domingo, 30 de novembro de 2008
Garrafas gigantes viram mochilas
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Biotecnologia tira tinta de papéis velhos para reciclagem
A tecnologia ambientalmente correta se baseia no uso de enzimas, que são moléculas biológicas. O tratamento enzimático é mais eficiente do que o processo químico, retirando uma maior quantidade de tinta do papel usado, e não afeta as propriedades físicas do papel.As enzimas foram preparadas com a produção do Bacillus licheniformis BL- P7 em um meio de cultura líquido contendo palha de arroz e restos de fécula.O processo de retirada da tinta das fibras do papel é facilitado pela modificação enzimática das superfícies das fibras. Isso permite também a retirada de grandes partículas de tinta, que normalmente não são atingidas pelo tratamento químico.
Bioplástico – produto que pretende substituir as resinas plásticas produzidas a partir do petróleo
Por custar entre 20% e 100% a mais do que o plástico convencional, o bioplástico não era adotado como uma alternativa viável pelas indústrias. Mas a competitividade do produto tem aumentado à medida que uma combinação de fatores vem estreitando significativamente a diferença de custo entre os dois tipos de produto: a crise do petróleo, os altos impostos aplicados às embalagens e a elevação no preço das resinas como o polipropileno em até 45% impulsionam a demanda por alternativas renováveis.
O chocolate é venenoso para os cães?
Os cachorros e as pessoas são diferentes em várias coisas. Por exemplo, os cachorros podem correr na neve o dia inteiro descalços e isso não lhes traz nenhum problema. As pessoas, por outro lado, podem correr descalças na neve por 30 segundos antes de o pé começar a doer. E há várias outras diferenças.
Acontece que um composto químico chamado teobromina, existente no chocolate, é um problema para os cachorros. A teobromina é semelhante à cafeína, a teobromina é tóxica para um cachorro quando ele ingere de 100 a 150 mg por quilograma de seu peso corporal.
Tipos diferentes de chocolate contêm quantidades diferentes de teobromina: embora fossem necessários 600 ml de leite achocolatado para matar um cachorro de nove quilos, uma quantidade de apenas 56 gramas de chocolate Baker's ou 170 gramas de chocolate amargo já seriam suficientes para levar esse mesmo cachorro desta para melhor. Não é difícil para um cachorro achar uma cesta cheia de ovos de Páscoa ou docinhos de chocolate e devorar meio quilo ou um quilo de uma vez só. Se estivermos falando de um cachorro pequeno, isso será letal.
O fato é que envenenamento por chocolate não é tão incomum quanto parece. Para um ser humano, a cafeína é tóxica em níveis de 150 miligramas por quilograma de peso corporal. O mesmo vale para cachorros! Nós geralmente pesamos muito mais do que cachorros, mas não é tão difícil crianças pequenas terem problemas com cafeína ou chocolate se exagerarem na dose. Os bebês são especialmente vulneráveis porque não eliminam a cafeína da corrente sangüínea tão rapidamente quanto os adultos. Assim, se você suspeitar que seu cão comeu uma quantidade excessiva de chocolate, é melhor procurar um veterinário.
Reciclagem de vidro automotivo é lei no estado do Espirito Santo
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Eco tecnologia:Relógio digital que utiliza limão como bateria
Presentes verdes: Árvore de Natal feita de cartão reciclado
Cientistas precisam decidir se energia líquida é ou não uma boa métrica
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Mudanças Climáticas podem aumentar gelo no hemisfério norte
Mudanças climáticas naturais
Tais alterações têm sido interpretadas como sendo principalmente respostas não-lineares do sistema climático a mudanças súbitas e cíclicas na órbita terrestre, combinadas com variações nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera.Mas o escocês Thomas Crowley e o canadense William Hyde apontam que essas flutuações cada vez mais pronunciadas, apesar de terem sido dirigidas por variações orbitais, seriam indicativas principalmente da "natureza transitória" própria ao sistema climático terrestre.Um sistema que de tempos em tempos passaria por uma transição para um novo e estável estado climático. "O aumento na variabilidade no último milhão de anos indica que o sistema climático [terrestre] está se aproximando de um segundo ponto de bifurcação climático [no período], depois do qual entraria em transição novamente para um novo estado estável", descreveram.
