Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e do Japão declararam que, de acordo com seus cálculos, há uma probabilidade de 50% que o tempo vai "deixar de fluir" nos próximos 3,7 bilhões anos. No entanto, outros teóricos são extremamente céticos sobre as suas conclusões, chamando os autores desta teoria de "sofistas".
O universo foi formado a cerca de 13 bilhões de anos atrás, como resultado do Big Bang e desde então se expande continuamente. Além disso, todos os dados da parte observável do espaço sugerem que esta expansão é acelerada, o que significa que o universo se expande indefinidamente.
O universo foi formado a cerca de 13 bilhões de anos atrás, como resultado do Big Bang e desde então se expande continuamente. Além disso, todos os dados da parte observável do espaço sugerem que esta expansão é acelerada, o que significa que o universo se expande indefinidamente.
Rafael Bousso do Centro de Física Teórica da Universidade da Califórnia em Berkeley e seus colegas se rebelaram contra a idéia. Em seu artigo publicado na biblioteca eletrônica da Universidade de Cornell, afirmam que o universo em expansão infinita não pode existir porque as leis da física não funcionam no espaço infinito. Para estas leis fazerem pelo menos algum sentido, o universo deve ser finito, e calcularam a data mais provável quando isso vai acabar.
A interminável expansão do universo tem várias conseqüências importantes. Qualquer evento, que tem probabilidade diferente de zero, vai acontecer um número infinito de vezes, dizem os cientistas. Mas se há um número infinito de cada observação possível, torna-se impossível determinar a probabilidade de qualquer evento. As leis da física simplesmente não se aplicam a esta situação.
A interminável expansão do universo tem várias conseqüências importantes. Qualquer evento, que tem probabilidade diferente de zero, vai acontecer um número infinito de vezes, dizem os cientistas. Mas se há um número infinito de cada observação possível, torna-se impossível determinar a probabilidade de qualquer evento. As leis da física simplesmente não se aplicam a esta situação.
A única saída para este dilema, os autores do artigo dizem, está em assumir algum tipo de desastre que acabaria com o universo. Então, todas as probabilidades voltam a ser significativas e as leis da física vão recuperar a ordem. O tempo é pouco provável que chegue a um fim nas próximas gerações, mas há 50% de chance de que o tempo vai parar nos próximos 3,7 bilhões de anos, afirmaram os cientistas. Isso significa que o fim dos tempos vai acontecer durante a vida útil do Sol e da Terra.No entanto, Rafael Bousso ressalta que, embora seja desconhecido o tipo de desastre que levará ao fim dos tempos, a humanidade (“se existir humanidade”- grifo meu) não será capaz de ver quando isso vai acontecer.
Em outras palavras, as pessoas "voarão" no desastre em alta velocidade antes que tenham tempo para ver alguns dos seus efeitos.Outros teóricos são extremamente céticos em relação a este trabalho, bem como outras obras de Bousso. "Ele é um fã do sofisma, um Zenon moderno", disse Alexei Starobinsky, pesquisador-chefe do Instituto de Física Teórica de Landau. Segundo ele, a declaração dos autores que se houver o fim dos tempos, não pode ser observado no entendimento humano normal, significa que não há fim do nosso tempo. Starobinsky observa que Bousso e sua equipe tem entendido mal a frase "inflação eterna"."Isso não deve ser entendido literalmente, mas no sentido filosófico - nós entendemos que a matéria é eterna,mas o nosso universo (ou, mais precisamente - a parte observável) estava na fase inflacionária no passado por um período finito de tempo”, disse o cientista.
Em outras palavras, as pessoas "voarão" no desastre em alta velocidade antes que tenham tempo para ver alguns dos seus efeitos.Outros teóricos são extremamente céticos em relação a este trabalho, bem como outras obras de Bousso. "Ele é um fã do sofisma, um Zenon moderno", disse Alexei Starobinsky, pesquisador-chefe do Instituto de Física Teórica de Landau. Segundo ele, a declaração dos autores que se houver o fim dos tempos, não pode ser observado no entendimento humano normal, significa que não há fim do nosso tempo. Starobinsky observa que Bousso e sua equipe tem entendido mal a frase "inflação eterna"."Isso não deve ser entendido literalmente, mas no sentido filosófico - nós entendemos que a matéria é eterna,mas o nosso universo (ou, mais precisamente - a parte observável) estava na fase inflacionária no passado por um período finito de tempo”, disse o cientista.
Fonte:http://english.pravda.ru
6 comentários:
Prezado amigo. Muito interessante este artigo. Gosto de ler sobre essas "loucuras". Abraços e parabéns pelo blog.
Caraca que viagem, muito dificil de acreditar, ams um otimo artigo com certeza!
se eu acreditasse em tudo q lesse,com certeza eu já taria louco.
Nossa, alguem aqui pensa em viver 3,7 bilhões anos. Esta descoberta tem alguma aplicação a curto, medio prazo, ou melhor, alguem aqui ou de nossa geração de ta,ta,ta,ta,ta,ta,ta,ta......e vai neto vai esta vivo, vai existir algum planeta ate lá. Sou a favor das pesquisas, mais uteis agora, o que vai mudar nossas vidas sabendo que o tempo vai parar. Com certeza e falta de mulher.
Muito interessante o seu post. Seu blog também é bem legal. Parabéns.
NaCama disse...
se eu acreditasse em tudo q lesse,com certeza eu já taria louco.
to chegando lá, vou virar crente pra não endoidar.
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