quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Economistas veem a sustentabilidade como modelo para economia pós crise


Diante de um público atônito, que busca referenciais para pensar e construir alternativas para as empresas e organizações, que ajudem a superar ou, ao menos, minimizar os impactos da crise internacional, economistas reunidos pelo Instituto Ethos para o debate “Perspectivas da Crise Econômica no Brasil” alinhavaram uma série de idéias. Mas, mostraram que ninguém tem, ainda, uma visão clara e sistêmica do desarranjo econômico que varre o planeta. Mediado pela jornalista Miriam Leitão, o debate reuniu José Eli da Veiga, professor titular do departamento de economia da FEA-USP, John Welch, economista-global do Banco Itaú, Sérgio Besserman Vianna, professor da PUC-RJ, e João Carlos Ferraz, diretor de planejamento e especialista em crise do BNDES.
A iniciativa do Ethos mostrou o quanto é importante debater, uma vez que não há consenso sobre os caminhos, nem mesmo em relação ao tamanho e alcance da crise. Para o economista José Eli da Veiga os efeitos desta crise vão muito além de um simples desarranjo dos mercados. Ele vê a necessidade de transformações profundas nas economias para se iniciar a recuperação. “Os mecanismos tradicionais para superar crises não vão dar resultados”, disse. Comparou esta com a crise dos anos 30, que só foi superada com o advento da II Guerra Mundial e disse que o mundo tem de tomar cuidado para não se cair em uma nova confrontação global como forma de remediar os danos desta crise. “Certamente a saída está em investimentos pesados em ciência e tecnologia, além de mudanças profundas nos fundamentos econômicos”, explica. Isto inclui a transição para uma economia de baixo carbono e, também, uma radical mudança na contabilidade dos países para definir o que é riqueza.Leia mais...


Por: Dal Marcondes, especial para o Instituto Ethos

Fonte: Envolverde/Instituto Ethos

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