A lesma marinha Elysia chlorotica, que habita os sapais da costa Este dos EUA, é um animal com forma de folha que é capaz de produzir alimento através da captação de luz solar, um mecanismo característico das plantas e denominado fotossíntese . Aparentemente este animal-planta alimenta-se de algas do género Vaucheria adquirindo os seus cloroplastos – estruturas que alojam os componentes essenciais à fotossíntese - e alguns genes.
Até agora pensava-se que a clorofila adicional necessária ao funcionamento dos cloroplastos era acumulada por ingestão das algas, mas investigadores da Universidade do Sul da Florida descobriram que a lesma marinha produz a sua própria clorofila porque já integrou os genes das algas de que se alimenta.
Os cientistas utilizaram lesmas que não se alimentavam há cinco meses e forneceram-lhes aminoácidos com carbono radioativo expondo de seguida os animais à luz solar, após o que detectaram a presença de clorofila a radioativa.
Existem outros animais, como os corais, que aproveitam os produtos da fotossíntese ao alojar microorganismos no seu sistema digestivo, mas estas lesmas marinhas vão mais longe ao adquirir a capacidade de realizar a fotossíntese de forma autónoma depois de ingerir a primeira refeição de algas, após a qual não necessitam de se alimentar até ao fim da vida.
Até agora pensava-se que a clorofila adicional necessária ao funcionamento dos cloroplastos era acumulada por ingestão das algas, mas investigadores da Universidade do Sul da Florida descobriram que a lesma marinha produz a sua própria clorofila porque já integrou os genes das algas de que se alimenta.
Os cientistas utilizaram lesmas que não se alimentavam há cinco meses e forneceram-lhes aminoácidos com carbono radioativo expondo de seguida os animais à luz solar, após o que detectaram a presença de clorofila a radioativa.
Existem outros animais, como os corais, que aproveitam os produtos da fotossíntese ao alojar microorganismos no seu sistema digestivo, mas estas lesmas marinhas vão mais longe ao adquirir a capacidade de realizar a fotossíntese de forma autónoma depois de ingerir a primeira refeição de algas, após a qual não necessitam de se alimentar até ao fim da vida.
Fonte: www.sciencenews.org
7 comentários:
é por estas e outras que tenho fascinação pelo fundo do mar.
Quem me diz que não são animais produzidos em laboratorios.
ja que só descobriram agora.
se for falar que hj existe mais tecnologia para acha-los eu não concordaria já que antigamente teria muito mais animais ja que não existia poluição ...
Gente... O mar é mesmo fundamental. Tomara que o bichinho não vire comida de humanos! Clorofila tá super na moda.
Bom galera eu sou biologo e acredito que se realmente for verdade a descoberta desse animal ele possui um grande potencial para ser explorado...
so que se tiverem duvida se a noticia e verdadeira
bastam procurar no site da scientific america ou no plosone.com que possui artigos cientificos...
e de acordo com o codigo internacional de zoologia so se divulga a descoberta de um animal apos classifica-lo e divulga-lo em um revista cientifica na forma de artigo
Muito bom! Tomara que já não esteja em extinção!
Abraços.
muito bom, adorei a novidade... a biologia realmete é incrível...
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