sábado, 30 de abril de 2011

Pesquisa revela que as formigas têm uma rede social semelhante ao Facebook

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, liderada pelo biólogo Noa Pinter-Wollman estudou as interações entre as formigas cortadeiras vermelhas (Pogonomyrmex barbatus), nativa dos desertos do sudoeste americano.Todas as formigas utilizam um sistema de sinais químicos para se comunicar. As moléculas são secretadas através dos seus exoesqueletos e são transferidos para outras formigas da colônia, quando as antenas esfregam as moléculas. Isto lhes permite compartilhar informações como, onde foram, quais fontes de alimentos podem ter encontrado, ou se os predadores estão na área.

Utilizando uma câmara de simulação de entrada, a equipe de pesquisadores mediu a troca de informações entre duas formigas de diferentes colônias. Para o registro das trocas de informação, a equipe usou então um programa de computador concebido para identificar cada formiga individualmente e contar suas interações com as outras. Um total de 4.628 interações foi gravado. Em média, cada formiga tinha cerca de 40 interações. No entanto, cerca de 10 por cento das formigas fizeram mais de 100 contatos com outras formigas. Outra pesquisa esta analisando apenas o que faz com que essas formigas sejam mais sociais do que outras dentro das colônias.

Os pesquisadores comparam este tipo de socialização ao verificado em sites como o Facebook. Enquanto a maioria das pessoas tem um número relativamente pequeno de amigos no Facebook, existem algumas com uma lista de amigos na casa dos milhares. São esses amigos que agem como uma espécie de centro de difusão de informações para um grande número de leitores. Estas formigas particularmente estão funcionando como um grande hub social de informação.


Fonte: http://www.physorg.com/

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Descoberto o “segredo” da abelha rainha

Uma larva de uma abelha fêmea (Apis mellifera) pode transformar-se numa obreira estéril ou numa rainha, que é duas vezes maior e pode atingir os 25 anos. Para além disso, a rainha tem uma evolução mais rápida e põe os ovos fecundados (que dão origem às obreiras) e os não fecundados que dão origem às abelhas macho, os zangões.

Já era conhecido que o dimorfismo das abelhas fêmeas, que se dividem em duas castas, não depende das diferenças genéticas, mas sim da ingestão da geleia real. No entanto, não se conhecia até agora o ingrediente ativo e quais os mecanismos que regulavam esta diferenciação.A geléia real é uma substância segregada pelas obreiras entre os 5 e 15 dias após o consumo de pólen e mel. A geleia real é a base alimentar de todas as larvas de abelhas mas na idade adulta apenas é consumida pela rainha.

O investigador Masaki Kamakura, da Universidade de Toyama (Japão), liderou a equipe de investigadores deste estudo. Através de experiências com moscas da fruta (Drosophila melanogaster), os cientistas conseguiram verificar que a proteína "royalactin" ativa os processos responsáveis pelo aumento do tamanho do corpo da abelha rainha e pela aceleração do seu desenvolvimento. Estes foram produzidos nas moscas da fruta que foram alimentadas com geléia real adquirindo desta forma algumas características das abelhas rainha. Para além de crescerem mais tornaram-se também mais férteis e mais longevas.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Você acredita na existência de um universo paralelo?

Universo paralelo
Este é um dos principais questionamentos atualmente efetuados pelos cientistas, no entanto, a resposta para esta pergunta provavelmente esta prestes a ser encontrada com um novo projeto que esta para ser lançado, a experiência futurista soa como algo saído de um romance de ficção científica, pois a sua intenção é caçar antimatéria e sinais de matéria escura nas galáxias. Foram investidos 2 bilhões de dólares em um Espectrômetro Magnético Alfa (AMS02) ,um dispositivo de 15.000 libras (6,900 kg) que irá em busca de raios cósmicos(alta energia de partículas carregadas a partir do espaço exterior), ele será levado para a Estação Espacial Internacional nesta sexta-feira 29 de abril.

O instrumento irá empregar cerca de 4.200 libras (1.900 kg) de ímã permanente para gerar um forte campo magnético uniforme 3.000 vezes mais intenso que o da Terra. Este desviará os raios cósmicos de modo que uma bateria de detectores poderá analisar suas propriedades, tais como a carga e velocidade, que serão encaminhados para o controle da missão. A NASA espera fornecer dados que provem a existência de universos paralelos que são compostos de anti-matéria. Espera-se também que a experiência vá descobrir materiais que contêm partículas magnéticas e elétricas que são exatamente o oposto das partículas ordinárias. Novas descobertas podem verificar as teorias e responder a perguntas básicas sobre como o universo se formou, como a de Burt Ovrut, professor de física teórica de altas energias da Universidade da Pensilvânia e pioneiro no uso da teoria M para explicar o Big Bang, sem a presença de uma singularidade.

