigável, verifique a matéria prima usada para produzi-lo. O produto não deve conter substância perigosa para a saúde, ou componentes retirados de espécies ameaçadas, como mogno.
* Outro ponto é o método da produção. Só aceite produtos cuja elaboração não usou de crueldade para com animais. Também pense nas pessoas. Não compre, se a fabricação do objeto abusou da mão de obra infantil ou feriu os direitos trabalhistas.
* Dê preferência a produtos artesanais.
* Avalie quem está vendendo. Adquirindo produtos de uma entidade ecológica, por exemplo, você beneficia projetos ambientais por ela desenvolvidos.
* Agora, analise como o presente será usado. Por exemplo, criança gosta de brinquedo. Escolha um que não precisa de pilhas. Assim você incentiva a criatividade e a coordenação motora. E pilha polui o ambiente, durante e depois da fabricação.
* Eletrodomésticos devem ter um selo informando o consumo de eletricidade. Se esta for sua opção de presente, aproveite para comprar um produto que gasta menos energia. É bom para o bolso de quem ganha e para o ambiente.
* Embalagem é bonita, mas pode gerar montanhas de lixo, na forma de papel de presente e fitas. Se o pacote não puder ser reutilizado, esqueça. É dinheiro que vira poluição.

FAÇA PRESENTES

* Você não precisa comprar. Pode fabricar seus presentes. Que tal preparar uma receita culinária por exemplo reaproveitando folhas e talos de hortaliças num exclusivo suflê para a ceia dos amigos? Biscoitos e docinhos também fazem o maior sucesso.
* Suas plantas se reproduziram muito na primavera? Faça novos vasos bem caprichado para presentear os amigos. Custa pouco além de ser presente simpático e duradouro.
* Outra boa idéia é inventar seu próprio cartão. Por que não fazer uma colagem com folhas secas? O charme fica ainda maior se a base for papel reciclado.
* E como a natureza é a forma mais barata e sincera de presentear, olhe à sua volta. Que tal usar flores e folhas secas para compor um belo quadro? Com uma moldura simples, você terá um presente bem seu.

ÁRVORE DE NATAL

* Não sacrifique um pinheiro vivo para enfeitar seu lar. Escolha árvore com raiz, se puder replantar depois.
* Outra idéia é colocar enfeites natalinos nas plantas de sua casa. Pode ficar lindo!
* Também dá para usar bolas e fitas coloridas, num arranjo que aproveite galhos já caídos, para compor uma árvore estilizada decorando sua sala.

CEIA ECOLÓGICA

* Evite os enlatados e alimentos com embalagem demais. Prefira os produtos a granel, que são mais frescos e mais baratos.
* Não se esqueça de levar sua sacola quando for às compras, para evitar aquele monte de plástico que as lojas oferecem para guardar suas compras.
* Se o produto industrializado é essencial para a ceia, não arrisque a saúde dos que participarem dela. Ao comprar, verifique o prazo de validade do produto. E só adquira, se estiver exposto em local adequado para a sua conservação.
* Não use copos ou talheres descartáveis em sua festa. Também recuse toalhas e guardanapos descartáveis. Podem parecer práticos, mas poluem o meio ambiente. É o contrário de um presente para a mãe-natureza.
* Dica final: papel toalha e guardanapos fazem parte daqueles papeis que, na fabricação, foram alvejados com cloro. Cloro libera dioxina na atmosfera, que é um gás cancerígeno. Recupere os hábitos que serviram a seus pais e avós. Use guardanapos e toalhas de pano. Além de tudo, são mais chiques!

OS 3 R NO NATAL

* Ao ganhar um presente, não rasgue o pacote. Abra cuidadosamente e separe a embalagem. Procure reutilizá-la. Por exemplo, um belo papel pode servir para encapar um livro. Uma caixa pode ser usada para guardar objetos.
* Se não der para reutilizar a embalagem do presente que ganhou, faça a separação. Num monte, junte os papéis. Em outro, coloque os plásticos. Num terceiro, deixe o que for vidro e o que for metal. Depois, encaminhe estes materiais para quem recicla.
* Mas o melhor mesmo, é evitar desperdício. Recuse embalagem que não seja reutilizável, na hora de comprar o presente. E aproveite para, antes da festa, discutir e divulgar esta idéia com quem for participar. Afinal, não desperdiçar pode ser o maior presente de Natal para o meio ambiente.
fonte: RedeAIPA

domingo, 23 de novembro de 2008

Dicas ecológicas para as férias



As férias estão chegando, tempo de viajar se divertir, e agora?Vamos esquecer do meio ambiente? Não!!!então vamos lembrar de algumas dicas para você se divertir nessas férias com o seu dever cumprido em relação ao meio ambiente.

-Nas férias, lembre-se de não jogar lixo em local inadequado. Leve sacos plásticos para recolher todo o lixo, não sujando as rodovias, praias, parques e outros locais de lazer.

-Quando fizer caminhadas lembre-se: a temperatura muito baixa da água pode causar choque térmico. Recomenda-se primeiro molhar os pés, pulsos e a nuca, enquanto descansa alguns minutos da caminhada.

- Para evitar acidentes com cobras, principalmente no verão, respeite as trilhas, olhe por onde pisa e use sapatos adequados. E lembre-se: as cobras atacam porque sentem-se ameaçadas por você.

