Cientistas da Queen Mary, University of London e da Royal Holloway, University of London descobriram que as abelhas aprendem a fazer o percurso mais curto possível entre as flores, mesmo se for colocado às flores em uma ordem diferente. As abelhas efetivamente resolvem o "Problema do Caixeiro Viajante", e estes são os primeiros animais que já se observou fazer isso..jpg)
Em um problema matemático o Caixeiro Viajante deve encontrar o caminho mais curto que lhe permite visitar todos os locais em sua rota de venda. Computadores resolvem este problema comparando o tempo de todas as rotas possíveis e escolhendo a mais curta. No entanto, as abelhas resolvem este problema sem ajuda do computador usando um cérebro do tamanho de uma semente de capim.
O professor Lars Chittka da Faculdade Queen Mary de ciências biológicas e químicas, disse: "Na natureza, as abelhas têm a ligação de centenas de flores de uma maneira que minimize a distância de viagem e, em seguida de forma confiável encontram o caminho de casa - não é uma façanha trivial se você tiver um cérebro do tamanho de uma cabeça de alfinete! Na verdade, tais problemas mantêm supercomputadores dos vendedores ambulantes ocupados por dias. Estudar como os cérebros das abelhas resolvem tais tarefas desafiadoras pode permitir-nos identificar os circuitos neurais mínimos necessários para resolver problemas complexos”.
A equipe usou flores artificiais controlados por computador para testar se as abelhas iriam seguir uma rota definida pela ordem em que eles descobriram as flores ou se têm que encontrar a rota mais curta. Depois de explorar a localização das flores, as abelhas aprenderam rapidamente a fazer o percurso mais curto.
Esta pesquisa deverá aumentar a nossa compreensão de como as abelhas se deslocam na paisagem na polinização das colheitas e flores silvestres, esta pesquisa, que deverá ser publicada no The American Naturalist, esta semana, também tem outras aplicações. Nosso estilo de vida se baseia em redes como o tráfego nas estradas, o fluxo de informações na web e cadeias de abastecimento. Ao compreender como as abelhas podem resolver seu problema com um cérebro tão pequeno, podemos melhorar a nossa gestão destas redes cotidianas sem precisar de muito tempo no computador.
Co-autor e colega dos pesquisadores do Queen Mary,o Dr. Mathieu Lihoreau acrescenta:.. "Há uma percepção comum de que os cérebros dos animais menores se restringem a simples máquinas de reflexo, mas o nosso trabalho com as abelhas mostra uma avançada capacidade cognitiva com um número de neurônio muito limitado. Há uma urgente necessidade de compreender o hardware neuronal subjacente da inteligência animal, e o relativamente simples sistema nervoso dos insetos torna este mistério mais tratável.”Fonte: http://www.physorg.com
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