sábado, 31 de janeiro de 2009

Planeta precisa de US$ 515 bi por ano de 'investimento verde'

São necessários investimentos de US$ 515 bilhões por ano até 2030 para criar uma infraestrutura mundial de energia limpa, aponta o Fórum Econômico Mundial. Caso contrário, as emissões de gases poluentes atingirão um nível considerado insustentável por cientistas, provocando um aumento de dois graus na temperatura do planeta.Em alerta feito nesta quinta-feira (29) em Davos, a entidade listou fontes de energia que podem contribuir para a criação de uma matriz renovável. Entre elas, está o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar - além da eólica, solar e a nova geração de biocombustíveis, a partir da celulose.Para o Fórum, as oportunidades na área de energia limpa podem criar retorno econômico. Segundo estudo apresentado hoje, 90 empresas líderes na área conseguiram retorno de quase 10% em 2008, mesmo com a crise global. No ano passado, os investimentos em energia limpa somaram US$ 140 bilhões, acima dos US$ 30 bilhões aportados em 2004, mas bem abaixo da necessidade apontada em Davos.A entidade nota que os investimentos estão se diversificando geograficamente. Os países em desenvolvimento atraíram 23% dos financiamentos para o setor em 2007, ou US$ 26 bilhões, acima dos 13% (US$ 1,8 bilhão) em 2004.
Fonte: Daniela Milanese/ Estadão Online

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Estudo relaciona mudança de hábitos para combate ao aquecimento global

Comer menos carne, limitar as viagens, aceitar ficar com calor durante o verão e com frio durante o inverno: rotinas alternativas também ajudam a lutar contra o aquecimento global, segundo um estudo apresentado na segunda-feira (26) em Bruxelas."Modificar os hábitos será complicado", admitiram os especialistas da consultoria McKinsey neste estudo, apresentado na presença do comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas.Entretanto, segundo eles, estes pequenos gestos do dia a dia podem permitir evitar rejeitar na atmosfera 3,5 a 5 bilhões de toneladas de gás carbônico daqui a 2030.O estudo lista 200 ações possíveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, entre os quais o CO2, e limitar o aquecimento do planeta a 2ºC em 2030."Reduzir o número de viagens de negócios e os deslocamentos privados, trocar o carro pelo trem, aceitar diminuir o ar condicionado ou o aquecedor e limitar o consumo de carne" são algumas opções, segundo os autores do estudo.Entretanto, a maior parte dos esforços deve se concentrar na eficiência energética nos transportes e na construção, no desenvolvimento de fontes de energia não fósseis, como os biocombustíveis, e no combate ao desmatamento."O custo do esforço para o mundo deve ser de 200 a 350 bilhões de euros por ano até 2030, e permitirá evitar rejeitar 38 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera" durante este período, segundo o estudo.


Fonte: Folha Online

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Energias renováveis são tema de encontro mundial no Brasil

Cientistas convidados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) estão reunidos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). A reunião vai até esta sexta-feira.O objetivo do encontro internacional é a elaboração de um relatório especial sobre energias renováveis, que será redigido por 150 autores de 48 países, sete deles brasileiros.

Fontes Renováveis de Energia

O escopo do relatório foi delineado há um ano em uma reunião ocorrida na Alemanha, coordenada pelo Grupo de Trabalho III do IPCC, que se dedica a avaliar opções para limitar as emissões dos gases de efeito estufa. A proposta foi avaliada e aprovada pelos países membros do IPCC.O relatório "Fontes Renováveis de Energia e Mitigação da Mudança do Clima" tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2010. Com capítulos sobre biocombustíveis e segurança alimentar, desenvolvimento urbano, eficiência energética e outros temas científicos, reunirá informações relevantes aos agentes políticos, setores privados e da sociedade civil de todo o mundo no combate ao aquecimento global.

Importância do Brasil na mudança do clima

"Sediarmos aqui uma reunião do IPCC reflete a importância que o mundo confere ao Brasil na área de mudança do clima", comenta a assessora de Cooperação Internacional do INPE, Thelma Krug, que também faz parte do Conselho do IPCC. "A questão do etanol e o conhecimento significativo dos cientistas brasileiros sobre mudanças do clima colocam o Brasil em posição de destaque nesta discussão sobre energias renováveis".Criado em 1988 pela Organização Mundial de Meteorologia e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o IPCC já contou com a participação de mais de dois mil especialistas como autores de várias publicações no tema de mudanças climáticas. Tem como objetivo avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças no clima, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Economistas veem a sustentabilidade como modelo para economia pós crise


Diante de um público atônito, que busca referenciais para pensar e construir alternativas para as empresas e organizações, que ajudem a superar ou, ao menos, minimizar os impactos da crise internacional, economistas reunidos pelo Instituto Ethos para o debate “Perspectivas da Crise Econômica no Brasil” alinhavaram uma série de idéias. Mas, mostraram que ninguém tem, ainda, uma visão clara e sistêmica do desarranjo econômico que varre o planeta. Mediado pela jornalista Miriam Leitão, o debate reuniu José Eli da Veiga, professor titular do departamento de economia da FEA-USP, John Welch, economista-global do Banco Itaú, Sérgio Besserman Vianna, professor da PUC-RJ, e João Carlos Ferraz, diretor de planejamento e especialista em crise do BNDES.
A iniciativa do Ethos mostrou o quanto é importante debater, uma vez que não há consenso sobre os caminhos, nem mesmo em relação ao tamanho e alcance da crise. Para o economista José Eli da Veiga os efeitos desta crise vão muito além de um simples desarranjo dos mercados. Ele vê a necessidade de transformações profundas nas economias para se iniciar a recuperação. “Os mecanismos tradicionais para superar crises não vão dar resultados”, disse. Comparou esta com a crise dos anos 30, que só foi superada com o advento da II Guerra Mundial e disse que o mundo tem de tomar cuidado para não se cair em uma nova confrontação global como forma de remediar os danos desta crise. “Certamente a saída está em investimentos pesados em ciência e tecnologia, além de mudanças profundas nos fundamentos econômicos”, explica. Isto inclui a transição para uma economia de baixo carbono e, também, uma radical mudança na contabilidade dos países para definir o que é riqueza.Leia mais...


