terça-feira, 30 de junho de 2009

Ambiental Expo: uma feira voltada para a economia verde ou nova economia

Segundo dados da ABDIB, nos próximos dez anos serão investidos 21,5 bilhões/ano em meio ambiente e projetos renováveis .A pressão sofrida por vários setores da indústria no mundo para que a produção de máquinas, equipamentos e o próprio ambiente das fábricas estejam mais preocupadas e adaptadas às questões ligadas ao meio ambiente, tem sido uma tônica em todos os exercícios de marketing e economia.
Essa nova preocupação fez surgir consumidores cada vez mais exigentes e preocupados com seu bem-estar e o meio ambiente. Diante desta constatação, surge a "Economia Verde" ou a nova economia em todo mundo, que ao contrário da velha economia (fóssil) chega motivada pela inovação e novos incentivos. Com foco em tecnologias limpas e energias renováveis, os investimentos mundiais na economia verde cresceram 30% no segundo trimestre de 2009 em relação ao primeiro deste ano.
Além disso, a "Economia Verde" deve gerar um número de empregos significativos, que ainda estão embrionários ou não existem na economia brasileira. A adoção de tecnologias verdes irá promover um revolução no mercado de trabalho em um futuro muito próximo. De olho neste novo mercado, a Reed Exhibitions Alcantara Machado e a Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base) trazem para o país a Ambiental Expo (Feira Internacional de Soluções para Saneamento Básico e Meio Ambiente), versão latino-americana da Pollutec [www.pollutec.com], maior evento do mundo voltado ao meio ambiente que acontece na França.

Ambiental Expo (Feira Internacional de Soluções para Saneamento e Meio Ambiente), de 30 de junho a 2 de julho de 2009, no Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo/SP Telefones: (11) 3060-4893 / 4894 Site: www.ambientalexpo.com.br ].



segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reciclar carro reduz 70% de furtos e roubos


A preocupação com o ambiente atingiu não só as montadoras, que fabricam carros mais econômicos, mas também a reciclagem de veículos. Iniciativas no exterior reduziram a poluição e os desmanches ilegais, diminuindo em até 70% o furto e o roubo de veículos.Foi o que aconteceu em Buenos Aires, quando o Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) da Argentina, em 2007, abriu uma unidade de reciclagem de veículos. Não há financiamento do governo argentino, que apenas regulamenta os desmanches.Hoje as seguradoras argentinas cedem os carros sinistrados para o centro de reciclagem e recebem 40% do lucro obtido com a venda das peças.
As partes que não podem ser aproveitadas são recicladas, e sua matéria-prima, usada na fabricação de outros produtos.Já as peças utilizáveis no reparo de um novo veículo são tratadas e vendidas para oficinas ou diretamente para proprietários. Em geral, são 30% mais baratas que as originais."As peças precisam de etiquetas de identificação oficiais e nota fiscal, facilitando a ação da polícia", revela Fabián Pons, gerente do Cesvi argentino. Um processo semelhante acontece no Cesvi da Espanha, que também criou uma unidade voltada para o tratamento de veículos fora de uso.

Reciclagem

"A legislação europeia incentiva a reciclagem de veículos e obriga as montadoras a utilizar, na construção dos carros, materiais facilmente recicláveis", explica o gerente do Cesvi espanhol Ignácio Pérez.O número de desmanches diminuiu de 3.000 para 500 unidades de reciclagem. "Pela lei, elas fazem maiores transformações", explica Pérez. O Brasil, porém, ainda está distante desse cenário. Segundo o Sindinesfa (Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa), apenas 1,5% da frota brasileira que sai de circulação vai para o processo de reciclagem -na Europa e nos EUA, esse índice chega a 95%.Segundo José Aurélio, diretor de operações do Cesvi Brasil, "a entidade, sem o apoio de outras empresas, não tem dinheiro para abrir um centro de reciclagem". Na Espanha, ele custou 8 milhões (R$ 24 milhões).


Fonte: Folha de S.Paulo

domingo, 28 de junho de 2009

Ecotecnologia:Forno solar para derretimento de Alumínio no Uzbequistão

A indústria da energia solar tem crescido a uma taxa quase duas vezes superior a de outras energias renováveis. Diversos estudos estão sendo realizados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de painéis e aquecedores solares. As fotos desse post foram tiradas de um projeto cujo objetivo é utilizar a energia solar para o derretimento de Alumínio.
O gigantesco “forno-solar” recebeu o nome de “Physics-Sun” e está localizado em Parkent, no Uzbequistão.
Fonte:Ecogeek


sábado, 27 de junho de 2009

Estudo comprova que prédios verdes apresentam performance superior aos prédios comuns

Uma das maiores difuldades enfrentadas por quem sugere a construção de prédios verdes reside na falta de dados que comprovem o quanto a adoção de medidas sustentáveis contribui para a redução dos custos de construção e operação dessas construções. Porém, com o crescimento desse tipo de empreendimento no mundo e principalmente nos EUA, a quantidade de cenários diferentes que possibilita um estudo mais aprofundado sobre as vantagens e desvantagens de se construir verde também cresce.
Com isso em mente, a CoStar Group, uma das gigantes do mercado imobiliário norte-americano, acaba de publicar detalhes sobre um estudo realizado com mais de 1.300 prédios com certificações LEED e Energy Star, representando aproximadamente 30 milhões de metros quadrados de prédios comerciais.Os prédios verdes foram comparados com propriedades não-verdes que possuíam características semelhantes como tamanho, classe, localização e ano de construção.
Dentre os resultados apresentados pelo estudo, destacam-se:

Quanto comparados a prédios sem certificação LEED, os prédios certificados pelo USGBC:

-Foram vendidos por um preço superior em cerca de U$1840 por metro quadrado;
-Foram alugados com um valor superior em cerca de U$120 por metro quadrado;
-Apresentaram taxas de ocupação 3,8% superiores.

Quando comparados a prédios sem certificação Energy Star da EPA, os prédios com certificação Energy Star:

-Foram vendidos por um preço superior em cerca de U$656 por metro quadrado;
-Foram alugados com um valor superior em cerca de U$25 por metro quadrado;
-Apresentaram taxas de ocupação 3,6% superiores.

Especialistas no assunto têm afirmado que prédios não-verdes tenderão a ficar obsoletos e que a mudança do mercado em direção a essas construções tem ganhado cada vez mais força.O estudo mostrou também que uma das razões para o bom retorno financeiro de projetos verdes (tanto LEED quanto Energy Star) se deve a uma crescente demanda por esse tipo de imóvel, o que já excede a oferta no mercado americano.
Além disso, a certificação LEED está começando a ficar diretamente ligada às construções classe A. Como resultado, prédios sem a certificação começam a ser considerados de classe B e seu valor é reduzido.


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Garrafas e jornais velhos: o lixo que vira arte estará na Mega Artesanal 2009

