terça-feira, 30 de julho de 2013

Curiosidades sobre o frio de julho de 2013 no sul do Brasil

Ar-condicionado parado 

Muita gente que recorreu ao ar-condicionado para aquecer suas casas deve ter percebido que ele parou de funcionar de repente nas horas mais frias. Em entrevista ao Correio do Povo, o presidente da Associação Sul-Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação, Luiz Afonso Dias, explicou que isso é normal. “Os splits, quando a temperatura fica abaixo de 5ºC, acabam congelando”, disse. Explicou que em 5/10 minutos voltam a operar. 

Calefação para pinguins
 Devido à onda de frio, a equipe veterinária do Gramadozoo (RS), redobrou os cuidados com a saúde da bicharada. Com temperatura e sensação térmica abaixo de zero grau, os profissionais estiveram em alerta 24 horas. Até o recinto dos pinguins-de-Magalhães precisou de aquecimento. Segundo o veterinário Renan Stadler, responsável técnico do parque, o pinguinário conta com climatizador que mantém umidade e temperatura controladas. A temperatura sempre ficou próxima dos 16ºC. O veterinário explica que o pinguim-de-Magalhães não vive no frio extremo. “Tem muita gente que pensa que pinguim gosta do frio, mas não é o caso dos pinguins-de-Magalhães, que são animais que viajam para a costa brasileira em busca de correntes marítimas mais quentes e ainda de alimento”, informou. 

Energia solar congelada 
Muitas placas de energia solar congelaram devido ao intenso frio da última semana no Sul do Brasil. Em Maringá (foto abaixo), a residência do Meteorologia Luiz Carlos Martins Filho ficou sem água aquecida devido ao congelamento. O problema foi pior para moradores de um conjunto residencial do programa Minha Casa, Minha Vida, em Arapongas, no Norte do Paraná. Várias placas de aquecimento solar, instaladas nas casas do programa do governo, estouraram em virtude da baixa temperatura e o banho acabou "enforcado" por três dias. O congelamento de placas solares ocorre também em países como Austrália e da Europa, mas existem tecnologias mais modernas e resistentes ao tempo frio. 

Mais frio que no Polo 
A mínima de 4,2ºC abaixo de zero registrada na gélida terça-feira (23) na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Cambará do Sul foi menor que em algumas bases da Antártida. Conforme dados SYNOP da rede internacional, na terça as mínimas foram de -0,8ºC na base Esperanza, -1,6ºC na Base Orcadas, -1,6ºC em Bellingshausen, -1,3ºC na base Jubany, -4,0ºC na base Marambio, -1ºC na base Arturo Prat, -1ºC em Great Wall, -2,8ºC na base Bernardo O’Higgings, -2,6ºC em Vernadsky e -1,2ºC em King Sejong. O menor registro polar na terça, porém, bateu muito fácil, como não poderia deixar de ser, a mínima de Cambará do Sul. A estação LGB 46 AWS acusou 70,2ºC negativos. 


 Fonte: http://www.metsul.com

sábado, 13 de julho de 2013

Incrível, árvores que geram luminosidade

Esqueça os postes de luz que gastam muita energia. Pesquisadores taiwaneses estavam procurando uma alternativa não-tóxica e menos dispendiosa para o pó de fósforo usado em luzes de LED, e aproveitando a bioluminescência, sintetizaram nano partículas de ouro – que tem forma de ouriços do mar – e transformaram árvores em novos postes de rua. Como isso acontece? Os pesquisadores usaram plantas Bacopa caroliniana e difundiram suas folhas com nano partículas de ouro. Eles descobriram que, embora usassem uma luz ultravioleta, as nano partículas de ouro produziam uma fluorescência azul-violeta, que provocava uma emissão vermelha na clorofila que estava ao redor. A clorofila fez com que as folhas exalassem um brilho vermelho. A ideia veio como uma alternativa a outras fontes de luz mais caras e tóxicas. 
A luz emitida por diodo (LED) substituiu a fonte de luz tradicional em muitos painéis de iluminação pública na estrada. Mas, segundo os cientistas, muito diodo, especialmente luz branca emissora de diodo, usa pó de fósforo para estimular a luz de comprimentos de onda diferentes. O pó de fósforo é altamente tóxico e seu preço é caro. Com a nova criação, os pesquisadores acreditam que podem oferecer uma alternativa mais segura à iluminação tradicional, reduzindo a poluição luminosa e as emissões de carbono, além de reduzir gradualmente os custos de eletricidade. Segundo os pesquisadores, no futuro, a bio-LED pode ser usada para fazer árvores luminescentes que iluminem as estradas durante a noite. Isto irá economizar energia, além de absorver o CO2, já que a bio-luminescência LED fará com que o cloroplasto realize fotossíntese. 


Fonte: http://www.dailytech.com

terça-feira, 9 de julho de 2013

O exótico Pichiciego-menor

É a menor espécie de tatu do mundo (mamíferos da família Dasypodidae, mais conhecido por ter uma concha de armadura óssea). Também conhecido com Tatu encantador e tatu fada rosa. Tem cerca de 9 a 15 Cm de comprimento, excluindo a cauda, que é pálida rosa ou na cor rosa. Pode ser encontrada no centro da Argentina, onde vive em pastagens secas e as plantas de areia, com arbustos espinhosos e cactos. Tem a capacidade de enterrar-se completamente em questão de segundos, se assustado. Ele faz tocas de pequenos furos perto de colônias de formigas em terra seca. Alimenta-se principalmente de formigas e larvas de formiga perto de sua toca. Ocasionalmente se alimenta de minhocas, caracóis, insetos e larvas, ou várias plantas e materiais de raiz. 

