quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Trachinus draco,o venenoso peixe aranha

O Trachinus draco é apenas uma das oito espécies diferentes de peixes Trachinidae. Este peixe pode ser extremamente perigoso porque ele tem uma série de espinhos que contêm veneno. Peixe solitário, permanece imóvel no fundo onde, quando se sente ameaçado ou pisado, ergue a primeira barbatana dorsal, na qual os três primeiros espinhos (de cor negra ou castanha escura) são venenosos, que se cravam no banhista, perfurando a pele e injetando o veneno (por vezes os espinhos partem-se e ficam cravados no corpo do azarado). Estas picadas provocam dores terríveis e intensas, sendo sempre aconselhável à procura imediata de ajuda médica.

Os sintomas gerais são habitualmente moderados, mas nos casos graves podem ocorrer vertigens, náuseas, hipertermia, vômitos, cefaléias, ansiedade, diarréia, sudação, fasciculação dos músculos da extremidade do membro afetado, cãibras generalizadas, dor inguinal ou axial, convulsões e dificuldade respiratória; ocasionalmente pode haver morte devido a paralisia respiratória. Nas mulheres grávidas pode induzir o aborto. As pessoas reagem ao veneno de acordo com a sua sensibilidade ao mesmo - nos casos de alergia a este a situação pode revelar-se extremamente perigosa.
Sempre que ocorre uma picada, o tratamento imediato consiste no aumento da temperatura no local da picada, quer por imersão do membro afetado em água à temperatura máxima suportável, durante 30 a 90 minutos, quer recorrendo a meios de improviso, como a aproximação de um cigarro aceso, à menor distância que se puder suportar; este tratamento baseia-se na termolabilidade (decomposição por ação do calor) do veneno e só tem interesse se aplicado na ½ hora seguinte à picada. Quando já passou algum tempo entre a picada e o tratamento, é necessário recorrer ao uso de analgésicos sistêmicos, salicilatos ou opiáceos (geralmente meperidina), consoante a intensidade da dor. Se a dor persistir, pode infiltrar-se na zona afetada lidocaína ou procaína.
Na picada por peixe-aranha não há interesse na abertura da ferida, a não ser que nela fique um resto de espinho, o que é muito raro; assim, o tratamento da ferida limitar-se-á à lavagem e, eventualmente, à irrigação da área e à aplicação de um desinfetante.Deve ter-se em atenção que também existe um espinho venenoso em cada opérculo branquial, o que pode provocar picadas nos pescadores mais descuidados, sempre que procuram desferrar o peixe. O peixe aranha permanece vivo várias horas depois de retirado da água e a sua picada permanece venenosa mesmo muito tempo depois de morto.

Ele vive na areia e lama, perto de áreas com pedras. Enterra-se na areia deixando apenas a cabeça e a nadadeira dorsal, que tem espinhos venenosos poderosos de fora. Possui corpo alongado, colorido, com oblíquas bandas escuras irregulares na parte de trás, tendo os olhos no topo da cabeça. Apesar de possuir espinhos venenosos é valorizada por sua carne branca.
Habita o Atlântico Oriental, entre a Noruega e Marrocos, habita ainda a Ilha da Madeira e das Canárias, incluindo o Mediterrâneo e o mar Negro. Também vive em todas as águas do Reino Unido. Ele prefere um clima temperado. Ele vive em fundo enlameado, a profundidades de até 150 metros aproximadamente. Geralmente repousa sobre o fundo, muitas vezes com os olhos fechados, expondo a ponta da primeira nadadeira dorsal. Alimentam-se durante a noite, de crustáceos, camarões e caranguejos, bem como de peixes menores.