-Aproveite as suas férias para entrar em contato com a natureza: convide seus pais para visitar parques, praças, praias, rios e zoológicos. Em cada lugar, observe como vivem as plantas e animais. Você vai se divertir e aprender muito!

-O contato direto com a natureza é sempre importante. Mas, na impossibilidade de sair da cidade, boas caminhadas podem ser feitas até dentro dela.

-Se você tem carro, mantenha-o sempre regulado e evite aceleradas rápidas e uso desnecessário do automóvel. Assim você estará contribuindo para a redução de poluentes na atmosfera.

-Aprenda e estimule as crianças a cuidar do nosso planeta: procure ter plantas em casa e cuide delas com carinho.



Agora Divirta-se:



Fonte: Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA)

O que fazer com as lâmpadas fluorescentes usadas?


É recomendável que as lâmpadas a descartar sejam armazenadas em local seco, nas próprias caixas de embalagem original, protegidas contra eventuais choques que possam provocar sua ruptura. Essas caixas devem ser identificadas para não serem confundidas com caixas de lâmpadas novas.
Em nenhuma hipótese as lâmpadas devem ser quebradas para serem armazenadas, pois essa operação é de risco para o operador e acarreta a contaminação do local. Também não se deve afundar os pinos de contato elétrico para dentro da lâmpada para identificar aquelas que são inservíveis, pois os orifícios resultantes nos soquetes das extremidades da lâmpada permitem o vazamento do mercúrio para o ambiente.
Ao entrar em contato com lâmpadas quebradas o uso de avental, luvas e botas plásticas, é necessário. Quando houver quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser bem limpo por aspiração. Os cacos devem ser coletados de forma a não ferir quem os manipula e colocados em embalagem estanque, com possibilidade de ser lacrada, a fim de evitar a contínua evaporação do mercúrio liberado.

Instruções para acondicionamento e transporte de lâmpadas usadas

1.Acondicionar as lâmpadas fluorescentes nas caixas de papelão de embalagem originais e acomodar essas caixas, de preferência, dentro de um contêiner adequado.
2.Contêneires especialmente desenvolvidos para esse tipo de transporte, capaz de reter eventuais emanações de mercúrio.
3.Evitar choques no carregamento, manuseio e transporte do contêiner.
4.Não tombar o contêiner; mantê-lo sempre na posição normal.
5.O envio de lâmpadas tipo bulbo (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista ou similares) pode também ser feito em tambores fechados.

BNDES publica livro com mapeamento inédito do setor de etanol

O Brasil é um dos países mais avançados em tecnologia e produtividade em todas as etapas da cadeia de produção de etanol de cana-de-açúcar. A experiência brasileira demonstra que o bioetanol da cana tornou-se a resposta mais adequada para a crescente necessidade de ampliar, de modo sustentável, o uso de fontes renováveis de energia e de proporcionar mais segurança ao suprimento energético, reduzindo impactos ambientais.Compartilhar essa experiência e as lições dela derivadas com o resto do mundo — especialmente países em desenvolvimento situados em zonas tropicais e subtropicais — foi a principal motivação para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encomendasse ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) a elaboração do livro Bioetanol de cana-de-açúcar – Energia para o desenvolvimento sustentável. A íntegra do trabalho está disponível no site www.bioetanoldecana.org. Interesse similar motivou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para América Latina e Caribe a colaborarem com a iniciativa. O livro, elaborado pelo professor Luiz Augusto Horta Nogueira, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), com base em pesquisas realizadas por cerca de 30 especialistas, tem como principal objetivo desenvolver um trabalho científico para subsidiar o diálogo internacional visando à construção de um mercado mundial de etanol. Também contribuirá para os debates durante a Conferência Internacional sobre os Biocombustíveis (http://www.biofuels2008.mre.gov.br/), que ocorreu de 17 a 21 de novembro deste ano, em São Paulo, organizada pelo governo brasileiro.

sábado, 22 de novembro de 2008

Eco Charges


A imagem diz tudo!!