Classificação científica
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Cingulata;
Família: Dasypodidae;
Gênero: Chlamyphorus;
Espécie: C. truncatus;
Nome binomial: Chlamyphorus truncatus.

Fonte: http://animales-salvajes.buscamix.com

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Capturado peixe com 200 anos de idade

O peixe bodião de shortraker (Sebastes borealis) é muito esquisito. Ele é bastante comum no Pacífico e é considerado prêmio entre os pescadores de mar profundo – coloridos em tons de laranja, rosa e vermelho, eles podem viver em profundidades de cerca de 1.219 metros. No último dia 21 de junho, um pescador de Seattle (EUA) capturou um desses peixes, mas o mais impressionante não foi a pesca em si, e sim a idade do espécime de quase 18 quilos: fazia provavelmente dois séculos que a criatura nadava tranquilamente até ser puxado à superfície 16 quilômetros ao largo da costa do Alasca. 
“Eu sabia que era anormalmente grande, mas não sabia que era um recorde até o caminho de volta, quando olhei o livro guia do Alasca que estava no barco”, conta Henry Liebman, o pescador responsável pela captura do peixe de 1,04 metro. O recorde ocorreu perto de Sitka. Troy Tidingco, gerente da Secretaria Estadual de Caça e Pesca do Alasca, disse que o animal ainda está sendo analisado, mas que ele acredita que tem, pelo menos, 200 anos – o que iria bater o recorde atual de 175 anos. Liebman diz que quer levar o bodião de volta para casa para exibi-lo como troféu, mas forneceu ao departamento uma amostra de tecido do espécime para que os pesquisadores pudessem determinar sua idade exata – eles são capazes de fazer isso contando o número de anéis de crescimento ao longo do osso do ouvido do peixe. 
Em 2007, um pescador comercial pegou um bodião de tamanho similar que acabou tendo 115 anos de idade. Surpreendentemente, pesquisadores da Associação Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA dizem que o peixe ainda estava fértil no momento de sua captura. Os cientistas ainda não entendem completamente a longevidade dos animais. Normalmente, animais menores tendem a viver mais do que os maiores, no entanto, isso não parece ser verdade para o bodião. Em registro atualmente, o mais antigo animal conhecido foi um molusco de 400 anos de idade. 


 Fonte: http://io9.com

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Será que estamos sós? Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea

Acha mesmo que estamos sozinhos no universo? Um recém-concluído estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”, aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via Láctea. Anteriormente, acreditava-se que da chamada zona habitável dessas estrelas possuía metade de planetas em condições de abrigar vida. Para efeitos de comparação, é como se, para cada ser humano que habita nossa Terra, houvesse 8,5 planetas potencialmente habitáveis soltos por aí. O motivo para essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita pela equipe de cientistas dos limites das zonas habitáveis em torno das anãs vermelhas. 
Essas estrelas são menores e mais fracas do que o sol e possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície. Com base em simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas extrassolares, anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de astrofísicos descobriu novos parâmetros para a definição dos limites de uma zona habitável em torno das já mencionadas estrelas anãs vermelhas. A equação para o cálculo da zona habitável de planetas alienígenas mantém-se a mesma há décadas. No entanto, essa fórmula não levava em consideração as nuvens, que exercem uma grande influência climática. 
O pesquisador Dorian Abbot, da Universidade de Chicago (EUA), explica como o comportamento das nuvens acaba expandindo consideravelmente o tamanho dessas zonas. “As nuvens causam tanto aquecimento quanto resfriamento na Terra. Elas refletem a luz solar para esfriar o ambiente e absorvem a radiação infravermelha da superfície para esquentá-lo por meio do efeito estufa”. Abbot conclui: “Esse esquema é parte do que mantém o planeta quente o suficiente para abrigar vida”. Trocando em miúdos, em vez de haver, em média, um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada estrela anã vermelha, na realidade existe aproximadamente dois. 
Fazendo as contas, isso significa que existem cerca de 60 bilhões de planetas habitáveis que orbitam anãs vermelhas na Via Láctea. Você pode estar se perguntando: “Como podem essas estrelas anãs vermelhas, relativamente pequenas e fracas, serem orbitadas por dois planetas habitáveis, sendo que o sol, maior e mais forte do que elas, só é orbitado pela Terra?”. A diferença é que o nosso planeta demora um ano inteiro para dar a volta no sol. No caso desses planetas, o tempo é bem mais curto. 
“Um planeta que orbita em torno de uma estrela anã deve completar a volta uma vez por mês ou uma vez a cada dois meses, aproximadamente, para receber a mesma quantidade de luz solar que nós recebemos do sol”, esclarece um dos autores do estudo, Nicolas Cowan, do Centro Interdisciplinar de Exploração e Pesquisa em Astrofísica da Universidade do Noroeste dos Estados Unidos. Planetas de órbitas tão curtas acabariam por se tornar presos ao seu sol devido à gravidade. Outro detalhe é que esses planetas manteriam sempre o mesmo lado voltado para o sol, como a lua faz em direção à Terra. Nesse local, o sol ficaria sempre a pino, como se fosse eternamente meio-dia. 


Fonte: http://gizmodo.com