AMS02

A teoria de Orvut poderá explicar o efeito da matéria escura onde as áreas do universo são mais pesadas ​​do que tudo o que está presente. Com a teoria de Ovrut, os problemas irritantes em torno do Big Bang (seu início e como aconteceu?) também poderão ser solucionados e também está se esperando descobrir do que a matéria escura é feita. Acredita-se que este material seria a "cola" que mantém o universo unido. A compreensão da humanidade de raios cósmicos tem sido limitada à luz de medição reunidos em telescópios como o Hubble Space Telescope (HST). Nesta experiência será a primeira vez que partículas carregadas poderão ser estudadas no vácuo frio do espaço longe da influência de distorção da atmosfera opaca da Terra.


Fonte: http://www.dailygalaxy.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Veja como era a Terra a 500 milhões de anos atrás

Enquanto o mundo celebra o Dia da Terra, os pesquisadores do Laboratório do Planetário da Universidade de Porto Rico habilmente marcaram a ocasião com um olhar para trás - ou melhor, um longo olhar para trás. 500 milhões de anos para ser mais específico. Nesta animação gerada por computador, você pode ter uma idéia de como a Terra era durante o período Cambriano, quando nosso planeta era um lugar muito diferente. É difícil reconhecer o planeta, no qual a maioria dos continentes estava no hemisfério sul e as únicas plantas dignas de nota eram os fungos, algas e líquens."Eu acho que as pessoas olhando para este período vão perceber o quão frágil é o nosso planeta, e como ocorrem mudanças",disse Abel Mendez, que liderou o projeto.




Fonte: http://www.cbsnews.com

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Será que o Homem de Neandertal acreditava em vida após a morte?

Evidências de um cemitério de provavelmente 50 mil anos, que incluía os restos de pelo menos três pessoas foi descoberta na Espanha, em uma escavação recente.Os mortos parecem terem sido enterrados intencionalmente, com cada homem de Neanderthal colocado com os braços cruzados de tal forma que as mãos estavam perto da cabeça. Restos de outros individuos foram encontrados nesta posição, sugerindo que teve algum significado.

Os Neandertais, portanto, podem ter realizado enterros e possuíam pensamento simbólico antes de os seres humanos modernos terem essas habilidades. O sitio arqueológico, Sima de las Palomas, em Múrcia, sudeste da Espanha, também pode ser o primeiro cemitério conhecido de Neandertais da Europa mediterrânica. "Nós não podemos dizer muito sobre os esqueletos, exceto que supomos que o local foi considerado como algo relevante no que diz respeito aos restos dos mortos", afirmou o pesquisador Michael Walker. "Suas ferramentas e restos de comida, para não mencionar os sinais dos fogos que teriam sido utilizados para iluminar o local, indicam que houve visitação do sitio mais de uma vez."

O Professor Walker, do Departamento de Zoologia e Antropologia Física da Universidade de Murcia, e seus colegas estão trabalhando no local por algum tempo. Até agora eles encontraram enterrado esqueletos de uma mulher adulta jovem, um adolescente ou uma criança e um adulto - possivelmente masculino. "Nós não podemos dizer se estes três indivíduos eram parentes, embora seja provável", disse ele, explicando que o DNA foi danificado, devido à alta temperatura ambiente. "Certamente, a criança tinha ligação com um deles."

Os três esqueletos e as ruínas representam alguns dos mais bem preservados sítios de Neandertais."Essas descobertas são extraordinariamente incomuns", disse Walker.Os restos dos corpos foram encontrados cobertos com pedras. Os pesquisadores acreditam que é provável que os Neandertais tenham intencionalmente colocado as pedras sobre os corpos. Embora não se pode excluir que um acidente tenha matado os três indivíduos, porém, os cientistas acreditam que não seria o caso.