Materiais que seriam descartados são fonte de inspiração e renda para dezenas de artesãos. O trabalho de vários deles poderá ser conhecido na maior feira de produtos de artes e técnicas de artesanato do país.O destino de muitos jornais, fios de eletricidade, jeans velhos, garrafas pets e de vidro, entre outros materiais, geralmente acaba sendo o lixo, vias públicas, córregos ou mananciais. Felizmente, essa trajetória tem sido alterada por artesãos que estão transformando lixo em arte e fonte de renda. Muitos deles estarão na Mega Artesanal 2009, maior feira de produtos de arte e técnicas de artesanato do país, que acontecerá de 30 de junho a 5 de julho no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo.
Criatividade é o que não falta. Eles confeccionam bijuterias, bolsas, chapéus, pratos, artigos de decoração e mais uma infinidade de produtos com material reciclado que poderia levar até cem anos para se decompor na natureza, como é o caso do plástico, ou, no caso do vidro, que leva até 4 mil anos e do alumínio, que nunca se decompõe.Para Loli Colpa, a importância maior não é só salvar o ambiente em curto prazo, “Quando desenvolvo uma peça estou pensando inclusive para daqui muitos anos, afinal muitas vezes bijuterias antigas acabam sendo descartadas na natureza e por serem feitas de plástico levam anos para se decomporem. Eu faço de papel, que se decompõe mais rapidamente”, enfatiza a artesã que cria sua peças de bijuterias com papel, fios de eletricidade, embalagem de xampu e latinhas de alumínio.
Outros artistas com essa mesma consciência ecológica também participarão da Mega Artesanal 2009, como a Eco Bag que produz sacolas de tecido. Já as garrafas de vidro viram luminárias, quadros, vasos e outros artigos nas mãos do artesão Theo Giardullo e as de plástico se transformam em tapetes, bolsas, chapéus, cintos, mochilas e mais diversas coisas com a Carimbolando Art, que além da venda desses produtos também oferecerá cursos para que os interessados aprendam essa arte. A Fábrica da Comunidade também estará na Mega Artesanal 2009 e mostrará a importância de ensinar pessoas carentes a terem uma profissão, com materiais que muitas vezes estão dentro de casa e seriam jogados fora, como é o caso do puff feito com garrafas pet e das mesas e cadeiras com madeira reutilizada.
A Espaço Arte e Reciclagem também estará na Mega Artesanal expondo suas bijuterias e kits, e atuando como parceira da WR São Paulo, organizadora do evento, na promoção do “1º Concurso Arte Consciente”. Com o tema “Sons do Brasil”, o concurso elegerá o trabalho mais criativo. Os vencedores serão conhecidos no evento e as obras serão levadas para Nova Iorque e expostas na maior feira internacional de presentes e artesanatos, a New York International Gift Fair (NYIGF) que se realizará de 15 a 20 de agosto de 2009. A indústria também vem se preocupando com a preservação, como é o caso da Byocleaner que só desenvolve tintas, solventes e removedores que não agridam ao meio ambiente e também estará na Mega Artesanal 2009.


Mega Artesanal 2009, no dia 30 de junho (dia do lojista), de 01 a 5 de julho (aberto ao público em geral), no Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo / SP, Rod. dos Imigrantes, Km. 1,5. Dia 30 de junho, das 11h às 19h (Dia especial para lojistas), 1 a 4 de julho, das 11h às 19h; dia 5 de julho, das 11h às 17h. Ingresso: R$ 8,00. Proibida a entrada de menores de 12 anos. Organização: WR São Paulo Feiras e Congressos. Patrocínio: Acrilex, Casa da Arte, Condor, Editora On line e Gato Preto. [www.megaartesanal.com.br ]


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fundação Toyota do Brasil anuncia projeto “Toyota e a Mata Atlântica”

A Fundação Toyota do Brasil, constituída em abril deste ano, cujo foco principal é o meio ambiente, lança o seu Projeto nacional “Toyota e Mata Atlântica", que terá ações de reflorestamento, preservação de áreas ameaçadas, educação ambiental e voluntariado, além da sensibilização da população e multiplicação da cultura para o desenvolvimento sustentável. O Projeto abrangerá todas as regiões do Brasil onde há presença de Mata Atlântica. Atualmente, este bioma, que abastece 70% da população brasileira com água proveniente de suas bacias hidrográficas, possui apenas 8% do seu território original preservado. O parceiro operacional da Toyota para as ações será a Fundação SOS Mata Atlântica. “A Toyota concentra 90% dos seus 127 distribuidores na área da Mata Atlântica, o que viabiliza a criação de uma rede de parceiros para estendermos a atuação não só deste projeto, mas de outras iniciativas da Fundação Toyota do Brasil”, ressalta Luiz Carlos Andrade Jr., vice-presidente sênior da Toyota Mercosul.
Mais Projetos - Paralelamente, a Fundação Toyota do Brasil manterá o apoio a importantes projetos viabilizados até então pela Toyota, como o Projeto Arara Azul, no qual a marca já atua há 20 anos. Com sede no Pantanal sul-mato-grossense, o programa visa a preservar as aves nativas daquela região ainda hoje ameaçadas de extinção. No total, são monitoradas aproximadamente 3 mil aves, que vivem em 364 ninhos espalhados por 47 fazendas da região. O apoio logístico para o monitoramento dos ninhos do projeto é feito com picapes Hilux, com tração 4X4, que permitem a locomoção da equipe de biólogos entre as regiões de preservação, onde as estradas são, em sua maioria, não pavimentadas.
Com a Fundação Toyota do Brasil, a participação Projeto no Arara Azul será ampliada por meio de aporte financeiro para a construção de um Centro de Sustentabilidade na Base do Projeto, em Campo Grande (MS). A Fundação Toyota do Brasil também irá agregar as ações sociais implantadas e mantidas nas comunidades onde a empresa possui unidades, em Indaiatuba (SP), Guaíba (RS) e São Bernardo do Campo (SP). Estas iniciativas compreendem as áreas de educação, meio ambiente, cultura e saúde.
Ferramentas Online - Como ferramenta de comunicação com os diversos públicos, a Fundação Toyota tem à disposição do público o portal [www.fundacaotoyotadobrasil.org.br ], direcionado à divulgação e acompanhamento das ações realizadas em todo o país. A interatividade também permite que o internauta efetue downloads de wallpapers, avatares e criação de perfis para Orkut, entre outros. O site funciona como um meio de educação e conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente, com linguagem simplificada e ferramentas que aproximem o público do tema.
A Toyota do Brasil Ltda conta com mais de 3.200 colaboradores em suas unidades de Indaiatuba (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP) e Guaíba (RS). Fundada em 1937, a Toyota Motor Corporation (TMC) é uma das fabricantes de veículos para passageiros e comerciais mais representativas do mundo. Com produção em 26 países e regiões e vendas em mais de 170 países, a empresa é detentora das marcas Toyota, Lexus, Daihatsu e Hino. A Toyota possui ações nas Bolsas de Valores de Tóquio, Nagoya, Osaka, Fukuoka e Sapporo (Japão), Nova Iorque (EUA) e Londres (Reino Unido) e emprega atualmente mais de 285.000 colaboradores em todo o mundo.



quarta-feira, 24 de junho de 2009

Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo


O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado nesta terça (23) na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.
Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país.
Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. “Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual”, aponta McElroy.O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia.
“Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.” Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento.


Fonte: Estadão Online

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ecotecnologia:Pega Pet,transportando garrafas de forma ecológica

Muitas vezes, resolver os problemas ambientais,não exige elevados investimentos em técnologias e nem tão pouco complicadas engenharias.A pizzaria 1900 de São Paulo, com o objetivo de diminuir o consumo de sacolas, desenvolveu uma tira de papel kraft reciclado para transportar garrafas PET de refrigerantes, sucos e águas. O Pega PET, ele funciona como uma alça e é extremamente fácil de usar. Basta colocar em volta da tampa da garrafa, apertar e pronto.
Ele reduz custos e tem um apelo sustentável, sendo ideal para restaurantes e redes de fast food com serviço delivery. Eles até chegaram a pensar em apenas substituir por sacolas de papel, porém, devido a humidade das garrafas, invalida essa possibilidade. Com o uso do Pega PET eles deixaram de usar 200 mil sacolas plásticas em 2008.Então, uma idéia simples e muito criativa, que possibilita um economia no uso de matéria-primas provenientes do meio ambiente.Além disso, as embalagens que acomodam as pizzas são todas feitas de material reciclável.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Placar ecológico do Deutsche Bank informa a quantidade de CO2 na atmosfera


O Deutsche Bank, um nome não ligado diretamente à conservação ambiental, implantou um placar eletrônico que conta a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera em tempo real. As autoridades do banco afirmaram que este é o primeiro placar no mundo que informa as pessoas sobre a quantidade de gases causadores do aquecimento global atual na atmosfera.
O contador gigante foi desenvolvido pelos cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e fixado no Madison Square Garden. De acordo com o placar, a quantidade de CO2 na atmosfera é de 3.64 trilhões de toneladas e está aumentando na taxa de 800 toneladas por segundo. Composto de 41.000 diodos emissores de luz de baixo consumo, o contador faz mais do que simplesmente informar a quantidade de CO2 na atmosfera, ele igualmente educa silenciosamente as pessoas em torno do globo da necessidade de conservar a energia, que é uma das maiores fontes de geração de carbono no planeta.


