Na década de 1970, as sondas Viking viajaram até Marte para estudar a geologia do planeta vermelho e, de quebra, buscar sinais de vida por lá. Mas, na época, cientistas não encontraram nada de surpreendente na coleta. Agora, uma análise atual dos dados das missões mostra que elas enviaram, sim, sinais da presença de micróbios.A ideia era que as sondas fossem capazes de misturar amostras do solo marciano com água e carbono radioativo. Se houvesse algum tipo de vida por ali, ela metabolizaria a água, liberando metano, acusando a descoberta. E foi exatamente isso o que aconteceu em um dos experimentos.
Mas, como o evento aconteceu apenas uma vez e não conseguiu ser replicado, os pesquisadores responsáveis acreditaram que se tratava de uma anomalia, e não uma prova da existência de micróbios marcianos.Agora, uma análise da Universidade do Sul da Califórnia revisou os dados coletados, comparando-os com experimentos similares feitos na Terra e mostrou que é possível, sim, que o antigo teste estivesse correto em apontar a presença de micróbios – mesmo que outras experiências de controle não acusassem a mesma coisa. Afinal, mesmo por aqui, alguns experimentos não indicaram a presença de micróbios em solo terrestre.Isso não quer dizer que temos certeza que existam micróbios marcianos, mas que existe uma possibilidade de que os experimentos refutados das sondas Vikings estivessem corretos. Fica a dúvida: será que descobrimos vida extraterrestre há 40 anos e não nos demos conta disso?
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
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