As árvores afetam o nosso tempo e, com isso, o nosso clima, de três maneiras básicas: reduzindo a temperatura, reduzindo o uso de energia e reduzindo ou removendo os poluentes do ar. Cada parte de uma árvore, das folhas às raízes, contribui para o controle do clima.
As folhas ajudam a reduzir a temperatura. Elas refrigeram o ar por meio de um processo conhecido como evapotranspiração, que é a combinação de dois processos simultâneos: evaporação e transpiração (ambos liberam umidade no ar). Durante a evaporação, a água é convertida de líquido em vapor e evapora da terra, dos lagos, dos rios e até mesmo de pavimentos. Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano
Esse sistema externo de condicionamento de ar que as árvores fornecem reduz o consumo de energia em casa ou no escritório. A sombra fornecida por árvores decíduas plantadas de maneira adequada refrigera edifícios nos meses de frio, permite que os raios quentes do Sol brilhem por entre seus galhos no inverno e também protege os edifícios contra ventos frios. Com algum planejamento, árvores plantadas em ambiente urbano podem ajudar a minimizar o efeito de ilha de calor que aflige muitas cidades.
As ilhas de calor são cidades que muitas vezes apresentam temperatura alguns graus mais elevada que a de seus subúrbios porque as áreas urbanizadas geram e aprisionam calor. Estudos sobre Atlanta constataram que as temperaturas no centro da cidade são entre dois e três graus mais altas que as dos subúrbios. Isso, por sua vez, eleva o número de tempestades locais Phoenix também é mais quente que as áreas que a cercam. Em 1950, Phoenix tinha temperatura 2,5 graus mais alta que a do monumento Casa Grande, nas imediações. Em 2007, essa diferença de temperatura havia se elevado a 3,5 graus. Em São Paulo, a variação de temperatura pode ser de até 12º C entre uma região e outra no mesmo horário
Quando árvores crescem em áreas urbanas, tanto as temperaturas do ar quanto as das superfícies se reduzem. Pesquisadores constataram que plantar uma árvore na face oeste e uma na face sul de uma casa pode reduzir significativamente o consumo de energia. No estudo conduzido pela Environmental Protection Agency, os custos anuais de refrigeração foram reduzidos entre 2% e 8%.
As folhas também filtram partículas do ar, incluindo poeira, ozônio, carbono, monóxido e outros poluentes atmosféricos. Pelo processo de fotossíntese, as árvores removem o dióxido de carbono (um gás causador do efeito-estufa) e liberam oxigênio no ar. As árvores armazenam dióxido de carbono, um processo conhecido como seqüestro de carbono e - dependendo do tamanho da árvore - podem reter entre 16 e 360 quilos de dióxido de carbono a cada ano.
No entanto, as árvores não nos salvam do smog. O smog fotoquímico é causado quando a luz do sol e compostos químicos como os gases de exaustão de automóveis se combinam. Elas contribuem para isso ao liberar gases orgânicos.
Além disso, plantar árvores como solução para o aquecimento global - uma prática comumente ligada à compensação de emissões - pode ter impacto positivo sobre o controle da temperatura mundial apenas no caso de elas serem plantadas nos trópicos, uma estreita faixa geográfica em torno do Equador, que inclui a floresta amazônica. Normalmente as árvores ajudam a resfriar o planeta ao absorver dióxido de carbono como parte do processo de fotossíntese e ao evaporar água para a atmosfera. Nos trópicos, a água se evapora das árvores naturalmente, adensando as nuvens e mantendo as temperaturas mais baixas. Fora dos trópicos, porém, pesquisadores vêm constatando que as florestas aprisionam calor porque sua densa e escura cobertura não absorve a luz do sol.
As folhas ajudam a reduzir a temperatura. Elas refrigeram o ar por meio de um processo conhecido como evapotranspiração, que é a combinação de dois processos simultâneos: evaporação e transpiração (ambos liberam umidade no ar). Durante a evaporação, a água é convertida de líquido em vapor e evapora da terra, dos lagos, dos rios e até mesmo de pavimentos. Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano
Esse sistema externo de condicionamento de ar que as árvores fornecem reduz o consumo de energia em casa ou no escritório. A sombra fornecida por árvores decíduas plantadas de maneira adequada refrigera edifícios nos meses de frio, permite que os raios quentes do Sol brilhem por entre seus galhos no inverno e também protege os edifícios contra ventos frios. Com algum planejamento, árvores plantadas em ambiente urbano podem ajudar a minimizar o efeito de ilha de calor que aflige muitas cidades.
As ilhas de calor são cidades que muitas vezes apresentam temperatura alguns graus mais elevada que a de seus subúrbios porque as áreas urbanizadas geram e aprisionam calor. Estudos sobre Atlanta constataram que as temperaturas no centro da cidade são entre dois e três graus mais altas que as dos subúrbios. Isso, por sua vez, eleva o número de tempestades locais Phoenix também é mais quente que as áreas que a cercam. Em 1950, Phoenix tinha temperatura 2,5 graus mais alta que a do monumento Casa Grande, nas imediações. Em 2007, essa diferença de temperatura havia se elevado a 3,5 graus. Em São Paulo, a variação de temperatura pode ser de até 12º C entre uma região e outra no mesmo horário
Quando árvores crescem em áreas urbanas, tanto as temperaturas do ar quanto as das superfícies se reduzem. Pesquisadores constataram que plantar uma árvore na face oeste e uma na face sul de uma casa pode reduzir significativamente o consumo de energia. No estudo conduzido pela Environmental Protection Agency, os custos anuais de refrigeração foram reduzidos entre 2% e 8%.
As folhas também filtram partículas do ar, incluindo poeira, ozônio, carbono, monóxido e outros poluentes atmosféricos. Pelo processo de fotossíntese, as árvores removem o dióxido de carbono (um gás causador do efeito-estufa) e liberam oxigênio no ar. As árvores armazenam dióxido de carbono, um processo conhecido como seqüestro de carbono e - dependendo do tamanho da árvore - podem reter entre 16 e 360 quilos de dióxido de carbono a cada ano.
No entanto, as árvores não nos salvam do smog. O smog fotoquímico é causado quando a luz do sol e compostos químicos como os gases de exaustão de automóveis se combinam. Elas contribuem para isso ao liberar gases orgânicos.
Além disso, plantar árvores como solução para o aquecimento global - uma prática comumente ligada à compensação de emissões - pode ter impacto positivo sobre o controle da temperatura mundial apenas no caso de elas serem plantadas nos trópicos, uma estreita faixa geográfica em torno do Equador, que inclui a floresta amazônica. Normalmente as árvores ajudam a resfriar o planeta ao absorver dióxido de carbono como parte do processo de fotossíntese e ao evaporar água para a atmosfera. Nos trópicos, a água se evapora das árvores naturalmente, adensando as nuvens e mantendo as temperaturas mais baixas. Fora dos trópicos, porém, pesquisadores vêm constatando que as florestas aprisionam calor porque sua densa e escura cobertura não absorve a luz do sol.
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