Fonte: http://naturdata.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Estudo identifica planetas com mais possibilidades de ocorrência de vida extraterrestre

Segundo um estudo da Universidade de Washington a lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os planetas e luas mais propícios à existência de vida extraterrestre.Este estudo criou um ranking que ordena os planetas e satélites segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida. Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores. O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os planetas e luas de acordo com a sua semelhança com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância à sua estrela-mãe.
Titã
Já o Índice de "Habitabilidade" Planetária (PHI, sigla também em inglês) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de uma atmosfera ou campo magnético.Foi também avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite. Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.De acordo com os resultados publicados na revista acadêmica Astrobiology, a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta, isto é localizado fora do Sistema Solar.
No critério de habitabilidade, a lua Titã, que orbita em torno de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida de Marte e da lua Europa, que orbita Júpiter.Este estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a procura por vida extraterrestre.Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, a agência espacial americana, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores", indicadores de vida, na luz emitida por planetas distantes.

Índice de Similaridade (Terra = 1)

Gliese 581g – 0,89
Gliese 581d – 0,74
Gliese 581c – 0,70
Marte – 0,70
Mercúrio – 0,60
HD 69830d – 0,60
55 Cnc c – 0,56
Lua – 0,56
Gliese 581e – 0,53

Índice de Habitabilidade (Terra = 1)

Titã – 0,64
Marte – 0,59
Europa – 0,49
Gliese 581g – 0,45
Gliese 581d – 0,43
Gliese 581c – 0,41
Júpiter – 0,37
Saturno – 0,37
Vênus – 0,37
Enceladus – 0,35


Fonte: http://www.bbc.co.uk

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O letal cogumelo Anjo da morte

O Amanita verna, comumente conhecido como cogumelo Anjo da morte ou cogumelo do tolo, é um fungo Basidiomycota, um dos muitos do gênero Amanita. Ocorrendo na Europa na Primavera, ele se associa com várias árvores caducas e coníferas. Os grandes corpos frutíferos (isto é, os cogumelos) aparecem no verão e outono sendo todos da cor branca. Intimamente relacionado com outros amanitas brancos, o anjo da morte é um dos cogumelos mais venenosos do mundo. Ele contém amatoxinas, principalmente alfa-amanitin, que pode causar insuficiência hepática.
Este cogumelo contém também outros venenos como as phallotoxinas, estas toxinas estão por trás do envenenamento fatal. O primeiro sintoma é simplesmente um mal-estar. Em seguida violentas cólicas e diarréia. No terceiro dia, os mesmos sintomas se repetem, mas enquanto para muitos isso pode parecer como um sinal de recuperação, na maioria das vezes é simplesmente um arauto do início dos sintomas fatais, que incluem falha renal e hepática devido as amatoxinas. Neste momento, devem ser tomadas medidas drásticas como transplantes de fígado, ou a vítima irá provávelmente morrer.A dose fatal deste cogumelo é cerca de 30 g , sendo que dose fatal varia de acordo com o tamanho da pessoa que consome o cogumelo.
É vital educar as comunidades para a necessidade de cuidados particulares no consumo de cogumelos. Estes devem ser adquiridos em locais credíveis e com indicação precisa da edibilidade do produto. Os problemas ocorrem, normalmente, pela confusão com outras espécies de cogumelos (comestíveis), derivada do hábito de colher cogumelos selvagens. Certos estigmas existentes na população conduzem a crenças não sustentadas. Não é verdade que as espécies de cogumelos que nascem junto às árvores sejam todas comestíveis e que os cogumelos venenosos tenham todos aspecto, cheiro ou sabor pouco apetecível. Pelo grande número de toxinas presentes, torna-se difícil a procura de um tratamento específico para as intoxicações por esta espécie. Assim, normalmente, apenas se recorrem ao carvão ativado e a terapia não farmacológica para resolver as intoxicações em fase inicial. Nos casos mais graves pode ser necessário recorrer a transplante hepático.