"Eu acho que há indícios suficientes em Sima de las Palomas para pensarmos que três esqueletos teriam sido o resultado de um único acidente aleatório para três cadáveres que escapou à devastação das hienas e leopardos, que estavam presentes no local”, disse Walker.Os ossos queimados de duas patas de pantera estavam incrustados na rocha "em uma área onde não foi encontrado o restante do esqueleto do animal, apesar da sua proximidade com os esqueletos humanos", disseram os autores. Os pesquisadores especulam que as patas foram adicionadas aos corpos antes do sepultamento, talvez significando algum tipo de ritual.

Os restos mortais de seis a sete outros Neandertais, incluindo um bebê e duas adolescentes, também foram escavados no local. Erik Trinkaus, professor de antropologia física na Universidade de Washington em St. Louis é um dos maiores especialistas do mundo em Neandertais. Ele afirmou que "é certamente possível que eles foram enterrados."Ele disse que algumas dezenas de sepulturas de Neanderthais na Europa Ocidental, Europa Oriental e Sudeste da Ásia já foram documentados.Trinkaus acrescentou que os restos mortais encontrados na Espanha vai "fornecer-nos o nosso primeiro vislumbre da forma de todo o corpo de um Neanderthal, assim como amostras adicionais para uma série de aspectos da biologia do seu corpo."


Fonte: http://news.discovery.com/

sábado, 23 de abril de 2011

A pré-histórica aranha dinossauro (Ricinoides Atewa).

Este antigo aracnídeo foi encontrado durante uma expedição em 2006 na faixa de reserva florestal Atewa, em Gana.. Esta estranha criatura se parece com um cruzamento entre uma aranha e um caranguejo, e os machos têm seus órgãos reprodutivos em seus pés.

Eles são considerados bastante raros, com apenas 57 espécies conhecidas deste grupo em todo o mundo. Eles pertencem a uma linhagem de animais que permaneceram praticamente inalterados desde o Período Carbonífero,há mais de 300 milhões de anos atrás. Atualmente, são encontrados apenas na América Central e do Sul e África Ocidental. Esta nova espécie faz parte do complexo ciclo de circulação de matéria orgânica no ecossistema, eles se alimentam de cupins e larvas de formiga. É o maior membro vivo deste grupo de animais (11 mm de comprimento).


Fonte: http://www.tweesap.com

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pesquisa com animais imortais revelam segredos do anti-envelhecimento

Hydra
Alguns animais e plantas que se reproduzem assexuadamente podem, em princípio, alcançar a vida eterna, essencialmente, de acordo com um comunicado de imprensa da Universidade de Gotemburgo.Cientistas da universidade estão estudando essas espécies para descobrir como eles evitam o envelhecimento. Até agora, uma substância parece ser essencial - a telomerase - que é uma enzima que protege o DNA. Seus benefícios se estendem por todo o reino animal.

Hydra

Os animais que podem eventualmente alcançar a imortalidade, em condições ideais, como as ascídias, corais, Hydra e as Turritopsis nutricula (água-viva imortal), muitas vezes ativam a telomerase. Helen Nilsson Sköld do Departamento de Ecologia Marinha da Universidade de Gotemburgo, e seu colega Matthias Obst estão estudando as ascídias e as estrelas do mar para saber mais sobre como essas criaturas marinhas parecem afastar o envelhecimento. Além da imortalidade as ascídias e as estrelas do mar têm genes que mais se assemelham aos dos seres humanos.

Turritopsis nutricula

"Os animais que clonan a si mesmos, ou partes do corpo que passam para as próximas gerações, condições particularmente interessantes relacionados com a persistência da boa saúde”,afirmou Sköld, no comunicado de imprensa. "Isto os torna úteis para o estudo destes animais, a fim de compreender os mecanismos de envelhecimento em seres humanos. "

"Minha pesquisa tem mostrado que as ascídias rejuvenescem ativando a enzima telomerase, e ampliando, assim, seus cromossomos e protegendo seu DNA", acrescentou. "Elas também têm uma habilidade especial para descartar o 'lixo' de suas células. Peças mais antigas do animal são simplesmente quebradas, e depois são parcialmente recicladas quando as peças novas e saudáveis ​​crescem fora dos corpos dos adultos. "

Ascídias

As estrelas do mar também são surpreendentemente imunes aos problemas que afetam o resto de nós. Se elas perdem uma parte do corpo, por exemplo, simplesmente cresce outra. A reprodução acontece quando são rasgados seus corpos, algo semelhante ao crescimento de uma nova planta a partir de um pedaço quebrado de uma "planta mãe".

