Já era conhecido que o dimorfismo das abelhas fêmeas, que se dividem em duas castas, não depende das diferenças genéticas, mas sim da ingestão da geleia real. No entanto, não se conhecia até agora o ingrediente ativo e quais os mecanismos que regulavam esta diferenciação.A geléia real é uma substância segregada pelas obreiras entre os 5 e 15 dias após o consumo de pólen e mel. A geleia real é a base alimentar de todas as larvas de abelhas mas na idade adulta apenas é consumida pela rainha.
O investigador Masaki Kamakura, da Universidade de Toyama (Japão), liderou a equipe de investigadores deste estudo. Através de experiências com moscas da fruta (Drosophila melanogaster), os cientistas conseguiram verificar que a proteína "royalactin" ativa os processos responsáveis pelo aumento do tamanho do corpo da abelha rainha e pela aceleração do seu desenvolvimento. Estes foram produzidos nas moscas da fruta que foram alimentadas com geléia real adquirindo desta forma algumas características das abelhas rainha. Para além de crescerem mais tornaram-se também mais férteis e mais longevas.
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