O Trachinus draco é apenas uma das oito espécies diferentes de peixes Trachinidae. Este peixe pode ser extremamente perigoso porque ele tem uma série de espinhos que contêm veneno. Peixe solitário, permanece imóvel no fundo onde, quando se sente ameaçado ou pisado, ergue a primeira barbatana dorsal, na qual os três primeiros espinhos (de cor negra ou castanha escura) são venenosos, que se cravam no banhista, perfurando a pele e injetando o veneno (por vezes os espinhos partem-se e ficam cravados no corpo do azarado). Estas picadas provocam dores terríveis e intensas, sendo sempre aconselhável à procura imediata de ajuda médica.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Trachinus draco,o venenoso peixe aranha
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Estudo identifica planetas com mais possibilidades de ocorrência de vida extraterrestre
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O letal cogumelo Anjo da morte
domingo, 27 de novembro de 2011
Macroglossum stellatarum, a incrível mariposa que pensa que é um beija-flor
sábado, 26 de novembro de 2011
Crime ambiental: rãs artificialmente tingidas são a nova mania na China
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Curiosidades sobre os vagalumes que você provavelmente não sabia
Lampyris noctiluca
Os vaga-lumes ou pirilampos são insetos coleópteros das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. As larvas alimentam-se principalmente de vegetais e outros insetos menores.A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.
Larvas de vagalumes
A emissão de luz realizada pelo vaga-lume é chamada de bioluminescência e visa a comunicação biológica. Ela é feita por certas espécies de insetos, algas, peixes, bactérias, fungos, celenterados, anelídeos e artrópodes, sendo os vaga-lumes os mais conhecidos. Existem, ao redor do mundo, aproximadamente duas mil espécies de vaga-lume, das quais cerca de 500 podem ser encontradas no Brasil, o país de maior diversidade destes insetos. “Estima-se que outras duas mil espécies não descritas estejam ainda para ser descobertas em nossas matas”.
Chalcolepidius zonatus
Apesar de sua importância para o equilíbrio ecológico e para estudos na área de biotecnologia e biomedicina, os vaga-lumes estão desaparecendo. As principais causas são a poluição, o desmatamento e o aumento da presença de luzes artificiais em áreas onde, antes, os vaga-lumes se localizavam. “O vaga-lume utiliza a própria luz para encontrar seu parceiro sexual. Quando há um aumento das luzes artificiais, ele não consegue enxergar a luz do sexo oposto e não consegue se reproduzir. A continuidade da espécie fica, então, comprometida”.
Vagalumes das famílias dos elaterídeos (A), fengodídeos (B) e lampirídeos (C)
Os vaga-lumes são besouros e podem ser classificados em três famílias: os lampirídeos, ou pisca-pisca, que têm estágio larval de cerca de um ano, no qual se alimentam de caramujos, e fase adulta, que dura apenas um mês; os elaterídeos, conhecidos como besouros tec-tec, cuja larva, que se alimenta de insetos, dura até dois anos, e o adulto até dois meses; e os fengodídeos ou larvas trenzinho, que são os vaga-lumes mais raros. Estes últimos, encontrados apenas na América do Sul, além de produzirem luz verde-amarelada por fileiras de lanternas ao longo do corpo, são os únicos que produzem luz vermelha, localizada na cabeça. A larva, que se alimenta de piolhos-de-cobra, dura dois anos e o adulto, em média, uma semana. “Estes resultados correspondem aos insetos criados em laboratório”.
As famílias de vaga-lumes podem utilizar sua luz para diversas funções. Todas as emitem, principalmente, para atrair parceiros sexuais. O trenzinho e o besouro tec-tec a utilizam também para assustar predadores – emitindo um sinal improvisado – e as larvas do último, emitindo luz contínua, ainda podem usá-la para atrair uma presa. “As larvas de algumas espécies de besouros tec-tec infestam cupinzeiros da região central do Brasil, os quais ficam repletos de centenas de pontos luminosos, dando a aparência de prédios iluminados durante a noite”. De um modo geral, as cores das luzes dos vaga-lumes variam do verde-amarelado ao vermelho. “Apenas poucas espécies de trenzinho são capazes de produzir luz vermelha e as larvas de alguns mosquitos, encontrados em regiões temperadas, produzem luz azul”.
Fonte: http://quimicadovagalume.pbworks.com
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Oito criaturas da Terra que poderiam ser extraterrestres
De bactérias que podem sobreviver dentro de rochas, de micróbios que podem resistir à radiação, frio e calor tremendo, a vida pode ter algumas formas extremas. Estas criaturas empreendedoras revelaram não apenas a capacidade de resistência da vida na terra, mas a possibilidade de ter vida em outro lugar no universo. Aqui estão alguns exemplos dos chamados extremófilos que são especialmente surpreendentes:
Alguns organismos tais como as algas Dunaliella, descobertas em 2010 em uma caverna no deserto do Atacama no Chile podem prosperar em muito pouca água. Apesar de viver no lugar mais seco na terra, esses micróbios crescem em cima de teias de aranha para capitalizar orvalho – os parcos montantes de umidade do ar que condensam nas teias no período da manhã.
2. Hyperthermophiles:
Hyperthermophiles, são espécies que prosperam em ambientes extremamente quentes. O gênero Aquifex de bactérias, por exemplo, foi encontrado vivendo em fontes termais no Parque Nacional de Yellowstone, onde as temperaturas podem chegar a 205 graus Fahrenheit (96 graus Celsius).
3. Thermococcus:
Uma outra espécie extrema, o micróbio Thermococcus, pode sobreviver com tão pouca energia que até agora a reação química que usa não foi pensada ser capaz de sustentar a vida. Estes organismos foram encontrados vivendo
4. Halobacterium halobium:
Tolerantes a sal os microrganismos "halophilic" podem suportar concentrações de sal que iriam murchar muitos seres vivos. Um exemplo é o Halobacterium halobium, bactéria, que evoluiu para viver em ambientes com 10 vezes mais sal do que água do mar, como o salgado Lago de Owens da Califórnia.
5. Psychrophiles:
Alguns micróbios, chamados psychrophiles, encontrados no gelo polar, geleiras e em águas do oceano profundo podem suportar frígidas temperaturas tão baixas como 5 graus Fahrenheit (menos 15 graus Celsius). Eles consistem principalmente de bactérias, fungos e algas e contem enzimas que são adaptadas para funcionar a baixas temperaturas. Eles foram encontrados, por exemplo, no Ártico e debaixo de folhas de gelo na Sibéria.
6. Deinococcus radiodurans:
A bactéria Deinococcus radiodurans pode sobreviver a 15.000 doses de radiação, onde 10 iriam matar um ser humano e necessitaria de 1.000 doses para matar uma barata. Esta espécie, na verdade, é exemplar em muitos aspectos, englobando também a capacidade de sobreviver ao frio, desidratação, vácuo e ácidos. O Guinness Book a considera como a bactéria mais difícil de morrer do mundo.
7. Endoliths:
Endoliths são organismos que vivem dentro de rochas ou outros pontos impermeáveis à vida, como em fendas ou entre grãos de minerais. Essas espécies foram encontradas a mais de
8. loriciferan:
Esta criatura recém-descoberta é um loriciferan, identificado como uma espécie do gênero Spinoloricus. Ele tem se especializado em sobreviver sem oxigênio. Com um tamanho de 50 mícrons, este organismo realmente é impressionante.
Fonte: http://www.livescience.com