Em
um anúncio que pode revelar-se uma notícia extremamente boa para os elefantes africanos,
o governo chinês prometeu acabar com seu mercado interno de marfim até o final
deste ano.
Todos
os anos, milhares de elefantes são mortos por suas presas por caçadores
furtivos. Entre 2011 e 2014, mais de 100.000 elefantes foram abatidos. Desta
forma, mais elefantes estão sendo mortos do que estão nascendo, fazendo com que
a população de elefante Africano caísse 30 por cento entre 2007 e
2014.
Uma
proibição internacional do comércio de marfim de 1989 tem feito pouco para
parar a caça furtiva. Por que continua a matança? Porque não se aplicou
nenhuma regra ao marfim tirado de elefantes antes da proibição ter sido
implementada. Os caçadores podem mentir facilmente dizendo que o marfim
não é novo. Enquanto outros países, incluindo os Estados Unidos e Hong
Kong, já tomaram medidas mais fortes para acabar com o comércio de marfim, a
China tem sido um reduto do comércio até agora. O anúncio da China é
especialmente importante porque é o maior mercado de marfim do mundo. Pelo
menos 50 a 70 por cento do marfim contrabandeado acabam lá, de acordo com
relatório do New York Times.
"Quase
todo o marfim é para esculturas," afirmou John Robinson, da Wildlife
Conservation Society . "A China tem tradição histórica do uso de
marfim. As presas inteiras são esculpidas em peças elaboradamente montadas
de um tipo ou outro. "
No
seu anuncio de dezembro, o Gabinete do Conselho de Estado da China afirmou que o
fim programado para combater o comércio ilegal de marfim ocorrerá em etapas. Começará
por eliminar as fábricas e vendedores legais de marfim antes de 31 de março. O
comércio legal de marfim comercial terminará completamente até 31 de dezembro
de 2017. Embora a China tenha proibido oficialmente a importação de marfim em
março passado, uma vez que o país ainda tem um mercado interno legal para ele,
o marfim continua a ser contrabandeado para lá, principalmente por sindicatos
criminais.
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