Por: Dal Marcondes, especial para o Instituto Ethos

Fonte: Envolverde/Instituto Ethos

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Exploradores tentam descobrir quando Polo Norte vai derreter


Três exploradores britânicos viajarão ao Polo Norte para obter dados sobre a velocidade em que está derretendo o oceano glacial Ártico, na missão científica sobre mudança climática mais importante dos últimos tempos.Pen Hadow, diretor da expedição; Ann Daniels, guia e responsável de administração, e o fotógrafo Martin Hartley partirão no final de fevereiro rumo à bacia do Canadá, de onde começarão sua travessia de cem dias até o Polo Norte geográfico.Sua missão não é chegar ao Polo Norte, já que os três, veteranos exploradores, fizeram isso em outras ocasiões, mas reunir o máximo de informação sobre o gelo, a neve e a água, para que possa servir aos cientistas de instrumento para medir quantos anos de existência ainda restam a essa massa de gelo.
Para o projeto, que conta com um orçamento de 3 milhões de libras (3,2 milhões de euros), o engenheiro Michael Gorman, da Universidade de Cambridge, criou um radar portátil capaz de penetrar na superfície para determinar a espessura da camada de neve ou gelo.Com este aparelho, chamado "Sprite", a equipe do Catlin Arctic Survey medirá em intervalos de 10 centímetros os 1,2 mil quilômetros que percorrerão desde seu ponto de partida, nas coordenadas 80ºN-140ºW.
Os cientistas ligados à missão, liderados por Wieslaw Maslowski, do departamento de oceanografia da Escola Naval da Marinha dos Estados Unidos, esperam que os dados reunidos com este sistema sejam mais fiéis que os obtidos até agora com o uso de satélites ou submarinos. Atualmente, os cálculos sobre o tempo que ainda resta antes de o oceano Ártico derreter variam muito, com projeções entre 5 e 100 anos.Por isso, "os políticos não têm material suficiente para basear suas decisões", assinalou Hadow esta semana.Partes desse oceano, onde vivem espécies animais como ursos polares, focas e morsas, derretem a cada ano no verão, para voltar a se congelar no inverno, quando quase não há sol.
No entanto, nos últimos anos, em função da mudança climática, o ritmo desse derretimento aumentou, o que deu lugar a mais lagoas de água escura que absorvem a luz solar (ao contrário da neve, que a reflete) causando o aumento da temperatura da água e mais degelo.Os três exploradores e Maslowski esperam apresentar seus resultados na cúpula sobre mudança climática que será realizada em dezembro em Copenhague, com o objetivo de melhorar os acordos do Protocolo de Kyoto.Obter os dados, que incluem a profundidade e temperatura da água sob o casco polar, não será fácil nas condições extremas da região, especialmente quando se leva em conta que todos devem arrastar trenós de mais de 100 quilos.Daniels, chefe da administração da missão, se encarregará de encontrar a melhor rota, organizar as paradas e preparar a alimentação do grupo."O maior perigo é o congelamento dos dedos das mãos e dos pés, e não por medo de perdê-los, porque não nos importamos com isso, mas porque se isso acontecesse não poderíamos fazer nosso trabalho", explicou.
Hartley, equipado com luvas especiais para temperaturas de até 50 graus negativos, se dedicará a enviar diariamente fotos e vídeos da expedição, que conta com o apoio logístico de uma base no Canadá.Tudo na expedição está minimamente calculado. A roupa, o equipamento, os alimentos, tudo deve ser prático, leve e imprescindível, já que "nada tem como objetivo o conforto", disse Daniels.

Fonte: Estadão Online

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ecotecnologia:Carregador solar da Energizer


A nova invenção ecológica da energizer permite que você carregue suas pilhas utilizando energia solar. O aparelho comporta pilhas AA e AAA, e, além disso, ainda pode carregar alguns tipos de celulares e até mesmo seu ipod, através de uma entrada USB



domingo, 25 de janeiro de 2009

Conhecendo a natureza:Por que as folhas mudam de cor no outono?


As folhas apresentam a vulgar cor verde devido à clorofila, um pigmento encontrado nas células das plantas. A clorofila absorve a luz solar e usa a energia desta para fabricar alimento para a planta. Mas no Outono as folhas das árvores perdem o seu verde-vivo. As folhas do choupo tornam-se douradas, o açúcar do bordo cora de vermelho. Essas mudanças de cor significam que estão ocorrendo transformações químicas nas folhas: algo está a acontecer à clorofila. À medida que o Verão vai cedendo o lugar ao Outono, cada árvore começa a preparar-se para o Inverno. Os nutrientes vão saindo lentamente das folhas para os ramos da árvore, tronco e raízes, onde são armazenados e protegidos de forma segura do severo frio que se seguirá. Quando chega a Primavera, a árvore serve-se desses nutrientes para formar novas folhas.


À medida que os nutrientes se afastam, as folhas param de fabricar clorofila. A clorofila ainda existente nas folhas vai-se desintegrando gradualmente, o que permite a outros pigmentos fazerem-se notar. Em algumas árvores emergem pigmentos amarelados e alaranjados. Assim, as folhas do vidoeiro e da nogueira americana tornam-se de um amarelo-amanteigado à medida que a clorofila se desvanece. As folhas de outras árvores adquirem umas lindíssimas sombras avermelhadas

sábado, 24 de janeiro de 2009

Seca no Rio Grande do Sul afeta mais de 125 mil pessoas


O Estado do Rio Grande do Sul está nesta sexta-feira (23) com 85 municípios em situação de emergência em consequência da estiagem, afetando mais de 125 mil pessoas. A situação é mais grave na região do planalto e nas cidades de Passo Fundo e Santo Angelo, de acordo com a Defesa Civil estadual.A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária prevê perdas nas lavouras do Estado, por causa da seca, que terá precipitação reduzida entre 25 milímetros e 50 milímetros na média histórica das chuvas, neste mês e em fevereiro. A expectativa é de que o quadro melhore no próximo mês, na metade do norte gaúcho, com a ocorrência de chuvas dentro dos padrões normais, segundo a Defesa Civil.Na metade sul, choverá menos no mês do carnaval, em média 120 milímetros, devendo as chuvas voltarem em março, com a ocorrência de precipitações de 130 milímetros, consideradas normais.Para o membro do Conselho de Agrometeorologia do Rio Grande do Sul José Inácio Pereira da Silva a escassez de chuvas no Estado no princípio do ano se deve à grande evaporação de água, com as altas temperaturas do verão.

Fonte: Radiobrás

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Vento, água e sol superam biocombustíveis, energia nuclear e carvão

A melhor forma de garantir suprimentos seguros e duradouros de energia a longo prazo, sem piorar a poluição ambiental, não está em usinas nucleares de nova geração e nem em biocombustíveis, afirma o Dr. Mark Z. Jacobson, da Universidade de Stanford. E, segundo ele, o tal do "carvão limpo", que envolve a captura das emissões de carbono das usinas a carvão e seu armazenamento no subsolo, nem mesmo é "limpo".

Suprimento de energia a longo prazo

O pesquisador afirma que a saída para o suprimento de energia para a humanidade a longo prazo está na energia eólica, na energia das ondas e das marés, e na energia solar.Em seu estudo, Jacobson considerou não apenas a capacidade de geração de energia de cada uma das fontes, mas também seus impactos sobre o meio ambiente, a saúde humana, a segurança do suprimento de energia a longo prazo, a oferta de água, a poluição da água, a preservação da flora e da fauna silvestres e a segurança e sustentabilidade das novas fontes de energia."As melhores alternativas energéticas não são aquelas das quais as pessoas estão falando mais. E algumas opções que têm sido propostas são simplesmente terríveis," disse Jacobson. "Os biocombustíveis à base de etanol irão na verdade causar mais danos à saúde humana, à vida silvestre, à oferta de água e ao uso da terra do que os atuais combustíveis fósseis.