Reciclando sacolinhas de supermercado

Mais uma prova que o material utilizado na produção de sacolas plásticas pode ter outras utilidades viáveis e ecologicamente corretas. Basta descartarmos corretamente nossos resíduos. Através da descoberta do engenheiro químico formado este ano pela Feevale, Diego Rafael Bayer, o material antes poluente e descartado na natureza se transforma em bancos, cercas, floreiras, apoio para os pés e até deck de marina. A pesquisa que iniciou há cerca de quatro anos como um trabalho acadêmico, hoje é desenvolvida sob a coordenação do engenheiro institucionalmente pela Feevale na Oficina Tecnológica no Campus II. O insumo utilizado é descartado por uma indústria de sacolas do Vale dos Sinos e se transforma em um material bastante rígido, ao qual foi apelidado de “tábua ecológica”. Para produzir um quilo da “tábua” é necessário o equivalente a 200 sacolas de plástico. Após passar por um processo, as sacolas se transformam em material bastante resistente, que como conta Bayer, apesar de haver divergências sobre o tempo real da decomposição do material, ele dura seguramente várias décadas. "O objetivo é demonstrar para as pessoas que é fácil e barato reciclar esse material, que existe numa quantidade enorme no meio ambiente", explica o engenheiro. As possibilidade de utilização da tábua ecológica são várias, mostrando-se também um material versátil. Algumas aplicações podem ser conferidas em bancos, floreiras e cadeiras do Campus II da Feevale. Além disso, foram confeccionados também 100 apoios para os pés de funcionários que trabalham sentados, o que contribuiu para a melhoria ergonômica dos postos de trabalho. O sucesso do objeto fez com que o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Instituição encomendasse mais 100. Em Angra dos Reis, no litoral fluminense, 4.200 barras do material podem ser vistas em uma marina. Os custos fazem com que as empresas reciclem, pois transformam custos em ganhos. No entendimento do coordenador do curso de Engenharia Industrial Química da Feevale, Ramon Fernando Hans, "a indústria, além de deixar de gastar com armazenamento dos resíduos, tem um ganho econômico e social ao reciclar e vender aquilo que seria descartado". Hans salienta também que, além de lucrar com o material o meio ambiente é preservando, e ao criar um produto reciclado a empresa está racionalizando matéria-prima. "No caso da tábua ecológica, ela substituiu a madeira das árvores", acrescenta. O assunto da reciclagem passou a rondar os bancos acadêmicos, pelo negocio lucrativo que é. Por isso, na Feevale foi criada uma área específica no tema. Gerenciamento Ambiental e desenvolvimento de matérias-primas fazem parte do curso de Engenharia Industrial Química. O curso que foi implantado em 1999 vem colocando no mercado profissionais desde 2003. De acordo com Ramon Hans, a oferta de profissionais, porém, é muito baixa em relação à demanda do mercado. "Só se preocupar não basta, as empresas precisam de profissionais capacitados que pensem tecnicamente a gestão dos resíduos", aponta o professor. Ele explica que determinadas idéias que aparentam ser boas podem ter o efeito inverso no meio ambiente, como por exemplo, pegar borracha descartada e misturá-la ao concreto para a construção de casas. Com a água da chuva, a casa pode virar uma usina de poluição, e acabar depositando material tóxico no solo.

fonte: www.pintoulimpeza.com.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

China corre risco de erosão maciça

Um estudo em âmbito nacional constatou que um terço do território Chinês está sendo destruido pela erosão colocando em risco as suas colheitas e fonte de água. O solo está sendo lavado e deslocado não somente em áreas rurais remotas, mas perto das minas, em fábricas e mesmo nas cidades.A agência de noticias oficial de Xinhua informou que 4.5 bilhão de toneladas de solo são perdidas todos os anos, ameaçando a agricultura e a geração de alimentos no país.Se a perda continuar nestes números haverá uma diminuição nas colheitas na China e a cesta básica de alimentos poderia cair 40 por cento em 50 anos, adicionando aos custos da erosão estimados em 200 bilhões de yuan ($29 bilhões) nesta década. A China tem uma situação mais extrema do que Índia, Japão,Estados Unidos, Austrália e muitos outros países que sofrem com a erosão de solo, Beijing durante muito tempo preocupou-se com a desertificação de suas pastagem do norte, e anteriormente houve preocupação com a chuva que se apressa abaixo da região montanhosa, que causou a inundação maciça ao longo do Yangtze no final dos anos 90. Ao redor de 1.6 milhão de quilômetros quadrados da terra estão sendo degradados ainda pela erosão de água, com quase todas as bacias de rio no país sofrendo com a erosão. Uns outros 2.0 milhão quilômetros quadrados estão sob o ataque do vento, informou aindao relatório. Foi o maior exame sobre a conservação de solo desde que o partido comunista tomou o controle de China em 1949.

"Tradução livre" Fonte:BEIJING (Reuters)

Dica de livro:"Educação Ambiental - Princípios e Práticas"

O livro é uma publicação da Editora Gaia e contém 552 páginas. Ele mostra que a educação ambiental se tornou necessária para as mudanças de hábitos e estilo de vida para a sustentabilidade humana na Terra. O autor Genebaldo Freire Dias revela mudanças nas diretrizes que regulamentam as Leis para o cuidado com o Meio Ambiente no Brasil. Nesta sexta edição, o livro consagrado como um clássico para a literatura do Meio Ambiente, reúne um conjunto de informações fundamentais para a compreensão e a promoção do processo de Educação Ambiental formal e não-formal. O livro apresenta de forma comentada, os textos das grandes conferências internacionais sobre Educação Ambiental, promovidas pela Unesco e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), desde a realizada em 1975 em Belgrado até a de Tessalônica em 1997.

Água de lastro

A introdução de espécies marinhas exóticas em diferentes ecossistemas, por meio da água do lastro dos navios, por incrustação no casco e via outros vetores, foi identificada como uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do mundo. As outras três são: fontes terrestres de poluição marinha, exploração excessiva dos recursos biológicos do mar e alteração/destruição física do habitat marinho.
O transporte marítimo movimenta mais de 80% das mercadorias do mundo e transfere internacionalmente entre 3 e 5 bilhões de toneladas de água de lastro a cada ano. Um volume similar pode, também, ser transferido por ano domesticamente, dentro dos países e regiões. A água de lastro é absolutamente essencial para a segurança e eficiência das operações de navegação modernas, proporcionando equilíbrio e estabilidade aos navios sem carga. Entretanto, isso pode causar sérias ameaças ecológicas, econômicas e à saúde.