A vida eterna, a partir de uma perspectiva evolucionária, entretanto, tem uma grande desvantagem. Devido à reprodução assexuada, a espécie como um todo mantém muito baixa a variação genética. Isso significa que eles podem ser particularmente vulneráveis ​​às alterações climáticas e não desfrutariam a imortalidade depois de tudo.

Ascídias

Os cientistas estão, portanto, apressando-se para estudar essas espécies, que podem guardar os segredos de aumentar a nossa própria longevidade. Seria um erro colossal humano se nossa poluição, destruição de habitat e outras atividades apaguem nossas chances de aprender mais sobre os segredos do anti-envelhecimento da natureza.


Fonte: http://news.discovery.com

quinta-feira, 21 de abril de 2011

As várias faces de nossos ancestrais

Para colocar um rosto em nossos ancestrais, os cientistas do Instituto de Pesquisa Senckenberg utilizaram métodos sofisticados para formar 27 cabeças baseadas em minúsculos fragmentos de ossos, dentes e crânios coletados em todo o globo. As cabeças estão em exibição pela primeira vez juntas no Museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, Alemanha.Veja agora algumas delas:

Sahelanthropus tchadensis

Este modelo é o Sahelanthropus tchadensis, também apelidado de "Toumai", que viveu há 6,8 milhões de anos atrás. Partes de sua mandíbula e dentes foram encontradas a nove anos no deserto Djurab no Chade. É um dos mais antigos exemplares hominídeos já encontrados.

Australopithecus afarensis

Com cada nova descoberta, os paleoantropólogos têm que reescrever as origens dos ancestrais do homem, acrescentando novas filiais e acompanhamentos, quando as espécies se separam. Este modelo foi confeccionado a partir de pedaços de um crânio e da mandíbula encontrados entre os restos de 17 pré-humanos (nove adultos, três adolescentes e cinco crianças) que foram descobertos na região de Afar, na Etiópia, em 1975. Acredita-se que o Australopithecus afarensis, viveu há 3,2 milhões de anos atrás. Vários ossos desta espécie foram encontrados na Etiópia, incluindo a famoso "Lucy", um esqueleto quase completo encontrado em Hadar.

Australopithecus africanus

Conheça o "Mrs. Ples", o apelido popular para o crânio mais completo de um Australopithecus africanus, desenterrado em Sterkfontein, na África do Sul em 1947.Acredita-se que ela viveu há 2,5 milhões de anos (embora o sexo do fóssil não esteja totalmente certo).Os cristais encontrados em seu crânio sugerem que ela morreu após cair em um poço de calcário, que mais tarde foi preenchida com sedimentos.O Australopithecus africanus há muito tem intrigado os cientistas por causa de suas enormes mandíbulas e dentes, mas eles agora acreditam que o design do crânio da espécie foi ótimo para quebrar nozes e sementes.

Paranthropus aethiopicus

O crânio deste macho adulto foi encontrado no litoral oeste do lago Turkana, no Quênia, em 1985. A forma da boca indica que ele tinha uma mordida forte e podia mastigar plantas. Acredita-se que tenham vivido há 2,5 milhões de anos atrás e é classificado como Paranthropus aethiopicus. Muito pouco é conhecido sobre esta espécie, pois poucos fragmentos do Paranthropus foram encontrados.

Paranthropus boisei

Pesquisadores chamam este crânio de "Zinj", encontrado em 1959. O macho adulto viveu há 1,8 milhão de anos no desfiladeiro de Olduvai na Tanzânia. Seu nome científico é Paranthropus boisei, mas ele foi originalmente chamado Zinjanthropus boisei - daí o apelido. Descoberto pela primeira vez pela antropóloga Mary Leakey, o crânio bem preservado possui uma cavidade cerebral pequena. Ele comia sementes, plantas e raízes que provavelmente cavava com paus ou ossos.

Homo rudolfensis

Este modelo de uma espécie de sub-humanos - Homo rudolfensis - foi feita a partir de fragmentos de ossos encontrados em Koobi, Quênia, em 1972.O macho adulto teria vivido há cerca de 1,8 milhões de anos atrás. Ele usava ferramentas de pedra e comia carne e plantas. As características distintas do H. rudolfensis incluem uma face plana, mais ampla e dentes mais abrangente, com mais coroas e raízes complexas. Ele também é reconhecido por ter um crânio maior que seus contemporâneos.