Fontes de energia alternativa mais promissoras

As fontes de energia alternativas mais promissoras apontadas no estudo são, nesta ordem, a energia dos ventos, a energia da luz concentrada do Sol (que utiliza espelhos para aquecer um fluido), energia geotérmica, energia das marés, energia solar fotovoltaica (que utiliza painéis solares para gerar eletricidade diretamente), energia das ondas e hidroeletricidade.O cientista afirma que, melhor do que usar a energia nuclear, seria empregar o carvão conjugado com o sequestro de carbono, etanol de milho e etanol de celulose.Embora o etanol de celulose seja chamado de etanol de segunda geração, superior mesmo ao etanol da cana-de-açúcar brasileiro, o pesquisador afirma que o etanol celulósico é até pior do que o etanol de milho - que tem sérios problemas de concorrência com a produção de alimentos - porque ele gera mais poluição do ar, exige uma área maior de terra para ser produzido e causa maiores danos à vida silvestre.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ecoturismo deve incorporar educação ambiental

Falta de educação ambiental
O ecoturismo apresenta o maior crescimento entre as atividades turísticas em todo o mundo, mas seu desenvolvimento não vem sendo acompanhado pelo aumento da preocupação com a prática de uma educação ambiental.A conclusão é d euma pesquisa da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), em Piracicaba (SP). O estudo do professor de turismo Hélio Hintze abordou a origem e contexto do ecoturismo a partir de suas relações com a cultura do consumo, que obedece à lógica da busca incessante pelo lucro.O objetivo central do estudo foi averiguar a existência de uma preocupação com a educação ambiental nas atividades e pacotes ecoturísticos comercializados. Para tanto, foi feito um levantamento bibliográfico referente ao tema e, ao mesmo tempo, procurou mensurar a preocupação com a educação ambiental nas atividades desenvolvidas pelas operadoras de ecoturismo. A partir disso, foram entrevistados proprietários e gerentes de operadoras de ecoturismo da cidade de São Paulo, todas membros da Associação Brasileira de Turismo de Aventura (Abeta).

Mau uso do prefixo "eco"

Segundo o pesquisador, a utilização do prefixo "eco" funciona como um sedativo para a consciência das classes médias. "O uso mercadológico do eco atua como uma nova roupagem para o que ainda pode ser antigo. Tudo agora é eco. Por exemplo, postos de gasolina ecológicos, ecoresorts, ecoempreendimentos, programas de Ecoeficiência em empresas de diversos ramos utilizam-se desta estratégia de marketing. Ser ecologicamente correto está definitivamente na moda", destaca.Muitas operadoras turísticas têm se utilizado do ambiente natural apenas como cenário para a realização das atividades e a busca pelo consumo da experiência no ecoturismo aproxima-o de seu par, o turismo convencional. "As semelhanças entre a prática do ecoturismo e a do turismo convencional merecem questionamento, pois obedecem aos ritmos que condicionam nosso tempo", lembra Hintze. A pesquisa foi orientada por Antonio Ribeiro de Almeida Júnior, professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Esalq.

Abordagem reducionista e insuficiente

Segundo o pesquisador, o ecoturismo busca ser uma alternativa ao turismo convencional, não será apenas por ser realizado em um ambiente natural ou por visitar casas de pessoas de uma comunidade tradicional que ele poderá obter tal chancela. "Quanto à questão do planejamento das atividades educacionais, pudemos perceber nas falas dos representantes das operadoras uma espécie de consenso sobre o não embasamento conceitual de tais atividades por eles praticadas", acrescenta.De acordo com a pesquisa, existe explicitamente a crença de que através de manuais ou materiais impressos se faz educação ambiental por meio da transmissão de informações a respeito do destino e de sua complexidade. "Usar apenas tais materiais é uma forma reducionista que reforça a fragmentação pós-moderna da compreensão do meio ambiente e, obviamente, das complexas relações ambientais e sócio-ambientais que o compõem", ressalta Hintze. "Este tipo de material pode ser utilizado se for associado a outras ações educativas".

Configuração mercadológica dos pacotes ecoturísticos

A pesquisa constatou que a produção deste tipo de material é uma prática espetacular. "Assumindo ares de defensoras do meio ambiente, as empresas interessadas na manutenção de sua área de exploração turística unem-se pela causa, produzindo apostilas para entregar a seus visitantes, agregado a causa ambiental ao seu logotipo, por exemplo", aponta o pesquisador. A configuração mercadológica dos pacotes ecoturísticos em ambientes naturais pode ser flagrada por obedecer o mesmo ritmo intenso da vida cotidiana dos ecoturistas e interferir de maneira nem sempre adequada nos destinos de viagens."A viagem acaba por obedecer aos mesmos ritmos da vida cotidiana dos ecoturistas. Inclusive pela inserção irônica do 'dia livre' em roteiros ecoturísticos", relata o pesquisador. "Se o ecoturismo é uma atividade praticada no tempo livre das pessoas, como é possível haver um 'dia livre' na programação? Para além da ironia, tal dia tem a função de período no qual se pode vender uma programação local não incluída no pacote original". Hintze conclui que para as comunidades receptoras, a imposição vem com a necessidade da adequação de seu modus vivendi e da adaptação de seu lugar de vida para o atendimento às demandas das operadoras e seus clientes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Indução humana


Um grupo de 3.146 cientistas concordou, em estudo publicado na segunda-feira (19) na revista Eos, Transactions, American Geophysical Union, que há mais de 200 anos a atividade humana tem contribuído para o aumento na temperatura média global.O estudo envolveu um inquérito conduzido no ano passado por Peter Doran, professor associado de Ciências da Terra e do Ambiente da Universidade de Illinois, em Chicago, Estados Unidos, em parceria com sua ex-aluna Maggie Kendall Zimmerman, cujos resultados apontam consenso sobre as mudanças climáticas e suas prováveis causas.Os pesquisadores receberam um convite por correio eletrônico para participar da sondagem realizada pelo site questionpro.com, composta de nove questões curtas.Doran e Zimmerman contataram inicialmente mais de 10,2 mil especialistas internacionais, listados em 2007 pelo Instituto Geológico Norte-Americano. Apenas os convidados participaram e seus computadores foram registrados para impedir a repetição da votação.Duas das questões foram consideradas fundamentais: se a temperatura global média tem aumentado em comparação com níveis anteriores a 1800 e se a atividade humana tem sido um fator significativo na mudança da temperatura média global.Do total, cerca de 90% dos cientistas que responderam ao questionário concordaram com a primeira questão e 82% com a segunda. O maior consenso foi identificado com a análise detalhada das respostas dos climatologistas, sendo que 97% concordaram que os seres humanos têm um papel importante nas causas do aquecimento global.Por outro lado, os geólogos que trabalham com petróleo e os meteorologistas estiveram entre os mais céticos, uma vez que apenas 47% e 64%, respectivamente, disseram acreditar no envolvimento humano.“As respostas dos geólogos do petróleo não foram muito surpreendentes, mas a dos meteorologistas nos chamou a atenção. A maioria dos meteorologistas entende o clima, mas muitos estudam o fenômeno das mudanças climáticas há pouco tempo”, disse Doran.Doran não foi surpreendido, no entanto, pela quase unanimidade de climatologistas. “Eles são os que mais estudam e publicam sobre a pesquisa do clima, o que nos mostra que, quanto mais se sabe sobre o clima, maior a probabilidade de se acreditar na contribuição da humanidade para o aquecimento global”, apontou.