O que é a água de lastro?
O lastro consiste em qualquer material usado para dar peso e/ou manter a estabilidade de um objeto. Um exemplo são os sacos de areia carregados nos balões de ar quente tradicionais, que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo que o mesmo suba.

Os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areia ou metais, por séculos. Nos tempos modernos, as embarcações passaram a usar a água como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um navio, além de ser mais econômico e eficiente do que o lastro sólido. Quando um navio está descarregado, seus tanques recebem água de lastro para manter sua estabilidade, balanço e integridade estrutural. Quando o navio é carregado, a água é lançada ao mar.

Sério problema ambiental potencial surge quando a água dos lastros contém vida marinha.

Existem milhares de espécies marinhas que podem ser carregadas junto com a água de lastro dos navios; basic
amente qualquer organismo pequeno o suficiente para passar através das entradas de água de lastro e bombas. Isso inclui bactérias e outros micróbios, pequenos invertebrados e ovos, cistos e larvas de diversas espécies. Tal problema deve-se ao fato de que potencialmente todas as espécies marinhas têm um ciclo de vida que inclui um ou mais estágios planctônicos.
Mesmo espécies cujos adultos não têm grandes chances de serem levados na água de lastro, por exemplo, por serem muito grandes ou viverem aderidos ao substrato oceânico, podem ser transportadas no lastro em sua fase planctônica.


Ao longo do tempo, espécies marinhas foram dispersadas por todos os oceanos por meios naturais, levadas pelas correntes ou aderidas a troncos e entulhos flutuantes.
Barreiras naturais, tais como temperatura e massas de terra, evitaram que várias espécies se dispersassem em determinados mares. Isso resultou nos padrões naturais de biogeografia observados nos oceanos atualmente.
Em particular, a zona tropical separou as zonas de águas temperadas e frias do sul e do norte. Isso permitiu que muitas espécies evoluíssem de forma bastante independente nessas duas zonas, o que resultou em biodiversidades marinhas bem diferentes entre sul e norte.
Nas áreas tropicais, as espécies não encontraram as mesmas barreiras. Este fato é exemplificado pela relativa homogeneidade da biodiversidade marinha que se estende pela imensa área do Indo-Pacífico, da costa leste da África até a costa oeste da América do Sul.

Exemplo dos contornos da biodiversidade/biogeografia marinha.

O Homem evidentemente contribuiu para este processo, ao longo de séculos de navegação, dispersando espécies marinhas incrustadas aos cascos dos navios. O advento do uso da água como lastro, e o desenvolvimento de embarcações maiores e mais rápidas, cujas viagens são completadas em menos tempo, combinados com o rápido crescimento do comércio mundial, resultou na redução das barreiras naturais que preveniam a dispersão de espécies pelos oceanos. Em particular, os navios permitem que as espécies marinhas das zonas temperadas penetrem nas zonas tropicais, e algumas das mais surpreendentes introduções envolveram espécies das zonas temperadas do norte invadindo as zonas temperadas do sul e vice-versa.
Estima-se que, o movimento de água de lastro proporcione o transporte diário de pelo menos 7.000 espécies entre diferentes regiões do globo. A grande maioria das espécies levadas na água de lastro não sobrevive à viagem por conta do ciclo de enchimento e despejo do lastro, e das condições internas dos tanques, hostis à sobrevivência dos organismos. Mesmo para aqueles que continuam vivendo depois da jornada e são jogados no mar, as chances de sobrevivência em novas condições ambientais, incluindo ações predatórias e/ou competições com as espécies nativas, são bastante reduzidas. No entanto, quando todos os fatores são favoráveis, uma espécie introduzida, ao sobreviver e estabelecer uma população reprodutora no ambiente hospedeiro, pode tornar-se invasora, competindo com as espécies nativas e se multiplicando em proporções epidêmicas.
Como resultado, ecossistemas inteiros vêm sendo alterados. Nos Estados Unidos, o mexilhão-zebra europeu Dreissena polymorpha infestou 40% das vias navegáveis e já exigiu entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão em gastos com medidas de controle, entre 1989 e 2000. No sul da Austrália, a alga marinha asiática Undaria pinnatifida está invadindo novas áreas rapidamente, desalojando as comunidades nativas do solo oceânico. No Mar Negro, a água-viva filtradora norte-americana Mnemiopsis leidyi atingiu densidades de 1kg de biomassa por m2. Isso esgotou os estoques do plâncton nativo de tal maneira que contribuiu para o colapso de toda a pesca comercial no Mar Negro. Em muitos países, observou-se a introdução de algas microscópicas que provocam a "maré-vermelha" (dinoflagelados tóxicos). A contaminação de moluscos filtradores, tais como ostras e mexilhões,utilizados na alimentação humana, pode causar paralisia e até mesmo a morte. A lista segue, com centenas de exemplos de importantes impactos econômicos, ecológicos e para saúde do homem em todo o mundo. Teme-se, inclusive, que doenças como o cólera possam ser transportadas na água de lastro. Há centenas de outros exemplos de como as introduções de espécies podem causar impactos catastróficos para a saúde, economia e/ou ecologia dos ambientes hospedeiros.