Homo ergaster

O esqueleto quase perfeitamente preservado do "Turkana Boy" é uma das mais espetaculares descobertas da paleoantropologia. A julgar pela sua anatomia, os cientistas acreditam que este Homo ergaster era um jovem de cerca de 13 a 15 anos de idade.Comparando-se a forma do crânio e dos dentes, o H. ergaster tinha uma estrutura de cabeça semelhante à do Homo erectus asiático.

Homo heidelbergensis

O macho adulto do Homo heidelbergensis, foi descoberto em Sima de los Huesos, Espanha, em 1993. A julgar pela analise do crânio, os cientistas acreditam que ele provavelmente morreu de uma infecção generalizada que causou uma deformação facial. O modelo, mostrado aqui, não inclui a deformidade. Acredita-se que esta espécie é um ancestral do homem de Neandertal, como visto na forma de seu rosto.Ele viveu há cerca de 500.000 a 350.000 anos atrás e os fósseis desta espécie foram encontrados na Itália, França e Grécia.

Homo neanderthalensis

O "Velho de La Chapelle", foi recriado a partir do crânio e da mandíbula de um macho de Homo neanderthalensis encontrados nas proximidades de La Chapelle-aux-Saints, na França, em 1908. Ele viveu há 56 mil anos atrás. Sua idade relativamente avançada, provavelmente entre 40 a 50 anos, indica que ele foi bem tratado por um clã.O velho esqueleto indica que ele sofria de uma série de males, como artrite, e teve numerosos ossos quebrados.Os cientistas inicialmente não sabiam a idade deste espécime quando ele foi descoberto pela primeira vez. Isso os levou a teorizar incorretamente que os neandertais do sexo masculino andavam debruçados.

Homo floresiensis

O crânio e a mandíbula do "hobbit" fêmea foi encontrado em Liang Bua, na Indonésia, em 2003. Ela tinha cerca de 1 metro de altura e viveu há cerca de 18.000 anos atrás. A descoberta de sua espécie, Homo floresiensis, colocou em questão a crença de que o Homo Sapiens era a única forma de humanos durante os últimos 30.000 anos.Os cientistas ainda estão debatendo se o Homo floresiensis tinha a sua própria espécie, ou era apenas um grupo de doentes humanos modernos. Há evidências de que esses pequenos seres eram, na verdade, uma espécie distinta humana.

Homo sapiens

Os ossos podem nos dizer muito. Os peritos freqüentemente assumem ou fazem suposições para preencher as lacunas na árvore genealógica da humanidade. A julgar pelo crânio e fragmentos de mandíbula encontrados em uma caverna em Israel em 1969, este jovem Homo sapiens viveu entre 100.000 e 90.000 anos atrás. Seus ossos indicam que ela tinha aproximadamente 20 anos de idade. Seu crânio quebrado foi encontrado entre os restos mortais de outras 20 pessoas em uma cova rasa.


Fonte: http://news.discovery.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Descoberto na Mongólia o maior fóssil de aranha conhecido

Uma equipe de paleontólogos da Universidade do Kansas (EUA) publicou na revista Biology Letters a descoberta daquele que é o maior fóssil de aranha conhecido. Embora o tronco da Nephila jurassica não seja o maior já recuperado, a amplitude das patas de 15cm, não tem rival conhecido.O corpo fossilizado de um exemplar desta espécie que teria vivido há 165 milhões de anos, foi encontrado na Mongólia.Constitui o espécimen mais antigo conhecido do grupo de aranhas a que pertence, as aranhas-tecelãs-de-esfera-dourada, que estão presentes na atualidade em zonas tropicais e subtropicais e que se tornam, assim, o grupo deste tipo de invertebrado com uma existência mais longa.

Aranhas-tecelãs-de-esfera-dourada

As fêmeas de Nephila sp. da atualidade são famosas por tecerem, com uma seda muito espessa e dourada, as maiores teias conhecidas que chegam a atingir 1,5m de diâmetro no caso das fêmeas. Este grupo apresenta um dimorfismo sexual extremo, que se caracteriza por uma grande disparidade no tamanho de machos e fêmeas, sendo estas bastante maiores, com o recém-descoberto fóssil sugere que se trata de um traço já antigo, embora tal não possa ser afirmado com certeza até ser descoberto um exemplar macho de Nephila jurassica.