Fonte: http://naturdata.com

domingo, 27 de novembro de 2011

Macroglossum stellatarum, a incrível mariposa que pensa que é um beija-flor

A Macroglossum stellatarum, conhecida como mariposa Beija-flor, é um membro da familia Sphingidae. Seu longo nariz e seu comportamento de pairar no ar, acompanhado por um ruído semelhante ao ruído de um cantarolar, torna-a muito parecida com um beija-flor ao mesmo tempo em que se alimentam de flores. Não deve ser confundida com a mariposa chamada mariposa beija-flor da América do Norte, do gênero Hemaris,são membros da mesma família e com comportamento e aparência semelhante.
A semelhança com os beija-flores é um exemplo de evolução convergente. Ela voa durante o dia, especialmente no brilho do sol, mas também ao entardecer, e até mesmo na chuva, que é incomum para as mariposas mesmo diurnas. Suas habilidades visuais têm sido muito estudadas, e elas demonstraram ter uma habilidade relativamente boa para aprender a cores.
A mariposa beija-flor é distribuída em todo o mundo antigo, do Norte de Portugal ao Japão, mas reside apenas em climas mais quentes (Sul da Europa, norte de África e pontos do leste). É um inseto forte, amplamente disperso e pode ser encontrado em praticamente qualquer lugar do hemisfério no Verão. No entanto ele raramente sobrevive ao inverno em latitudes setentrionais (por exemplo, norte dos Alpes na Europa, norte do Cáucaso na Rússia).
Ela é conhecida como "mariposa beija-flor" nos EUA e também como "mariposa abelha" na Europa, que por vezes causa confusão entre esta espécie e o gênero norte-americano. Duas ou mais ninhadas são produzidas a cada ano. Os adultos podem ser encontrados em qualquer época do ano, especialmente no sul da europa, onde pode haver três ou quatro ninhadas.


Fonte: http://ukmoths.org.uk/

sábado, 26 de novembro de 2011

Crime ambiental: rãs artificialmente tingidas são a nova mania na China

Rãs artificialmente tingidas
Assim como peixes dourados tatuados e tartarugas vivas seladas em chaveiros, rãs artificialmente tingidas estão sendo vendidas na China há alguns anos, apesar das queixas de ativistas ambientais e advertências de especialistas de bem-estar dos animais.
Peixes dourados tatuados
Para algumas pessoas, parece não ser suficiente as cores já existentes nas rãs, então eles decidiram adicionar um pouco mais de cor a concepção da mãe natureza, por meio de tecnologia moderna. Usando vários dispositivos e técnicas, incluindo lasers e bombardear os pobres anfíbios com grandes quantidades de produtos químicos industriais que são absorvidos pela pele, eles criam o que é conhecido como sapos coloridos. As cores são vibrantes e aparentemente duram até 4-5 anos.
Tartarugas vivas seladas em chaveiros
Por algum motivo, muitos chineses parecem gostar destas rãs radioativas, e há uma demanda muito alta em lojas de aquários em todo o país. Alguns até mesmo os compram como animais de estimação para seus filhos, e dizem comprar estas rãs devido às cores brilhantes e porque elas são “tão alegres”. Infelizmente, alguns deles não compreendem que as altas doses de substâncias químicas são letais para as rãs. Especialistas dizem que milhares de rãs tropicais estão morrendo como resultado desta tendência de rã coloridos.


Fonte: http://www.odditycentral.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Curiosidades sobre os vagalumes que você provavelmente não sabia

Lampyris noctiluca

Os vaga-lumes ou pirilampos são insetos coleópteros das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. As larvas alimentam-se principalmente de vegetais e outros insetos menores.A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.

Larvas de vagalumes

A emissão de luz realizada pelo vaga-lume é chamada de bioluminescência e visa a comunicação biológica. Ela é feita por certas espécies de insetos, algas, peixes, bactérias, fungos, celenterados, anelídeos e artrópodes, sendo os vaga-lumes os mais conhecidos. Existem, ao redor do mundo, aproximadamente duas mil espécies de vaga-lume, das quais cerca de 500 podem ser encontradas no Brasil, o país de maior diversidade destes insetos. “Estima-se que outras duas mil espécies não descritas estejam ainda para ser descobertas em nossas matas”.

Chalcolepidius zonatus

Apesar de sua importância para o equilíbrio ecológico e para estudos na área de biotecnologia e biomedicina, os vaga-lumes estão desaparecendo. As principais causas são a poluição, o desmatamento e o aumento da presença de luzes artificiais em áreas onde, antes, os vaga-lumes se localizavam. “O vaga-lume utiliza a própria luz para encontrar seu parceiro sexual. Quando há um aumento das luzes artificiais, ele não consegue enxergar a luz do sexo oposto e não consegue se reproduzir. A continuidade da espécie fica, então, comprometida”.

