Apesar da ampla destruição de habitats naturais e, em particular, de zonas de floresta um pouco por todo o mundo, há áreas que têm, de alguma forma, escapado à atenção das indústrias madeireiras e que constituem oásis de Vida cheios de surpresas. Assim o comprova a descoberta na Índia, de uma nova espécie de rã. O anfíbio de 47 mm de comprimento, pele rugosa castanha com listas negras e olhos cinzento-azulados com íris alongada vertical foi recentemente descrito por Sanjay Sondhi, pertencente ao Titli Trust e por Annemarie Ohler do Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris.
A espécie, que foi denominada Leptobrachium bompu, foi descoberta no Santuário de Vida Selvagem de Eaglenest debaixo do manto de folhas mortas nas proximidades de uma ribeira, no Estado indiano de Arunachal Pradesh, que é o segundo a nível nacional no que toca à área de floresta.Com uma cobertura florestal de mais de 80%, uma topografia acidentada, esta zona situa-se na fronteira das ecozonas Paleártica e IndoMalaia e das subregiões Indiana e Indobirmanesa.Sendo uma área pouco estudada, é muito provável a descoberta da pequena rã seja apenas uma de muitas. Com efeito, já a descoberta recente de uma espécie de ave, a primeira no espaço de 50 anos, aconteceu aqui há alguns anos. A L. bompu pertence a um gênero que inclui, até à data 27 espécies, que se distinguem sobretudo pela diferente cor dos olhos, que variam entre o amarelo, vermelho, azul ou verde água e frequentemente, não são homogêneos, com diferente tonalidades nos 2/3 superiores e no terço inferior.
Fonte: http://www.guardian.co.uk/
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