As espécies marinhas invasoras consistem em uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do mundo! Ao contrário de outras formas de poluição marinha, como derramamentos de óleo, em que ações mitigadoras podem ser tomadas e o meio ambiente pode eventualmente se recuperar, a introdução de espécies marinhas é, na maioria dos casos, irreversível!
Fonte: http://www.mma.gov.br

Reciclagem de pilhas e baterias

São 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de celular comercializadas por ano no Brasil, segundo dados do Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee. Assim, como essa quantidade enorme chega às mãos do consumidor, uma quantidade também enorme delas sai das mãos do consumidor. E a grande maioria para a lata de lixo comum. Tal informação não deveria preocupar, já que, desde 2000, todas as pilhas produzidas no Brasil têm quantidades mínimas ou quase nulas dos metais pesados mais poluidores como cádmio, mercúrio e zinco, dentro do que está estabelecido pela resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), editado em 1999. Pela lei, o perigo da poluição por metais pesados em pilhas e baterias é mínimo e assim, qualquer um poderia fazer coro com boa parte dos empresários do setor que diz que é possível jogar as pilhas no lixo. O problema é que a realidade brasileira não é nada animadora. Primeiro que a instrução de jogar no lixo é válida se o houver um bom manejo do aterro sanitário, o que é uma realidade existente em apenas 10% dos aterros brasileiros, segundo estimativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, nem toda pilha que você compra está dentro do padrão já que 33% do mercado são formados pelas chamadas “baterias ilegais”. Ou seja, cerca de 400 milhões de pilhas e baterias vêm de contrabando e outras origens, sem nenhuma segurança de que elas acompanham as medidas do Conama. Além dessa dura realidade do mercado brasileiro, os críticos das decisões do Conama lembram ainda que as quantidades sejam mínimas, na verdade, não refrescam muito e o perigo de poluição continua, já que são milhões de pilhas descartadas.Incipiente no Brasil, a reciclagem ou reaproveitamento das pilhas e baterias é mínimo, tendo apenas uma fábrica em 2008 que a fazia, reciclando cerca de 6 milhões de pilhas e baterias por ano, menos de 1% do comercializado.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ecoempreendedorismo

Para que a sociedade seja sustentável, a Pegada Ecológica terá
de ser inferior à capacidade de carga
(ou biocapacidade) do planeta ou região, dependendo da escala em causa.
Quais áreas um empresário poderia investir para se tornar um eco empreendedor, contribuindo para um desenvolvimento sustentável? Citaremos algumas áreas neste momento e posteriormente postaremos mais algumas:
-Produção de cosméticos e de higiene pessoal sem o uso de derivados de petróleo ou aditivos prejudiciais ao meio ambiente, sem teste em animais, sem agressão à saúde e também embalando de forma responsável.
-Produção de tintas, corantes, colas, vernizes, adesivos sem componentes prejudiciais, tais como mercúrio, xilol, tolvol, chumbo,cádmio e benzeno, por exemplo.
-Criar e comercializar nova tecnologias pró-ambientais, como, por exemplo, lâmpadas de longa vida que economizem energia elétrica, ou proteja instalações hidráulicas que reduzam o uso da água,ou colocando em sua empresa um circuito fechado, despoluindo e reaproveitando.
-Desenvolvendo embalagens biodegradáveis que substituam as não degradáveis de plástico.
-Vendas de produtos de limpeza e detergentes biodegadáveis.

Desenvolvimento sustentável, um modismo?

Desenvolvimento sustentável, que atualmente esta muito na “moda” discutir sobre este tema, significa atender as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atender as suas próprias necessidades. O crescimento econômico fornece as condições nas quais a proteção do meio ambiente pode ser mais bem atingida, e a proteção ambiental, comparada a outros ideais humanos, é imprescidível para atingir o crescimento que seja sustentável.
Enfim, versatilidade, dinamismo, receptividade e negócios rentáveis são os requisitos e a força propulsora para um desenvolvimento econômico sustentado, e contribuirão para a criação de um cabedal administrativo, técnico e de recursos financeiros necessários à resolução dos desafios ambientais. Economias de mercado, caracterizadas por iniciativas empreendedoras, são fundamentais para a realização desse propósito.
A sociedade mundial necessariamente terá que compartilhar a visão de que deva existir um ideal em comum, não um conflito entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, agora e para as gerações futuras, permitindo que as forças de mercado operem para proteger e aprimorar a qualidade do meio ambiente, em detrimento da própria sobrevivência desta sociedade. Com ajuda de um modelo baseado em ideais sustentáveis e o uso prudente dos instrumentos econômicos numa harmoniosa estrutura reguladora poderemos então falar de desenvolvimento sustentável. Cabe agora uma pergunta que não quer se calar, com a atual estrutura ideológica que permeia a sociedade mundial teremos condições de alcançarmos o tão comentado DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? Ou estamos sujeitos a mais um modismo passageiro?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Fragmentos do TAO - Uma grande jornada II

Na unidade se resume a multiplicidade.

O uno explica o inexplicável.

A força pressupõe a leveza.

Masculinidade pressupõe a feminilidade,

Ambos pressupõe o ser em si.

Vasto é o universo mas uno é sua existência.

A ambiguidade pressupõe a clareza,

O cinismo presupõe a candura,

Ambos pressupõem o homem e a sociedade,

Vasta é a sua vivência, mas una a sua existência.


Para entender quem somos,para onde vamos e de onde viemos, temos que entender este princípio,"na unidade se resume a multiplicidade",o uno não vive sem o todo e vice-versa.