Vagalumes das famílias dos elaterídeos (A), fengodídeos (B) e lampirídeos (C)

Os vaga-lumes são besouros e podem ser classificados em três famílias: os lampirídeos, ou pisca-pisca, que têm estágio larval de cerca de um ano, no qual se alimentam de caramujos, e fase adulta, que dura apenas um mês; os elaterídeos, conhecidos como besouros tec-tec, cuja larva, que se alimenta de insetos, dura até dois anos, e o adulto até dois meses; e os fengodídeos ou larvas trenzinho, que são os vaga-lumes mais raros. Estes últimos, encontrados apenas na América do Sul, além de produzirem luz verde-amarelada por fileiras de lanternas ao longo do corpo, são os únicos que produzem luz vermelha, localizada na cabeça. A larva, que se alimenta de piolhos-de-cobra, dura dois anos e o adulto, em média, uma semana. “Estes resultados correspondem aos insetos criados em laboratório”.

As famílias de vaga-lumes podem utilizar sua luz para diversas funções. Todas as emitem, principalmente, para atrair parceiros sexuais. O trenzinho e o besouro tec-tec a utilizam também para assustar predadores – emitindo um sinal improvisado – e as larvas do último, emitindo luz contínua, ainda podem usá-la para atrair uma presa. “As larvas de algumas espécies de besouros tec-tec infestam cupinzeiros da região central do Brasil, os quais ficam repletos de centenas de pontos luminosos, dando a aparência de prédios iluminados durante a noite”. De um modo geral, as cores das luzes dos vaga-lumes variam do verde-amarelado ao vermelho. “Apenas poucas espécies de trenzinho são capazes de produzir luz vermelha e as larvas de alguns mosquitos, encontrados em regiões temperadas, produzem luz azul”.

Fonte: http://quimicadovagalume.pbworks.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Oito criaturas da Terra que poderiam ser extraterrestres

De bactérias que podem sobreviver dentro de rochas, de micróbios que podem resistir à radiação, frio e calor tremendo, a vida pode ter algumas formas extremas. Estas criaturas empreendedoras revelaram não apenas a capacidade de resistência da vida na terra, mas a possibilidade de ter vida em outro lugar no universo. Aqui estão alguns exemplos dos chamados extremófilos que são especialmente surpreendentes:

1. Algas Dunaliella:

Alguns organismos tais como as algas Dunaliella, descobertas em 2010 em uma caverna no deserto do Atacama no Chile podem prosperar em muito pouca água. Apesar de viver no lugar mais seco na terra, esses micróbios crescem em cima de teias de aranha para capitalizar orvalho – os parcos montantes de umidade do ar que condensam nas teias no período da manhã.

2. Hyperthermophiles:

Hyperthermophiles, são espécies que prosperam em ambientes extremamente quentes. O gênero Aquifex de bactérias, por exemplo, foi encontrado vivendo em fontes termais no Parque Nacional de Yellowstone, onde as temperaturas podem chegar a 205 graus Fahrenheit (96 graus Celsius).

3. Thermococcus:

Uma outra espécie extrema, o micróbio Thermococcus, pode sobreviver com tão pouca energia que até agora a reação química que usa não foi pensada ser capaz de sustentar a vida. Estes organismos foram encontrados vivendo em Papua-Nova Guiné perto de hidrotermais de profundidade onde a água super-quente escoa fora da crosta da terra. Para complementar seu uso parcimonioso de energia, os micróbios podem sobreviver em temperaturas extremas, escaldante demais para a maioria das criaturas.

4. Halobacterium halobium:

Tolerantes a sal os microrganismos "halophilic" podem suportar concentrações de sal que iriam murchar muitos seres vivos. Um exemplo é o Halobacterium halobium, bactéria, que evoluiu para viver em ambientes com 10 vezes mais sal do que água do mar, como o salgado Lago de Owens da Califórnia.