Fonte: Agência Fapesp

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Comoposso ajudar o meio ambiente?

Sempre é bom lembrar de algumas dicas para ajudar o meio ambiente, então ai vão algumas:
1. O chuveiro elétrico consome de 25% a 35% da energia gasta em uma casa. Se você reduzir o tempo de banho de 12 para 6 minutos, vai gerar uma economia de eletricidade suficiente para acender uma lâmpada de 100 watts por 7 horas.

2. Produzir alumínio requer 22 vezes mais energia que reciclá-lo. O reaproveitamento de uma única latinha de cerveja, por exemplo, representa uma economia de luz suficiente para manter ligada uma televisão por três horas!

3. Tenha sempre à mão uma sacola reutilizável para compras – em São Paulo, os sacos plásticos de supermercados correspondem a 40% das embalagens jogadas fora e ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão.

4. Levar uma caneca para o trabalho ajuda a diminuir a quantidade de copos plásticos descartados.

5. O consumo desenfreado é outro vilão do meio ambiente. Segundo a americana Annie Leonard, especialista em saúde ambiental e autora do filme The Story of Stuff (algo como a História das Coisas),99% dos produtos consumidos nos Estados Unidos são jogados fora seis meses depois da compra.

6. Na cidade de São Paulo, seis em cada dez automóveis circulam com uma só pessoa. Isso significa mais trânsito, poluição e gastos. Compartilhar o carro alivia o bolso, o pulmão e as ruas. Empresas como Basf, Mantecorp e Serasa já criaram grupos de caronas entre funcionários. Que tal organizar um?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Proposta de novo código ambiental gera polêmica em Santa Catarina

Ainda abalada com a tragédia causada pelas cheias, a população de Santa Catarina convive agora com uma polêmica proposta de mudanças da legislação ambiental. O Executivo estadual pretende unificar todas as leis que tratam do assunto em um código ambiental. No entanto, ambientalistas catarinenses criticam vários pontos do projeto e o consideram inconstitucional.A secretária executiva do Comitê de Bacias do Rio Itajaí, Beate Frank, disse que a idéia de criação do código ambiental é positiva, mas ressaltou que vários itens da proposta ferem a legislação nacional. Um exemplo citado pela ambientalista é a proposta de redução de 30 para 10 metros da distância mínima de mata ciliar para cursos d'água para rios com largura inferior ou igual a 10 metros.“A intenção da criação do código é positiva, porque a legislação ambiental é muito fragmentada e dispersa. Existem muitas leis tratando de muitas coisas. A reunião disso tudo em um único instrumento legal facilita tanto a gestão quanto o ensino e a orientação. A idéia é muito boa, mas é muito difícil de ser praticada”, argumentou Beate.Segundo ela, o impacto da redução das áreas de preservação permanentes e da mata ciliar é muito sério. “Talvez a melhor forma de explicar o impacto que isso significa seja mostrar as recentes imagens da catástrofe ocorrida aqui em Santa Catarina. Muitos dos deslizamentos – as estradas caindo, as margens de rios cedendo, as enxurradas que arrastaram casas, automóveis e animais – são mostras de que a não-observância dessas áreas de preservação permanentes gera impactos econômicos e sociais altíssimos.”lei mais....

Fonte:Ivan Richard/ Agência Brasil

domingo, 18 de janeiro de 2009

Cães "ecológicos" ganham adeptos nos EUA


O Clube Metropolitano do Cachorro (Metropolitan Dog Club), em Nova York, famoso por reunir ricos e apaixonados por esses pets, realizou nesta semana a conferência "Sendo Ecológico com os Pets", marcando a presença do melhor amigo do homem no campo ambiental.Nos Estados Unidos, é freqüente ver desfiles de moda caninos, tratamentos psicológicos e até mesmo heranças milionárias para os cachorros. Agora, a nova moda é o cão ecologicamente correto.Apesar dos gastos "ambientalmente corretos" envolvendo cachorros representar apenas 2,3% do faturamento de US$ 40 bilhões por ano da indústria relacionada aos animais domésticos, a onda ecológica parece promissora."Esse é um 'salão literário' para cachorros", afirma a presidente do clube, Charlotte Reed, especialista em animais domésticos. Para o encontro, ela convidou os autores de "Eco-Dog - Uma Vida Saudável para Você e seu Pet", Jim Deskevich e Corbett Marshall. O livro de conselhos foi publicado há três meses e já tem uma reedição.Com desenhos, fotos e cifras eles detalham, por exemplo, como fabricar brinquedos não-tóxicos com meias de algodão, transformar uma calça em um travesseiro para o cachorro ou mesmo como evitar envenenar o animal com produtos tóxicos utilizados para a limpeza doméstica."Meu marido é cozinheiro e, apesar disso, a cozinha é melhor para nossos animais do que para nós", disse Charlotte, dona de três cachorros e três gatos, no evento. "Claro que preparamos para eles muitas verduras, mas nossos cachorros gostam de biscoitos de aveia e de queijo", acrescenta."Tenham muito cuidado com os alimentos industriais para cachorros, apesar de agora os fabricantes estarem lançando produtos macrobióticos, mas nada substitui o alimento natural produzido por vocês mesmos", advertiu Charlotte para uma platéia que mal piscava.Efetivamente, os sites "verdes" para animais domésticos estão se proliferando. "O mercado está em plena expansão", afirmaram Deskevich e Mashall, que vivem no campo, a duas horas de Nova York, onde possuem uma oficina de roupas e acessórios naturais para os cachorros."Não há nada chinês, só utilizamos algodão natural e tudo é fabricado nos Estados Unidos, próximo daqui. Ou seja, não temos de agregar o valor do transporte", destacaram.Segundo as últimas estatísticas da APPMA (Associação de Fabricantes de Produtos para Animais Domésticos), 63% das residências americanas (71 milhões de casas) possuem um animal.Os americanos possuem 88 milhões de gatos, 74 milhões de cachorros e 13 milhões de répteis.

Fonte: Folha Online

sábado, 17 de janeiro de 2009

Instituto da USP vai calcular prejuízos causados pela poluição


Um novo instituto, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), acaba de ser criado com a missão de colocar na ponta do lápis quais são os prejuízos provocados pela poluição. O primeiro objeto de estudo são 400 grávidas paulistanas. Elas serão monitoradas no Hospital Universitário.A verba inicial para o Instituto Nacional de Análise Integrada de Risco Ambiental dar início às atividades foi de R$ 7,5 milhões, recursos repassados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Médicos, economistas, geógrafos e engenheiros fazem parte da iniciativa, coordenada por Paulo Saldiva, que chefia o Laboratório de Poluição da USP.Em projeções conservadoras, os especialistas do instituto já concluíram que anualmente é gasto R$ 1,5 bilhão pelas redes pública e privada de saúde para custear as internações decorrentes de poluentes, sem contar 12 mortes registradas por dia na Região Metropolitana (quatro óbitos a mais do que a média diária de homicídios).


Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Entendendo a natureza:Por que o céu é azul?