domingo, 21 de junho de 2009

Senai e Joyful investem em estilo de vida sustentável

Os irmãos Edilaine e Adilson Filipaki, proprietários da Joyful
(Foto: Gilson Abreu)

Projeto pioneiro prevê a aplicação do conceito da sustentabilidade em todo o processo produtivo das peças da Joyful, desde o tipo de matéria-prima utilizada para a confecção das roupas até o ponto de venda, que será inaugurado na próxima terça-feira (23).
Mais que ambientalmente correto, ecológico, orgânico ou reciclável. Um estilo de vida sustentável. É o que propõe o projeto Malha Eco Chic, desenvolvido pela área de moda do Senai Paraná e Joyful - empresa de confecção de Curitiba. Pioneiro no Brasil, o projeto prevê a aplicação do conceito da sustentabilidade em todo o processo produtivo das peças da marca Joyful, desde o tipo de matéria-prima até o ponto de venda. "A proposta é vender um estilo de vida sustentável", destaca o empresário Adilson Filipaki, da Joyful, anunciando a inauguração da primeira loja sustentável de Curitiba, na próxima terça feira (23).
No evento, será lançada a nova coleção da Joyful, marca de moda contemporânea, voltada para as classes A e B. "O conceito é a sofisticação. O valor é a sustentabilidade", explica Filipaki. As peças são de tricot (malharia retilínea), camisaria e calças. "A coleção é composta por peças confeccionadas com tencel - uma fibra feita a partir da polpa de madeira, um recurso natural e renovável retirado de florestas cultivadas com manejo sustentável - e algodão orgânico", detalha o empresário. Para o tingimento das peças, é utilizado corante vegetal, extraído de cascas, galhos, frutos ou raízes oriundos de árvores ou arbustos como pau-brasil, acácia, pau campeche, urucum, entre outros.
O projeto arquitetônico da loja também foi desenvolvido dentro do conceito da sustentabilidade. "Terá mobiliário sustentável e visual clean", conta o proprietário. De acordo com ele, o piso é de madeira sustentável com certificado FSC - Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) e o ambiente tem iluminação natural e luminárias Solatube - lentes instaladas no telhado que captam luz solar e a conduzem através de dutos espelhados até o interior da loja. Na obra foram utilizados cimentos CP-III, que possuem até 70% de subproduto (escória) de fornos em sua composição. Os móveis e a fachada foram construídos com madeira de demolição e a decoração explora entre outras a fibra de bananeira. Além das roupas, serão comercializados móveis, objetos de decoração, biojóias e acessórios, todos com o conceito da sustentabilidade.
Apesar de ser a primeira loja da Joyful em Curitiba, a empresa tem peças expostas em boutiques do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, onde se concentra cerca de 60% das vendas.

Malha Eco Chic
Iniciado em 2007, quando foi aprovado no Edital Senai de Inovação, o projeto Malha Eco Chic tinha o propósito de desenvolver peças de roupas em malharia retilínea de modo sustentável e com estética contemporânea, além de buscar novas oportunidades de negócio para a indústria da moda. "A inovação está na montagem da cadeia produtiva de modo sustentável", observa Annelise Vaine Castelli, consultora de moda do Senai e coordenadora do projeto.Segundo ela, a concorrência com os produtos chineses motivou o desenvolvimento do projeto. "A ideia é fugir da concorrência chinesa por preço e explorar um valor intangível, como a sustentabilidade", diz Annelise.
Uma pesquisa para identificar o comportamento do consumidor curitibano deu maior sustentação ao projeto. Foram entrevistadas 300 pessoas e o resultado apontou que o público que consome moda valoriza a sustentabilidade. "É possível ser chique, moderno e estar na moda com um comportamento sustentável", defende Marianne Reinhardt Rohrig, consultora de moda do Senai. "Estamos nos antecipando a um movimento mundial de consumo e sintonizado com as tendências internacionais de moda", conclui a consultora do Senai.
A execução do projeto contou com a parceria de Éber Ferreira - pioneiro no estudo de tingimento vegetal, Cotan Cotonifício de Andirá, Grupo Lenzing AG, New Jeans/Lavanderia Industrial, Modus Marketing e Semiótica, Zymberg Marketing Direto, Daniele Bonjorno e Karine Poland, do Espaço Arquitetura, e Bernadete Brandão, da UIA Design, consultoria em sustentabilidade.

sábado, 20 de junho de 2009

Agrônomo transforma telhados de prédios em canteiro de hortaliças

Que tal transformar o topo dos milhares de edifícios espalhados pelo Brasil em grandes canteiros de hortaliças? Essa é uma das metas do técnico agrícola e estudante de agronomia, Marcos Victorino, criador do projeto Plantando na Cidade. Com esse projeto, ele pretende provocar mudanças nos hábitos alimentares e trazer à tona a discussão sobre a qualidade dos alimentos que consumimos. Para aqueles que temem que a poluição de uma cidade como São Paulo possa afetar a qualidade do que é produzido nessas hortas, Victorino afirma que por ter um ciclo curto de produção, as plantas não ficam expostas por muito tempo. “O rabanete, por exemplo, pode ser consumido 25 dias depois do plantio”, diz. Para ele, a agricultura convencional sofre muito mais com o efeito dos defensivos pulverizados diretamente nas plantações.
“O alimento produzido nessas hortas urbanas é 90% melhor do que aquele que eu compro na feira”, opina. Além dos benefícios saudáveis para o consumidor final, o agrônomo também cita que o mercado de produção tem muito a ganhar com a técnica. “Em média 35% da produção se perde no transporte do campo para a cidade. Criando as hortas aqui, o preço dos alimentos vai diminuir. Vamos formar consumidores nos centros urbanos”. O processo é simples e o único pré-requisito é que o local garanta pelo menos quatro horas de exposição à luz solar.
O plantio sobre telhas garante a impermeabilização e a adaptação da horta a qualquer espaço ou altura, de maneira a facilitar o manuseio da terra por qualquer pessoa. O custo para instalação de um canteiro é baixo - uma telha de cerca de três metros custa em média R$ 150,00 e já existem conversas com a indústria para a produção de telhas adaptadas para o plantio. “É preciso quebrar o paradigma de que não é possível plantarem ambiente urbano”, diz Victorino.


Futuro

Victorino lembra que com o loteamento de terrenos para a construção de condomínios, muitas áreas rurais tornaram-se urbanas e por isso é necessário voltar as atenções para a agricultura urbana. “Temos a consciência de que o Brasil ainda tem área agrícola de sobra, mas hoje a produção está voltada muito mais para a geração de energia do que de alimentos e isso é um problema mundial”, ressalta. Hoje, o maior problema, segundo ele, é a falta de profissionais preparados para trabalhar com agricultura urbana. “A pesquisa agronômica sempre foi voltada para a produção agrícola”, diz ele que pretende, pretende tornar as praças de São Paulo em grandes jardins comestíveis, como já acontece em algumas cidades da Europa. “Isso depende apenas da visão do administrador público”, acredita.
A Faculdade Cantareira, mantenedora do projeto, agregou a idéia em seu curso de Agronomia e os professores de todas as disciplinas já estão integrando a agricultura urbana em suas aulas. No futuro, uma parceria entre a faculdade e o Ministério da Agricultura deve resultar no projeto São Paulo – Verde nas Alturas, que pretende instalar hortas no topo de todos os prédios da cidade. Em tempos de aquecimento global, as hortas suspensas podem ser uma grande aliada do clima das grandes cidades, já que elas podem diminuir o aquecimento das casas em dias muito quentes.