Recaída
Segundo modelos computacionais usados na pesquisa, o próximo ponto de bifurcação climático ocorreria nos próximos 10 mil a 100 mil anos e envolveria uma grande expansão da camada de gelo no hemisfério Norte. Mas os autores destacam que as variações nos níveis de dióxido de carbono promovidas pela ação humana poderiam interromper essa transição natural de modo irreversível.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br
Como funciona a recuperação de água cinzenta?
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Natal Ecológico
* A primeira dica é analisar suas compras. Assim você evita desperdício. Há quem chame este método de preciclagem.
FAÇA PRESENTES
* Você não precisa comprar. Pode fabricar seus presentes. Que tal preparar uma receita culinária por exemplo reaproveitando folhas e talos de hortaliças num exclusivo suflê para a ceia dos amigos? Biscoitos e docinhos também fazem o maior sucesso.
ÁRVORE DE NATAL
* Não sacrifique um pinheiro vivo para enfeitar seu lar. Escolha árvore com raiz, se puder replantar depois.
CEIA ECOLÓGICA
* Evite os enlatados e alimentos com embalagem demais. Prefira os produtos a granel, que são mais frescos e mais baratos.
OS 3 R NO NATAL
* Ao ganhar um presente, não rasgue o pacote. Abra cuidadosamente e separe a embalagem. Procure reutilizá-la. Por exemplo, um belo papel pode servir para encapar um livro. Uma caixa pode ser usada para guardar objetos.
domingo, 23 de novembro de 2008
Dicas ecológicas para as férias
O que fazer com as lâmpadas fluorescentes usadas?
Em nenhuma hipótese as lâmpadas devem ser quebradas para serem armazenadas, pois essa operação é de risco para o operador e acarreta a contaminação do local. Também não se deve afundar os pinos de contato elétrico para dentro da lâmpada para identificar aquelas que são inservíveis, pois os orifícios resultantes nos soquetes das extremidades da lâmpada permitem o vazamento do mercúrio para o ambiente.
Ao entrar em contato com lâmpadas quebradas o uso de avental, luvas e botas plásticas, é necessário. Quando houver quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser bem limpo por aspiração. Os cacos devem ser coletados de forma a não ferir quem os manipula e colocados em embalagem estanque, com possibilidade de ser lacrada, a fim de evitar a contínua evaporação do mercúrio liberado.
2.Contêneires especialmente desenvolvidos para esse tipo de transporte, capaz de reter eventuais emanações de mercúrio.
3.Evitar choques no carregamento, manuseio e transporte do contêiner.
4.Não tombar o contêiner; mantê-lo sempre na posição normal.
5.O envio de lâmpadas tipo bulbo (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista ou similares) pode também ser feito em tambores fechados.
BNDES publica livro com mapeamento inédito do setor de etanol
sábado, 22 de novembro de 2008
Reciclando sacolinhas de supermercado
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
China corre risco de erosão maciça
"Tradução livre" Fonte:BEIJING (Reuters)
Dica de livro:"Educação Ambiental - Princípios e Práticas"
Água de lastro
O transporte marítimo movimenta mais de 80% das mercadorias do mundo e transfere internacionalmente entre 3 e 5 bilhões de toneladas de água de lastro a cada ano. Um volume similar pode, também, ser transferido por ano domesticamente, dentro dos países e regiões. A água de lastro é absolutamente essencial para a segurança e eficiência das operações de navegação modernas, proporcionando equilíbrio e estabilidade aos navios sem carga. Entretanto, isso pode causar sérias ameaças ecológicas, econômicas e à saúde.