5. Psychrophiles:

Alguns micróbios, chamados psychrophiles, encontrados no gelo polar, geleiras e em águas do oceano profundo podem suportar frígidas temperaturas tão baixas como 5 graus Fahrenheit (menos 15 graus Celsius). Eles consistem principalmente de bactérias, fungos e algas e contem enzimas que são adaptadas para funcionar a baixas temperaturas. Eles foram encontrados, por exemplo, no Ártico e debaixo de folhas de gelo na Sibéria.

6. Deinococcus radiodurans:

A bactéria Deinococcus radiodurans pode sobreviver a 15.000 doses de radiação, onde 10 iriam matar um ser humano e necessitaria de 1.000 doses para matar uma barata. Esta espécie, na verdade, é exemplar em muitos aspectos, englobando também a capacidade de sobreviver ao frio, desidratação, vácuo e ácidos. O Guinness Book a considera como a bactéria mais difícil de morrer do mundo.

7. Endoliths:

Endoliths são organismos que vivem dentro de rochas ou outros pontos impermeáveis à vida, como em fendas ou entre grãos de minerais. Essas espécies foram encontradas a mais de 2 milhas (3 km) abaixo da superfície da terra e podem viver locais ainda mais profundos. A água é escassa nessas profundidades, mas alguns estudos sugerem que estes organismos se alimentam de ferro, potássio ou enxofre.

8. loriciferan:

Esta criatura recém-descoberta é um loriciferan, identificado como uma espécie do gênero Spinoloricus. Ele tem se especializado em sobreviver sem oxigênio. Com um tamanho de 50 mícrons, este organismo realmente é impressionante.

Fonte: http://www.livescience.com

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uiraçú, a majestosa e possante águia brasileira

Os falconiformes são aves impressionantes, que com sua velocidade, força e imponência conseguem impressionar e fazer admiradores por todas as partes do mundo. No Brasil, há um grupo, chamado de “águias brasileiras” ou “águias de penacho”, que reúne aves dos gêneros Spizaetus, Morphnus, Harpia e Spizastur.
Uma das espécies menos conhecidas é o Uiraçú, (Morphnus guianensis), também chamado de águia de crista. Majestosa de porte e força inigualáveis é o mais possante rapineiro do mundo. Asas redondas relativamente curtas, pernas curtas e grossas, tarso e dedos extremamente fortes, garras enormes, cabeça e olhos relativamente pequenos, face com esboço de disco. Cabeça cinzenta, com longo topete bipartido em dois de 15 cm, que se arrepia toda vez em que a ave fica excitada. Manto e papo negros, barriga e face vertical das asas brancas e os calções listrados de negro. Cauda com 03 faixas cinzentas, íris cinza-clara. Penacho occipital preto, de ponta branca.
É uma ave de grande porte, e dentre suas presas há animais como macacos, outras aves, gambás, cobras e até espécies de mamíferos noturnos, como juparás. Seu grande tamanho, quase igual ao de uma harpia e maior que as águias européias a faz um ilustre desconhecido, merecedora de mais estudos para a compreensão de seus hábitos e ecologia. É uma ave que suporta mal a convivência com o homem, e raramente é encontrada onde o ser humano estabelece-se. Prefere matas fechadas, onde pode encontrar suas presas em abundância.
É uma espécie que sofre muito com o desmatamento e com a caça, pois se afasta assim que percebe uma diminuição na quantidade de presas de seu habitat. Assim, muitas delas acabam sendo empurradas para áreas pequenas, onde a competição com outras espécies e com outras populações acaba por fazer seu número diminuir. Assim como muitas outras, corremos o risco de fazer com que ela desapareça da natureza antes de compreender mais sobre uma ave tão nobre e de tão peculiar comportamento.


Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dinoponera gigantea, a maior formiga do mundo

A formiga gigante (Dinoponera gigantea),.também conhecida como falsa-tocandira, é originária da região Amazônica. É chamada de formiga gigante devido ao seu tamanho de aproximadamente 2,5 cm, sendo uma das maiores formigas do mundo São formigas carnívoras, que além do tamanho avantajado, possuem veneno fatal quando injetado nas suas presas, que constituem insetos, lesmas e até mesmo pequenos lagartos e até ratos.
Esse veneno não é prejudicial ao homem, a não ser que o indivíduo seja alérgico, podendo trazer sérias complicações. Ao contrário da maioria das espécies de formigas, as colônias de falsa-tocandira não apresentam rainha. Elas são constituídas exclusivamente por operárias, que são as formigas que estão sempre em atividade e só trabalham em benefício do formigueiro. O que ocorre na colônia é uma disputa entre as operárias, que pode levar dias, com pausa para descansos.
A vencedora torna-se a formiga dominante da colônia, posição semelhante a da rainha de outras espécies, sendo que nessas disputas não ocorrem mortes. Quando a formiga dominante morre, novas disputas são realizadas. Outra diferença da falsa-tocandira em relação às outras espécies é o tipo de formigueiro, que é construído em um buraco escavado no solo a cerca de dois metros de profundidade.
As outras formigas costumam construí-lo acima da superfície. Todas as operárias, inclusive a dominante, têm o mesmo tamanho e a mesma forma, ficando difícil o reconhecimento de cada indivíduo. As formigas gigantes possuem um tempo de vida relativamente longo, atingindo entre 12 e 14 meses. Apesar das formigas em geral incomodarem os seres humanos, elas desempenham funções no meio ambiente que ajudam a manter o equilíbrio ambiental, podendo fazer parte da alimentação de outros animais ou até mesmo ajudar na dispersão de sementes e garantir a reprodução de algumas plantas.


Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br/

domingo, 20 de novembro de 2011

Curiosidades sobre as pulgas que você provavelmente não sabia

Pulex irritans - Pulga comum
Pulgas são insetos pequenos, sem asas, com pernas longas, de corpo marrom escuro e achatado, coberto por placas. São excelentes saltadoras, podendo saltar aproximadamente dezoito centímetros na vertical e trinta e três na horizontal; e muito resistentes, graças à presença de placas na superfície de seu corpo. Existem mais de 3000 espécies espalhadas em todo o mundo, exceto na Antártida.
Tunga penetrans - Pulga do Bicho-de-pé
Pulgas adultas podem ficar meses sem se alimentar, permitindo com que sobrevivam por muito tempo, mesmo quando a oferta nutricional se presenta escassa. Muitas delas se alimentam de sangue de mamíferos e aves, graças às peças bucais adaptadas para perfurar e sugar: são ectoparasitas.Cada fêmea pode liberar cerca de 500 ovos; e estes são lançados fora do corpo do hospedeiro, em ninhos, covas, solo, e até em carpetes e frestas de pisos. Deles, em aproximadamente doze dias, saem larvas. Elas se alimentam de dejetos, restos de pele e outros resíduos, e passam por três estágios, nos quais ocorrem trocas de pele. Depois, formam casulos, se transformam em pupas e, após este estágio, adquirem forma adulta.
Pulga da peste bulbônica
Se quisessem, as pulgas poderiam tranquilamente ganhar a vida como atletas. E certamente não sobrariam muitas medalhas para americanos e chineses nas Olimpíadas! Algumas pulgas podem pular uma distância equivalente a 100 vezes o tamanho do próprio corpo: se mede 3 mm, pode dar um salto de até 30 cm. Isso equivale a uma pessoa de 1,70 m dar um pulo de 170 metros: a altura de um prédio de 60 andares! Além disso, a aceleração produzida por estes pequenos insetos também é extraordinária: enquanto astronautas experimentam acelerações de até 8 G (isto é, oito vezes a aceleração da gravidade), a pulga do rato é capaz de produzir um pico de aceleração de 140 G!!