Fonte: www.jornalentreposto.com.br

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Descoberta bactéria de 120.000 anos que sobrevive em condições extremas


Os cientistas em torno do globo estão esforçando-se para encontrar maneiras de sobreviver em planetas diferentes - Marte é a prioridade. E nós todos sabemos a quantidade de sucesso que tiveram. Finalmente uma inovação nesta pesquisa pode ser a descoberta de uma bactéria H. Glaciei a 2 milhas de profundidade em uma placa de gelo na Groenlândia.
As bactérias H. Glaciei pertencem à família rara ultramicro que têm a capacidade da sobrevivência sob circunstâncias extremas. Estas bactérias particulares estavam dormindo por um período de 120.000 anos e foram trazidas de volta à vida aquecendo as amostras do gelo que as contiveram.
O processo tomou 11 meses depois do qual a formação inteira foi desobstruída. Elas possuem um volume de 0.043 micrômetros cúbicos e consistem em filamentos finos com até três chicotes iguais anexos longos chamados flagella.
Desde que este a bactéria minúscula pode se manter unidas, fornecem o acume exato para sobreviver em condições onde a temperatura é tão baixa quanto -56C, com pouco oxigênio, um número limitado de nutrientes, alta pressão e espaço muito limitado. Finalmente as perguntas relativas à sobrevivência em planetas diferentes poderiam ser respondidas pelas bactérias que são 50 vezes menores do que um Escherichia Coli.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cartilha Diretrizes de Sustentabilidade.


A Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), por meio de seu Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade, lançou na FISPAL a Cartilha Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalagem e Bens de Consumo.
O objetivo principal da cartilha é possibilitar a cada empresa a auto-avaliação de indicadores ambientais de sustentabilidade. O desenvolvimento da cartilha envolveu dois anos de discussões e trabalho do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Abre e reuniu profissionais de empresas da cadeia produtiva de embalagem, bem como de entidades e centros de pesquisa correlatos à área. Seu caráter é orientativo e será aprimorado a partir das experiências de aplicação dos indicadores.
O uso dessa ferramenta pelas empresas contribuirá para a melhoria do desempenho e imagem do setor, da sua interface com o consumidor e para a busca de incentivos fiscais com foco ambiental junto ao poder público. Também possibilitará que toda a cadeia produtiva trabalhe em uma mesma direção na busca da melhoria contínua do desempenho ambiental de seus produtos, processos produtivos e embalagens, ao longo de todas as etapas de produção. Sob a ótica da sustentabilidade, trará competitividade e ganhos econômicos para os setores envolvidos, qualidade de vida para a sociedade e a redução de impactos ao meio ambiente.
Os indicadores ambientais da planilha foram desenvolvidos com base no conceito de ecodesign (design for environment), essencial para que a sociedade brasileira tenha acesso a produtos sem comprometer a disponibilidade de recursos naturais para as futuras gerações.Como sugestão, foram sinalizados os indicadores relacionados a cada etapa do ciclo de vida do produto, entretanto esses podem ser reavaliados por cada empresa. Estes indicadores são inerentes aos estágios produtivos e de consumo, abrangendo desde a produção de matérias-primas, embalagem, acondicionamento do produto, distribuição – logística e varejo, consumo e destinação adequada no descarte, trazendo sugestões de métrica de avaliação para cada indicador.
O estabelecimento pelas empresas de suas metas e o acompanhamento anual de seus indicadores trará uma visão clara e objetiva da evolução do desempenho ambiental global. Outros indicadores poderão ser determinados, conforme a dinâmica e prioridades do mercado.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O que fazer para eliminar as dioxinas de nosso corpo?


Além dos petroleiros que esvaziam seus tanques em pleno mar, enfrentamos uma avalanche de produtos químicos despejados em nosso corpo, em nossos rios, em nosso solo e no ar que respiramos.Durante a Guerra do Vietnã, o exército americano despejou 57 milhões de litros do Agente Laranja, um desfolhante que contém grande quantidade de dioxinas, a fim de impedir o avanço dos guerrilheiros vietcongues sob a cobertura da vegetação. Mais tarde, um relatório médico estabeleceu uma relação entre a exposição ao Agente Laranja e a leucemia linfóide crônica. Os antigos combatentes americanos que sofrem dessa doença, são indenizados por isso, mas os vietnamitas intoxicados são esquecidos.
As dioxinas são um dos maiores venenos da era industrial. A maior parte dessas substâncias tóxicas em doses ínfimas provêm das usinas de incineração, dos processos industriais de cloração e dos diversos herbicidas e pesticidas. Como as dioxinas são armazenadas nos tecidos adiposos, são encontradas em grande quantidade na carne, no peixe e nos produtos lácteos. Um estudo epidemiológico oficial mostra, na França, que as dioxinas produzidas pelas usinas de incineração (adicionadas aos outros poluentes lançados na atmosfera) provocam o nascimento de crianças com defeitos congênitos.
Como a toxicidade das dioxinas começa a partir de um milionésimo de miligrama, pode-se imaginar a extensão do problema, sabendo que os incineradores mais "sujos"emitem vários gramas de dioxinas por ano! No Vietnã, os americanos pulverizaram mais de 180 quilos de dioxina sobre o país. Quantas pessoas morreram? Isto continuará a ser uma das incógnitas da história, mas nos leva a refletir sobre quem são os verdadeiros terroristas da nossa época. As dioxinas estão entre as substâncias mais tóxicas jamais elaboradas pelo homem. Elas são 170.000 vezes mais tóxicas do que o cianureto! Nos EUA, o Departamento de Proteção ao Meio Ambiente esconde nas gavetas um relatório sobre as dioxinas, que levaria à proibição do leite e dos laticínios na alimentação humana.
Sob a pressão das poderos as indústrias do leite e da carne, os membros do Departamento de Proteção do Meio Ambiente ignoram e não publicam o teor em dioxinas nos produtos consumidos pela população.O que fazer para eliminar as dioxinas? É o mesmo programa como aquele usado para eliminar os metais pesados ou a radioatividade, ou seja, evitar, tanto quanto possível, os alimentos de origem animal e escolher alimentos vegetais e vivos para que o organismo possa realizar sua desintoxicação corretamente.Para eliminar os metais pesados que poluem o organismo, podemos também fazer curas com grãos germinados e jejum, empregar o amaroli (a terapia pela urina, que constitui um dos "aceleradores de despoluição" mais eficazes que existem) e recorrer aos seguintes meios naturais:
- A argila, sob a forma de bebida ou de cataplasma — um recurso milenar para facilitar a eliminação dos venenos;

-A espirulina, a clorela e outras algas, que são potentes agentes de despoluição;
-A vitamina C natural em altas doses (vários gramas por dia): uma extraordinária "faxineira" para o organismo intoxicado;
-O missô, criado pela escola macrobiótica é um alimento que mostrou seu valor para despoluir as pessoas contaminadas pela radioatividade no Japão;
-O cloreto de magnésio, um potente agente antiinfeccioso que favorece a despoluição;
-A pectina de maçã, que mostrou sua eficácia em Chernobyl para eliminar o Césio 137;
-O L-Glutation reduzido, que é um antioxidante potente;
-O coentro, sob a forma de tintura-mãe;
-O extrato de sementes de grapefruit, muito eficaz;
-O pólen produzido pelas abelhas;
-o alho, um potente antibiótico e desinfetante natural;
Os óleos essenciais, a homeopatia, a fitoterapia, os oligoelementos, o silício orgânico, a medicina ortomolecular, os florais de Bach e todos os outros produtos naturais que sustentam o organismo de forma suave e natural.
Além de todos esses meios, precisamos lembrar, evidentemente, do exercício físico, das massagens, das lavagens intestinais, da hidroterapia, do controle emocional, do pensamento positivo e das técnicas de meditação.
Um vídeo sobre os danos de metais pesados e os meios de desintoxicação (método do Dr. Klinghart) pode ser obtido na Associação Suíça de Neurobiologia. Por outro lado, a associação Stelior (Centre international d'information, recherches et études sur les troubles du métabolisme e du comportement) divulga informações de altíssimo interesse sobre a eficácia de tratamentos de despoluição nas crianças hiperativas e autistas no site www.hyperactif.net (Hyperactif, un Enfant Comme les Autres).


