segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lulas irão viajar para o espaço no ônibus espacial Endeavour

Euprymna scolopes
“Será que as bactérias boas se tornam más”?, é a questão que Jamie Foster, da Universidade da Florida tem como ponto de partida para este estudo.As lulas que integram este projeto são de uma espécie que vive no Pacífico,a Euprymna scolopes que transporta bactérias Vibrio fischeri no seu corpo. É um exemplo clássico de mutualismo. Após o nascimento destes cefalópodes, estas bactérias fixam-se ao seu corpo e produzem luz que ajuda as lulas na sua camuflagem.

Vibrio fischeri
Através de estudos realizados noutras missões espaciais já se sabe que os microorganismos patogénicos crescem mais rápido e tornam-se mais malignos quando são enviados para o espaço. Em 2006, foram testadas bactérias Salmonella que integraram uma missão espacial e verificou-se que a probabilidade de matarem ratos em laboratório era três vezes superior ao normal.

Salmonella

Numa experiência semelhante, com Escherichia coli, observou-se que estas alteraram o seu comportamento.Contudo, estes estudos focaram-se em bactérias patogênicas. “Esta é a primeira vez que vamos observar bactérias benéficas”, explica Foster.A experiência é simples. Serão levadas lulas bebês que ainda não foram colonizadas por estas bactérias em tubos com água do mar. Catorze horas após o lançamento, um astronauta adicionará as bactérias aos tubos. Após um período de 28 horas as lulas serão mortas e regressarão à Terra para serem examinadas.

Escherichia coli

Pretende-se verificar se durante este período as bactérias se fixam ao corpo das lulas.Foster já tem alguns resultados preliminares de experiências realizadas na Terra onde foi simulada a gravidade do espaço. Estes testes mostraram que as bactérias Vibrio fischeri apresentam alguns problemas na colonização.Se se verificarem os mesmos resultados nesta experiência, os cientistas sugerem que a relação dos astronautas com os seus próprios microorganismos também pode ser afetada no espaço. “Queremos ter a certeza que os astronautas são saudáveis,” conclui.


Fonte: www.newscientist.com

domingo, 15 de maio de 2011

O impressionante dragão barbudo (Pogona barbata)

A aparência áspera e espinhosa destes lagartos esconde seu temperamento normalmente calmo. Se for abordado em estado selvagem, a resposta habitual do dragão barbudo (Pogona barbata)é ficar imóvel e confiar na sua camuflagem. Se ele ainda se sentir ameaçado ele estende a "barba" na garganta e abre a boca para revelar o forro amarelo. Se continuar a ameaça eles vão continuar a luta, mas raramente vão morder. Com um comprimento total de cerca de 55 centímetros, o dragão oriental barbudo é um animal impressionante.

Distribuído na parte oriental da Austrália, os dragões barbudos são comuns em florestas abertas, charnecas, até mesmo em algumas fazendas. Sua principal exigência são árvores que possam ser utilizadas para fugir do sol escaldante, ou simplesmente para marcar seu território. Se as árvores estão em falta, eles vão usar postes como uma alternativa.

Os dragões barbudos adultos comem uma grande quantidade de matéria vegetal, possivelmente tanto quanto 80 à 90% de sua dieta total. Folhas, frutas, frutos e flores são avidamente consumidos. Os insetos fazem parte da dieta dos adultos e da maioria da dieta dos filhotes.


Fonte: http://www.reptilepark.com.au