Em meados da década de de 1970, no  vilarejo [pequena cidade] de Tkhina, no Abkhazian ou Republica de Abkhazia  [costa leste do Mar Negro], foi encontrado, pela primeira vez na História de  Criptozoologia, o crânio desta mítica criatura conhecida como Big-Foot ou Pé  Grande. Moradores antigos da região ainda lembram de indivíduos vivos da  espécie. No local, também existe a dupla sepultura de uma mãe Pé-Grande e seu  filho. Um calçado de borracha marcado com a data de 1888 foi tirado da sepultura  da mulher. Havia outros Pés-Grandes que conviviam com as pessoas, como outra  fêmea, chamada Zana que também ali tem seu túmulo.  A escavação foi conduzida por Igor Burtsev, jovem cientista e já proeminente personalidade da Criptozoologia no leste europeu. Burtsev passou muitos anos tentando obter o direito de investigar em Tkhina, onde Zana costumava viver. A autorização foi, finalmente, concedida.
Sobre Zana, o presidente do Conselho local  de moradores, Apollon Dumava conta: Eu não vi Zana pessoalmente. Ela se foi  50 anos antes do meu nascimento. Porém, meus parentes mais velhos lembravam  dela. Como esquecer? Ela tinha mais de dois metros de altura, braços muito  longos e fortes coberto de densa pelagem. carregava facilmente sacas com 10  quilos de grãos usando apenas uma das mãos. Mas seus quadris curvilíneos, apesar  dos seios caídos, a testa lisa, os grandes olhos vermelhos, ela despertava o  desejo dos homens. 
Igor Burtsev
Mas apesar das relações aparentemente amigáveis com o povo do vilarejo, um dia Zana foi tocaiada e capturada em uma ravina do rio Adzyubzha. Ela foi caçada por um comerciante local. Não era tarefa fácil. A Yeti sempre foi muito rápida e arguta. Mas a armadilha foi preparada. Uma cueca vermelha serviu de isca. Ela gostava de roupas e ao se aproximar da peça, enquanto tentava vesti-la, foi apanhada. Este caçador foi quem deu a ela o nome Zana, porque zan significa negra na língua local.
Ela ficou presa em uma vala devidamente fechada com uma grade guarnecida com afiados troncos. Tornou-se atração para crianças que se divertiam atormentando-a, jogando paus e bolas de terra. Ela reagia, rosnava. Ela passou alguns anos ali sendo domesticada. Quando o caçador achou seguro, ela foi transferida para uma cabana. Dormia no chão, em um nicho que mesma cavou no chão. Esta sempre sem roupas. Jamais aprendeu a usar colheres e pratos. Comia com as mãos. Também não aprendeu a falar, mas podia reconhecer o próprio nome. Ela sabia tirar as botas de seu captor e imitava perfeitamente o som do ranger do portão.
Porém, os  homens são cruéis. Além de aprisionar a Yeti em condições de vida aviltantes,  davam-lhe vinho e bebiam com ela. Agressivos, muitos homens mantiveram relações  sexuais com a Yeti. Ela ficou grávida. Seu primeiro filho era, portanto, um  híbrido. Ela o levou a um riacho e banhou o bebê em água gelada. A criança  morreu. O mesmo aconteceu com o segundo filho. Depois disso, o caçador tomou  suas precauções e retirava os nascituros da mãe antes do banho gelado. O  terceiro filho sobreviveu e foram quatro, ao todo, que vingaram [sobreviveram]  desta forma, sob cuidados de aldeões: dois machos e duas fêmeas.
Na exumação da filha de Zana encontrou-se uma forma
humana hibrida
Ninguém sabia quem eram os pais. Anos  depois, durante um censo, a paternidade dos filhos da Yeti foi atribuída a um  morador local, Kamshish Sabekia, que admitiu ter se relacionado com Zana várias  vezes antes de se casar. [Como se isso amenizasse a aberração do sujeito]. Ainda  há quem se lembre de um desses híbridos. Seu nome era Khvit. Alto, mais de dois  metros, pele cinzenta, cabelos encaracolados e lábios grossos, herança genética  de sua mãe. Ele viveu em Tkhina toda a sua vida e morreu em 1954, antes de  completar 70 anos.   Ele não gostava das crianças, que entravam em seu jardim  para roubar uvas e peras.
Certa ocasião, Khvit teve uma briga com um parente. O homem reagiu e golpeou Khvit com uma enxada atingindo-lhe o braço direito. Ferimento grave, o membro teve de ser amputado. Apollon recorda a imagem incrível daquela pessoa enorme, fortíssima, arando sua terra com um braço apenas. Khvit era um ser humano. Falava, casou-se duas vezes e teve duas filhas e um filho.
 Uma das filhas, Abkhazia, morreu  precocemente: eletrocutada, mas deixou um filho. Robert Kukubava que guarda um  álbum com fotos da família. Khvit e uma de suas irmãs eram muito parecidos com  Zana. Já a filha mais velha de Khvit, neta de Zana, não se parece com avó exceto  pelos olhos. A mais nova, Raisa e seu irmão Shuliko [filhos de Khvit, netos de  Zana] conservaram mais os traços da raça: mandíbula baixa, maçãs do rosto  salientes, lábios carnudos e pele escura.
Nos últimos 30 anos, Igor  Burtsev encontrou quase todos os descendentes de Zana. Porém, ele ainda queria  encontrar Zana, seus restos mortais, esqueleto, crânio. Há 35 anos atrás um  crânio de fêmea foi recuperado no cemitério de Tkhin. Exames estabeleceram que o  crânio pertencera a uma mulher negra que, de algum modo, chegou ao Cáucaso. Já o  crânio de Khvit, também recuperado, era somente parcialmente humano.  Meditemos...
Fonte:http://english.pravda.ru


Um comentário:
História muito interessante. o.o
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