Fonte: Santé Nouvelles, fevereiro de 2003

terça-feira, 16 de junho de 2009

Diebold inicia reciclagem de caixas-eletrônicos no país


Os bancos e empresas interessados em descartar de forma correta seus caixas-eletrônicos ou ATMs (Automated Teller Machine ) já podem contar com a Diebold. A companhia, que está oferecendo mais esse serviço para o mercado, recompra os equipamentos usados, inclusive de outros fabricantes, e a coordena todo o processo de reciclagem. Ao todo, 5 mil unidades já foram desmontadas e suas peças recicladas. A empresa planeja fazer 2 mil reciclagens por mês.
A decisão de iniciar esse projeto está ligada à política ambiental adotada pela Diebold mundialmente e que inclui também a fabricação de produtos em conformidade com a norma ROHS (Restriction of Hazardous Substances), que restringe o uso de substâncias nocivas em sua fabricação. “Desde 2008, a planta de Manaus está certificada ISO 14.001, demonstrando a preocupação da Diebold com as questões ambientais, como a redução de consumo de energia elétrica, de água, de resíduos a serem depositados em aterros sanitários e a obtenção de índices cada vez maiores de reciclagem”, explica João Abud Júnior, presidente da Diebold.
Os equipamentos com mais de sete anos de uso são aqueles que hoje retornam para reciclagem. A tecnologia aplicada nesses modelos não permite mais upgrade de sistema, por isso, uma vez ultrapassados e substituídos por máquinas novas, são readquiridos pela Diebold para a reciclagem. A companhia é quem administra todo o processo. Depois de recolhidos, as ATMs são enviados para empresas parceiras que desmontam, separam e iniciam a reciclagem de cada elemento.
Praticamente todo o equipamento é reciclado. Entre os elementos recicláveis está o aço, que corresponde a mais de 90% de todo ATM, além de plástico, cobre e vidro. “Uma vez reciclados, os componentes se transformam em matéria prima pronta para qualquer aplicação. Por exemplo, o aço usado pela Diebold é puro. Assim, ao final do processo, o fornecedor terá um elemento nobre, sem qualquer contaminação”, afirma Antonio Galvão, vice-presidente de Operações da Diebold.
Os monitores e painéis, impregnados de substâncias nocivas (poliuretano, chumbo e fósforo) são purificados e triturados. O vidro, então, pode ser reutilizado. Os cabos passam por um processo de separação de elementos (plástico e cobre, ambos recicláveis). Já o aço é cortado e enviado para fornos que o derrete. Somente as placas de circuito impresso envolvem um processo mais complexo. No Brasil, não existem empresas que façam a separação dos componentes, por isso as placas são trituradas e enviadas para a Alemanha, país líder em tecnologia para tratamento e dispensa das substâncias usadas nas peças.
Rastreabilidade - A Diebold foi bastante rigorosa no processo de formação de parcerias com empresas especializadas em reciclagem, dada a seriedade do projeto. Além de comprovar capacidade técnica, os parceiros tiveram que desenvolver um sistema de rastreabilidade que atesta, através de documentos oficiais, o destino de cada elemento.
Esses parceiros estão habilitados para fazer a reciclagem ou a dispensa sustentável das substâncias agressivas. Eles possuem certificações de controle ambiental como CADRI (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) emitidos pela CETESB. Ao fim do processo, que leva cerca de três meses, o cliente recebe um relatório que apresenta o destino de cada componente. Esse documento inclui as notas fiscais e as certificações dos órgãos reguladores.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os perigos do alumínio

As pesquisas médicas mostram de forma cada vez mais precisa o papel do alumínio como fator que desencadeia doenças auto-imunes ou como fator que acelera a degeneração do sistema nervoso (Alzheimer).Atualmente encontramos o alumínio:

-Nos cosméticos: em pastas de dentes e desodorantes. A pele é uma via de absorção importante;

-Nos medicamentos: em antiácidos, em cerca de 25 vacinas, em certos produtos de dessensibilização (no caso de alergia);

-Nos utensílios de cozinha: panelas, frigideiras ... que passam alumínio para os alimentos cozidos. Existe também o risco de engolir alumínio ao raspar o fundo desses recipientes;

-Nas embalagens de alimentos: latas de bebidas são perigosas se o produto for ácido (suco de frutas, refrigerantes...); papel de alumínio (não devemos cozinhar peixe no forno, embrulhado nessas folhas, com suco de limão); embalagens “tetrapack” que, às vezes, contêm alumínio em contato com o líquido;

-Nos aditivos alimentares: anticoagulantes, endurecedores, fermentantes, emulsificantes, colorantes, acidulantes... alguns são solúveis e podem atravessar a parede intestinal: E 520, 521,522, 523 e 541;

-Na água potável: produtos utilizados no tratamento da água contêm alumínio e, às vezes, a água da torneira contém o metal.

A absorção excessiva de alumínio causa fibralgias (dores musculares generalizadas) e cansaço crônico. Geralmente isso aparece após os 40 anos, mas um número cada vez maior de jovens está sendo afetado. O excesso de alumínio no organismo também pode provocar: miofascite macrofágica, esclerose lateral amniotrófica, esclerose múltipla, poliartritre reumatóide, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer.

Informação adicional: Union Fédérale des Consommateurs, Caixa Postal 186, cep 40004 Mont-de-Marsan, França.

Fonte: Silence n° 304, dezembro de 2003.

domingo, 14 de junho de 2009

Poluição eletromagnética (eletrosmog) e irradiações geofísicas: Os riscos invisíveis para a saúde


Mesmo tomando todos os cuidados possíveis, você sofre de problemas como insônia, cansaço, dor de cabeça ou nas costas, alergia, distúrbios gastrintestinais, reumatismo, problemas pulmonares, depressão, falta de energia, fraqueza imunológica, distúrbios hormonais e do metabolismo, nervosismo, problemas cardíacos, falta de concentração...
Nesse caso é bem possível que seus sintomas estejam relacionados a uma exposição à poluição eletromagnética e irradiações geofísicas.

Como o ser humano adoece

O ser humano é de natureza eletromagnética — em frações de segundos leves correntes biológicas conduzem as funções do nosso corpo e das células.

-O cérebro e o sistema nervoso central são estimulados por mínimas correntes elétricas.

-O coração é um gerador de campo magnético, cujas correntes podem ser registradas por meio de eletrocardiograma em qualquer adulto.

-O metabolismo, o sistema imunológico e as funções hormonais são monitoradas pelo campo magnético terrestre.

Esse equilíbrio eletromagnético do organismo é continuamente perturbado por irradiações artificiais milhões de vezes mais intensas. Inúmeras torres de retransmissão produzem um ‘manto’ de irradiação permanente. Todos os cabos elétricos geram campos elétricos. Geralmente desconhecemos o caminho que esses fios percorrem dentro das paredes, podendo influenciar fortemente em nossos órgãos eletro-sensíveis. As linhas de alta tensão dos trens e dos ônibus elétricos, os televisores, lâmpadas, radio-despertadores, fogões elétricos etc., geram campos magnéticos que atravessam praticamente qualquer material, até as paredes de concreto.Além disso, o campo magnético da Terra é deformado por veios d'água e irradiações geofísicas, o que provoca constante deficiência de energia magnética no nosso organismo — algo parecido ao astronauta que permanece fora do campo magnético terrestre. Face a esse número enorme de fatores prejudiciais, não é de se espantar que o nosso organismo fica desequilibrado, adoece e reage com problemas físicos.

Mais de uma década de experiência

Desde 1992, o Instituto para irradiações geofísicas e poluição eletromagnética (IfEE), na Suíça, se especializou em análises biológicas da construção civil. Realizaram medições de campos alterados provocados pela poluição eletromagnética e irradiação geofísica por meio de aparelhos de medição — sem furquilha ou pêndulo. Medições físicas têm a grande vantagem de tornar visíveis os campos alterados e fornecer dados confiáveis sobre a sua intensidade. As medições não abrangem apenas aspectos parciais das interferências possíveis na habitação — nos veios d'água e irradiações geofísicas, campos elétricos, a irradiação de alta freqüência das torres de telefonia celular e radiocomunicação. O importante é detectar todos os campos nocivos originados por poluição eletromagnética e irradiações geofísicas na habitação.
O instituto realiza análises abrangentes das condições ambientais, considerando todas interferências possíveis:
-medição de campos eletromagnéticos, como linhas de alta tensão e de trens, televisores, computadores, lâmpadas, fios elétricos, aquecedores etc.;
-medição de campos de alta freqüência, como antenas celulares, telefones sem fio etc.;
-medição de veios subterrâneos de água, anomalias telúricas e todas as demais sobrecargas no campo magnético terrestre.
Além da medição física dos campos nocivos também analisamos tecnicamente a sensibilidade individual. Isso é de grande importância, pois existem pessoas cujas células reagem pouco ou quase nada quando expostas a cargas grandes. Outras reagem de maneira intensa a pequenas cargas, apresentando graves problemas de saúde. Essa análise abrangente serve de base para a sugestão de melhorias da situação ambiental.