O que é a água de lastro?
O lastro consiste em qualquer material usado para dar peso e/ou manter a estabilidade de um objeto. Um exemplo são os sacos de areia carregados nos balões de ar quente tradicionais, que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo que o mesmo suba.
Sério problema ambiental potencial surge quando a água dos lastros contém vida marinha.
Existem milhares de espécies marinhas que podem ser carregadas junto com a água de lastro dos navios; basicamente qualquer organismo pequeno o suficiente para passar através das entradas de água de lastro e bombas. Isso inclui bactérias e outros micróbios, pequenos invertebrados e ovos, cistos e larvas de diversas espécies. Tal problema deve-se ao fato de que potencialmente todas as espécies marinhas têm um ciclo de vida que inclui um ou mais estágios planctônicos.
Mesmo espécies cujos adultos não têm grandes chances de serem levados na água de lastro, por exemplo, por serem muito grandes ou viverem aderidos ao substrato oceânico, podem ser transportadas no lastro em sua fase planctônica.
Ao longo do tempo, espécies marinhas foram dispersadas por todos os oceanos por meios naturais, levadas pelas correntes ou aderidas a troncos e entulhos flutuantes.
Barreiras naturais, tais como temperatura e massas de terra, evitaram que várias espécies se dispersassem em determinados mares. Isso resultou nos padrões naturais de biogeografia observados nos oceanos atualmente.
Em particular, a zona tropical separou as zonas de águas temperadas e frias do sul e do norte. Isso permitiu que muitas espécies evoluíssem de forma bastante independente nessas duas zonas, o que resultou em biodiversidades marinhas bem diferentes entre sul e norte.
Nas áreas tropicais, as espécies não encontraram as mesmas barreiras. Este fato é exemplificado pela relativa homogeneidade da biodiversidade marinha que se estende pela imensa área do Indo-Pacífico, da costa leste da África até a costa oeste da América do Sul.
Exemplo dos contornos da biodiversidade/biogeografia marinha.
Estima-se que, o movimento de água de lastro proporcione o transporte diário de pelo menos 7.000 espécies entre diferentes regiões do globo. A grande maioria das espécies levadas na água de lastro não sobrevive à viagem por conta do ciclo de enchimento e despejo do lastro, e das condições internas dos tanques, hostis à sobrevivência dos organismos. Mesmo para aqueles que continuam vivendo depois da jornada e são jogados no mar, as chances de sobrevivência em novas condições ambientais, incluindo ações predatórias e/ou competições com as espécies nativas, são bastante reduzidas. No entanto, quando todos os fatores são favoráveis, uma espécie introduzida, ao sobreviver e estabelecer uma população reprodutora no ambiente hospedeiro, pode tornar-se invasora, competindo com as espécies nativas e se multiplicando em proporções epidêmicas.
Como resultado, ecossistemas inteiros vêm sendo alterados. Nos Estados Unidos, o mexilhão-zebra europeu Dreissena polymorpha infestou 40% das vias navegáveis e já exigiu entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão em gastos com medidas de controle, entre 1989 e 2000. No sul da Austrália, a alga marinha asiática Undaria pinnatifida está invadindo novas áreas rapidamente, desalojando as comunidades nativas do solo oceânico. No Mar Negro, a água-viva filtradora norte-americana Mnemiopsis leidyi atingiu densidades de 1kg de biomassa por m2. Isso esgotou os estoques do plâncton nativo de tal maneira que contribuiu para o colapso de toda a pesca comercial no Mar Negro. Em muitos países, observou-se a introdução de algas microscópicas que provocam a "maré-vermelha" (dinoflagelados tóxicos). A contaminação de moluscos filtradores, tais como ostras e mexilhões,utilizados na alimentação humana, pode causar paralisia e até mesmo a morte. A lista segue, com centenas de exemplos de importantes impactos econômicos, ecológicos e para saúde do homem em todo o mundo. Teme-se, inclusive, que doenças como o cólera possam ser transportadas na água de lastro. Há centenas de outros exemplos de como as introduções de espécies podem causar impactos catastróficos para a saúde, economia e/ou ecologia dos ambientes hospedeiros.
