A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) assinou na quarta-feira (15) um acordo com as quatro maiores montadoras do país - Fiat, Ford, General Motors (GM) e Volkswagen - para a distribuição de uma cartilha promovendo o uso do etanol como combustível. Durante o ano, a Cartilha do Etanol será entregue com o manual dos carros bicombustível, os chamados flex.O acordo entre a entidade que representa mais de um quarto das usinas de cana-de-açúcar do país e as empresas responsáveis por 80% da produção de automóveis foi formalizado na sede da Unica, em São Paulo. A idéia é que dois milhões de cartilhas sejam distribuídas em 2009.A Cartilha do Etanol é uma publicação educativa produzida pela Unica traz dados da indústria brasileira da cana, informações sobre a economia que o uso do etanol como combustível e os benefícios ambientais do etanol.
A cartilha já vinha sendo distribuída desde o ano passado. Porém, segundo presidente da Unica, Marcos Jank, o acordo firmado com as montadoras vai disseminar ainda mais as informações sobre o álcool combustível.“Este é um momento histórico para nós (a Unica)”, disse Jank, durante a reunião que formalizou o acordo. “Os consumidores optam pelo álcool porque ele é mais barato, mas nós queremos mostrar tudo o que existe por trás disso: uma indústria nacional, que emprega 850 mil pessoas, e gera muitos benefícios ambientais.”Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul, ratificou o compromisso de sua empresa com a disseminação do uso do etanol no Brasil e no mundo. Segundo ele, os carros produzidos pela GM Brasil são flex.
Nos Estados Unidos, até 2012, 60% dos carros produzidos pela montadora também usarão etanol.Marcus Vinicius Aguiar, gerente de relações institucionais da Fiat, também destacou a relevância do etanol no atual cenário de mudanças climáticas. “Temos pesquisas sobre carros elétricos e movidos a outros combustíveis, mas, hoje, a realidade é o etanol.”Dados da Unica revelam que mais da metade do combustível consumido no país é etanol. Hoje, cerca de 90% dos veículos leves e novos vendidos no país são flex e, portanto, podem usar o combustível.
Fonte: Vinicius Konchinski/ Agência Brasil
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