Neste experimento demonstrativo pode-se simular a luz do sol atravessando a atmosfera terrestre, e através dele mostra-se que o céu é azul.

Lista de Material

-Um feixe de luz branca (lanterna);
-um recipiente pequeno de vidro ou acrílico com faces planas (aquário);
-uma mesinha (ou uma banqueta) e um pouco de leite.

Procedimento Experimental

1) Coloque o recipiente sobre uma mesa (pequena) no centro da sala, de modo que você possa vê-lo de todos os lados. Preencha-o com água até 3/4 do seu nível total. Acenda o feixe e mantenha-o encostado numa das paredes do aquário, ao longo de seu comprimento;

2) Tente observar o feixe de luz que se propaga pela água. Difícil, não é? Talvez você possa ver algumas partículas de pó em suspensão na água; elas aparecem brancas. De qualquer modo que você olhe é, todavia, bastante difícil ver exatamente onde o feixe de luz atravessa a água;

3) Acrescente gotas de leite até que a água fique turva, mas que você ainda consiga ver através dela;

4) Segure o feixe luminoso (lanterna) contra o recipiente, como foi feito antes. Repare que o feixe de luz agora é fácil de ser visto ao atravessar a água. Observe o feixe de luz olhando pelas outras laterais e pela face oposta a da lanterna, por onde a luz escapa do recipiente. Repare que, de lado, o feixe é visto ligeiramente azul e na extremidade oposta, aparece um pouco amarelado.


5) Acrescente um pouco mais de leite na água e observe o que acontece. Agora, visto de lado, o feixe de luz mostra-se bem azul e bastante laranja visto pela face oposta à da entrada da luz. Além disso, você poderá observar que o feixe de luz aparece mais espalhado do que nas primeiras observações; não é visto agora tão estreito como antes.


Por Ricardo Fernandes Silva - ricardobasq@yahoo.com.br

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ecotecnologia:Criada a menor célula a combustível do mundo

Imagem: IEEE

A menor célula a combustível do mundo acaba de ser anunciada por um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos.Com apenas 3 milímetros de comprimento por 1 mm de espessura, ela poderá ser usada no desenvolvimento de minúsculos geradores de eletricidade a partir do hidrogênio que substituiriam as atuais baterias que alimentam celulares e outros aparelhos eletrônicos.

Maior densidade de energia

Em comparação com as baterias, células a combustível são capazes de armazenar mais energia em um mesmo espaço. Entretanto, baterias são muito mais fáceis de fabricar do que as pequenas bombas e os componentes eletrônicos de uma célula a combustível. Além disso, as minúsculas bombas necessárias podem consumir mais energia do que gerariam.A novidade do grupo de Saeed Moghaddam, na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, descrita pela revista New Scientist, é um dispositivo capaz de gerar energia sem consumi-la.

Funcionamento da célula a combustível

A célula é composta por apenas quatro componentes. Uma fina membrana separa um reservatório de água de um compartimento localizado abaixo, que contém um hidreto metálico. Ainda mais abaixo estão montados os eletrodos.Minúsculos furos na membrana fazem com que as moléculas de água atinjam o compartimento adjacente na forma de vapor. Uma vez lá, o vapor reage com o hidreto metálico para formar hidrogênio. O gás preenche o compartimento e empurra a membrana para cima, bloqueando a água.O hidrogênio é gradualmente esgotado à medida que reage com os eletrodos para criar um fluxo de eletricidade. Quando a pressão do hidrogênio cai, mais água pode entrar para manter o processo.

Alimentação de microrrobôs

Como o dispositivo é muito pequeno, a tensão superficial - e não a gravidade - controla o fluxo de água pelo sistema. Isso significa que a célula funciona mesmo quando movida ou girada, o que é perfeito para aplicações em eletrônicos portáteis.O dispositivo empregado no estudo, descrito em artigo no Journal of Microelectromechanical Systems, foi capaz de gerar 0,7 volt em uma corrente de 0,1 miliampere durante 30 horas até que o combustível utilizado acabou.Mas Moghaddam conta que uma nova versão obteve uma corrente de 1 miliampere na mesma voltagem. Ainda não dá para fazer funcionar um tocador de MP3, mas, segundo o pesquisador, é o suficiente para alimentar microrrobôs.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

Bibliografia:Millimeter-scale fuel cell with onboard fuel and passive control systemMoghaddam, S., Pengwang, E., Lin, K. Y., Masel, R. I., Shannon, M. A.Journal of Microelectromechanical SystemsDecember 2008Vol.: 17, ed. 6 - Pages 1388-1395DOI: 10.1109/JMEMS.2008.2007250

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ecotecnologia:Purificador solar de água.

A fim de fornecer aos habitantes dos paises mais carentes água potável, Petra Wadstrom desenvolveu o Solvatten - um purificador solar de água, que segundo a sua criadora promove a descontaminação total das águas contaminadas. Este purificador pode descontaminar 10 litros da água de uma única vez. É completamente uma nova invenção, porque os meios usuais para limpar as impurezas da água se tornam caros com relação ao uso de combustíveis e da sua disponibilidade. Assim, este purificador da água, descontamina a água usando os raios UV sem custo algum. As experiências recentes no Nepal e no Kenya provaram ser bem sucedidas.No entanto deve-se ressaltar que se trata ainda da fase inicial de teste, e se tudo der certo realmente este purificador será de grande utilidade.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Eco Tecnologia:Os líquidos como a água e a urina podem ser utilizados como baterias recarregaveis.

Os líquidos como a água e a urina podem ser utilizados como baterias recarregaveis. A diferença desta para outras baterias de carregamento, que nem sempre você tem os carregadores acessíveis, esta no fato de carregar com líquidos como a água ou urina. O líquido, atuando como um catalisador, causa uma reação entre o magnésio e alumínio existente na bateria, gerando assim até 500 miliampère-horas (mAh). Seu produtor afirma que as baterias são mais ecológicas que as existentes. Até à data de hoje, estas baterias são oferecidas para a venda somente no Japão. O lado negativo é o fato de que não é assegurada a sua durabilidade!Sendo assim, estas baterias podem ser carregadas um número limitado de vezes. Observe o vídeo abaixo para maiores detalhes.

