Seguindo rotas independentes de investigação, dois grupos de pesquisas anunciaram ter conseguido converter açúcares - potencialmente derivado da biomassa de plantas não-comestíveis - em gasolina, diesel, combustível de aviação e vários outros compostos químicos.
Segundo as duas descobertas, açúcares e carboidratos podem ser processados para gerar um grande conjunto de produtos para abastecer a indústria de combustíveis, a indústria farmacêutica e a indústria química. Hoje, esses produtos são gerados a partir do processamento do petróleo.
Segundo as duas descobertas, açúcares e carboidratos podem ser processados para gerar um grande conjunto de produtos para abastecer a indústria de combustíveis, a indústria farmacêutica e a indústria química. Hoje, esses produtos são gerados a partir do processamento do petróleo.
Alta densidade de energia da gasolina
"Mesmo quando as energias solar e eólica, além da nuclear e do carvão limpo, tornarem-se altamente desenvolvidas, e os carros forem elétricos ou híbridos, nós continuaremos precisando da alta densidade de energia da gasolina, do diesel e do querosene de aviação para aviões, trens, caminhões e barcos. Os processos que essas equipes desenvolveram são exemplos maravilhosos de rotas que irão permitir a produção sustentável desses combustíveis," comemorou John Regalbuto, da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, que apoiou as duas pesquisas.
O novo processo foi patenteado por Randy Cortright e seus colegas no dia 9 de Setembro. Já a equipe de James Dumesic descreveu a mesma rota no dia 18 Setembro, uma pesquisa que ainda será publicada na revista Science.
Reforma de fase aquosa
A chave da descoberta é um processo que tanto Dumesic quanto Cortright chamam de reforma de fase aquosa. Passando uma pasta aquosa de açúcares e carboidratos vegetais por uma série de materiais catalisadores - que aceleram as reações sem se desgastar no processo - as moléculas ricas em carbono da biomassa separam-se em componentes que se recombinam para formar os mesmos compostos químicos que são obtidos do processamento do petróleo.
Entre o açúcar ou o amido que entram no processo e os compostos de hidrocarbonos gerados ao seu final, os compostos químicos passam por um estágio intermediário na forma de um líquido orgânico formado por compostos funcionais.
"Os compostos intermediários retêm 95% da energia da biomassa, mas apenas 40% da sua massa, e podem ser transformados em diferentes tipos de combustíveis para o setor de transportes, como gasolina, querosene de aviação ou diesel," explica James Dumesic. "Mais importante, a formação desse óleo intermediário funcional não exige uma fonte externa de hidrogênio," acrescenta ele, afirmando que o próprio processo gera o hidrogênio necessário.
Apesar da importância dos resultados anunciados, o processo ainda não está aprimorado o suficiente para a criação de uma refinaria de combustíveis renováveis. Os pesquisadores agora vão adequar o processo aos níveis industriais de produção.
A chave da descoberta é um processo que tanto Dumesic quanto Cortright chamam de reforma de fase aquosa. Passando uma pasta aquosa de açúcares e carboidratos vegetais por uma série de materiais catalisadores - que aceleram as reações sem se desgastar no processo - as moléculas ricas em carbono da biomassa separam-se em componentes que se recombinam para formar os mesmos compostos químicos que são obtidos do processamento do petróleo.
Entre o açúcar ou o amido que entram no processo e os compostos de hidrocarbonos gerados ao seu final, os compostos químicos passam por um estágio intermediário na forma de um líquido orgânico formado por compostos funcionais.
"Os compostos intermediários retêm 95% da energia da biomassa, mas apenas 40% da sua massa, e podem ser transformados em diferentes tipos de combustíveis para o setor de transportes, como gasolina, querosene de aviação ou diesel," explica James Dumesic. "Mais importante, a formação desse óleo intermediário funcional não exige uma fonte externa de hidrogênio," acrescenta ele, afirmando que o próprio processo gera o hidrogênio necessário.
Apesar da importância dos resultados anunciados, o processo ainda não está aprimorado o suficiente para a criação de uma refinaria de combustíveis renováveis. Os pesquisadores agora vão adequar o processo aos níveis industriais de produção.
Fonte:Site Inovação Tecnológica
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