Descrita como a primeira análise global de dados disponíveis sobre o assunto, a sondagem, realizada por pesquisadores da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, analisou dados de capturas ocorridas em diversas regiões globais por conta de três equipamentos de pesca: as linhas longas, arrastões e redes.O estudo afirma que entre 1990 e 2008 foram registradas 85 mil capturas acidentais de tartarugas. A pesquisa revelou índices particularmente altos de mortes desse tipo no Mar Mediterrâneo e no leste do Oceano Pacífico. Segundo o pesquisador Bryan Wallace, que liderou o estudo, a situação das tartarugas no mundo é um bom indicador sobre as condições gerais da saúde dos oceanos.De acordo com ele, apesar do alto número de capturas levantado pelo estudo, a quantia representa uma pequena fração do número total."Porque os documentos que observamos cobrem menos de 1% de todas as frotas, com pouca ou nenhuma informação sobre pequenas empresas, nossa estimativa conservadora é de que o número real de tartarugas capturadas acidentalmente em redes de pesca esteja não em dezenas de milhares, mas sim em milhões", disse ele.
Alternativas
As tartarugas marinhas precisam subir à superfície para respirar. Quando enroscam em uma rede ou anzol, elas não conseguem subir à superfície e se afogam.O estudo afirma que uma mudança nos equipamentos de pesca pode ter um impacto significativo no número de animais capturados e mortos.
Os pesquisadores sugerem, por exemplo, a substituição dos anzóis convencionais, em forma de gancho, pelos anzóis circulares. Além disso, a pesquisa recomenda ainda o uso mais abrangente de materiais conhecidos como dispositivos de exclusão de tartarugas (DET) , que previnem a entrada dos animais nas redes de pesca e permitem que escapem, caso sejam capturados.Alguns países exigem que as companhias de pesca usem dispositivos para reduzir a captura acidental de outras espécies, mas algumas empresas resistem à ideia alegando que teriam seus lucros reduzidos.
Seis entre os sete tipos de tartarugas marinhas estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.
Acredita-se que o número de espécies da tartaruga de couro, capazes de crescer mais de 2 metros, tenha diminuído em mais de 75% entre 1982 e 96.As tartarugas marinhas sofrem ainda outras ameaças como mares poluídos com sacos plásticos e a perda de seus habitats naturais.
Os pesquisadores sugerem, por exemplo, a substituição dos anzóis convencionais, em forma de gancho, pelos anzóis circulares. Além disso, a pesquisa recomenda ainda o uso mais abrangente de materiais conhecidos como dispositivos de exclusão de tartarugas (DET) , que previnem a entrada dos animais nas redes de pesca e permitem que escapem, caso sejam capturados.Alguns países exigem que as companhias de pesca usem dispositivos para reduzir a captura acidental de outras espécies, mas algumas empresas resistem à ideia alegando que teriam seus lucros reduzidos.
Seis entre os sete tipos de tartarugas marinhas estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.
Acredita-se que o número de espécies da tartaruga de couro, capazes de crescer mais de 2 metros, tenha diminuído em mais de 75% entre 1982 e 96.As tartarugas marinhas sofrem ainda outras ameaças como mares poluídos com sacos plásticos e a perda de seus habitats naturais.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/
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