Fonte:http://www.ecofriend.org

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Resíduos: “É preciso inverter a pirâmide – reduzir a geração ”! *

Se observarmos as diversas estatísticas, com relação a disposição dos resíduos sólidos, nos deparamos com uma situação alarmante, visto que 75% das cidades brasileiras dispõem seus resíduos sólidos em lixões. Esta situação trás diversos comprometimentos ao meio ambiente e à saúde da população. Podemos citar problemas como: surgimento de focos de vetores transmissores de doenças, mau cheiro, possíveis contaminação do solo e corpos d'água, além da inevitável destruição da paisagem urbana das cidades, principalmente. Como agravante, deve ser mencionada a presença de catadores nestes locais colocando em risco, não apenas a sua integridade física e de saúde, mas também submetendo-se à uma condição de marginalidade social e econômica, que muitas vezes se confunde com o próprio conceito de lixo, situação esta que deve ser repudiada e melhor administrada pelos governantes. Diante destes fatos é fundamental que governo e sociedade assumam novas atitudes, visando gerenciar de modo mais adequado a grande quantidade e diversidade de resíduos que são produzidos diariamente nas empresas e residências. Portanto, é preciso inverter a pirâmide, o que significa colocar em prática a desejável política dos “3 Rs” (Reduzir, Reusar e Reciclar) e não continuar produzindo e gerando mais resíduos, deixando que “alguém”assuma a responsabilidade de tratar e dispor adequadamente. Para isso, é preciso modificar atitudes, por exemplo: usar o papel dos dois lados ; imprimir somente o que é necessário ; otimizar o tamanho do papel ao real espaço da mensagem ; usar embalagens recicláveis (papel ou papelão) ; adotar práticas de reciclagem e reuso, como levar sacolas para as compras em vez de sempre usar embalagens novas ; separar resíduos “sujos” de resíduos “limpos” que impedem ou dificultam a reciclagem ; utilizar frutas e legumes com cascas ou incorporá-las ao solo ; separar resíduos perigosos, como pilhas, lâmpadas, medicamentos, material de limpeza, tinta de cabelo e outros produtos químicos igualmente danosos ao meio ambiente e à saúde humana.Todas estas práticas não só reduzirão o volume de resíduos gerados diariamente, mas também permitirão o exercício de reuso, culminando num melhor gerenciamento dos resíduos. São atitudes simples e viáveis que poderemos incorporar cada vez mais, a fim de proteger o ar, o solo e a água, trazendo como conseqüência melhores condições de saúde humana, qualidade de vida e saúde ambiental.

Autores do artigo:
Lauro Charlet Pereira Dr. em Planejamento Ambiental Pesquisador da Embrapa Meio Ambiente - SP
Marta Regina Lopes Tocchetto Doutoranda. em Eng. de Metalúrgica e de Minas Prof. da Universidade Federal de Santa Maria - RS

domingo, 11 de janeiro de 2009

Eco Tecnologia: Novo sistema portátil gera eletricidade capturando a energia solar

Lyman-Morse, um nome conhecido no campo da indústria naval, está voltando agora seus olhos para produtos ecológicos com seu projeto novo chamado “Powercube.” É uma caixa de fibra de vidro independente com o poder de gerar até 600 watts quando o sol está a pino. De acordo com Lyman, estes sistemas portáteis custarão $27.000 para a unidade de 600 watts e $37.000 para a versão maior, mas serão vantajosos em comparação a outros geradores, como estes sistemas fornecem fácil mobilidade e as baterias do gerador podem armazenar uma carga por até três semanas e conseguem fornecer 3.5 quilowatts em uma quantidade de tempo mais curta que os demais geradores solares.
Estes geradores integram energia solar e energias eólicas e estão sendo testados atualmente para aplicações militares. Eles podem ser usados em áreas remotas de acampamentos ou de repousos, em canteiros de obras, ou outros lugares onde a energia elétrica convencional não está disponível, além disso, estes sistemas poderiam ser utilizados para gerar energia elétrica para torres de telemóvel ou outras estações.

Sem nenhuma dúvida estes geradores são uma bênção para lugares remotos como mencionado acima, mas seus custos elevados são ainda obstáculos para o consumidor individual. Além disso, o tamanho do sistema não os faz inteiramente portáteis.

Tradução livre
Fonte:http://www.ecofriend.org

sábado, 10 de janeiro de 2009

Irã inaugura sua primeira central energética solar

Foi inaugurada a primeira planta solar do Irã. A planta de CSP gera a eletricidade verde mais barato e de maneira eficaz, o sistema de CSP inclui os espelhos parabólicos que focalizam o sol em um tubo de água, gerando vapor após o tubo começar a super aquecer. O vapor no tubo é usado então para movimentar as turbinas gerando eletricidade. Este método é uma maneira simples e mais barata em comparação a outros sistemas que usam os painéis de picovolt. Não é o primeiro no mundo de seu tipo, já existe um na Espanha e muitas outras plantas de CPS em outras partes do mundo estão sendo construídas que podem gerar eletricidade até 20 MW. Embora as plantas do CPS sejam mais baratas, simples e mais eficientes do que outros tipos de tecnologias, são bem sucedidas somente nas regiões onde o céu é desobstruído de nuvens e a luz do sol é forte.

Tradução livre

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Produtos orgânicos:Mercado que cresce ano a ano


A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) realizou em Roma, entre 3 e 5 de maio de 2007, a Conferência Internacional sobre Agricultura Orgânica e Segurança Alimentar, ressaltando a importância da produção desse tipo de alimentos para o mundo. Segundo o documento que foi apresentado:- “a agricultura orgânica não é mais um fenômeno apenas de países desenvolvidos, pois já é praticada atualmente em 120 países, representando 31 milhões de hectares e um mercado de U$ 40 bilhões de dólares em 2006... Quando lavouras certificadas estão relacionadas a melhorias agroecológicas e aumento de renda de agricultores pobres, isto leva ao aumento da segurança alimentar e à revitalização da agricultura familiar... Esses modelos sugerem que a agricultura orgânica tem o potencial para assegurar o abastecimento global de alimentos, assim como a agricultura convencional faz hoje, mas com reduzido impacto ambiental”.Segundo pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp), o mercado de produtos orgânicos cresceu, na década de 90, em média 50% ao ano, chegando a uma receita de US$ 150 milhões. O consumo interno respondeu por US$ 20 milhões apenas, o restante foi exportado para países como Alemanha, França, Japão e Estados Unidos.Segundo o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as vendas de produtos orgânicos no país superaram R$ 1,25 bilhões em 2007, com aumento de 25% em relação a 2006. O Brasil já é o segundo maior produtor de orgânicos do mundo e o setor tem 70% de suas vendas voltadas para o mercado externo. Com 800 mil hectares de área cultivada, envolvendo 15 mil produtores, dos quais 80% são pequenos produtores, o país fica atrás somente da Austrália. A produção certificada como orgânica é bastante extensa e diversificada. Inclui, além de frutas e verduras, laticínios, café, cachaça, açúcar, sucos, geléias, azeite de dendê, guaraná, cacau, mel, algodão, óleo de babaçu, soja, arroz, carne de gado, de frango, ovos, extratos vegetais, chás, camarão, cogumelos etc. Os maiores consumidores do mundo são: a Comunidade Européia, Japão, Estados Unidos.O expressivo crescimento do setor de alimentos orgânicos (o setor que mais cresce dentro do mercado de alimentos no mundo) levou os governos dos mais diversos países a criarem suas legislações específicas para esse tipo de produto e a estabelecer programas de incentivo e pesquisa. No Brasil, temos o “Pró-Orgânicos”, programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atuando através de sua Comissão Nacional e das Comissões Estaduais. Nossa Legislação para o setor é a seguinte: a Instrução Normativa n . 007, de 17 de maio de 1999; a Instrução Normativa n º. 016, de 11 de Junho de 2004; a Lei n º. 10.831, de 23 de Dezembro de 2003 e a Portaria n º. 158, de 08 de Julho de 2004.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Emissão de gás carbônico no País vai triplicar até 2017