Mais algumas considerações e curiosidades sobre as pulgas:

-As pulgas não pulam no escuro;

-As pulgas podem sim picar o homem se famintas e se não tiver nem um cão ou gato por perto;

-Adultos são parasitas obrigatórios;

-Os ovos se desenvolvem no ambiente;

-Os ovos eclodem de 2 dias à 2 semanas ;

-As larvas gostam de se alimentar das fezes das adultas;

-Uma pulpa é uma larva dentro de um casulo se desenvolvendo em pulga jovem;

-Uma pulga pode gerar 200 novas pulgas em sua vida;

-A espécie que parasita o homem é a Pulex irritans;

-Essa pulga pula e pica o homem e volta para o ambiente,diferentemente da pulga de cães e gatos,que ficam constantemente no hospedeiro;

-Bicho-de-pé é causado por uma pulga que penetra e forma nódulos na pele;

-Essa pulga parasita todos os animais e tem afinidade por solos arenosos;

-A pulga do rato (Xenopylla spp.) é transmissora da bactéria causadora da Peste Bulbônica;

-Ainda existe Peste Bulbônica,mas com a ampla utilização de antibióticos dificilmente alguém morre de peste.


Fonte:http://www.pestworld.org

sábado, 19 de novembro de 2011

O temível crocodilo shieldcroc, um monstro de 11 metros de comprimento

Uma nova espécie recentemente descrita de crocodilo do período Cretáceo foi descoberta. Na verdade trata-se de um pedaço de crânio escavado no Marrocos e adquirido pelo Royal Ontario Museum do Canadá de um coletor. Só agora, no entanto, os paleontólogos examinaram o crânio e determinaram que pertencesse a um novo — e enorme — espécime.
"Parece que o animal tinha provavelmente uma cabeça de aproximadamente dois metros de comprimento",afirmou o pesquisador Casey Holliday, professor de Ciências anatômicas da Universidade de Missouri que analisou o espécime.Ainda mais curiosamente, Holliday disse,que o animal possuía uma estrutura de escudo na parte superior do seu crânio que dava suporte para pele e vasos sanguíneos muito parecida com os chifres de dinossauros como o triceratops. É provável que o "shieldcroc", como é conhecido o fóssil novo, teria usado essa estrutura para exibição, concluiu Holliday.O crânio do crocodilo revela que shieldcroc era um membro de um grupo chamado eusuchians, uma linhagem que inclui jacarés e crocodilos modernos.O Shieldcroc, que viveu há cerca de 100 milhões de anos atrás no final do período Cretáceo, é o primeiro eusuchian confirmado já encontrado na África.
O tamanho da caixa craniana do shieldcroc sugere que o animal tinha de 9 a 11 metros de comprimento. Que é comparável a outro antigo gigante africano,o Sarcosuchus imperator, um esmagador de 12 metros descoberto no Níger. Os maxilares como de um pato, relativamente delicados do Shieldcroc provavelmente não foram equipados para qualquer proeza como a luta contra um Tiranossauro rex,concluiu Holliday. Mas o crocodilo ainda era bastante temível, disse o pesquisador Nick Gardner, da Universidade de Marshall na Virgínia Ocidental. O Shieldcroc compartilhava os rios com Dipnóicos e antigos peixes chamados de Coelacanths que cresciam até 4 m de comprimento. É muito possível que os shieldcroc consideravam estes peixes monstro a sua presa, concluiu Gardner .


http://carnivoraforum.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estudo revela que uma massagem também diminui o stress em peixes

Foram publicados recentemente na revista Nature Communications os resultados de um estudo de uma investigadora portuguesa que analisou como é que o contato físico afeta os níveis de cortisol em peixes-cirurgião que vivem em recifes de coral, Ctenochaetus striatus.Estes animais visitam regularmente as chamadas “estações de limpeza” onde correm peixes limpadores a quem dão a entender que pretendem ser “limpos”, isto é, desparasitados. No entanto, os peixes limpadores do gênero Labroides, nem sempre cooperam, aproveitando-se por vezes dos seus “clientes” ao remover muco segregado pelo seu organismo, que é obrigado a um “esforço extra” para repô-lo.
Ctenochaetus striatus