Descrição de um caso prático

Após mais de mil análises o IfEE descreve uma situação comum observada na moradia de um casal entre 40 e 50 anos de idade.

Esposa: exaustão e constante falta de energia; muito cansaço ao levantar-se pela manhã, dores de cabeça constantes.

Marido: distúrbios do sono, problemas de digestão, distúrbios do ritmo cardíaco.

Resultado das medições: fortes campos elétricos no local onde dormem, provenientes dos cabos nas paredes. Fortes campos magnéticos provocados por linhas de alta tensão nas proximidades. Superestimulação do campo magnético terrestre.

Providências: como não havia possibilidade de mudar a cama de lugar, foi instalada uma proteção dos campos eletromagnéticos e foi regenerado o campo magnético terrestre. Após duas semanas já ocorreu uma nítida redução dos problemas e, após três meses, as queixas desapareceram.

Fonte:Institut für Erdstrahlen und Elektrosmog, Luzern, Suíça

sábado, 13 de junho de 2009

Pele humana saudável é vista como um ecossistema

Imagem de bactérias cultivadas em pele humana

Há muito tempo cientistas e germófobos sabem que a pele humana, literalmente, da cabeça aos pés, está sempre repleta de bactérias e outros microrganismos. Um novo estudo, publicado em 28 de maio na Science, mostra que a pele hospeda muito mais desses pequenos organismos que se pensava. No corpo de um adulto saudável estima-se que células microbiais superem o numero de células humanas de um fator de dez para um. Essas comunidades, no entanto, são pouco estudadas, e seus efeitos no desenvolvimento da fisiologia, imunologia e nutrição humanas são praticamente desconhecidos. Numa tentativa de aproveitar avanços tecnológicos recentes e desenvolver novos métodos, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, da sigla em inglês), iniciou recentemente o Projeto do Microbioma Humano (HMP, na sigla em inglês).
A intenção,neste caso, é gerar recursos que permitam uma caracterização abrangente da microbiota humana e uma análise do papel que ela desempenha na saúde e nas doenças.Pesquisadores envolvidos no HMP sequenciaram genes provenientes de amostras da pele de voluntários e encontraram 19 filos e 205 gêneros diferentes de bactérias, e mais de 112 mil sequências de gene distintas. Estudos anteriores de cultura epitelial indicavam a existência de apenas um tipo de bactéria (Staphylococcus, cepa virulenta responsável pelas infecções estafilocócicas) como habitante principal da pele humana. Mas não há necessidade de exagerar nos bactericidas, pois a maior parte desses organismos é inofensiva.
Todas as amostras foram coletadas de 20 diferentes regiões propensas a doenças no corpo de dez voluntários saudáveis ─ da cabeça aos pés, incluindo nádegas e parte interna dos cotovelos.Quando essa análise inicial estiver completa, os pesquisadores pretendem criar um catálogo de bactérias para melhorar o tratamento de doenças de pele que ocorrem quando a população de bactérias está desequilibrada, como acne ou eczema. “A pele pode ser entendida como um ecossistema onde proliferam comunidades de microrganismos que vivem em uma série de nichos fisiológica e topograficamente distintos”, segundo um dos autores do trabalho liderado por Elizabeth Griece. “Por exemplo, uma axila úmida e com pêlos é pouco diferente de um antebraço liso e seco, mas os dois nichos, ecologicamente, são tão distintos quanto florestas tropicais e desertos”.Seria possível imaginar onde existem mais tipos de bactérias? Não é na “floresta tropical”, nem “abaixo da cintura”. Pensou no antebraço? Só ele abriga, em média, 44 espécies diferentes.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pesquisador inventa tijolo feito de casca de coco e de castanha


Um novo tijolo inventado pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) não utiliza barro em sua composição. No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas. Segundo o pesquisador Jadir Rocha, da área de recursos florestais do Inpa, o novo tijolo é mais resistente que o original, com a vantagem de oferecer mais proteção contra o calor amazônico. “Como as matérias-primas são de vegetais, proporcionam um ambiente muito agradável, faça chuva ou faça sol”, afirma.
Para conseguir agrupar as cascas duras das frutas e formar um bloco compacto, os restos são triturados, misturados com uma resina e prensados. Além de reciclar esses materiais, o tijolo vegetal tem a vantagem ecológica de não precisar ser cozido, evitando que árvores sejam cortadas para alimentar fornos.Outra vantagem enumerada por Rocha é que o novo tijolo dispensa cimento, pois tem um encaixe que une as peças. Água e cupim, graças à resina utilizada para colagem, também não serão problema. “Utilizamos resina fenólica, uma cola irreversível. Ela é derivada de petróleo. O ideal seria que tivéssemos resinas naturais, mas infelizmente as pesquisas ainda estão começando”, diz o pesquisador do Inpa.
Madeira artificial - Uma outra novidade apresentada pelo laboratório de Rocha é uma chapa resistente fabricada com folhas. Ela serve para fazer móveis e divisórias, substituindo as chapas de aglomerado, feitas de serragem.“As folhas passam por um processo de trituração e depois são secas e juntadas com resina. Para dar mais sustentação, colocamos mantas de fibras de vidro. Futuramente, vamos substituí-las por um vegetal, mas isso ainda é segredo industrial."
As chapas de folhas e os tijolos vegetais ainda não são produzidos comercialmente, e estão sendo patenteados pelo Inpa. Para que indústrias possam fabricar os produtos, o instituto conta com um setor especializado em vender tecnologias desenvolvidas lá
.


Fonte: Globo Amazônia

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Dez motivos para eliminar o forno de microondas


Efeito dos alimentos preparados no forno de microondas:

-O organismo humano não consegue metabolizar os subprodutos desconhecidos criados nesses alimentos.

-Os efeitos desse subprodutos ficam por muito tempo no organismo humano.

-Nutrientes de todos esses alimentos — minerais, vitaminas etc. — são reduzidos ou alterados, de forma que o organismo recebe pouco ou nenhum benefício. Ou, então, o corpo absorve produtos alterados, que não podem ser decompostos.

-Quando cozidos no microondas, os minerais contidos nos vegetais são transformados em radicais livres, que provocam câncer.

-Esses alimentos podem causar tumores malignos no estômago e nos intestinos. Isso talvez explique o aumento rápido do câncer de cólon nos EUA.

-A ingestão prolongada desses alimentos causa aumento de células cancerosas no sangue humano.

-A contínua ingestão desses alimentos causa deficiências no sistema imunológico por meio de alterações nas glândulas linfáticas e no plasma sangüíneo.

-A produção de hormônios masculinos e femininos é paralisada e/ou alterada quando comemos continuamente esses alimentos.

-Comer esses alimentos causa perda de memória e de concentração, instabilidade emocional e diminuição da inteligência.