Se por um lado a área ambiental do governo firma compromissos para reduzir as emissões de gás carbônico por meio da queda do desmatamento, do outro o planejamento do setor elétrico prevê mais geração termoelétrica, considerada uma energia mais poluente. Análises de técnicos do próprio governo indicam que as emissões de CO2 dessas novas usinas saltarão dos atuais 14 milhões de toneladas para 39 milhões em 2017.A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, senadora pelo PT do Acre, está preocupada com as projeções do governo de aumentar a produção de energia em usinas termoelétricas, principalmente as movidas a óleo combustível. "Estamos na contramão da Europa e do que deverá acontecer nos Estados Unidos com a posse do Barack Obama", disse.A nova versão do Plano Decenal de Expansão da Energia, que traça as metas para o setor de 2008-2017, projeta que a capacidade de geração do País terá de saltar dos atuais 99,7 mil megawatts (MW) para 154,7 mil MW. Desse acréscimo, cerca de 20,8 mil MW deverão ser gerados em usinas termoelétricas de diversos tipos, como nuclear, a gás, carvão, diesel, óleo combustível ou biomassa. A previsão do governo para a produção de energia em usinas movidas a óleo combustível - mais caras e poluentes - é de cerca de 40 novas térmicas até 2017.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Reciclagem vira esperança para detentos


A reciclagem de papel é a esperança de uma vida nova para presos de uma penitenciária de Tremembé - SP. O trabalho na fábrica é fonte de renda, enquanto ainda estão detidos, e treinamento para o trabalho, depois que deixarem a prisão O papel de Ânderson Araújo dentro da penitenciária mudou. Ele passou por um processo seletivo e agora, em vez de ficar ocioso o dia inteiro, trabalha na fábrica de papel reciclado da penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P-2 de Tremembé.
- A rotina, a falta da família, se a gente não tem um trabalho, fica complicado - declara Ânderson.
A fábrica começou a produzir esse ano. A confecção é de folhas a base de materiais bem diferentes, como bitucas de cigarro e troncos de banana. Tudo feito pelos detentos, que trabalham das 7h30 às 16h30.
- É um clima de empresa realmente, que tem inclusive uma linha de processo - explica o monitor Alan Martins.
A fábrica se chama Iepê - palavra que significa liberdade em tupi guarani. E não é à toa. Os presos ganham um salário mínimo, cursos de reciclagem e um dia a menos na pena a cada três trabalhados.
- Eu já consegui diminuir minha pena que era 12 anos e passou a ser 11 - afirma Roberto Pereira, detento.
De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria de Administração Penitenciária, depois de cumprir a pena, metade dos presos volta para a prisão. Esse projeto social tenta ensiná-los a reciclar papéis e, principalmente, a própria vida.
Depois de oito anos atrás das grades, Marco Antônio Lima vai voltar às ruas. E os reflexos do trabalho na cadeia devem refletir na nova vida: ele pretende abrir uma empresa para reciclar papéis.
- Antigamente a gente fazia muita coisa errada. Hoje ganho um dinheiro limpo e quero provar que a gente tem capacidade de poder mudar nossa vida- explica Marco.
Há 40 presos aguardando vaga para as próximas turmas.


fonte: www.oglobo.com

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Milhares de toneladas da atmosfera são perdidas no espaço anualmente

Imagem: NASA/ESA

A idéia que se tinha da Terra como uma esfera fechada, apenas recebendo um afluxo contínuo de partículas cósmicas e solares, acaba de ser desfeita. Um processo constante de troca com o espaço exterior ejeta milhares de toneladas de gases da atmosfera em direção ao espaço a cada ano, através de um processo chamado vento polar.O vento polar mais se parece com uma suave brisa que impulsiona íons de hélio, hidrogênio e oxigênio para as altas camadas da atmosfera. Esse fluxo já havia sido medido por satélites de baixas altitudes, mas os cientistas não sabiam que rumo ele tomava acima dessas altitudes. Acreditava-se que ele de alguma forma retornava em direção à superfície da Terra.

Sem ameaças à atmosfera

Agora, um grupo de cientistas suecos e norte-americanos, utilizando dados dos satélites do European Clusters, descobriu que o vento polar continua indefinidamente em direção ao espaço. As medições detectaram a presença do vento, levando as partículas de hélio, hidrogênio e oxigênio, numa altitude quase 10 vezes maior do que o diâmetro da Terra."O vento polar não representa uma ameaça à atmosfera," explica o coordenador do estudo, Erik Engwall. Mesmo alcançando cifras de milhares de toneladas anuais, o vento polar não representará nenhuma alteração radical em nossa atmosfera mesmo levando em consideração todo o tempo de vida que ainda resta ao Sistema Solar.


Bibliografia:Earth s ionospheric outflow dominated by hidden cold plasmaErik Engwall, Anders Eriksson, Chris Cully, Mats André, Roy Torbert, Hans VaithNature GeoscienceJanuary 2009Vol.: 2, 24 - 27 (2009)DOI: dx.doi.org/10.1038/NGEO387

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Número de cidades atingidas pela chuva em SC chega a 18


O número de municípios de Santa Catarina com registro de problemas causados pela chuva nos últimos dias chega a 18, segundo a Defesa Civil Estadual. Até o momento, 372 pessoas estão desabrigadas e 654 desalojadas. As cidades mais afetadas são Nova Veneza e Araranguá.Em Nova Veneza, 160 pessoas estão desalojadas (tiveram que ir para casa de parentes e amigos) e 36 desabrigadas (foram para abrigos públicos). Ao todo, 780 pessoas foram afetadas pelas chuvas no município. Foram registrados danos e destruição no sistema de abastecimento de água, energia, transporte e comunicação. Já em Araranguá, 188 pessoas estão desabrigadas e 100 desalojadas. Outra cidade bastante afetada é Forquilhinha, onde 150 estão desalojadas e 30 desabrigadas. Ao todo, 21.753 pessoas foram afetadas em Forquilhinha, de acordo com a Defesa Civil.A BR-101 está interditada nos quilômetros 404, em Maracajá, e 409, em Araranguá. Um desvio foi providenciado pela Polícia Rodoviária Federal por meio de rodovias estaduais, liberado apenas para carros e motocicletas.Como há previsão de mais chuva, a condição de alerta foi mantida, principalmente no Sul do estado. “Muitos rios já transbordaram no Sul e outros estão no limite. A população deve ficar atenta e obedecer as recomendações da Defesa Civil, bombeiro e Polícia Militar”, diz o gerente do Departamento de Defesa Civil, major Emerson Neri Emerim.Os municípios com registro de problemas são: Jaguaruna, Turvo, Araranguá, Criciúma, Tubarão, Forquilhinha, Urussanga, Sideropólis, Ermo, Timbé do Sul, Jacinto Machado, Nova Veneza, Laguna, Lauro Muller, São Martinho, Meleiro, Içara e Praia Grande.Acúmulo de água - Entre sexta-feira (2) e sábado, o acúmulo de chuvas no Sul de Santa Catarina chegou a mais de 200 milímetros. O diretor estadual de Defesa Civil, major Márcio Luiz Alves, diz que a população que vive em áreas de risco é orientada a sair de casa. “Sempre que há risco as famílias são retiradas por medida de segurança, quando a situação normalizar as pessoas poderão retornar”, explica.No sábado, um trecho na altura do quilômetro 46,3 da SC-445, entre Criciúma e Forquilhinha, foi interditado para passagem de automóveis, pela Polícia Rodoviária Estadual. O trânsito também foi impedido nos quilômetros 30 e 34 da SC-416, entre Jaraguá e Pomerode, devido à queda de barreira.As chuvas já causaram estragos em Santa Catarina no fim do ano passado. Entre novembro e dezembro, 135 pessoas morreram em consequência de alagamentos e deslizamentos.