As espécies marinhas invasoras consistem em uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do mundo! Ao contrário de outras formas de poluição marinha, como derramamentos de óleo, em que ações mitigadoras podem ser tomadas e o meio ambiente pode eventualmente se recuperar, a introdução de espécies marinhas é, na maioria dos casos, irreversível!
Reciclagem de pilhas e baterias
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Ecoempreendedorismo
-Criar e comercializar nova tecnologias pró-ambientais, como, por exemplo, lâmpadas de longa vida que economizem energia elétrica, ou proteja instalações hidráulicas que reduzam o uso da água,ou colocando em sua empresa um circuito fechado, despoluindo e reaproveitando.
-Desenvolvendo embalagens biodegradáveis que substituam as não degradáveis de plástico.
-Vendas de produtos de limpeza e detergentes biodegadáveis.
Desenvolvimento sustentável, um modismo?
Enfim, versatilidade, dinamismo, receptividade e negócios rentáveis são os requisitos e a força propulsora para um desenvolvimento econômico sustentado, e contribuirão para a criação de um cabedal administrativo, técnico e de recursos financeiros necessários à resolução dos desafios ambientais. Economias de mercado, caracterizadas por iniciativas empreendedoras, são fundamentais para a realização desse propósito.
A sociedade mundial necessariamente terá que compartilhar a visão de que deva existir um ideal em comum, não um conflito entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, agora e para as gerações futuras, permitindo que as forças de mercado operem para proteger e aprimorar a qualidade do meio ambiente, em detrimento da própria sobrevivência desta sociedade. Com ajuda de um modelo baseado em ideais sustentáveis e o uso prudente dos instrumentos econômicos numa harmoniosa estrutura reguladora poderemos então falar de desenvolvimento sustentável. Cabe agora uma pergunta que não quer se calar, com a atual estrutura ideológica que permeia a sociedade mundial teremos condições de alcançarmos o tão comentado DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? Ou estamos sujeitos a mais um modismo passageiro?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Fragmentos do TAO - Uma grande jornada II
O uno explica o inexplicável.
A força pressupõe a leveza.
Masculinidade pressupõe a feminilidade,
Ambos pressupõe o ser em si.
Vasto é o universo mas uno é sua existência.
A ambiguidade pressupõe a clareza,
O cinismo presupõe a candura,
Ambos pressupõem o homem e a sociedade,
Vasta é a sua vivência, mas una a sua existência.
Para entender quem somos,para onde vamos e de onde viemos, temos que entender este princípio,"na unidade se resume a multiplicidade",o uno não vive sem o todo e vice-versa.
Clássico do jornalismo ambiental é traduzido para o português
A publicação foi lançada pela primeira vez em 1996, em inglês. “Este livro é a cartilha básica do curso de jornalismo ambiental que deveria constar do currículo obrigatório de toda faculdade de comunicação”, afirma Marcos Sá Corrêa, que escreveu o prefácio para a edição em português.
Green Ink trata da ética, da filosofia e de todas as questões ligadas ao “ser jornalista” e ao jornalismo ambiental. O livro revela as entranhas da estrutura da comunicação de massa e sua sempre presente parcialidade para com amigos e patrocinadores, para com os poderosos e os que detêm o poder econômico. De capítulo a capítulo, Frome vai deslindando, o que é empunhar a pena com seriedade e paixão, em prol da natureza do planeta.
Brasil é referência na destinação de embalagens
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Fragmentos do TAO - Uma grande jornada
O tao é....
Flor que desabrocha.
Folha que cai no outono.
Semente que gera a vida na primavera.
Cupim que se alimenta do carvalho.
Gota de orvalho.
