sábado, 25 de maio de 2013

Você sabe por que os pinguins não voam?


Percorrer longas distâncias no gelo ou fugir de predadores seriam tarefas mais simples para os pinguins se eles pudessem voar, mas o resutado de milhões de anos de evolução mostra que, de alguma maneira, é melhor para eles nadar ou andar mesmo. Por quê? De acordo com uma das teorias mais aceitas sobre o tema, os ancestrais dos pinguins eram capazes de voar, mas havia mais alimentos debaixo d’água, e os melhores nadadores se sobressaíram na escala evolutiva – tornando o voo uma habilidade menos vantajosa. Um estudo recente dá força a essa teoria. Existe um pássaro conhecido como airo de Brünnich que usa suas asas tanto para mergulhar como para nadar. Um caso parecido é o do Phalacrocorax pelagicus, outro pássaro com as duas habilidades. 
Acredita-se que os últimos ancestrais dos pinguins que ainda eram capazes de voar usavam mecanismos similares aos dessas duas espécies. Para entender melhor como eles dão conta de voar e nadar, os pesquisadores responsáveis pelo estudo avaliaram airos no Canadá e P. pelagicus na Antártica, injetando moléculas de oxigênio e hidrogênio marcadas, para medir o “custo” que o nado e o voo têm para essas aves. Além disso, colocaram aparelhos que gravavam movimentos, velocidade e outras informações importantes. “A hipótese é a de que [pinguins] evoluíram de um ancestral parecido com um airo”, explica o pesquisador John Speakman, da Universidade de Aberdeen (Escócia). “Isso envolveria uma redução progressiva no tamanho das asas, o que aumenta a eficiência do nado e diminui a do voo”. 
Outra mudança que teria ocorrido ao longo da evolução foi o aumento da densidade óssea, que daria mais estabilidade ao nado mas, em contrapartida, dificultaria o voo. Os resultados apontam para um limite em que é possível conciliar habilidades de voo e nado – fora desse limite, uma das habilidades começa a ficar mais e mais comprometida e o gasto de energia deixa de compensar. No caso dos pinguins, “pressões evolutivas” (como a diminuição de alimentos em terra ou no ar, ou o aparecimento de outras espécies para competir por alimentos debaixo d’água) teriam favorecido animais com melhor habilidade de nado, deixando os ancestrais voadores em desvantagem. Contudo, como ainda não foram encontrados fósseis desses ancestrais, é difícil fazer afirmações mais concretas a respeito dessa transição – embora esse estudo, somado a evidências anteriores, reforce a hipótese mais aceita. 


Fonte: http://news.nationalgeographic.com

domingo, 19 de maio de 2013

10 Animais que receberam nomes de pessoas famosas

Estima-se que 17.000 a 24.000 espécies de animais sejam identificadas por ano, segundo o Dr. Michel Ellinor, da Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica do Museu de História Natural de Londres (Reino Unido), sendo alguns mamíferos, centenas anfíbios, e milhares insetos e outros invertebrados. Os cientistas que identificam novas espécies sugerem um nome para elas. Muitas vezes, eles escolhem algo que faz alusão a características distintivas do animal, ou o lugar em que ele se encontra. Outros escolhem o nome de alguém que eles admiram ou respeitam, como você pode ver nos itens a seguir: 

1 – Peixe Richard Dawkins 
O zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico Richard Dawkins tem um gênero inteiro de peixes com seu nome. Dawkins descreveu o fato como “uma grande honra”. O peixe, descoberto pelo cientista do Sri Lanka Rohan Pethiyagoda, é de água doce tropical, encontrado no sul da Ásia. Seus filamentos coloridos e brilhantes o tornam atraente para as fêmeas, mas perigosamente visível aos predadores. Ele não está muito acima da cadeia alimentar, mas isso não ofendeu o cientista homenageado. “Não há tal coisa como uma escala evolutiva, os peixes são criaturas maravilhosas, por isso estou feliz que meu nome está sendo ligado a quatro destas espécies”, comentou. 

2 – Parasita Bob Marley 
Recentemente, um pequeno crustáceo parasita que se alimenta de peixes no Caribe foi nomeadoGnathia marleyi, após o lendário Bob Marley. “Eu nomeei esta espécie, que é uma maravilha natural, em homenagem a Marley por causa do meu respeito e admiração pela sua música”, disse Paul Sikkel, biólogo marinho da Universidade Estadual do Arkansas (EUA). 