Clássico do jornalismo ambiental é traduzido para o português

O livro “Green Ink - Uma Introdução ao Jornalismo Ambiental”, do jornalista, educador e autor norte-americano Michael Frome, chega ao Brasil depois de 12 anos da publicação de sua edição original, mas seu conteúdo continua indispensável para qualquer jornalista. A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e a Editora da Universidade Federal do Paraná lançaram a tradução do livro para o português.
A publicação foi lançada pela primeira vez em 1996, em inglês. “Este livro é a cartilha básica do curso de jornalismo ambiental que deveria constar do currículo obrigatório de toda faculdade de comunicação”, afirma Marcos Sá Corrêa, que escreveu o prefácio para a edição em português.
Green Ink trata da ética, da filosofia e de todas as questões ligadas ao “ser jornalista” e ao jornalismo ambiental. O livro revela as entranhas da estrutura da comunicação de massa e sua sempre presente parcialidade para com amigos e patrocinadores, para com os poderosos e os que detêm o poder econômico. De capítulo a capítulo, Frome vai deslindando, o que é empunhar a pena com seriedade e paixão, em prol da natureza do planeta.



Livro: Green Ink – Uma Introdução ao Jornalismo AmbientalAutor: Michael FromeEditora da Universidade Federal do ParanáÀ venda no site www.editora.ufpr.br


(texto estraído de Fundação Boticário de Preservação da Natureza)

Brasil é referência na destinação de embalagens


O inpEV apresentará aos participantes do II Congreso Internacional de Resíduos Peligrosos, que acontece em Bogotá, Colômbia, o modelo de gestão que tornou o Brasil referência mundial na destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Nesta terça-feira (18), o diretor-presidente do inpEV – instituto que tem como associadas as indústrias fabricantes de defensivos agrícolas –, João Cesar Rando, apresentará aos participantes do II Congreso Internacional de Resíduos Peligrosos, que acontece em Bogotá, Colômbia, o modelo de gestão que tornou o Brasil referência mundial na destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Atualmente, 90% das embalagens vazias comercializadas no Brasil são enviadas ao destino final ambientalmente correto (reciclagem ou incineração), enquanto que em países como Alemanha, França e Estados Unidos, esse volume é de 65%, 50% 20% respectivamente, segundo dados do Container Management Comittee (comitê internacional que congrega todas as entidades responsáveis pela destinação de embalagens vazias de agrotóxicos do mundo). Nos últimos seis anos, foram investidos mais de R$ 270 milhões no sistema de destinação final brasileiro e já ultrapassou a marca de cem mil toneladas destinadas desde 2002, ano em que começou a operar o inpEV.

Sobre o inpEVO

inpEV Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do Sistema de Destinação de Embalagens Vazias. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 76 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas. Mais informações sobre o inpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis no site http://www.inpev.org.br/.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fragmentos do TAO - Uma grande jornada


O tao é....
Flor que desabrocha.
Folha que cai no outono.
Semente que gera a vida na primavera.
Cupim que se alimenta do carvalho.
Gota de orvalho.
Mesmo assim, ainda não posso defini-lo verdadeiramente.



Este é o sentido do TAO, não se pode defini-lo, assim como não se pode definir verdadeiramente a vida. A flor no seu limiar é o espetáculo da primavera, porém, passado o seu explendor, seca fica sem vida, para que novamente a sua semente retome o ciclo (da vida).No inverno a mais imponente árvore perde as suas folhas sem contudo perder a sua formosura, a primavera chega e o ciclo se completa.O simples cupim, na sua singela e frágil figura, torna-se o destruidor de um enorme carvalho centenário, início e fim se entrelaçam, isto é o TAO,no entanto, não se pode defini-lo.

Telhados verdes

Há muito tempo populares na Europa, elas começaram a atrair a atenção de proprietários de imóveis, comércios e, até mesmo, de cidades como uma maneira interessante de promover o ambientalismo enquanto resolvem os problemas dos telhados convencionais. Os telhados ecológicos complementam a vegetação tradicional sem atrapalhar a infra-estrutura urbana - eles pegam um espaço abandonado e o tornam útil.
Esses telhados duram mais do que os convencionais, reduzem os custos de energia com isolamento natural, criam refúgios tranqüilos para pessoas e animais e absorvem a água da chuva, diminuindo bastante a necessidade de sistemas de drenagem complexos e caros. Em uma escala mais alta, os telhados ecológicos aumentam a qualidade do ar e ajudam a reduzir o efeito da Ilha de Calor Urbana, um fenômeno em que o crescimento das cidades e dos subúrbios faz que o calor seja absorvido e armazenado. Qualquer um que tenha caminhado por um estacionamento escaldante em um dia quente de verão já sentiu um dos efeitos da Ilha de Calor Urbana.As camadas de um telhado ecológico precisam, como as de qualquer outro telhado, favorecer a drenagem e proteger a construção dos elementos da natureza por meio de uma membrana à prova d'água. Elas também precisam, no entanto, criar uma área de crescimento e oferecer apoio, irrigação e barreiras para a proteção das raízes, ao mesmo tempo que se mantêm o mais leve possível.