-Comendo continuamente esses alimentos podemos causar dano cerebral permanente despolarizando ou desmagnetizando o tecido cerebral.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ecotecnologia:Turbinas eólicas na Austrália fornecerão eletricidade limpa para 400.000 casas


A maior companhia de energia renovável de Alemanha construirá o maior projeto de geração de energia elétrica da Austrália, perto do monte quebrado em Nova Gales do Sul. O governo australiano aprovou o projeto que terá quase 600 turbinas gerando 1.000 MW de energia elétrica ecologicamente correta que fornecerá energia para 400.000 casas. A companhia alemã Conergy construirá turbinas eólicas no valor de $2 bilhões através de sua subsidiária australiana, Epuron. Este projeto exigirá mais de 32.000 hectares de terra. A permissão foi dada para a primeira fase de construção, contudo a Epuron deverá manter diretrizes para a emissão de ruídos, a amenidade visual dos locais e limitar impactos ambientais. O estágio de construção inicial envolverá a instalação de 282 turbinas, que serão acrescidas de 598 na fase final. Quando a geração de energia estiver a pleno vapor, deixará de emitir mais de seis milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa. O projeto prova ser benéfico e fornecerá grandes oportunidades de trabalho, bem como beneficiará a economia também.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Reciclagem de veículos no Brasil e no mundo


Nestes tempos em que a sustentabilidade ambiental se tornou predicado dos mais valorizados entre as ações das empresas, a reciclagem ganha força ainda maior como alicerce de um presente ecologicamente responsável. No entanto, se o País tem ótimas marcas no que diz respeito ao reaproveitamento do alumínio e outros materiais, o mesmo não pode ser dito em relação aos automóveis.Segundo estimativa do Sindinesfa (Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não-Ferrosa), apenas 1,5% da frota brasileira que sai de circulação vai para a reciclagem. Para se ter uma ideia do atraso do Brasil nesta questão, a reciclagem chega a 95% dos carros fabricados na Europa e nos Estados Unidos.
Outro exemplo que demonstra este atraso é que, segundo o Sindinesfa, os veículos que vão para a reciclagem aqui já têm, em média, mais de 20 anos de uso. Não chega a ser surpresa num país em que a idade média da frota é de nove anos (segundo dados da Gipa, órgão internacional que realiza pesquisa de pós-venda). E, segundo o Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios), 57% dos veículos em circulação já passaram dos 100 mil quilômetros rodados.O resultado dessa combinação de fatores negativos é que temos uma frota envelhecida rodando nas ruas, sem a manutenção adequada, com maior tendência a provocar acidentes de trânsito e engarrafamentos. E, quando os veículos são descartados, acabam indo para o lixo, piorando sensivelmente a poluição ambiental. Mas precisa ser assim?

Legislações específicas no exterior

Para não ficar apenas nos exemplos de Estados Unidos e Europa, podemos apontar que, no Japão, mais de 70% do material empregado na produção de veículos da Nissan é reutilizado. Entre os acessórios reciclados, destacam-se os air-bags, que chegam a taxas de reciclagem de mais de 90%.Agindo desta forma, a montadora está simplesmente cumprindo com as determinações da Lei de Reciclagem de Automóveis do Japão, que estipula meta de reciclagem em 70% até o ano de 2015.
Em outros países desenvolvidos, os bons índices de reciclagem de automóveis estão ligados a legislações exigentes quanto às questões ambientais. É o caso da ELV (End of Life Vehicles – lei de reciclagem de veículos), vigente na União Europeia. Até 2015, a ELV exige uma reciclagem de 95% do veículo. Como, na Europa, as próprias montadoras têm a responsabilidade de reciclar os automóveis que produzem, as fábricas são estimuladas, cada vez mais, a utilizar materiais que facilitem o processo de reaproveitamento.

Centros especializados em reciclagem

E no Brasil? Aqui, a reciclagem de veículos ainda engatinha, principalmente porque não há legislação específica exigindo o processo. Como não há obrigatoriedade, os veículos acabam sendo descartados em desmanches e depósitos, ficando expostos às intempéries e perdendo a possibilidade de terem suas peças reutilizadas.Outro obstáculo para a consolidação de uma cultura de reciclagem de veículos no País é a ausência de empresas especializadas nesta atividade. Um problema que já deixou de existir na nossa vizinha Argentina, onde um centro de reciclagem é um exemplo bem-sucedido de tratamento de veículos fora de uso, produzindo peças a partir do desmanche legalizado de 250 automóveis por mês. Com isto, a recicladora já comercializou mais de 25 mil peças reaproveitadas desde 2005; autopeças que, de outra forma, acabariam formando montanhas de lixo poluente.
Além do meio ambiente, o consumidor é beneficiado, porque a peça reciclada ou reaproveitada acaba custando, em média, 30% a menos que a peça comercializada na concessionária. Exemplo semelhante vem da Espanha, uma iniciativa que surgiu em 1998 como consequência do empenho em melhorar o aproveitamento dos sinistros de indenização integral e, também, contribuir para a preservação do meio ambiente. A atividade segue uma lei de 2002, que exige que os veículos fora de uso sejam enviados para centros autorizados de tratamento.

Etapas do tratamento de peças

Nesses centros de reciclagem, as peças passam pelas seguintes etapas:

• Descontaminação – Retirada de todos os fluidos, gases e elementos com potencial de contaminação.
• Análise da reutilização – Escolha de quais peças poderão ser aproveitadas no reparo de outro veículo.
• Reciclagem – Peças que não podem ser reutilizadas vão para a reciclagem, para passar por processo de retífica ou para que suas matérias-primas sejam aproveitadas na fabricação de novos produtos.
• Estoque – As peças são identificadas, embaladas e estocadas num armazém informatizado.
País tem condições de tratar peças

Assim como acontece na Argentina e na Espanha, o Brasil tem todas as condições de desenvolver centros de tratamento de veículos, que seriam exemplos de desmanches legais, atuando na reciclagem e no reaproveitamento de peças de veículos fora de uso.O Cesvi Brasil tem know-how para exercer esta atividade, mas precisaria de investimento para levantar as instalações, padronizar os processos e treinar os profissionais envolvidos.

Efeitos diretos e indiretos da reciclagem

Uma reciclagem de veículos sistêmica e consistente teria um impacto significativo no mercado automotivo. A possibilidade de contar com peças recicladas, a um custo menor que o das peças novas, permitiria uma situação mais atraente para a manutenção de veículos mais antigos, ou ainda no desenvolvimento de um seguro de automóveis diferenciado; ou seja um seguro popular/verde/ecológico, pelo qual peças recicladas poderiam ser aplicadas no reparo, viabilizando o custo para modelos mais antigos, ampliando a frota segurada.

Segurança pública

Outro efeito significativo é que a criação de centros de tratamento de veículos fora de uso, que comercializassem peças de veículos com procedência e rastreabilidade, a um custo competitivo, tiraria o apelo forte contra os desmanches ilegais, que são os principais destinos dos veículos roubados e furtados no País. Para se ter uma ideia, o índice de roubo e furto de veículos na cidade de Buenos Aires caiu 70% com a consolidação do centro argentino de tratamento de peças.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Apesar de avanços, recuperação de resíduos sólidos ainda é deficiente no Brasil


O Brasil tem áreas de excelência no que se refere à recuperação e revalorização dos resíduos sólidos, como a recuperação de alumínio. Mas, segundo o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), José Renato Baptista Lima, ainda há deficiências.O país lidera o ranking mundial de reciclagem de latas e apresenta uma recuperação interessante também de sucata e de papel. Mas, ainda há muitos resíduos industriais que não são recuperados. O próprio esgoto doméstico ainda não é tratado adequadamente no Brasil, criticou Lima. “Boa parte do país não tem rede de esgoto. Isso é um problema de poluição real. Os rios brasileiros acabam ficando com a qualidade muito comprometida em função disso.”
Na avaliação do especialista do departamento de Minas e Petróleo da Poli-USP, os aterros sanitários, embora sejam uma solução importante, porque dão uma destinação final ao lixo, significam, por outro lado, uma das piores alternativas, porque “implicam em perda de terreno, poluição de uma certa área, custos astronômicos de transporte e deposição. Tudo isso é ruim”.O correto, segundo afirmou o professor, seria reciclar. Porém, isso só é possível se as pessoas tiverem um grau razoável de educação para disporem o lixo separadamente. “Porque o grande problema da reciclagem é a separação dos materiais. Separado, esse material teria grande valor.”
Lima rebateu a tese de que existe lixo não aproveitável. Esclareceu que mesmo no que se refere ao resíduo residencial, não existe material não reciclável. “Todo resíduo doméstico pode ser reciclado, reaproveitado”. Alguns resíduos industriais considerados perigosos, entretanto, não podem ser reciclados. Nesse caso, a alternativa menos ruim seria a deposição em aterros sanitários controlados.