Fonte: G1

domingo, 4 de janeiro de 2009

Novas fontes renováveis de energia:Energia Eólica

O homem vive num oceano de energia. Ao redor dele a natureza trabalha constantemente, transformando energia em enormes quantidades e dela o homem aproveita apenas uma pequena fração. As quedas de água poderiam proporcionar força hidrelétrica suficiente para suprir 80% da energia total consumida pelo homem, embora ele use apenas 1 ou 2% dela. Se os ventos fossem dominados, eles poderiam produzir duas vezes mais eletricidade do que a força da água o faz agora. A atmosfera da Terra age como uma gigantesca máquina térmica. Os raios do Sol, mais fortes no equador do que nas regiões polares, causa o aquecimento do ar tropical que se eleva, cedendo lugar ao ar polar mais frio que se move para tomar-lhe o lugar. Esse fluxo é constantemente perturbado pela rotação da Terra e por condições atmosféricas locais. O resultado é o vento. Esta força pode criar o sopro de uma ventania ártica, ou, ainda, a pavorosa fúria de um ciclone de 800 km por hora. Embora imprevisível e inconstante, mesmo assim o vento tem sido importante fonte de energia para o homem. Durante séculos o vento impeliu navios a vela e moveu moinhos. Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no século V. Eles eram usados para bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um moinho de vento não mudaram desde então: o vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma bomba, uma moenda ou, em tempos mais modernos, um gerador de eletricidade.

As hélices de uma turbina de vento são diferentes das lâminas dos antigos moinhos porque são mais aerodinâmicas e eficientes. As hélices tem o formato de asas de aviões e usam a mesma aerodinâmica. As hélices em movimento ativam um eixo que está ligado à caixa de mudança. Através de uma série de engrenagens a velocidade do eixo de rotação aumenta. O eixo de rotação está conectado ao gerador de eletricidade que com a rotação em alta velocidade gera energia elétrica.



Os ventos quase incessantes de todo o litoral brasileiro, até agora aproveitados apenas para bombear água, em cataventos rústicos, passarão a ser usados para gerar energia elétrica. As pesquisas nessa área vêm sendo realizadas pelo Centro Brasileiro de Testes de Turbinas Eólicas (CBTTE), ligado a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estima-se que até 2006 o país deva ter 1.600 turbinas eólicas.



A energia eólica é atraente por não causar danos ambientais, e ter custo de produção baixo em relação a outras fontes alternativas de energia.



Fonte:http://www.mundofisico.joinville.udesc.br

sábado, 3 de janeiro de 2009

Academia nos EUA recicla energia dos clientes

Uma academia de ginástica nos Estados Unidos instalou bicicletas ergométricas que reciclam a energia gerada pelos clientes.The Green Microgym, em Portland, no Estado americano de Oregon, conectou um gerador às rodas das bicicletas que transforma a energia cinética em elétrica. Ela é depois armazenada em uma bateria que coloca em funcionamento os televisores, esteiras e até um liquidificador que a academia usa para oferecer sucos e vitaminas à clientela.A tecnologia que permite a geração de eletricidade a partir de aparelhos para ginástica não é nova. Há décadas as pessoas usam dínamos em suas bicicletas para acender as luzes traseira e dianteira.A academia usa o mesmo princípio, diz Adam Boesel, proprietário do Green Microgym. "Se você pensar em uma academia, quase todos os aparelhos para exercício têm uma roda que gira e, se você pode girar uma roda você pode produzir eletricidade, assim como um moinho produz eletricidade."A academia se aliou a uma empresa do Texas, Henry Works, que trabalha no desenvolvimento de um artefato chamado Dínamo Humano.


Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo de energia

A brisa que refresca os banhistas nas praias do Nordeste tem um potencial econômico ainda maior do que o de atrair turistas para a região. A velocidade dos ventos que sopram por ali tem a capacidade de gerar energia elétrica suficiente para atender mais da metade da necessidade energética do Brasil.Essa é a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado em dezembro. Usando dados do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, eles calcularam que em mais de 71 mil km² do território nacional ocorrem ventos com velocidade adequada para a geração de energia - a mais de 7 metros por segundo.A maior parte dessa área fica no litoral nordestino, em especial nos Estados voltados para o Hemisfério Norte, como Ceará e Rio Grande do Norte, mas há também pontos com bom vento no interior da Bahia e nas Regiões Sul e Sudeste.Segundo o físico Fernando Barros Martins, que coordenou o trabalho publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física, se todo esse potencial fosse convertido, seria possível gerar cerca de 272 terawatts/hora (TWh) por ano de energia elétrica. Atualmente o consumo brasileiro está em cerca de 424 TWh/ano (dados referentes a 2006), a maior parte suprida por hidrelétricas. A energia gerada por vento responde por menos de 1%.Essa capacidade pode ser ainda maior, porque os cálculos levaram em consideração o uso de aerogeradores que captam o vento a 50 metros de altura. Novas torres já alcançam 120 metros. Quanto mais alto, mais vento.O uso modesto chama a atenção em um momento em que o Brasil enfrenta aumento da demanda por eletricidade e tende a "sujar" sua matriz. Por ser quase toda baseada em água, uma fonte renovável, a matriz brasileira é considerada limpa, pouco emissora de gases que provocam efeito estufa, como o CO2 eliminado pelos combustíveis fósseis, principais vilões do aquecimento global.

Fonte:Giovana Girardi/ Estadão Online

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Happy New Year,
Bonne et Heureuse année,
Feliz ano nuevo,
Feliz ano novo …
- 2009-


Desmatamento fica estável em 2008

O maior rigor e a regularidade nas operações de fiscalização do Ibama contribuíram para manter a taxa de desmatamento anual da Amazônia entre agosto de 2007 e julho de 2008 em 11.968 km², praticamente a mesma taxa (11.532 km²) contabilizada entre agosto de 2006 e julho de 2007. A meta em 2009 é reduzir a taxa a quatro dígitos, ou seja, menos de 10 mil km².Um dado interessante é que nos meses de junho até setembro deste ano, houve queda nos índices do Sistema de Detecção em Tempo Real - Deter, que fornece indicativos mensais do desmatamento na região. Durante esses meses, época de estiagem na região, tradicionalmente ocorre a maior parte dos desmatamentos. Mas neste ano, houve 22% de redução do desmatamento acumulado nos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2008 em relação ao mesmo período em 2007. Nos quatro meses críticos em 2007, a destruição da floresta atingiu 3.256 km², já neste ano foram 2.539 km².

Fonte: Ibama