Foto cedida por DOE/NREL I Fotógrafo: Katrin Scholz-Barth

Existem dois tipos de telhados ecológicos: os intensivos e os extensivos. Os intensivos são basicamente parques elevados. Eles conseguem sustentar arbustos, árvores, passagens e bancos com suas camadas para suporte estrutural complexo, irrigação, drenagem e proteção das raízes. A média de crescimento de 0,31 m, ou mais, é necessária para um telhado ecológico intensivo cria um peso de 36 a 68 kg por 0,09 m². Os telhados ecológicos extensivos são relativamente leves, com o peso de 7 a 23 kg por 0,09 m². Eles sustentam uma cobertura de solo nativo forte que exige pouca manutenção. Os extensivos geralmente existem apenas por seus benefícios ambientais e não funcionam como jardins de cobertura acessíveis.
Uma das coberturas ecológicas mais famosas dos EUA, a do City Hall de Chicago, reúne sistemas extensivos, intensivos e intermediários semi-intensivos em um telhado reformado. Sob a orientação do prefeito, o programa piloto City Hall do Departamento de Meio Ambiente da cidade de Chicago promoveu o esforço da cidade inteira para apoiar os sistemas de cobertura ecológica, com incentivos e doações.

Lagos embaixo das geleiras na Antártica transbordam

A Geleira Byrd, na Antática, que tem 135 km de
comprimento e 24 km de largura
As grandes enchentes na Antártica podem ser responsáveis pela velocidade com que o gelo se move para o oceano no Pólo Sul. Os cientistas liderados por Leigh Stearns do Instituto de Mudanças Climáticas da Universidade do Maine, nos EUA, conseguiram demonstrar como a geleira gigantesca Byrd, localizada ao leste da Antática moveu-se muito mais rapidamente depois que dois lagos, embaixo do gelo, transbordaram. A água desta enchente agiu como um lubrificante, facilitando o gelo deslizar em cima do terreno de pedra. Esta observação é considerada de grande importância porque ajuda a entendermos e projetarmos futuros níveis do mar. Quanto maior a quantidade de gelo entrando no oceano, maior será a velocidade com que os níveis oceânicos irão subir. Até então não se havia relacionado o movimento das águas embaixo da camada de gelo como afetando o movimento do gelo, disse Dr. Stearns. Sabíamos que a água embaixo das geleiras se move muito, mas não havíamos feito a conexão entre este “sistema hidráulico” e a “dinâmica das geleiras”.
Há mais de meio século que a comunidade científica sabe da existência de lagos abaixo da camada de gelo na Antártica. Há mais de 150 deles. O maior, que leva o nome de Lago Vostok, é do tamanho do Lago Ontário na America do Norte. Apesar de serem cobertos por gelo, às vezes por muitos quilômetros, esses lagos permanecem líquidos pela existência de diversos lugares quentes nos rochedos que os suportam. Mas sempre se pensou que a água desses lagos fosse parada, estagnada; que esses lagos tivessem água que talvez não houvesse se modificado em milhões de anos. Foi só em 2005 que cientistas descobriram que o nível de água desses lagos podia mudar, às vezes até rapidamente. E que eles chegam até a beirada e transbordam debaixo da capa de gelo.
Quando a água transborda a camada de gelo de muitos metros de altura é levantada. Um fenômeno que pode ser visto por satélites passando sobre a região.
eve ser dito que esses movimentos de água como os estudado na geleira de Byrd não são por si sós relacionados a uma mudança climática. Os lagos provavelmente transbordam e escoam águas de maneira cíclica, regular, que não tem nada a ver com o aquecimento atmosférico ou oceânico. Mas é importante que cientistas entendam os mecanismos desta renovação de água para que este conhecimento possa ser aplicado aquelas massas de gelo que estão hoje aparecem expostas a temperaturas mais quentes tais como acontece agora na Groenlândia.

Fonte:BBC

Micróbio misterioso muda teoria sobre ciclos de nitrogênio e carbono

Aglomerados de cianobactérias coletadas no Oceano Pacífico.
[Imagem: Rachel Foster, UCSC]
Um microorganismo incomum e misterioso, descoberto no mar aberto, poderá forçar os cientistas a repensarem o atual entendimento sobre o ciclo do carbono e do nitrogênio nos ecossistemas marinhos.Os cientistas ainda não conseguiram fazer com que esse micróbio misterioso se reproduzisse em laboratório, mas foi possível caracterizá-lo analisando seu material genético.

Microorganismo atípico

Segundo Jonathan Zehr, um dos autores da pesquisa, o microorganismo parece ser um "membro atípico" da família das cianobactérias, um grupo de bactérias capazes de fazer fotossíntese e que antigamente eram conhecidas como algas azuis-verdes.
Ao contrário das outras cianobactérias de vida livre, esta recém-descoberta não possui os genes necessários para fazer a fotossíntese, o processo pelo qual as plantas usam a energia da luz do Sol para fabricar açúcares a partir do dióxido de carbono e da água.

Fixação de nitrogênio

O micróbio misterioso, contudo, é capaz de desempenhar outro papel muito importante: ele fornece um fertilizante natural para os oceanos fixando o nitrogênio da atmosfera em uma forma utilizável por outros organismos.
Embora 80% da atmosfera da Terra seja nitrogênio, a maioria dos organismos não consegue utilizá-lo a menos que ele seja "fixado" a outros elementos para formar moléculas como amônia ou nitratos.Como o nitrogênio é essencial a todas as formas de vida, sua fixação é um fator essencial no controle de toda a produtividade biológica também nos oceanos, onde o micróbio misterioso não apenas está presente, mas como é um dos mais abundantes fixadores de nitrogênio em muitas partes dos vários oceanos da Terra.