Isto ocasiona conflitos entre os peixes limpadores e os seus clientes que são resolvidos através da estimulação táctil realizada pelos primeiros aos segundos, usando as suas barbatanas pélvicas e peitorais. A explicação do porquês destas massagens funcionarem é tema de debate: embora alguns sugiram que os peixes limpadores enganam os peixes-cirurgião através da manipulação do seu sistema sensorial, outros defendem que estes podem, de alguma forma, beneficiar das “massagens”.O trabalho de investigação levado a cabo por Marta Soares vem confirmar que de fato, os peixes-cirurgião beneficiam das “massagens” dos limpadores. A investigadora e os colegas simularam o ambiente em que vivem os peixes-cirurgião em cativeiro, com fatores usuais causadores de stress tendo depois transferido os animais para aquários onde havia um modelo de plástico, simulando um peixe limpador.
Labroides dimidiatus

Em metade dos aquários o modelo era estático, mas na outra metade o modelo movia-se para trás e para frente. A comparação dos níveis de cortisol, um hormônio diretamente relacionado com o stress, dos peixes-dicurgião nas duas condições revelou que aqueles que tinham sido expostos ao modelo móvel, que simulava uma massagem, estavam mais relaxados, apresentando concentrações sanguíneas de cortisol mais baixas. Estes resultados sugerem por isso que, nos peixes-cirurgião, o contato físico é, na ausência de contexto social, suficiente para reduzir o stress, algo que só tinha sido demonstrado, até à data, em humanos e explica o porquê de mesmo os peixes-cirurgião com uma carga parasitária pequena visitarem as “estações de limpeza” – a redução dos níveis de stress, que melhora a sua saúde.


Fonte: http:// www.newscientist.com

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Abelhas do inferno

A vespa gigante japonesa posui uma picada venenosa tão forte que pode dissolver tecidos humanos. Mas quando uma vespa entra em uma colméia, as abelhas se atiram contra o seu inimigo — e literalmente cozem o predador levando-o à morte. Veja o vídeo abaixo:


Fonte:National Geographic

domingo, 13 de novembro de 2011

Tegopelte, um predador temível com 55 pernas

Um novo fóssil revela uma criatura antiga parecida com uma barata, com quase trinta centímetros de comprimento, que costumava habitar o fundo do mar no que hoje é o Canadá. O fóssil de 500 milhões de anos de idade,tinha pelo menos 25 pares de pernas. O animal foi provavelmente um artrópode chamado Tegopelte, um gigante raro que quase nunca é encontrado fossilizado. Artrópodes são invertebrados com exoesqueleto, um grupo que inclui hoje crustáceos e insetos. Os pesquisadores, liderados por Nicholas Minter, da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, sugerem que o Tegopelte era um predador temível, ou talvez um “sugador voraz”, rápido em movimento, capaz de deslizar veloz pelo fundo do mar, com apenas algumas de suas muitas pernas tocando o chão em um só momento.
Os novos fósseis, cinco pegadas feitas pelos artrópodes antigos, foram descobertos em dois locais no Yoho National Park, em British Columbia, em uma formação geológica chamada de Burgess Shale. A maior faixa se estendia por mais de 3 metros, e as pegadas estavam a mais de 100 milímetros de distância uma da outra, sugerindo uma criatura de bom tamanho.Os pesquisadores compararam as faixas de pegadas com a anatomia dos artrópodes conhecidos do período, e concluíram que a pegada é mais provavelmente de um Tegopelte.Esta criatura, que parecia um pouco com um besouro enorme, pode chegar a pelo menos 280 milímetros de comprimento e 140 milímetros de largura, com 33 conjuntos de pernas.
O exoesqueleto flexível do animal provavelmente permitiu-lhe fazer curvas fechadas, evidenciadas em alguns dos fósseis. As faixas de pegadas também revelam seções onde o animal “roçou” ao longo do fundo do mar com apenas uma das pernas. As faixas sugerem uma criatura de movimento rápido, com duas vezes o tamanho de qualquer outro artrópode da área. Essa vantagem de tamanho sugere que o animal pode ter sido um predador.


Fonte: http://www.sciencedaily.com