Fonte:http://www.bbc.co.uk

terça-feira, 19 de abril de 2011

Será que os animais têm personalidade?

Pode parecer uma pergunta boba para os proprietários de animais de estimação. Para eles os animais naturalmente têm personalidades. na verdade, os proprietários de animais de estimação são rápidos para anexar personalidades para seus bichinhos. Mas o que os cientistas dizem sobre esse conceito? É possível que animais sejam irritáveis, aventureiros, neuróticos ou mesmo uma mistura dessas características?

Para determinar se os animais têm personalidades, primeiro temos que definir o que é uma personalidade, que é surpreendentemente difícil. Por exemplo, a personalidade pode simplesmente implicar qualquer conjunto de caracteres, ou poderá exigir traços "únicos", "dinâmicos" e "duradouros”. Alguns psicólogos questionam se a personalidade é definível em todos, a julgar pela incoerência de traços nas pessoas. No entanto, os cientistas devem saber o que procurar quando eles tentam decidir se um animal tem ou não. Estudar a personalidade dos animais parece bobagem para alguns, na verdade, os cientistas que estudam o assunto tiveram que superar o ceticismo do mundo acadêmico.

Dr. Samuel Gosling

O Dr. Samuel Gosling vem lutando para expandir a pesquisa na área da personalidade dos animais e ganhou a atenção da mídia por sua pesquisa da personalidade do cão. Gosling e outros a acreditam não apenas que nós podemos estudar a personalidade dos animais, mas que os cães têm de fato personalidades distintas. OK, então provavelmente os cães possuem personalidade, mas e os outros animais menos domesticados? Afinal, os seres humanos gastam tempo com seus cães e deliberadamente manipulam a criação de cães. Será que a Mãe Natureza permite a personalidade prosperar em animais selvagens?

Parus major

Cientistas na Holanda estudaram espécies de aves selvagens, chamadas great tits (Parus major) para descobrir. O estudo incorporou tanto laboratório como observações dos pássaros em seu habitat natural. Seus estudos encontraram personalidades distintas e variadas entre as espécies. Algumas aves apresentaram comportamento agressivo ou aventureiro, enquanto outras eram tímidas. O estudo também encontrou evidências de que a personalidade é herdada geneticamente. Controlar a forma como os pássaros são criados, fizeram com que os cientistas fossem capazes de amplificar certas características. Um cientista por trás dos estudos relata que mais da metade das diferenças nos traços vieram da herança genética. Curiosamente, a seleção natural não teve influência entre uma personalidade ou outra, mas manteve as aves significativamente diferentes.

Outros estudos encontraram traços de personalidade em várias outras espécies, tais como hienas, furões, primatas, aranhas e até peixes. Como a pesquisa cresce, a questão poderia deixar de ser se os animais têm personalidade, mas sim se há alguma espécie que não. No entanto, os céticos questionam a confiabilidade do uso de termos personalidade humana em animais. A idéia da "timidez" significa a mesma coisa quando é aplicada a um ser humano como quando é aplicado a um animal?

Além disso, pesquisadores esperam que os estudos vão lançar luz sobre a personalidade humana. Embora os psicólogos venham estudando a personalidade humana por um longo tempo, estudos da personalidade dos animais têm um grande potencial para lançar luz sobre as pessoas. Nós podemos aprender muito a partir de testes de personalidade que são mais fáceis ou de conduta mais ética em animais do que em seres humanos.


Fonte: http://www.howstuffworks.com/

domingo, 17 de abril de 2011

Cientistas propõem bombardear o espaço para limpar a órbita da Terra


A quantidade de lixo espacial orbitando a Terra, a partir de restos de papel alumínio, pedaços de urina congelada e muito mais, podem danificar satélites e naves espaciais, razão pela quais pesquisadores têm buscado métodos para remover detritos em órbita. Cientistas do Laboratório de Pesquisas da Marinha dos EUA propuseram uma nova maneira de tirar o lixo. Eles querem que uma bomba de 20 toneladas de pó de tungstênio seja explodida na órbita da Terra, esta poeira arrastaria o lixo para uma órbita mais baixa, e com a redução da velocidade ele chegaria até a atmosfera da Terra onde queimaria. Esta tentativa de proteger os 900 satélites ativos é polêmica porque o pó pode danificar os painéis solares em satélites e obstruir as medições astronômicas, mas é uma correção à mão porque não exige uma nova tecnologia.

