O Estegossauro cujo nome significa "lagarto telhado" viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás e recebeu esse nome porque se pensava que suas placas ósseas protetoras eram dispostas como as telhas e um telhado. Hoje se sabe que elas ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. O corpo desse animal era maciço e a cauda extremamente musculosa era a sua arma de ataque, já que contava com quatro espinhos ósseos de 50 centímetros a 1 metro de comprimento.
O pescoço terminava numa cabeça absurdamente pequena, de apenas 40 cm, comportando um cérebro do tamanho de uma noz. Quando o Estegossauro estava em perigo, curvava a cabeça para baixo, protegendo-a com sua nuca repleta de placas e ao mesmo tempo aplicava fortes golpes laterais com a cauda. Várias espécies de Estegossauro viveram na América do Norte. Alguns eram mais primitivos e tinham as placas menores e mais pontiagudas. Eram animais gigantes, com cerca de 7 metros de comprimento. Paleontólogos descobriram nos fósseis dessa espécie dois "cérebros auxiliares", um no pescoço e outro na cauda, perto da bacia, que ajudavam o cérebro-chefe, cujo tamanho era similar a uma bola de pingue-pongue. Os "cérebros auxiliares" eram nódulos de neurônios (células nervosas), dentro das vértebras do bicho. Provavelmente, sua função era coordenar alguns movimentos do corpo, auxiliando na locomoção.
Fonte: http://quimicanv.com.br
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