Fonte: Agência Brasil

domingo, 7 de junho de 2009

Abacate gera biodiesel e álcool etílico


O abacate apresenta uma vantagem em relação a outras oleaginosas estudadas ou usadas para a produção de biocombustível, como a soja. O motivo é que do mesmo fruto é possível extrair as duas principais matérias-primas do biodiesel: óleo (da polpa) e álcool etílico (do caroço).A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que afirmam que o abacateiro pode ser uma cultura alternativa para a produção de biodiesel.

Óleo e álcool da mesma fonte

"O objetivo principal da pesquisa era a extração do óleo para produção de biodiesel. Mas, ao tratarmos o resíduo, que é o caroço, conseguimos obter álcool etílico. Isso, por si só, é uma grande vantagem, já que da soja é extraído somente o óleo e a ele é adicionado o álcool anidro", explicou Manoel Lima de Menezes, professor do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Unesp, em Bauru, e coordenador da pesquisa.O Brasil é o terceiro produtor mundial de abacate, com cerca de 500 milhões de unidades produzidas por ano. Cultivado em quase todos os estados, mesmo em terrenos acidentados, a produção se dá o ano todo, com 24 espécies que frutificam a cada três meses.

Óleos para produção de biodiesel

Não são todos os óleos vegetais que podem ser utilizados como matéria-prima para produção de biodiesel, pois alguns apresentam propriedades não ideais, como alta viscosidade ou quantias elevadas de iodo, que são transferidas para o biocombustível e o tornam inadequado para o uso direto em motor de ciclo diesel.Segundo Menezes, o teor de óleo do abacate varia de 5% a 30%. As amostras coletadas na região de Bauru (SP) apresentaram, no máximo, 16% de teor de óleo. "Esse índice é similar ao teor de óleo da soja que, na mesma região, é de 18%", comparou.

Rendimento do abacateiro

"Teoricamente, é possível extrair de 2,2 mil litros a 2,8 mil litros de óleo por hectare de abacate", disse. O número é considerado por ele elevado quando comparado com a extração de outros óleos: soja (440 a 550 litros/hectare), mamoma (740 a 1 mil litros/hectare), girassol (720 a 940 litros/hectare) e algodão (280 a 340 litros/hectare).Já o caroço do abacate tem 20% de amido. Com base nesse percentual, estima-se que seja possível extrair 74 litros de álcool por tonelada de caroço de abacate. Valor próximo ao da cana-de-açúcar, que possibilita a extração de 85 litros por tonelada, enquanto a mandioca fornece 104 litros por tonelada.Apesar da enorme disponibilidade do fruto no Brasil, o óleo do abacate ainda é importado, pela falta de tecnologias adequadas para o processamento. O principal obstáculo para obtenção do óleo é o alto teor de umidade - o abacate tem 75% de água, em média -, que afeta o rendimento da extração. Esse foi um dos desafios que a pesquisa se propôs solucionar: aperfeiçoar as metodologias de extração para obter melhor rendimento.

Extração do óleo da fruta

De todos os métodos estudados pelo grupo orientado por Menezes, o melhor resultado foi obtido com a desidratação. Foi desenvolvido um forno rotativo, com ar quente e, após a secagem, a polpa foi moída e colocada na prensa, seguida do processo de suspensão com solvente. A partir desse momento, foi transferida para uma centrífuga de cesto, desenvolvida pelo grupo. "Com a força centrífuga, a polpa fica bem seca e o rendimento melhora", observou Menezes.Da extração do óleo, passou-se para a produção do biodiesel, o que inclui uma etapa de purificação. Uma vez purificado, foi feita a síntese do biodiesel, já com o método tradicional utilizado atualmente, que é a reação por transesterificação (conhecido como método Ferrari), seguido pela caracterização por cromatografia gasosa.Essa é a técnica exigida pela ANP 42, regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que define a caracterização e avaliação da qualidade do produto obtido e deve ser seguida pelos mercados comprador e fornecedor.

Hidrólise alcalina e enzimática

O primeiro estudo feito com o caroço foi a hidrólise enzimática, com a qual se obteve rendimento baixo, de cerca de 24 litros por tonelada. Agora, os pesquisadores estão iniciando uma nova etapa, que é a hidrólise alcalina e/ou ácida sob pressão, seguida por hidrólise enzimática para melhorar o rendimento.Grande parte dos parâmetros físico-químicos está de acordo com as exigências da regulamentação ANP 42, com exceção do teor de glicerina total e acidez, que ficaram um pouco acima, segundo Menezes.Os teores de enxofre, fósforo e sódio não foram determinados nessa etapa do projeto devido à dificuldade em encontrar laboratórios para executar os ensaios. Esses são aspectos que a pesquisa continuará analisando para que fiquem totalmente compatíveis com os parâmetros da ANP 42."Nosso objetivo é propor o emprego da técnica de espectrofotometria de absorção atômica, empregada na determinação de metais e desenvolver uma nova metodologia que possa ser adaptada para análise do fósforo", disse.
Como os demais resultados obtidos estão em conformidade com a regulamentação, os pesquisadores consideram que a metodologia empregada é adequada para realizar a síntese do produto.

Viabilidade econômica

Segundo o estudo feito na Unesp, as características do biodiesel do óleo de abacate são bastante semelhantes às verificadas com o biodiesel de soja, com exceção da coloração, que é esverdeada, diferente do amarelo no caso da soja. Mas isso não afetaria a qualidade."Na análise de carbono, a clorofila não alterou o resíduo de carbono que a norma estabelece. Ficou abaixo. Portanto, nesse caso, a cor não interfere na qualidade, é mais uma questão de aparência. Clarificar, portanto, é opcional, diferentemente da aplicação medicinal, em que clarificar levaria à perda de propriedades medicinais, ao passo que a coloração escura não tem apelo comercial na produção de cosméticos", disse Menezes.A viabilidade econômica do biodiesel de abacate não foi foco dessa etapa do estudo nem é a especialidade desse grupo de pesquisa, segundo o coordenador. O custo do biodiesel ainda é alto. Produz-se óleo de soja a um custo de R$ 1,20 o litro. O álcool anidro para adicionar é comprado a R$ 0,74 o litro. O abacate tem a vantagem de oferecer as duas matérias-primas e, por enquanto, a um custo mais baixo que o da soja, segundo Menezes.
A extração do óleo e álcool do abacate ainda demanda investimentos em equipamentos. De acordo com o professor da Unesp, é necessário estudar o desenvolvimento de um despolpador - para separar a polpa do caroço - e produzir a centrífuga para obter máximo rendimento. O estudo resultou na apresentação de quatro trabalhos em congressos nacionais.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

sábado, 6 de junho de 2009

Ecotecnologia:Pesquisadores da Universidade da Flórida desenvolvem nanomotor fóton conduzido


Com uma tecnologia que começa a melhorar em cada nova descoberta, nós podemos prever um futuro onde os robôs minúsculos façam tarefas onde os seres humanos não podem e nem queiram fazer. Os pesquisadores da universidade da Florida estão trabalhando em uma tecnologia para desenvolver nanos robôs que podem fazer tudo em uma cirurgia, inclusive limpar drenos obstruídos. Mais importante ainda, os investigadores focalizam que estes robôs estarão funcionando com energia solar nas operações. Estes investigadores desenvolveram “um nano motor molecular,” que é conduzido somente por fótons.
Quando não for conduzido por um fóton o nano motor, dispositivo quase infinitesimal é construído inteiramente com uma única molécula de DNA - dando lhe uma simplicidade que aumente seu potencial para o desenvolvimento, a manufatura e aplicações reais nas áreas que variam da medicina a indústria. O nano motor tem uma estrutura que mede 2 a 5 nanômetros e quando em operação pode estender para 12 nanômetros. Embora os cientistas afirmem que seus cálculos mostram que ele usará mais energia da luz do que as células solares tradicionais, a força que exerce é proporcional a seu tamanho pequeno.