Os cientistas dizem que a sua "neve de pó de tungstênio” foi inspirada pelo arraste natural exercido pela atmosfera da Terra a partir de cerca de 900 quilômetros. A atmosfera gradualmente desacelera a órbita de lixo nessa faixa, puxando detritos para fora da órbita após uma série de anos. As 20 toneladas de partículas de 30 micrômetros de largura de tungstênio, que é mais denso que o chumbo, exerceria um arraste no lixo como grãos de poeira, diminuindo a órbita do lixo para o nível de 900 km em cerca de uma década. Depois disso, a atmosfera da Terra deve queimar tanto a poeira como o lixo dentro do próximo quarto de século.

Há uma estimativa de que existam cerca de 19 mil pedaços de lixo maiores que 10 cm de largura em órbita na Terra, e uma ordem de grandeza incerta sobre os pedaços que seja inferior a 10 cm de largura. Quanto menor o lixo, mais perigoso para os satélites, porque, ao contrário das peças maiores, eles não são controlados ou catalogados, o que significa que os pesquisadores não sabem de antemão se um satélite e um pequeno pedaço de lixo estão em rota de colisão.

Os cientistas dizem que a poeira não deve prejudicar satélites ou naves porque seus cobertores térmicos e a estrutura da nave espacial são feitos para suportar grãos de poeira. Além disso, eles dizem que os satélites podem posicionar-se acima da camada de pó de tungstênio. A partir de lasers e explosivos, os pesquisadores têm proposto muitas maneiras de limpar a bagunça de nosso espaço. De longe, a idéia mais estranha para limpar o lixo tem sido proposta pela agência espacial japonesa, que quer que uma equipe limpe com uma rede de pesca os pedaços.

Lista de satélites em órbita da Terra

Ainda há incertezas quanto à forma como uma nuvem de tungstênio na atmosfera da Terra iria se comportar, a poeira poderia fundir-se e interferir nas freqüências eletromagnéticas que os astrônomos usam. Mesmo que esta proposta desse certo seria necessário mais de um terço de século (10 anos para trazer o lixo para o nível de 900 km e 25 para queimá-lo para fora da atmosfera) para se ver o pleno efeito.


Fonte: Discover magazine

sábado, 16 de abril de 2011

As formigas são mais espertas em matemática do que alunos do quinto ano?

Os cientistas Zhanna Reznikova e Boris Ryabko pesquisaram uma grande variedade de espécies diferentes em termos de sua capacidade de contar e realizar tarefas matemáticas básicas. Os pesquisadores afirmam que algumas espécies de formigas altamente sociais, como as formigas sequóias, podem trocar informações sobre números de membros da colônia e também realizar operações aritméticas simples.

Reznikova da Novosibirsk State University e Ryabko da Siberian University têm estudado as habilidades de matemática das formigas já há algum tempo. Para algumas de suas experiências anteriores sobre as formigas, os pesquisadores montaram várias geringonças labirinto que mantêm a comida em lugares específicos. Aqui estão alguns esboços que mostram os objetos criados por eles:

“Os experimentos foram tais que as formigas não só se comunicavam sobre o caminho a ser percorrido, mas deixavam para trás uma trilha de cheiro. A fim de alertar outras formigas para a localização do alimento, provavelmente elas podem passar mensagens não sobre o número de locais, mas à distância para ele ou sobre o número de etapas e assim por diante", escrevem os cientistas.

"Mesmo que seja assim, isso mostra que as formigas são capazes de utilizar os valores quantitativos e passar as informações sobre eles. Outra pesquisa mostra que tanto as formigas como as abelhas executam abstração, extrapolação, e outras habilidades da matemática”, acrescentam os pesquisadores.

“As formigas podem realizar operações aritméticas simples com números pequenos. Sugerimos que a aplicação de idéias da teoria da informação e o uso dos sistemas de comunicação natural dos animais altamente sociais podem abrir novos horizontes no estudo da cognição numérica.” Concluem os investigadores.

Os cientistas destacam adicionalmente outros estudos que demonstram habilidades de matemática em vários animais. As aves como os pombos, corvos e os papagaios são particularmente bons em enigmas relacionados a números. (Embora esse talento deva transitar por outros pássaros. Essas três aves podem ser apenas mais fáceis de estudar.) Os primatas não-humanos, tais como os chimpanzés, são bons em matemática, mas as formigas podem ser ainda mais precisas.


http://news.discovery.com