Aplicações em biotecnologia

O que mais está intrigando os pesquisadores é a "falta" de material genético comum às outras cianobactérias. "Nós estamos tentando entender como algo como isso pode viver e crescer com tantas partes ausentes," diz Zehr."Há múltiplas implicações. Ele deve ter um estilo de vida que é muito diferente das outras cianobactérias. Ecologicamente, é importante entender seu papel no ecossistema e como ele afeta o equilíbrio do carbono e do nitrogênio no oceano," diz Zehr.
Outro interesse dos cientistas na cultura em laboratório do novo microorganismo é descobrir se ele pode ter suas características utilizadas em aplicações biotecnológicas e industriais. A sintetização da amônia, fixando o nitrogênio atmosférico, é um dos mais importantes processos industriais da atualidade.

Fonte:Site Inovação Tecnológica

Bibliografia:Globally Distributed Uncultivated Oceanic N2-Fixing Cyanobacteria Lack Oxygenic Photosystem IIJonathan P. Zehr, Shellie R. Bench, Brandon J. Carter, Ian Hewson, Faheem Niazi, Tuo Shi, H. James Tripp, Jason P. AffourtitScience14 November 2008Vol.: 322. no. 5904, pp. 1110 - 1112DOI: 10.1126/science.1165340

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

As árvores e o nosso clima


As árvores afetam o nosso tempo e, com isso, o nosso clima, de três maneiras básicas: reduzindo a temperatura, reduzindo o uso de energia e reduzindo ou removendo os poluentes do ar. Cada parte de uma árvore, das folhas às raízes, contribui para o controle do clima.
As folhas ajudam a reduzir a temperatura. Elas refrigeram o ar por meio de um processo conhecido como evapotranspiração, que é a combinação de dois processos simultâneos: evaporação e transpiração (ambos liberam umi­dade no ar). Durante a evaporação, a água é convertida de líquido em vapor e evapora da terra, dos lagos, dos rios e até mesmo de pavimentos. Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano
Esse sistema externo de condicionamento de ar que as árvores fornecem reduz o consumo de energia em casa ou no escritório. A sombra fornecida por árvores decíduas plantadas de maneira adequada refrigera edifícios nos meses de frio, permite que os raios quentes do Sol brilhem por entre seus galhos no inverno e também protege os edifícios contra ventos frios. Com algum planejamento, árvores plantadas em ambiente urbano podem ajudar a minimizar o efeito de ilha de calor que aflige muitas cidades.
As ilhas de calor são cidades que muitas vezes apresentam temperatura alguns graus mais elevada que a de seus subúrbios porque as áreas urbanizadas geram e aprisionam calor. Estudos sobre Atlanta constataram que as temperaturas no centro da cidade são entre dois e três graus mais altas que as dos subúrbios. Isso, por sua vez, eleva o número de tempestades locais Phoenix também é mais quente que as áreas que a cercam. Em 1950, Phoenix tinha temperatura 2,5 graus mais alta que a do monumento Casa Grande, nas imediações. Em 2007, essa diferença de temperatura havia se elevado a 3,5 graus. Em São Paulo, a variação de temperatura pode ser de até 12º C entre uma região e outra no mesmo horário
Quando árvores crescem em áreas urbanas, tanto as temperaturas do ar quanto as das superfícies se reduzem. Pesquisadores constataram que plantar uma árvore na face oeste e uma na face sul de uma casa pode reduzir significativamente o consumo de energia. No estudo conduzido pela
Environmental Protection Agency, os custos anuais de refrigeração foram reduzidos entre 2% e 8%.
As folhas também filtram partículas do ar, incluindo poeira, ozônio, carbono, monóxido e outros poluentes atmosféricos. Pelo processo de fotossíntese, as árvores removem o dióxido de carbono (um gás causador do efeito-estufa) e liberam oxigênio no ar. As árvores armazenam dióxido de carbono, um processo conhecido como seqüestro de carbono e - dependendo do tamanho da árvore - podem reter entre 16 e 360 quilos de dióxido de carbono a cada ano.
No entanto, as árvores não nos salvam do smog. O smog fotoquímico é causado quando a luz do sol e compostos químicos como os gases de exaustão de automóveis se combinam. Elas contribuem para isso ao liberar gases orgânicos.
Além disso, plantar árvores como solução para o aquecimento global - uma prática comumente ligada à compensação de emissões - pode ter impacto positivo sobre o controle da temperatura mundial apenas no caso de elas serem plantadas nos trópicos, uma estreita faixa geográfica em torno do Equador, que inclui a floresta amazônica. Normalmente as árvores ajudam a resfriar o planeta ao absorver dióxido de carbono como parte do processo de fotossíntese e ao evaporar água para a atmosfera. Nos trópicos, a água se evapora das árvores naturalmente, adensando as nuvens e mantendo as temperaturas mais baixas. Fora dos trópicos, porém, pesquisadores vêm constatando que as florestas aprisionam calor porque sua densa e escura cobertura não absorve a luz do sol.