Mesmo assim, ainda não posso defini-lo verdadeiramente.
Este é o sentido do TAO, não se pode defini-lo, assim como não se pode definir verdadeiramente a vida. A flor no seu limiar é o espetáculo da primavera, porém, passado o seu explendor, seca fica sem vida, para que novamente a sua semente retome o ciclo (da vida).No inverno a mais imponente árvore perde as suas folhas sem contudo perder a sua formosura, a primavera chega e o ciclo se completa.O simples cupim, na sua singela e frágil figura, torna-se o destruidor de um enorme carvalho centenário, início e fim se entrelaçam, isto é o TAO,no entanto, não se pode defini-lo.
Telhados verdes
Esses telhados duram mais do que os convencionais, reduzem os custos de energia com isolamento natural, criam refúgios tranqüilos para pessoas e animais e absorvem a água da chuva, diminuindo bastante a necessidade de sistemas de drenagem complexos e caros. Em uma escala mais alta, os telhados ecológicos aumentam a qualidade do ar e ajudam a reduzir o efeito da Ilha de Calor Urbana, um fenômeno em que o crescimento das cidades e dos subúrbios faz que o calor seja absorvido e armazenado. Qualquer um que tenha caminhado por um estacionamento escaldante em um dia quente de verão já sentiu um dos efeitos da Ilha de Calor Urbana.As camadas de um telhado ecológico precisam, como as de qualquer outro telhado, favorecer a drenagem e proteger a construção dos elementos da natureza por meio de uma membrana à prova d'água. Elas também precisam, no entanto, criar uma área de crescimento e oferecer apoio, irrigação e barreiras para a proteção das raízes, ao mesmo tempo que se mantêm o mais leve possível.
Uma das coberturas ecológicas mais famosas dos EUA, a do City Hall de Chicago, reúne sistemas extensivos, intensivos e intermediários semi-intensivos em um telhado reformado. Sob a orientação do prefeito, o programa piloto City Hall do Departamento de Meio Ambiente da cidade de Chicago promoveu o esforço da cidade inteira para apoiar os sistemas de cobertura ecológica, com incentivos e doações.
Lagos embaixo das geleiras na Antártica transbordam
Quando a água transborda a camada de gelo de muitos metros de altura é levantada. Um fenômeno que pode ser visto por satélites passando sobre a região.
eve ser dito que esses movimentos de água como os estudado na geleira de Byrd não são por si sós relacionados a uma mudança climática. Os lagos provavelmente transbordam e escoam águas de maneira cíclica, regular, que não tem nada a ver com o aquecimento atmosférico ou oceânico. Mas é importante que cientistas entendam os mecanismos desta renovação de água para que este conhecimento possa ser aplicado aquelas massas de gelo que estão hoje aparecem expostas a temperaturas mais quentes tais como acontece agora na Groenlândia.
Micróbio misterioso muda teoria sobre ciclos de nitrogênio e carbono
Ao contrário das outras cianobactérias de vida livre, esta recém-descoberta não possui os genes necessários para fazer a fotossíntese, o processo pelo qual as plantas usam a energia da luz do Sol para fabricar açúcares a partir do dióxido de carbono e da água.
Embora 80% da atmosfera da Terra seja nitrogênio, a maioria dos organismos não consegue utilizá-lo a menos que ele seja "fixado" a outros elementos para formar moléculas como amônia ou nitratos.Como o nitrogênio é essencial a todas as formas de vida, sua fixação é um fator essencial no controle de toda a produtividade biológica também nos oceanos, onde o micróbio misterioso não apenas está presente, mas como é um dos mais abundantes fixadores de nitrogênio em muitas partes dos vários oceanos da Terra.
Outro interesse dos cientistas na cultura em laboratório do novo microorganismo é descobrir se ele pode ter suas características utilizadas em aplicações biotecnológicas e industriais. A sintetização da amônia, fixando o nitrogênio atmosférico, é um dos mais importantes processos industriais da atualidade.
