A
Agência reguladora de energia da China ordenou que as 11 províncias parem com os mais de 100
projetos de energia a carvão, com uma capacidade instalada combinada de mais de
100 gigawatts, para conter o uso de combustíveis fósseis no mercado mundial de
energia.
Em
um documento emitido em 14 de janeiro para a mídia internacional o National
Energy Administration (NEA) reportou que suspendeu os projetos de carvão,
alguns dos quais já estavam em construção.
Os
projetos no valor de cerca de 430 bilhões de yuans (cerca de 62 bilhões de
dólares) estavam espalhados por províncias e regiões autônomas, incluindo
Xinjiang, interior da Mongólia, Shanxi, Gansu, Ningxia, Qinghai, Shaanxi e
outras áreas do noroeste.
Colocar
os projetos de energia em espera é um passo importante para o esforço do
governo para produzir energia a partir de fontes renováveis, como a energia
solar e eólica, e retirar o titulo de maior usuário de carvão, que representa a
maioria da fonte de alimentação da nação. O movimento segue iniciativas
similares que ocorreram no ano passado e vem depois que o governo disse em
novembro que eliminaria ou atrasaria pelo menos os projetos de 150 GW de carvão
entre 2016 e 2020 e a captação de geração de energia de carvão em 1.100 GW.
Como alternativa cerca de 130 GW de energia solar e eólica adicional será
instalado até 2020, equivalente à capacidade total de geração de energia
renovável da França, disse Frank Yu, consultor principal da Wood Mackenzie. "Isso
mostra que o governo está mantendo sua promessa de reduzir os suprimentos de carvão",
disse Yu. Alguns dos projetos ainda vão em frente, mas não até 2025 e
provavelmente irá substituir a tecnologia ultrapassada, disse ele. Segundo a
Wood Mackenzie, o crescimento da demanda anual de energia da China irá diminuir
para 3-4%, em relação ao crescimento de dois dígitos nos últimos anos, principalmente
nas indústrias que consomem muita energia como a de vidro e metais.
Fonte: http://www.reuters.com/
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