terça-feira, 8 de novembro de 2016

Esquimós estão assustados com misterioso ruído que vem do mar no ártico

O fundo do mar não anda fácil. Primeiro foi a "jacuzzi do desespero", espécie de lago de água, sal e metano no fundo do Golfo de México que mata qualquer criatura que arriscar um mergulho. Agora, o mistério tropical foi trocado por um ruído gelado. As forças armadas do Canadá estão de olho (ou será de ouvido?) em uma espécie de zumbidoque vem do fundo do oceano. Uma população esquimó local já afirma que mamíferos locais, assustados, estão se afastando da região, o que afeta a caça e a alimentação. As notícias vêm da rede canadense CBC.Ao que tudo indica, o som vem do fundo de um canal que tem entre 2 km e 20 km de largura chamado Estreito de Fury e Hecla, localizado no território de Nunavut, no extremo norte do país. Moradores de Igloolik, uma comunidade isolada de esquimós inuítes que depende da caça de animais na região, levaram suas preocupações à assembléia legislativa local.
"Essa é um local importante para a caça no verão e no inverno porque é uma polynya, uma área de água cercada por gelo em que mamíferos marinhos são abundantes", explicou Paul Quassa, político local, à CBC. "No último verão não havia nenhum. Isso é muito suspeito."  O epicentro do som misterioso está a 120 km do vilarejo. Passageiros de um iate sem associação com a comunidade também ouviram o ruído relataram a experiência em uma rádio comunitária local. O situação é o adubo perfeito para incontáveis teorias da conspiração. Uma acusava a empresa de mineração Baffinland Iron Mines Corporation de fazer sondagens na região. A CBC entrou em contato com a empresa, que negou qualquer trabalho em andamento no local. As autoridades também não receberam nenhum pedido de autorização.  Alguns esquimós temiam que o Greenpeace estivesse usando sons agudos para afastar os animais, protegendo-os dos caçadores. A instituição nega, e afirma que não é contrária à caça de subsistência de comunidades tradicionais. As forças armadas já excluíram a possibilidade de um submarino, e abriram investigações. O local fica próximo de uma base estratégica, localizada em Hall Beach, 70 km ao sul de Igloolik.


Fonte: http://www.cbc.ca/

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Novo medicamento para a dor será feito do Veneno da cobra mais venenosa do mundo

Um novo artigo publicado na revista Toxins descreve como pesquisadores da Universidade de Queensland (Austrália) e várias outras instituições estudaram o veneno da  coral azul que é uma das cobras mais bonitas do mundo,  e é também dona de um dos venenos mais fortes.  Encontrada na região sudeste da Ásia, a coral azul (Calliophis bivirgatus) tem a cabeça e rabo na cor vermelho berrante e corpo com listras laterais azuladas. 
Quase imediatamente depois de levar a mordida, a vítima entra em um estado catatônico agoniante, com seus músculos contraídos. O veneno faz com que todos os nervos do corpo funcionem ao mesmo tempo, causando espasmos no corpo todo. Paralisados e sem conseguir reagir, o animal finalmente é morto pela cobra. Esse tipo de paralisia é oposto à paralisia flácida, em que a presa fica com os músculos completamente relaxados.
Outra característica impressionante sobre esta cobra é que ela é especialista em caçar outras cobras venenosas, que tipicamente são muito rápidas e perigosas. O veneno é produzido e armazenado em uma glândula que se estende por um quarto do comprimento do corpo da cobra.
Este tipo de veneno é encontrado em outros animais como escorpiões e aranhas, mas não em outras cobras. Este é um exemplo da evolução convergente, aquela em que características semelhantes são observadas em seres de espécies diferentes.
O que mais interessa aos seres humanos em relação a este veneno é que ele pode ser usado pela indústria farmacêutica na produção de novos medicamentos, como remédios para a dor.


Fonte: http://gizmodo.com/