Bibliografia:Globally Distributed Uncultivated Oceanic N2-Fixing Cyanobacteria Lack Oxygenic Photosystem IIJonathan P. Zehr, Shellie R. Bench, Brandon J. Carter, Ian Hewson, Faheem Niazi, Tuo Shi, H. James Tripp, Jason P. AffourtitScience14 November 2008Vol.: 322. no. 5904, pp. 1110 - 1112DOI: 10.1126/science.1165340
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
As árvores e o nosso clima
As folhas ajudam a reduzir a temperatura. Elas refrigeram o ar por meio de um processo conhecido como evapotranspiração, que é a combinação de dois processos simultâneos: evaporação e transpiração (ambos liberam umidade no ar). Durante a evaporação, a água é convertida de líquido em vapor e evapora da terra, dos lagos, dos rios e até mesmo de pavimentos. Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano
Esse sistema externo de condicionamento de ar que as árvores fornecem reduz o consumo de energia em casa ou no escritório. A sombra fornecida por árvores decíduas plantadas de maneira adequada refrigera edifícios nos meses de frio, permite que os raios quentes do Sol brilhem por entre seus galhos no inverno e também protege os edifícios contra ventos frios. Com algum planejamento, árvores plantadas em ambiente urbano podem ajudar a minimizar o efeito de ilha de calor que aflige muitas cidades.
As ilhas de calor são cidades que muitas vezes apresentam temperatura alguns graus mais elevada que a de seus subúrbios porque as áreas urbanizadas geram e aprisionam calor. Estudos sobre Atlanta constataram que as temperaturas no centro da cidade são entre dois e três graus mais altas que as dos subúrbios. Isso, por sua vez, eleva o número de tempestades locais Phoenix também é mais quente que as áreas que a cercam. Em 1950, Phoenix tinha temperatura 2,5 graus mais alta que a do monumento Casa Grande, nas imediações. Em 2007, essa diferença de temperatura havia se elevado a 3,5 graus. Em São Paulo, a variação de temperatura pode ser de até 12º C entre uma região e outra no mesmo horário
Quando árvores crescem em áreas urbanas, tanto as temperaturas do ar quanto as das superfícies se reduzem. Pesquisadores constataram que plantar uma árvore na face oeste e uma na face sul de uma casa pode reduzir significativamente o consumo de energia. No estudo conduzido pela Environmental Protection Agency, os custos anuais de refrigeração foram reduzidos entre 2% e 8%.
As folhas também filtram partículas do ar, incluindo poeira, ozônio, carbono, monóxido e outros poluentes atmosféricos. Pelo processo de fotossíntese, as árvores removem o dióxido de carbono (um gás causador do efeito-estufa) e liberam oxigênio no ar. As árvores armazenam dióxido de carbono, um processo conhecido como seqüestro de carbono e - dependendo do tamanho da árvore - podem reter entre 16 e 360 quilos de dióxido de carbono a cada ano.
No entanto, as árvores não nos salvam do smog. O smog fotoquímico é causado quando a luz do sol e compostos químicos como os gases de exaustão de automóveis se combinam. Elas contribuem para isso ao liberar gases orgânicos.
Além disso, plantar árvores como solução para o aquecimento global - uma prática comumente ligada à compensação de emissões - pode ter impacto positivo sobre o controle da temperatura mundial apenas no caso de elas serem plantadas nos trópicos, uma estreita faixa geográfica em torno do Equador, que inclui a floresta amazônica. Normalmente as árvores ajudam a resfriar o planeta ao absorver dióxido de carbono como parte do processo de fotossíntese e ao evaporar água para a atmosfera. Nos trópicos, a água se evapora das árvores naturalmente, adensando as nuvens e mantendo as temperaturas mais baixas. Fora dos trópicos, porém, pesquisadores vêm constatando que as florestas aprisionam calor porque sua densa e escura cobertura não absorve a luz do sol.