3 – Mosca Beyoncé 
A Scaptia beyonceae, uma espécie rara de inseto encontrada em Queensland, na Austrália, foi nomeada em homenagem a cantora americana Beyoncé em janeiro. O cientista Bryan Lessard disse que a escolha foi devida “aos pelos densos e dourados sobre o abdômen da mosca”. 

4 – Lêmure John Cleese 
O ator e comediante John Cleese deu o seu nome a um lêmure em 2005. O Avahi cleesei, de Madagascar, que está em perigo, foi nomeado por Urs Thalmann como um tributo aos esforços de Cleese para a conservação da natureza, feitos através de campanhas em filmes como “Fierce Creatures”. Cleese se disse muito emocionado, porque “gosta absurdamente de pequenas criaturas”. 

5 – Besouro George Bush 
O ex-presidente dos EUA George Bush, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário de Defesa Donald Rumsfeld todos ganharam besouros com seu nome em 2005. Quentin Wheeler, um dos cientistas que descobriu esses insetos, disse que a decisão de nomear três espécies em homenagem a políticos não teve nada a ver com características físicas. 

6 – Besouro Kate Winslet 
Outro besouro, o Agra katewinsletae foi nomeado em homenagem a atriz Kate Winslet por causa de seu papel no filme Titanic. Terry Erwin, o entomologista que descobriu o besouro, explicou que estava referindo-se à ameaça que ele sofre pelo desmatamento. “O personagem dela não afundou com o navio, mas não sei se seremos capazes de dizer o mesmo para esta espécie, se toda a floresta tropical for convertida em pastagens”. 

7 – Besouro Adolf Hitler 
Anophthalmus hitleri é uma espécie de besouro de caverna cego encontrado apenas em cinco cavernas úmidas da Eslovênia. Foi nomeado, não surpreendentemente, por um colecionador alemão em 1933. Ele era um admirador do homem que, na época, tinha recentemente se tornado chanceler da Alemanha. Ainda bem que o besouro não pode falar, porque talvez ele não tenha gostado desse nome… 

8 – Plesiossauro David Attenborough 
O aclamado naturalista britânico teve várias espécies nomeadas em sua homenagem, incluindo oAttenborosaurus conybeari, um dinossauro extinto nomeado pelo paleontólogo Robert Bakker. 

9 – Coelho Hugh Hefner 
Os cientistas nomearam o coelho do pântano Sylvilagus palustris hefneri, encontrado no sudeste dos Estados Unidos, em homenagem ao fundador da Playboy Hugh Hefner, que tem um coelho como seu logotipo, e emprega garçonetes vestidas em trajes de coelho. Hefner doou dinheiro para proteger esses animais ameaçados de extinção. 

10 – Perereca Príncipe Charles 
No início deste ano, uma perereca foi nomeada em homenagem a Sua Alteza Real, em reconhecimento pelo seu trabalho de caridade para proteger o habitat da floresta. Hyloscirtus princecharlesi, ou rã ou perereca Príncipe Charles, foi descoberta pela primeira vez no Equador em 2008 

Fonte:BBC

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Yoda purpurata, O mestre jedi do fundo do mar


Cientistas descobriram recentemente um novo tipo de verme Enteropneusta (uma classe de animais hemicordados), que foi nomeado “Yoda roxo”. Vermes dessa classe que vivem em águas rasas geralmente passam o tempo todo em tocas e raramente são vistos. As espécies de profundidade vivem no fundo do oceano, deixando vestígios espirais de fezes que lembram aqueles famosos círculos em plantações. Essas espirais tinham sido encontradas em forma de fósseis e, até recentemente, ninguém sabia o que as produzia.O “Yoda roxo” foi encontrado durante o programa de pesquisa ECOMAR, que usa um submarino operado remotamente para procurar novos animais no fundo do mar atlântico entre a Islândia e os Açores. 
Seu nome científico completo é Yoda purpurata.Os cientistas estão particularmente interessados nas espécies de profundidade porque elas estão próximas do elo evolucionário entre vertebrados e invertebrados; ou seja, são bons exemplos para estudar a evolução das espécies.O Yoda purpurata possui cor avermelhada-roxa e vive cerca de 2,5 quilômetros abaixo da superfície do Oceano Atlântico. Sua aparência lembra o mestre Yoda, personagem fictício da série Star Wars (Guerra nas Estrelas), embora essas protuberâncias na lateral de sua cabeça não sejam orelhas (como em Yoda), mas lábios.Durante a expedição ECOMAR, os pesquisadores da Universidade de Aberdeen (Escócia) também encontraram duas outras novas espécies de vermes Enteropneusta, descritas na edição de setembro da revista Biology. 

 Fonte: http://www.livescience.com

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos


Enquanto muita gente trata a chegada do homem à Marte como sonho ou utopia, tem cientista discutindo como colocar esse plano na prática. Terminou dia 8 de maio uma conferência chamada Humans 2 Mars, uma reunião que quer responder a uma só pergunta: o que precisamos fazer para chegar em Marte até 2030? Desafios Para Transitar em Marte; Entrada, Descida e Desembarque e Poder Da Superfície são alguns dos temas. E é justamente esse último que está preocupando: parece que humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro.A poeira de marte é feita de grãos de silicato, uma substância composta por silício e oxigênio. A longo prazo, essa poeira tóxica pode ser uma ameaça aos humanos, principalmente porque ataca a tiroide, glândula localizada à frente da nossa traqueia. Mesmo por detrás daquela roupa de astronauta (conhecida pela propriedade de ser fechada hermeticamente, de isolar a pessoa de qualquer hostilidade da atmosfera em questão) o perigo é eminente.
O robô Curiosity também detectou a presença de gipsita no solo marciano. Segundo os cientistas essa substância, que também é conhecida como pedra de gesso ou sulfato de cálcio, não representa um risco por si só. O problema, se pensarmos em um ser humano que está morando em Marte, é ficar respirando ali todo dia: com o passar dos anos a gipsita vai se depositando no pulmão, diminuindo sua capacidade exatamente como acontece com mineradores nas profundezas do bom e velho planeta Terra.O fato da poeira ser extremamente fina e grudenta é o que mais preocupa os cientistas. Qualquer tarefa que o astronauta faça pela superfície de Marte fará com que, na volta, ele inevitavelmente traga um pouco das substâncias tóxicas grudadas em sua roupa. Uma vez dentro dos cômodos da estação, a ameaça pode ser irreversível. A vantagem é que agora o próprio robô pode coletar uma amostra do solo e analisar os componentes lá mesmo, garantindo que o tiro da colonização de Marte não seja dado (tanto) no escuro. 


Fonte: http://revistagalileu.globo.com

terça-feira, 14 de maio de 2013

O Incrível Polvo-Véu


Ao contrário de muitos outros polvos, o "Polvo-Véu" não usa tinta para intimidar os predadores em potencial, mas se desenrola uma grande membrana, que depois se espalha para fora e ondula na água como uma capa. Isso aumenta bastante o tamanho aparente do polvo, e é o que dá ao animal o seu nome. Medindo apenas 2,4 centímetros de comprimento, o Violaceus macho é absurdamente menor do que a fêmea que pode crescer para mais de 2 m. Isto significa que a fêmea pode ser 100 vezes maior do que seu companheiro, e até 40.000 vezes mais pesado. 

O macho pode dar ao luxo de ser pequeno, já que sua chance de acasalar com uma fêmea e passar seus genes, não dependem do tamanho, embora o tamanho da fêmea é necessário para gerar uma prole o mais saudável possível. O pequeno tamanho do sexo masculino, na realidade permite-lhe atingir a maturidade sexual mais rápido, aumentando as chances de já estar pronto para copular quando uma fêmea se deparar com ele.A espécie desenvolveu um mecanismo de defesa incomum: Polvos-Véu são imunes ao veneno das Caravelas (semelhantes as águas-vivas, porém com uma picada ainda mais dolorosa). Pode ser encontrado no mundo inteiro, em mares quentes, mas não é muito comum vê-lo por ai. 


Fonte: http://www.sciencemag.org

domingo, 12 de maio de 2013

Descoberto Morcego-Panda no Sudão


Pesquisadores descobriram um morcego que se parece estranhamente com um urso panda no Sudão do Sul. O animal é tão raro que os cientistas acreditam que é um gênero totalmente novo. “Minha atenção foi imediatamente atraída para o morcego, que tem um padrão de beleza impressionante e distinto de manchas e listras”, disse Dee Ann Reeder, professora de biologia da Universidade Bucknell (EUA), que fez a descoberta. Reeder avistou o animal na reserva Bangangai Game Reserve. Depois de voltar para os Estados Unidos, Reeder determinou que o morcego era igual ao que foi capturado originalmente na República Democrática do Congo em 1939 e nomeado Glauconycteris superba. No entanto, ela e seus colegas não acreditavam que ele se encaixava com outros morcegos do gênero Glauconycteris.

“Depois de uma análise cuidadosa, ficou claro que ele não pertencia ao grupo”, afirmou Reeder. “Suas características cranianas, suas asas, seu tamanho, os ouvidos – literalmente tudo nele é tão diferente que foi preciso criar um novo gênero”.O novo nome que os pesquisadores deram ao morcego foi Niumbaha, palavra que significa “raro” ou “incomum” em zande, a língua do povo Azande, da região onde o morcego foi capturado.O animal é apenas o quinto exemplar de seu tipo já recolhido, e o primeiro no Sudão do Sul, país que ganhou sua independência em 2011.“Nossa descoberta deste novo gênero de morcego é um indicador de como a área é diversificada. A compreensão da biodiversidade e conservação é crítica de muitas maneiras. Estou convencida de que região área é uma em que temos que continuar a trabalhar”, concluiu a pesquisadora. 


Fonte: http://www.dailymail.co.uk 

sábado, 11 de maio de 2013

Encontrada carcaça de monstro marinho na Nova Zelândia


Na última semana, uma carcaça misteriosa foi encontrada por um grupo de pessoas viajando pela praia da Baía de Plenty, na praia de Pukehina. Medindo cerca de 9 metros, com dentes enormes e nadadeiras rudimentares, o estranho achado logo incendiou a imaginação de todo mundo, e assim que um vídeo do animal foi postado no YouTube, choveram teorias sobre criaturas pré-históricas e monstros marinhos, como moreias e crocodilos de água salgada.Algumas fotos e vídeo foram enviadas para o Departamento de Preservação da Nova Zelândia e o Aquário Kelly Tarlton para identificação. O especialista em vida marinha Anton van Helden, consultado por um canal de TV local, rejeitou hipóteses malucas, apontando que provavelmente trata-se uma orca. 

Segundo van Helden, a estrutura da barbatana do animal encontrado é semelhante à de uma orca, e elas são comuns próximas à Fiji e à Baía de Plenty. Novas análises estão sendo conduzidas para confirmar a identificação da estranha carcaça. Tem sido documentado nos últimos séculos o encalhamento na praia de massas de carne saindo do mar, em todo o mundo. Apelidadas de “blobsters” (ou apenas “blobs”), estas enormes carcaças geralmente estão tão decompostas que não há material suficiente para fazer uma identificação, e acabam sendo tomadas como evidências de monstros marinhos ou mesmo dinossauros.Em 1896, ondas gigantes arremessaram uma carcaça na Baía de St. Augustine, Flórida (EUA). A massa borrachosa de 1,8 metros foi examinada por um naturalista local, que afirmou tratar-se provavelmente de um polvo gigante, muito maior que qualquer outro polvo já visto. 

Muitos outros blobs foram encontrados, incluindo um “blob chileno“, alguns blobs das Bermudas, e outro em Newfoundland, em 2001. A controvérsia sobre estes monstros seguiu até 2004, quando uma equipe de biólogos lideradas por Sidney Pierce examinou todo o material disponível dos blobsters usando microscópios de varredura e análise bioquímica, molecular e de DNA. A conclusão foi que os estranhos exemplares eram de várias espécies de grandes baleias.Apesar da identidade destas misteriosas carcaças ser conhecida, os amantes de mistérios marinhos não precisam se preocupar: os oceanos ainda não foram totalmente explorados, e é certo que o mar ainda não revelou todos seus segredos. 


 Fonte: http://news.discovery.com